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A caminhada empreendedora 128

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importantes a serem verificados em sua execução, inclusive as possibi­
lidades de fracasso, as quais, por vezes, materializam-se de forma que 
o negócio não possa se tornar realidade.
A esse respeito, o Sebrae (2004) sinaliza que a maior causa de "morte"
de novos negócios está diretamente relacionada com a falta de planeja­
mento, seguida de deficiências de gestão e problemas mercadológicos. 
Portanto, se o plano de negócios é o procedimento pelo qual se elen­
cam todas as informações a respeito do sonho, é importante que tais 
informações sirvam para que a ideia seja devidamente apresentada, isto 
é, ele deve ser o cartão de visitas do empreendedor. Por essa razão, cuida­
dos devem existir em sua apresentação - tanto em volume e quantidade 
de dados quanto em relação às pessoas que terão acesso a esses dados. 
O plano de negócios não é uma garantia de sucesso, mas é uma "tomo­
grafia computadorizada" da ideia, com possibilidades de um diagnós­
tico de viabilidade altamente ampliado e uma redução fenomenal do 
risco envolvido. Mas vale lembrar que ele não tem o poder de trabalhar 
todas as variáveis - mudanças de leis, novas tecnologias, catástro­
fes naturais, ou seja, variáveis externas não controláveis, que podem 
comprometer a efetividade do plano. Contudo, empreender sem um 
plano de negócios é algo extremamente arriscado e com elevadíssima 
possibilidade de fracasso. 
Depois do exaustivo e criativo processo de ter e selecionar ideias, o 
empreendedor se depara com uma delas "eleita" como foco de seu 
empreendimento. Tem algumas percepções a respeito dela e de como 
poderá se tornar vencedora. Essas percepções, na verdade, estabelecem 
o perfil do negócio, ou seja, dão a ele certos contornos que o tornam
mais interessante, viável e/ou competitivo.
Disso decorre o grande perigo de se acreditar cegamente nessa per­
cepção e partir direto para a montagem do plano que irá dar detalha­
mento, aprofundamento, valores e todos os recursos necessários para a 
efetivação da ideia. Há o risco de se montar um negócio que o mercado 
não abarca, rejeita ou considera fora de propósito em termos de preço, 
produto ou serviço, processos ou mesmo design e forma de atendimento. 
O empreendedor não pode cometer um erro desses. Ele tem a obriga­
ção de pesquisar o mercado antes de planejar e agir. Para tanto, precisa 
coletar a preciosa informação oferecida pelo mercado, a fim de verifi­
car a validade de seus pressupostos, de suas hipóteses. A contar disso,

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