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A caminhada empreendedora 167

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Todavia, se o plano foi feito e apresentou grande potencial de sucesso, 
o empreendedor está técnica e financeiramente convencido de que sua
ideia é pertinente e viável. Então, ele ganha ânimo, energia e sente que
está na hora de parar de planejar e passar para a execução do plano.
A primeira questão a avaliar nesse momento é o capital. Em virtude 
da montagem do plano de negócios, o empreendedor sabe do quanto 
precisa para viabilizar o empreendimento. Se contar com o capital 
necessário para empreender, é o momento de agir pela concretização 
do plano. Caso não tenha os recursos financeiros necessários, deverá 
buscar financiamento ou sócios. É nessa hora que o plano de negócios 
será de grande valia, pois orientará o empreendedor a captar os recur­
sos necessários. 
O sistema financeiro já apresenta um significativo leque de opções 
de financiamento a empreendedores, melhor do que era há alguns 
anos. Se o empreendedor não tem o capital necessário e quer seguir 
sozinho, sem sócios, a opção é endividar-se, ou seja, financiar a rea­
lização da ideia. Nesse caso, terá o ônus de pagar o empréstimo mês a 
mês, até quitá-lo e, enfim, ser o dono único do empreendimento. Em 
alguns casos, essa é uma opção, mas vale lembrar que não há solução 
universalmente correta para empreender, e cada caso deve ser ana­
lisado em sua especificidade. 
Se o empreendedor abre mão de ser o único dono do empreendi­
mento, ele pode partir em busca de um sócio. Um capitalista de risco 
(que disponibiliza capital, mas não atua operacionalmente no negócio) 
ou um sócio "operacional" (que disponibiliza capital e também atua 
no empreendimento) poderá ser convencido a entrar na empreitada, 
desde que perceba valor no negócio, o que um plano de negócios bem 
elaborado é capaz de fazer. A desvantagem, nesse caso, é que o poder, 
as decisões e os resultados serão compartilhados. Em alguns casos, isso 
é problemático, e o empreendimento pode estar sujeito a conflitos de 
visão e interesses, mas são mais olhos e mentes ajudando a formatar 
o negócio.
O capitalista de risco, muito comum nos Estados Unidos, ainda é raro
no Brasil. Há uma perspectiva de que isso mude a médio prazo, mas, por 
ora, contar com um capitalista de risco, que aceite entrar na empreitada 
com capital para viabilizar a ideia é algo complicado e difícil. Também 
é preciso que o empreendedor tenha em mente que esse tipo de sócio 
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