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Todavia, se o plano foi feito e apresentou grande potencial de sucesso, o empreendedor está técnica e financeiramente convencido de que sua ideia é pertinente e viável. Então, ele ganha ânimo, energia e sente que está na hora de parar de planejar e passar para a execução do plano. A primeira questão a avaliar nesse momento é o capital. Em virtude da montagem do plano de negócios, o empreendedor sabe do quanto precisa para viabilizar o empreendimento. Se contar com o capital necessário para empreender, é o momento de agir pela concretização do plano. Caso não tenha os recursos financeiros necessários, deverá buscar financiamento ou sócios. É nessa hora que o plano de negócios será de grande valia, pois orientará o empreendedor a captar os recur sos necessários. O sistema financeiro já apresenta um significativo leque de opções de financiamento a empreendedores, melhor do que era há alguns anos. Se o empreendedor não tem o capital necessário e quer seguir sozinho, sem sócios, a opção é endividar-se, ou seja, financiar a rea lização da ideia. Nesse caso, terá o ônus de pagar o empréstimo mês a mês, até quitá-lo e, enfim, ser o dono único do empreendimento. Em alguns casos, essa é uma opção, mas vale lembrar que não há solução universalmente correta para empreender, e cada caso deve ser ana lisado em sua especificidade. Se o empreendedor abre mão de ser o único dono do empreendi mento, ele pode partir em busca de um sócio. Um capitalista de risco (que disponibiliza capital, mas não atua operacionalmente no negócio) ou um sócio "operacional" (que disponibiliza capital e também atua no empreendimento) poderá ser convencido a entrar na empreitada, desde que perceba valor no negócio, o que um plano de negócios bem elaborado é capaz de fazer. A desvantagem, nesse caso, é que o poder, as decisões e os resultados serão compartilhados. Em alguns casos, isso é problemático, e o empreendimento pode estar sujeito a conflitos de visão e interesses, mas são mais olhos e mentes ajudando a formatar o negócio. O capitalista de risco, muito comum nos Estados Unidos, ainda é raro no Brasil. Há uma perspectiva de que isso mude a médio prazo, mas, por ora, contar com um capitalista de risco, que aceite entrar na empreitada com capital para viabilizar a ideia é algo complicado e difícil. Também é preciso que o empreendedor tenha em mente que esse tipo de sócio 166 167 o ·-'-' 'O s;:: o o "<::! s;:: i::!·-.... <::s"'.... l .... � t E ·S ».l • 1 li 1 ; 1' s• r' • i § f < ª • 1 l i j• f i 1 k 1 1 ll t
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