Buscar

APOSTILA ÉTICA CRC Questões com Gabarito

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 1 
 
ÉTICA 
EXAME DE SUFICIÊNCIA CONTÁBIL 
 
 
Esta apostila é destinada aos Técnicos e Bacharéis em contabilidade que irão prestar o 
Exame de Suficiência Contábil. A sua distribuição é gratuita em qualquer website desde que se 
cite a origem e o link : http://suficienciacontabil.com.br. 
É permitida a cópia sem restrição. 
 
Desde o reinício do Exame de Suficiência Contábil em 2011, a matéria Ética tem sido 
cobrada de forma regular - 3 questões por exame, ou seja, 6% da pontuação total da prova. 
Pode parecer pouco, mas estes pontos podem ser fundamentais para definir a aprovação de 
um candidato e o estudo desta matéria não pode ser negligenciado. Ainda mais por possuir um 
assunto razoavelmente fácil. A prova de Ética no exame do CRC se baseia exclusivamente em 4 
legislações: 
- Resolução CFC 803/96 
- Resolução CFC 1370/2011 
- Decreto Lei n.º 1.040/69 
- Decreto-Lei n.º 9.295/46 
 
A Resolução 803/96 trata do Código de Ética Profissional do Contador. De leitura fácil, 
mais de 90% das questões do exame se baseiam nesta legislação. 
A Resolução 1370/2011 só foi cobrada no Exame de Suficiência Contábil 2014.1 e em 
apenas uma questão. Por fim, tanto o Decreto-Lei 1.040/69 como o 9.295/46, nunca foram 
cobrados no Exame de Suficiência Contábil. Então, conforme o histórico de Exames, foque o 
estudo na Resolução CFC 803/96, mas não deixe de ler as demais legislações. 
 
A apostila está dividida em três partes: 
 
PARTE I – QUESTÕES : Todas as questões de Ética que já foram cobradas nos Exames de 
Suficiência Contábil Gabarito. 
 
 
PARTE II – Legislação Grifada: Possui a Resolução 803/96 com os grifos das partes principais – 
todo trecho que já foi cobrado no Exame de Suficiência está destacado em negrito e 
sublinhado. 
 
PARTE III – Legislações Pura – Toda a Legislação de Ética cobrada no Exame de Suficiência 
Contábil. 
 
 
Desejo muito sucesso a todos que irão prestar o Exame de Suficiência Contábil. Tenho 
certeza que esta apostila irá auxiliá-los e garanto que, para a matéria Ética, vocês não 
precisarão de nenhum outro material além deste. 
Cadastre-se no Suficiência Contábil e obtenha gratuitamente novas apostilas e 
atualizações. 
Um grande abraço, 
 
 
Érico Almeida 
SuficienciaContabil.com.br - Tudo sobre o Exame do CFC 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 2 
 
 
 
ÍNDICE 
 
PARTE I 
 
Questões...........................................................................................................................3 
 
Gabarito..........................................................................................................................10 
 
 
PARTE II 
 
Resolução 803/96 – Código de Ética Profissional do Contador GRIFADA.......................11 
 
 
 
PARTE III 
 
Resolução CFC 803/96 – Código de Ética Profissional do Contador..............................19 
 
Resolução CFC 1370/2011 – Regulamento Geral dos Conselhos de 
Contabilidade .................................................................................................................27 
 
Decreto Lei n.º 1.040/69 - Dispõe sobre os Conselhos Federal e 
Regionais de Contabilidade, regula a eleição de seus membros, 
 e dá outras providências. .............................................................................................46 
 
Decreto-Lei n.º 9.295/46 - Cria o Conselho Federal de Contabilidade, 
define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras 
providências...................................................................................................................48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 3 
 
 
PARTE I 
Questões dos Exames de Suficiência Contábil 
 
1. (2011.1) Conforme a legislação vigente que regula o exercício profissional, o contabilista 
poderá ser penalizado por infração legal ao exercício da profissão. Assinale a opção que 
NÃO corresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável. 
a) Advertência pública. 
b) Advertência reservada. 
c) Cassação do exercício profissional. 
d) Suspensão temporária do exercício da profissão. 
 
2. (2011.1) Um contabilista, em razão do enquadramento de empresa cliente em regime de 
tributação simplificado, resolve elaborar a escrituração contábil em regime de caixa. A 
atitude do contabilista: 
a) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade e consiste em infração ao disposto no 
Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa. 
b) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, mas não consiste em infração ao 
disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa. 
c) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista e 
está em conformidade com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão 
seja uma microempresa. 
d) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, 
mas está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão 
seja uma microempresa. 
 
3. (2011.1) Com relação ao comportamento dos profissionais da Contabilidade, analise as 
situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção 
CORRETA. 
I. Um contabilista iniciante contratou um agenciador de serviços para atuar na captação 
de clientes. Para cada cliente captado, o agenciador irá receber 1% dos honorários 
acertados. 
II. Em razão de sua aposentadoria, o contabilista transferiu seus contratos de serviço para seu 
genro, também contabilista. Os clientes foram contatados um a um, por telefone, e se 
manifestaram de acordo com a mudança. 
III. Um perito-contador, indicado pelo juiz para atuar em uma questão relativa a uma 
dissolução de sociedade, recusou-se a assumir o trabalho por não se achar capacitado. 
 
De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional da 
Contabilidade está em DESACORDO com os deveres descritos no Código de Ética 
Profissional do Contabilista nos itens: 
 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I, apenas. 
d) II e III, apenas. 
 
 
 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 4 
 
4. (2011.2) Em relação às sanções éticas previstas pelo Código de Ética Profissional do 
Contador, assinale a opção INCORRETA. 
 
a) Na aplicação das sanções éticas, pode ser considerada como agravante ação cometida 
que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do profissional da Contabilidade. 
b) Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes a ausência 
de punição ética anterior e prestação de relevantes serviços à Contabilidade. 
c) O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de 
Ética cabe, unicamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade. 
d) O profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo público ao Conselho 
Regional de Contabilidade, quando atingido,pública e injustamente, no exercício de sua 
profissão. 
 
5. (2011.2) Com relação à determinação do valor dos serviços profissionais, julgue as 
situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção 
CORRETA. 
 
 I. Um contabilista estabelece honorários em contratos por escrito, previamente à realização 
dos serviços, levando em conta as características do contrato, tais como complexidade, 
estimativa de horas para realização do trabalho e local onde o serviço será realizado. 
II. Um contabilista pratica preços diferenciados para um mesmo tipo de serviço, levando em 
conta se o cliente é eventual, habitual ou permanente. 
III. Um contabilista, preocupado em ampliar a sua base de clientes, adotou uma estratégia 
de praticar preços abaixo da concorrência. Com essa estratégia, conseguiu dois novos 
contratos de prestação de serviços. O preço estabelecido em cada um dos contratos levou 
em conta o seguinte critério: o cliente pagará honorários correspondentes a 40% aos 
honorários pagos ao profissional da Contabilidade que atendia anteriormente ao cliente. 
 
De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional da 
Contabilidade está em DESACORDO com o que estabelece o Código de Ética Profissional do 
Contador no(s) item(ns): 
 a) I, II e III. 
b) II e III, apenas. 
c) II, apenas. 
d) III, apenas. 
 
6. (2011.2)Uma determinada organização contábil presta serviços para diversos clientes. 
Com o aumento da inadimplência de seus clientes, o contabilista responsável, ao tomar 
medidas para garantir o recebimento, passou a reter a documentação das empresas 
inadimplentes sob condição de recebimento das quantias devidas por elas. 
 Na situação acima, o profissional da Contabilidade: 
a) cometeu um ato abusivo, conforme disposição no Código de Ética Profissional do Contador. 
b) cometeu um ato abusivo. No entanto, se o profissional provar que o procedimento era 
necessário para a continuidade do negócio, será anistiado. 
c) praticou um ato que está previsto no Código de Ética Profissional do Contador, mas 
não existe previsão para sanções éticas. 
d) praticou um ato que não está previsto no Código de Ética Profissional do Contador, 
logo não houve nenhum ato abusivo. 
 
 
 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 5 
 
7. (2013.1) Em uma ação judicial sobre lucros cessantes, o Perito Contador, nomeado pelo Juiz, 
ateve-se ao âmbito técnico e limitou-se aos quesitos propostos, ao elaboraro laudo pericial. 
Apesar de estar pessoalmente convicto de que deveria ser dado ganho de causa à parte 
reclamante, não expôs sua opinião no documento que elaborou e assinou. 
 
 Em relação à situação descrita, é CORRETO afirmar que o Perito: 
a) agiu de acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, pois o citado código 
afirma que o contador, quando perito, deve abster-se de expender argumentos ou dar a 
conhecer sua convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas. 
b) comportou-se de forma ética, limitando-se ao que foi contratado para fazer, porém não em 
consequência de disposição expressa no Código de Ética Profissional do Contador, pois o 
citado código não trata do assunto. 
c) descumpriu o Código de Ética Profissional do Contador, pois o citado código afirma 
que o contador deve exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade 
técnica, considerando os interesses dos clientes, sem prejuízo da dignidade e 
independência profissionais. 
d) desperdiçou a oportunidade de posicionar-se como um bom profissional e demonstrar 
que sua capacidade ia além do serviço contratado, porém não descumpriu disposição 
expressa no Código de Ética Profissional do Contador, pois o citado código não trata do 
assunto. 
 
8. (2013.1) Determinada empresa atua em dois segmentos de negócio: retificadora de 
motores e revenda de peças para automóveis. O faturamento da empresa está crescendo e 
ameaça extrapolar o limite de receita bruta da modalidade tributária Lucro Presumido. Para 
manter o enquadramento tributário, nos exercícios seguintes, o contador sugeriu ao 
proprietário, em dezembro, que desmembrasse a empresa em duas, sendo uma 
retificadora de motores e outra revenda de peças. 
 
Considerando o estabelecido no Código de Ética Profissional do Contador, 
a atitude do profissional citado: 
 a) infringiu o código de ética ao aconselhar o cliente contra disposições expressas nos 
Princípios de Contabilidade e nas Normas Brasileiras de Contabilidade. 
b) infringiu o código de ética ao propor ato contrário à legislação tributária e societária. 
c) não infringiu o código de ética, mas agiu contra o empresário ao aumentar a 
complexidade das atividades administrativas. 
d) não infringiu o referido código ética, pois a atitude do contador pode ser considerada 
como planejamento tributário. 
 
9. (2013.1) Assinale, dentre os itens a seguir, aquele que representa um comportamento 
que NÃO infringe o Código de Ética Profissional do Contador. 
a) Evitar conceder declarações públicas sobre os motivos da renúncia às suas funções, 
motivada por falta de confiança por parte do cliente. 
b) Exercer suas atividades profissionais demonstrando comprovada incapacidade técnica. 
c) Oferecer ou disputar serviços profissionais com redução excessiva no valor dos 
honorários. 
d) Valer-se de agenciador de serviços, mediante a participação desse nos honorários a 
receber. 
 
 
10.(2012.1)Conforme o Código de Ética Profissional do Contador, aprovado pela 
Resolução CFC no 803/96 e alterações posteriores, no que se refere ao desempenho das 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 6 
 
funções do profissional da Contabilidade, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou 
Falsos (F) e, em seguida assinale a opção CORRETA. 
 
I. É vedado ao profissional da Contabilidade não revelar negociação confidenciada pelo 
cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido 
conhecimento. 
II. É vedado ao profissional da Contabilidade emitir referência que identifique o cliente 
ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a 
trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles. 
III. É vedado ao profissional da Contabilidade iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, 
empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem 
como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas. 
IV. É vedado ao profissional da Contabilidade não cumprir, no prazo estabelecido, 
determinação dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado. 
 
A sequência CORRETA é: 
 a) F, V, V, V. 
b) V, F, F, F. 
c) F, V, F, V. 
d) V, F, V, F. 
 
11. (2012.1)Um contador foi condenado com a penalidade de Censura Pública, dentro 
do devido processo legal instaurado no Conselho Regional de Contabilidade – CRC. 
Diante desse, fato é CORRETO afirmar que o CRC: 
a) poderá recorrer ex officio ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina. 
b) deverá recorrer ex officio ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina. 
c) poderá, a pedido do interessado, julgar o caso em Segunda Instância. 
d) deverá aguardar manifestação do interessado para recorrer ex officio. 
 
12.(2012.1)Com relação aos deveres dos profissionais da Contabilidade, de acordo com oCódigo de Ética Profissional do Contador, aprovado pela Resolução CFC n.º 803/96, e 
alterações posteriores, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I. É dever do profissional da Contabilidade comunicar ao CRC a mudança de seu 
domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a 
ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional. 
II. Se substituído em suas funções, é dever do profissional da Contabilidade informar ao 
substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para 
o bom desempenho das funções a serem exercidas. 
III. São deveres do profissional da Contabilidade, entre outros, cumprir os Programas 
Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de 
Contabilidade e auxiliar a fiscalização do exercício profissional. 
 
 Estão CORRETOS os itens: 
 a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I, e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
 
13.(2012.2) Relacione os atenuantes ou agravantes a serem considerados na aplicação das 
sanções éticas com as situações apresentadas e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 7 
 
(1) Atenuantes das sanções éticas . 
(2) Agravantes das sanções éticas. 
 
( ) Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do 
Profissional da Contabilidade. 
( ) Ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional. 
( ) Ausência de punição ética anterior. 
( ) Prestação de relevantes serviços à Contabilidade. 
( ) Punição ética anterior transitada em julgado. 
 
A sequência CORRETA é: 
a) 1, 2, 1, 2, 1. 
b) 1, 2, 2, 2, 1. 
c) 2, 1, 1, 1, 2. 
d) 2, 1, 2, 1, 2. 
 
14.(2012.2) Em relação à infração ética, assinale o item que apresenta apenas sanções 
previstas no Código de Ética Profissional do Contador. 
a) Advertência reservada, censura reservada e multa. 
b) Advertência reservada, censura reservada e censura pública. 
c) Advertência pública, censura reservada e censura pública. 
d) Advertência pública, censura pública e multa. 
 
15.(2012.2) Descumpre o Código de Ética Profissional do Contador o profissional da 
Contabilidade que: 
a) transfere parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional da 
Contabilidade, mantendo como sua a responsabilidade técnica. 
b) renuncia às funções que exerce logo que se positive falta de confiança por parte do cliente 
ou empregador, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia. 
c) recusa sua indicação como perito judicial quando reconheça não se achar capacitado 
em face da especialização requerida. 
d) exerce a profissão demonstrando comprovada incapacidade técnica, além de não cumprir 
os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC. 
 
16. De acordo com a Resolução CFC n°. 803/96 – Código de Ética Profissional do Contador e 
suas alterações, NÃO é norma de conduta a ser observada, obrigatoriamente, pelo 
profissional da Contabilidade, com relação à classe: 
a) acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários 
profissionais. 
b) prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que 
justifiquem a sua recusa. 
c) valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber. 
d) zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas 
instituições. 
 
17. De acordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, julgue 
as situações hipotéticas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I. Um contador adota como estratégia de marketing publicar anúncios em jornal. Nos 
anúncios, ele faz indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos 
realizados, além da relação dos clientes que autorizaram a publicação de seu nome. 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 8 
 
II. Um auditor, atento ao programa de educação continuada, mantém-se atualizado, 
participando de cursos de extensão, seminários e outros eventos. 
III. Um profissional da Contabilidade que atua como consultor tributário orienta os seus 
clientes a manterem escrituração contábil regular, independentemente do regime tributário 
escolhido. 
 
Os profissionais citados nas situações acima agiram em conformidade com o que determina 
o Código de Ética Profissional do Contador nos itens: 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) I, II e III. 
d) II e III, apenas. 
 
18. De acordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, julgue 
as situações hipotéticas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I. Um contador assinou as demonstrações contábeis preparadas por seu primo, recém-
formado e ainda não registrado no CRC local por não ter sido aprovado no Exame de 
Suficiência, cujo trabalho não orientou nem supervisionou. 
II. Um perito contador, indicado para atuar em um caso de apuração de haveres, recusou 
sua indicação por não se achar capacitado para a tarefa requerida. 
III. Um técnico em contabilidade, cursando o último ano da graduação em Ciências 
Contábeis, apresenta-se como contador, e já fez constar esta informação também no 
seu cartão de visitas e no site da empresa prestadora de serviços contábeis do qual é 
proprietário. 
 
Agiram em desacordo com o que determina o Código de Ética Profissional do Contador, os 
profissionais citados nas situações: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I, II e III. 
d) II e III. 
 
19. (2014.1 –ADAPTADA) Com base na conduta do profissional da Contabilidade estabelecida 
no Código de Ética Profissional do Contador – CEPC, julgue as situações apresentadas nos itens 
abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I - Um contador, atuando como auditor, se recusou a emitir opinião no Relatório de Auditoria 
por não ter conseguido executar os testes necessários para assegurar sua opinião acerca 
das demonstrações contábeis. 
II - Um profissional da Contabilidade iniciou um trabalho técnico e, por força maior, precisou 
se ausentar do País. Para não prejudicar o cliente, o contador transferiu totalmente o 
trabalho para um colega, não tendo consultado ou comunicado ao cliente. 
III - Um contador, atuando como perito, apresentou suas convicções pessoais sobre os direitos 
da parte a que está representando, juntamente com sua análise técnica aos quesitos 
propostos. 
 
Está(ão) correto(s) apenas o(s) item(ns): 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 9 
 
 
20. (2014.1) Com base na conduta do profissional da Contabilidade estabelecida no Código de 
Ética Profissional do Contador – CEPC, julgue as situações apresentadas nos itens abaixo e, em 
seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I - Em 15.4.2013, o contador foi contratado para assumir a contabilidade de um grupo 
empresarial. O contador contratado exigiu que, na publicação das demonstrações contábeis 
do exercício de 2012, elaboradas, supervisionadas, fiscalizadas e assinadas pelo contador 
anterior, apresentadas em 20.4.2013, fosse divulgado o seu nome como responsável 
técnico. 
II - Uma empresa de serviços contábeis colocou como cláusula de seus contratos de prestação 
de serviços contábeis o seguinte: “Cláusula 5ª. Na hipótese de inadimplência, a contratada se 
reserva no direito de não devolvera documentação da contratante até que o débito esteja 
totalmente quitado.” Com base nesta cláusula, o contador estabeleceu que toda a 
documentação dos clientes inadimplentes deve permanecer retida no escritório, aguardando o 
pagamento das parcelas do serviço em aberto. 
III - Um contador se recusou a assinar uma demonstração contábil, pois foi efetuado registro 
contábil, autorizado pela administração, que implicava a produção de uma informação em 
desacordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade. 
 
Infrige(m) o Código de Ética Profissional do Contador – CEPC a(s) situações descrita(s) 
no(s) item(ne): 
a) I, II e III. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
 
21. (2014.1) Conforme estabelecido no Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade, 
aprovado pela Resolução CFC No 1370/2011, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) 
ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I. Qualquer que seja a forma de sua organização, a pessoa jurídica somente poderá 
explorar serviços contábeis, próprios ou de terceiros, depois que provar no CRC de sua 
jurisdição que os responsáveis pela parte técnica e os que executam trabalhos técnicos, no 
respectivo setor ou serviço, são profissionais em situação ativa e regular perante o CRC de seu 
registro. 
II. É dispensado do registro profissional perante o CRC, o profissional que ocupe, nos órgãos 
da administração pública, direta ou indireta e fundacional e nas empresas públicas, 
cargo ou função que envolva atividades que constituem prerrogativas dos contadores e dos 
técnicos em contabilidade. 
III. Em relação à aplicação de penalidades por infrações cometidas, os sócios respondem 
solidariamente pelos atos relacionados ao exercício da profissão contábil praticados por 
profissionais ou por leigos em nome da organização contábil. 
 
A sequência CORRETA é: 
a) F, V, F. 
b) F, V, V. 
c) V, F, F. 
d) V, F, V. 
 
 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 10 
 
GABARITO 
 
 
1-A 
2-A 
3-B 
4-C 
5-D 
6-A 
7-A 
8-D 
9-A 
10-A 
11-B 
12-A 
13-C 
14-B 
15-D 
16-C 
17-C 
18-B 
19-A 
20-D 
21-D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 11 
 
PARTE II 
Resolução 803/96 – Código de Ética Profissional do Contador GRIFADA 
 
 
 
Das 21 questões do Exame de Suficiência Contábil, 20 foram do Código 
de Ética Profissional. As partes que foram grifadas são as que já foram cobradas pela FBC 
(Fundação Brasileira de Contabilidade). Os itens costumam se repetir, portanto, tenha leia a 
Resolução 803/96 completa, com atenção especial aos trechos grifados. 
 
 
 
RESOLUÇÃO CFC Nº 803/96 
 
Aprova o Código de Ética Profissional do 
Contador – CEPC 
 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR 
 
CAPÍTULO I 
 
DO OBJETIVO 
 
Art. 1º Este Código de Ética Profissional tem por objetivo 
fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, 
quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à 
classe. 
 
 
CAPÍTULO II 
 
DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES 
 
Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: 
 
I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e 
capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de 
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de 
seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; 
 
II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício 
profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei 
ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de 
Contabilidade; 
 
III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos 
serviços a seu cargo; 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 12 
 
IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em 
documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele 
que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e 
executores; 
 
V – inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião 
sobre qualquer caso; 
 
VI – renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de 
confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de 
antecedência, zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos não sejam prejudicados, 
evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia; 
 
VII – se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre 
fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom 
desempenho das funções a serem exercidas; 
 
VIII – manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento 
para o exercício da profissão; 
 
IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade 
profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de 
trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento 
técnico. 
 
X – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada 
estabelecidos pelo CFC; 
 
XI – comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e 
da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos 
necessários ao controle e fiscalização profissional. 
 
 
XII – auxiliar a fiscalização do exercício profissional. 
 
 
Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da 
Contabilidade: 
 
 
I – anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, 
conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em 
detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, 
serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes; 
 
 
II – assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, 
com prejuízo moral ou desprestígio para a classe; 
 
III – auferir qualquer provento em função do exercício profissional 
que não decorra exclusivamente de sua prática lícita; 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 13 
 
IV – assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, 
alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização; 
 
V – exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer 
meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos; 
 
VI – manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela 
legislação pertinente; 
 
VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação 
desse nos honorários a receber; 
 
VIII – concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou 
destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou 
contravenção; 
 
IX – solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer 
vantagem que saiba para aplicação ilícita; 
 
X – prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua 
responsabilidade profissional; 
 
XI – recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, 
comprovadamente, confiadas; 
 
XII – reter abusivamente livros, papéis ou documentos, 
comprovadamente confiados à sua guarda; 
 
XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições 
expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; 
 
 
XIV – exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com 
finalidades ilícitas; 
 
XV – revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregadorpara acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento; 
 
XVI – emitir referência que identifique o cliente ou empregador, 
com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha 
realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles; 
 
XVII – iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de 
terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo 
falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas; 
 
XVIII – não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos 
Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado; 
 
XIX – intitular-se com categoria profissional que não possua, na 
profissão contábil; 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 14 
 
 
XX – executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos 
Princípios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade; 
 
 
XXI – renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer 
restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho; 
 
XXII – publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou 
técnico do qual não tenha participado; 
 
XXIII – Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua 
guarda; 
 
 
XXIV – Exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade 
técnica. 
 
XXV – Deixar de apresentar documentos e informações quando 
solicitado pela fiscalização dos Conselhos Regionais. 
 
Art. 4º O Profissional da Contabilidade poderá publicar relatório, 
parecer ou trabalho técnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade. 
 
Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou 
árbitro, deverá; 
 
I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado 
em face da especialização requerida; 
 
II – abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que 
constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração 
do respectivo laudo; 
 
III – abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua 
convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da 
causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos 
quesitos propostos; 
 
IV – considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo 
submetido à sua apreciação; 
 
V – mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em 
condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o 
disposto no inciso II do art. 2º; 
 
VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar 
suficientemente informado e munido de documentos; 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 15 
 
VII – assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que 
concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade 
editadas pelo CFC; 
 
 
VIII – considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos 
sobre peças contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de 
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; 
IX – atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade 
e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses, sempre que 
solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram 
a execução do seu trabalho. 
 
CAPÍTULO III 
 
DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS 
 
Art. 6º O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o 
valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: 
 
 
I – a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a 
executar; 
 
II – o tempo que será consumido para a realização do trabalho; 
 
III – a possibilidade de ficar impedido da realização de outros 
serviços; 
 
IV – o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o 
serviço prestado; 
 
V – a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou 
permanente; 
 
VI – o local em que o serviço será prestado. 
 
Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato 
de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, 
de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 
 
Parágrafo único. O Profissional da Contabilidade poderá transferir 
parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre 
como sua a responsabilidade técnica. 
 
Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou 
disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência 
desleal. 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 16 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE 
 
Art. 9º A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos 
colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em 
consonância com os postulados de harmonia da classe. 
 
 
Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de 
empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos 
infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão. 
 
Art. 10 O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, 
observar as seguintes normas de conduta: 
 
 
I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo 
desabonadoras; 
 
II – abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a 
colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da 
classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento; 
 
III – jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções 
encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; 
 
IV – evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no 
exercício profissional. 
 
 
 
Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, 
observar as seguintes normas de conduta: 
 
 
I – prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo 
circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa; 
 
II – zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo 
aperfeiçoamento de suas instituições; 
 
III – aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de 
classe, admitindo-se a justa recusa; 
 
IV – acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive 
quanto a honorários profissionais; 
 
V – zelar pelo cumprimento deste Código; 
 
VI – não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil; 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 17 
 
 
VII – representar perante os órgãos competentes sobre 
irregularidades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil; 
 
VIII – jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades 
de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal. 
 
CAPÍTULO V 
 
DAS PENALIDADES 
 
Art. 12 A transgressão de preceito deste Código constitui infração 
ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: 
 
I – advertência reservada; 
 
II – censura reservada; 
 
III – censura pública. 
 
§ 1º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como 
atenuantes: 
I – ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; 
II – ausência de punição ética anterior; 
III – prestação de relevantes serviços à Contabilidade. 
 
§ 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como 
agravantes: 
I – Ação cometidaque resulte em ato que denigra publicamente a 
imagem do Profissional da Contabilidade; 
II – punição ética anterior transitada em julgado. 
 
Art. 13 O julgamento das questões relacionadas à transgressão de 
preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de 
Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado 
recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho 
Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina. 
 
§ 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao 
Tribunal Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e 
Disciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002) 
 
§ 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e 
Disciplina deverá recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura 
Pública). 
 
 
§ 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de 
Contabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após 
esgotado o prazo de defesa. 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 18 
 
 
 
Art. 14 O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo 
público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no 
exercício de sua profissão. 
 
 
CAPÍTULO VI 
 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 15 Este Código de Ética Profissional se aplica aos Contadores e 
Técnicos em Contabilidade regidos pelo Decreto-Lei nº. 9.295/46, alterado pela Lei nº. 
12.249/10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 19 
 
PARTE III 
LEGISLAÇÕES 
 
 
RESOLUÇÃO CFC Nº 803/96 
 
Aprova o Código de Ética Profissional 
do Contador – CEPC 
 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR 
 
CAPÍTULO I 
 
DO OBJETIVO 
 
Art. 1º Este Código de Ética Profissional tem por objetivo 
fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, 
quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à profissão e à 
classe. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
CAPÍTULO II 
 
DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES 
 
Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade 
técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as 
Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou 
empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício 
profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei 
ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de 
Contabilidade; 
 
III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos 
serviços a seu cargo; 
 
IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em 
documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele 
que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e 
executores; 
 
V – inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião 
sobre qualquer caso; 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 20 
 
 
VI – renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de 
confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de 
antecedência, zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos não sejam prejudicados, 
evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia; 
 
VII – se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre 
fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho 
das funções a serem exercidas; 
 
VIII – manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento 
para o exercício da profissão; 
 
IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade 
profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de 
trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento 
técnico. 
 
X – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada 
estabelecidos pelo CFC; 
(Criado pelo Art. 5º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
XI – comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e 
da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos 
necessários ao controle e fiscalização profissional. 
(Criado pelo Art. 6º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
XII – auxiliar a fiscalização do exercício profissional. 
(Criado pelo Art. 7º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da 
Contabilidade: 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
I – anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, 
conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em 
detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, 
serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes; 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
II – assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, 
com prejuízo moral ou desprestígio para a classe; 
 
III – auferir qualquer provento em função do exercício profissional 
que não decorra exclusivamente de sua prática lícita; 
 
IV – assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, 
alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização; 
 
V – exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer 
meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos; 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 21 
 
VI – manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela 
legislação pertinente; 
 
VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse 
nos honorários a receber; 
 
VIII – concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou 
destinado a fraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou 
contravenção; 
 
IX – solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer 
vantagem que saiba para aplicação ilícita; 
 
X – prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua 
responsabilidade profissional; 
 
XI – recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, 
comprovadamente, confiadas; 
 
XII – reter abusivamente livros, papéis ou documentos, 
comprovadamente confiados à sua guarda; 
 
XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições 
expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
XIV – exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com 
finalidades ilícitas; 
 
XV – revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador 
para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento; 
 
XVI – emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com 
quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha 
realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;XVII – iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de 
terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas 
informações ou elaborando peças contábeis inidôneas; 
 
XVIII – não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos 
Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado; 
 
XIX – intitular-se com categoria profissional que não possua, na 
profissão contábil; 
 
XX – executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos 
Princípios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade; 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 22 
 
XXI – renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer 
restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho; 
 
XXII – publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou 
técnico do qual não tenha participado; 
 
XXIII – Apropriar-se indevidamente de valores confiados a sua 
guarda; 
(Criado pelo Art. 12, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
XXIV – Exercer a profissão demonstrando comprovada incapacidade 
técnica. 
(Criado pelo Art. 13, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
XXV – Deixar de apresentar documentos e informações quando 
solicitado pela fiscalização dos Conselhos Regionais. 
(Criado pelo Art. 14, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
Art. 4º O Profissional da Contabilidade poderá publicar relatório, 
parecer ou trabalho técnico-profissional, assinado e sob sua responsabilidade. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou 
árbitro, deverá; 
 
I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado 
em face da especialização requerida; 
 
II – abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que 
constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração 
do respectivo laudo; 
 
III – abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua 
convicção pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da 
causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos 
propostos; 
 
IV – considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo 
submetido à sua apreciação; 
 
V – mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em 
condições de exercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado o 
disposto no inciso II do art. 2º; 
 
VI – abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar 
suficientemente informado e munido de documentos; 
 
VII – assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que 
concerne à aplicação dos Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade 
editadas pelo CFC; 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 23 
 
VIII – considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos 
sobre peças contábeis, observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de 
Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; 
 
 
 
IX – atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade 
e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses, sempre que 
solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram 
a execução do seu trabalho. 
 
CAPÍTULO III 
 
DO VALOR DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS 
 
Art. 6º O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o 
valor dos serviços, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
I – a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a 
executar; 
 
II – o tempo que será consumido para a realização do trabalho; 
 
III – a possibilidade de ficar impedido da realização de outros 
serviços; 
 
IV – o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o 
serviço prestado; 
 
V – a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou 
permanente; 
 
VI – o local em que o serviço será prestado. 
 
Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato 
de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de 
acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
Parágrafo único. O Profissional da Contabilidade poderá transferir 
parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre 
como sua a responsabilidade técnica. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
 
Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou 
disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência 
desleal. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 24 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
DOS DEVERES EM RELAÇÃO AOS COLEGAS E À CLASSE 
 
Art. 9º A conduta do Profissional da Contabilidade com relação aos 
colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em 
consonância com os postulados de harmonia da classe. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
Parágrafo único. O espírito de solidariedade, mesmo na condição de 
empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos 
infringentes de normas éticas ou legais que regem o exercício da profissão. 
 
Art. 10 O Profissional da Contabilidade deve, em relação aos colegas, 
observar as seguintes normas de conduta: 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo 
desabonadoras; 
 
II – abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a 
colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da 
classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento; 
 
III – jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções 
encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; 
 
IV – evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no 
exercício profissional. 
 
 
 
Art. 11 O Profissional da Contabilidade deve, com relação à classe, 
observar as seguintes normas de conduta: 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
I – prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo 
circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa; 
 
II – zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo 
aperfeiçoamento de suas instituições; 
 
III – aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de 
classe, admitindo-se a justa recusa; 
 
IV – acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive 
quanto a honorários profissionais; 
 
V – zelar pelo cumprimento deste Código; 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 25 
 
VI – não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil; 
 
VII – representar perante os órgãos competentes sobre 
irregularidades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil; 
 
VIII – jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades 
de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal. 
 
CAPÍTULO V 
 
DAS PENALIDADES 
 
Art. 12 A transgressão de preceito deste Códigoconstitui infração 
ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: 
 
I – advertência reservada; 
 
II – censura reservada; 
 
III – censura pública. 
 
§ 1º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como 
atenuantes: 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
I – ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
II – ausência de punição ética anterior; 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
III – prestação de relevantes serviços à Contabilidade. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
§ 2º Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como 
agravantes: 
(Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
I – Ação cometida que resulte em ato que denigra publicamente a 
imagem do Profissional da Contabilidade; 
(Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
II – punição ética anterior transitada em julgado. 
(Criado pelo Art. 25, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
Art. 13 O julgamento das questões relacionadas à transgressão de 
preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de 
Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado 
recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal 
de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002) 
 
§ 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal 
Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Disciplina respectivo mantiver 
ou reformar parcialmente a decisão. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002) 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 26 
 
§ 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e 
Disciplina deverá recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura 
Pública). 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002) 
 
§ 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de 
Contabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após 
esgotado o prazo de defesa. 
(Renumerado pela Resolução CFC nº 819, de 20 de novembro de 1997) 
 
Art. 14 O Profissional da Contabilidade poderá requerer desagravo 
público ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, no 
exercício de sua profissão. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
CAPÍTULO VI 
 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
(Criado pelo Art. 27, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
Art. 15 Este Código de Ética Profissional se aplica aos Contadores e 
Técnicos em Contabilidade regidos pelo Decreto-Lei nº. 9.295/46, alterado pela Lei nº. 
12.249/10. 
(Criado pelo Art. 28, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 27 
 
 
RESOLUÇÃO CFC N.º 1370/2011 
 
Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade. 
 
 
CAPÍTULO I 
DA CONSTITUIÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES 
 
Art. 1º Os Conselhos de Contabilidade, criados pelo Decreto-Lei n.º 
9.295/46, com as alterações constantes dos Decretos-Leis n.
os
 9.710/46 e 
1.040/69 e das Leis n.
os
 570/48; 4.695/65; 5.730/71; 11.160/05 e 
12.249/2010, dotados de personalidade jurídica de direito público e forma 
federativa, prestam serviço de natureza pública e têm a estrutura, a 
organização e o funcionamento estabelecidos por este Regulamento Geral. 
 
 § 1º Nos termos da delegação conferida pelo Decreto-Lei n.º 
9.295, de 27 de maio de 1946, constitui competência dos Conselhos de 
Contabilidade, observados o disposto nos Arts. 17 e 18 deste regulamento: 
 I – registrar, fiscalizar, orientar e disciplinar, técnica e 
eticamente, o exercício da profissão contábil em todo o território nacional; 
 II – regular sobre o Exame de Suficiência, o Cadastro de 
Qualificação Técnica e os Programas de Educação Continuada; 
 III – editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza 
técnica e profissional, bem como os Princípios Contábeis. 
 
 § 2º A sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é em 
Brasília-DF e, de cada Conselho Regional de Contabilidade (CRC), a 
capital da unidade federativa da respectiva base territorial. 
 
 § 3º O exercício da profissão contábil, tanto na área privada 
quanto na pública, constitui prerrogativa exclusiva dos contadores e dos 
técnicos em contabilidade. 
 
 § 4º Contador é o diplomado em curso superior de Ciências 
Contábeis, bem como aquele que, por força de lei, lhe é equiparado, com 
registro nessa categoria em CRC. 
 
 § 5º Técnico em Contabilidade é o diplomado em curso de 
nível médio na área contábil, em conformidade com o estabelecido na Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação, e com registro em CRC nessa categoria, 
nos termos do Art.12, § 2º do Decreto-Lei n.º 9.295/46. 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 28 
 
 Art. 2º Os Conselhos de Contabilidade fiscalizarão o exercício da 
profissão baseada em critérios que observem a finalidade e/ou a atividade 
efetivamente desempenhada, independentemente da denominação que se 
lhe tenha atribuído. 
 
 Art. 3º Os Conselhos de Contabilidade são organizados e 
dirigidos pelos próprios contadores e técnicos em contabilidade e mantidos 
por estes e pelas organizações contábeis, com independência e autonomia, 
sem qualquer vínculo funcional, técnico, administrativo ou hierárquico com 
qualquer órgão da administração pública direta ou indireta. 
 
 Parágrafo único. Os Conselhos Regionais de Contabilidade, com 
organização básica determinada pelo Conselho Federal de Contabilidade, 
ao qual se subordinam, são autônomos no que se refere à administração de 
seus serviços, à gestão de seus recursos, ao regime de trabalho e às relações 
empregatícias. 
 
 Art. 4º Os empregados dos Conselhos de Contabilidade são 
regidos pela legislação trabalhista, nos termos do Art. 8º do Decreto-Lei n.º 
1.040/69 e do § 3º do Art. 58 da Lei n.º 9.649/98, sendo vedada qualquer 
forma de transposição, transferência ou deslocamento para o quadro da 
administração pública direta ou indireta. 
 
 Parágrafo único. Os empregados dos Conselhos de 
Contabilidade, Federal e Regionais, serão contratados em regime celetista, 
por meio de concurso público, de acordo com resolução editada pelo CFC. 
 
 Art. 5º Os Conselhos de Contabilidade gozam de imunidade 
tributária total em relação aos seus bens, rendas e serviços. 
 
 Art. 6º Constitui competência do Conselho Federal de 
Contabilidade a regulamentação das atividades-fins do Sistema CFC/CRCs, 
bem como a fiscalização e o controle das atividades financeiras, 
econômicas, administrativas, contábeis e orçamentárias dos Conselhos de 
Contabilidade. 
 
§ 1º As contas do CFC e dos CRCs, organizadas e apresentadas por 
seus presidentes, com pareceres e deliberações das Câmaras de Controle 
Interno e dos seus respectivos Plenários, serão submetidas à apreciação e 
ao julgamento do Plenário do CFC até o último dia útil do mês de maio do 
exercício social subsequente, conforme IN TCU n.º 63/10. 
(§ 1º com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 29 
 
§ 2º Os Conselhos Regionais encaminharão, até 28 de fevereiro doexercício social subsequente, suas prestações de contas do exercício findo 
ao Conselho Federal, com observância aos procedimentos, às condições e 
aos requisitos por este estabelecido. 
 
§ 3º O Conselho Federal encaminhará as suas contas à Câmara de 
Controle Interno para exame e deliberação e posterior julgamento pelo 
Plenário até 28 de fevereiro do exercício social subsequente. 
 
§ 4º A não apresentação das contas no prazo fixado poderá 
determinar a instauração do processo de Tomada de Contas Especial. 
I - o Conselho Federal contratará auditoria independente, que emitirá 
parecer e relatórios circunstanciados de auditoria sobre a sua prestação de 
contas e as dos Conselhos Regionais, cabendo ao CFC estabelecer os 
critérios que nortearão o edital de licitação; 
II - o Conselho Federal deverá realizar auditoria interna nos 
Conselhos de Contabilidade; 
 III - a análise e o julgamento das Prestações de Contas 
referidas no inciso I serão realizados pela Câmara de Controle Interno e 
pelo Plenário do CFC, estando impedido de participar da análise e/ou do 
julgamento o gestor responsável pelas contas ou o conselheiro do CFC que 
tenha participado do mandato; 
 IV - para fins do disposto no inciso II, os CRCs remeterão 
ao CFC, até o último dia do mês subsequente, o balancete mensal da gestão 
orçamentária e contábil, além de outras peças necessárias que venham a ser 
exigidas; 
 V - as contas aprovadas e as quitações dadas aos 
responsáveis serão publicadas no Diário Oficial: 
 a) as referentes ao CFC, no Diário Oficial da União; 
 b) as referentes aos Conselhos Regionais de Contabilidade, 
no mínimo, no Diário Oficial do Estado ou Distrito Federal ou no Diário 
Oficial da União. 
(letra “b” do inciso V com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
 
Art. 7º Compete originariamente à Justiça Federal conhecer, 
processar e julgar as controvérsias relacionadas aos Conselhos de 
Contabilidade. 
 
Art. 8º Compete ao CFC regular sobre os critérios e os valores das 
anuidades devidas pelos contadores, pelos técnicos em contabilidade e 
pelas organizações contábeis, bem como os relativos aos valores de 
serviços e de multas, nos termos dos Arts.21, 22 e 27 do Decreto-Lei n.º 
9.295/46. 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 30 
 
 
Parágrafo único. Constitui título executivo extrajudicial de dívida 
líquida e certa a certidão emitida pelo Conselho Regional relativa a crédito 
previsto neste artigo. 
 
CAPÍTULO II 
 
DOS CONSELHOS DE CONTABILIDADE: COMPOSIÇÃO, 
ELEIÇÃO, MANDATO, COMPETÊNCIA E RECEITAS 
 
 SEÇÃO I 
COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO E MANDATO 
 
Art. 9º O cargo de conselheiro é de exercício gratuito e obrigatório, e 
será considerado serviço relevante. 
(Art. 9º com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
 
 § 1° O Conselho Federal de Contabilidade será constituído por 1 (um) 
membro efetivo de cada Conselho Regional de Contabilidade e respectivo 
suplente, eleitos na forma da legislação vigente. 
 
§ 2° Na composição do CFC e dos CRCs, será observada a 
proporção de 2/3 (dois terços) de contadores e de 1/3 (um terço) de técnicos 
em contabilidade, eleitos para mandato de 4 (quatro) anos, com renovação 
a cada biênio, alternadamente, por 1/3 (um terço) e por 2/3 (dois terços). 
 
§ 3º No período compreendido entre o término do mandato de 
Presidente e até que se proceda a eleição, assumirá a Presidência o 
Conselheiro da categoria de Contador do terço remanescente, portador do 
registro mais antigo. 
 
Art. 10. Os membros do CFC serão eleitos por um colégio eleitoral 
integrado por 1 (um) representante de cada CRC, por este eleito por 
maioria absoluta, em reunião especialmente convocada. 
 
 § 1º Desse colégio eleitoral, só poderão participar 
representantes de CRC em situação regular com suas obrigações no CFC, 
especialmente quanto ao recolhimento da parcela da anuidade que a este 
pertence, nos termos do disposto no Art. 19, § 1º. 
 
 § 2º O colégio eleitoral, por convocação do presidente 
do CFC, reunir-se-á, preliminarmente, para exame, discussão, aprovação e 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 31 
 
registro das chapas concorrentes, realizando a eleição 24 (vinte e quatro) 
horas após a sessão preliminar. 
 
 § 3º Para a composição das chapas referidas no § 2º, o 
CFC comunicará aos CRCs quais as vagas a preencher, com antecedência 
mínima de 30 (trinta) dias da data do pleito. 
 
Art. 11. Os CRCs terão, no mínimo, 9 (nove) membros, com igual 
número de suplentes e, no máximo, o número considerado pelo CFC 
indispensável ao adequado cumprimento de suas funções. 
(Art. 11 com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
 
 § 1º Na avaliação para fixar o máximo, serão 
considerados os critérios estabelecidos pelo CFC. 
 
 § 2º Os membros dos CRCs e igual número de 
suplentes serão eleitos de forma direta, mediante voto pessoal, secreto e 
obrigatório, aplicando-se pena de multa em importância correspondente a 
até o valor da anuidade ao contabilista que deixar de votar sem causa 
justificada. 
(§ 2º com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
 
Art. 12. Os presidentes dos Conselhos de Contabilidade serão eleitos 
dentre seus respectivos membros contadores, admitida uma única reeleição 
consecutiva, para mandato de 2 (dois) anos, cujo exercício ficará sempre 
condicionado à vigência do mandato de conselheiro. 
 
 § 1º A limitação de reeleição aplica-se também ao 
vice-presidente que tiver exercido mais da metade do mandato presidencial. 
 
 § 2º Ao presidente incumbe a administração e a 
representação do respectivo Conselho, facultando-se-lhe suspender 
qualquer deliberação de seu Plenário considerada inconveniente ou 
contrária aos interesses da profissão ou da instituição, mediante decisão 
fundamentada. 
 
 § 3º Considera-se revogada a decisão suspensa, se o 
Plenário, na sua reunião subsequente, não a confirmar por maioria de 2/3 
(dois terços). 
(§ 3º com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
 
 § 4º Caso a sua decisão não seja aprovada, o 
presidente do CRC poderá interpor recurso, com efeito suspensivo, ao 
CFC, que a julgará no prazo máximo de 60 (sessenta) dias. 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 32 
 
 
 § 5º No caso do CFC, não haverá o recurso previsto no 
§ 4º, prevalecendo a aplicação do § 3º. 
 
 Art. 13. Nos casos de falta ou impedimento temporário ou definitivo, 
nos CRCs, o conselheiro será substituído por suplente convocado pelo 
presidente, dentre os da mesma categoria profissional e, preferencialmente, 
do mesmo terço. 
 
Art. 14. Nos casos de falta ou impedimento temporário, no CFC, o 
conselheiro será substituído por suplente convocado pelo presidente, dentre 
os da mesma categoria profissional. 
 
 Parágrafo único. Em caso de afastamento definitivo, será convocado o 
Conselheiro eleito para cumprimento de mandato complementar, da mesma 
categoria profissional e mesmo Estado. 
(Parágrafo único com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
 
Art. 15. Não é elegível membro do CFC ou de CRC, mesmo na 
condição de suplente, o profissional que: 
 I – não tiver cidadania brasileira; 
II – não tiver habilitação profissional na forma da legislação em 
vigor; 
III – não tiver pleno gozo dos direitos profissionais, civis e políticos; 
IV – tiver má conduta, desde que apurada por processo regular, 
assegurado o direito de ampla defesa e ao contraditório; 
V – tiver praticado ato de improbidade administrativa no CFC ou em 
qualquer CRC, segundoapuração definitiva, em instância administrativa ou 
judicial, resguardado o direito de defesa; 
VI – tiver, nos últimos 5 (cinco) anos: 
a) contas rejeitadas pelo CFC relativas ao exercício de 
cargos ou funções; 
b) sido destituído de cargo, função ou emprego, por 
efeito de causa relacionada à prática de ato irregular 
na administração privada, ou de improbidade na 
administração pública, declarada em sentença 
transitada em julgado; 
c) sofrido penalidade ética aplicada por Conselho de 
Contabilidade, após decisão transitada em julgado; 
d) sofrido penalidade disciplinar aplicada por Conselho 
de Contabilidade, após decisão transitada em 
julgado; 
(letra “d” do inciso VI com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 33 
 
e) sido condenado por crime doloso, transitado em 
julgado, enquanto persistirem os efeitos da pena; 
f) cometido atos irregulares no exercício de 
representação de entidade de classe, com sentença 
transitada em julgado; 
VII – não estiver com seu registro ativo e em situação regular no 
CRC quanto a débitos de qualquer natureza; 
VIII – seja portador de registro provisório; 
IX – for ou ter sido, nos últimos 2 (dois) anos, empregado de 
Conselho de Contabilidade; 
X – deixar de apresentar concordância expressa de que, na data da 
posse, deverá entregar a declaração de bens ao Regional; 
XI – estiver no exercício do mandato de conselheiro em CRC, com 
exceção daqueles que estão concorrendo à reeleição do mesmo terço; 
XII – estiver no exercício do cargo de delegado do CRC. 
 
§ 1º O conselheiro, no exercício do mandato do terço remanescente, 
que desejar se candidatar deverá renunciar até 150 (cinquenta) dias antes da 
data de eleição. 
 
§ 2º O disposto no caput deste artigo e nos seus incisos se aplicam 
aos membros do CFC e dos CRCs, após o início do mandato, se incorrer 
em qualquer das condições impeditivas da elegibilidade. 
§ 3º A entrega da declaração de bens, prevista no inciso X deste 
artigo será renovada anualmente, sob pena de perda do mandato, após, 
apuração em processo administrativo, resguardado o direito a ampla defesa 
e ao contraditório. 
(§ 3º criado pela Resolução CFC n.º 1.459/13) 
 
 Art. 16. A extinção ou perda de mandato, no Conselho 
Federal de Contabilidade ou em Conselho Regional de Contabilidade, 
ocorre: 
 I – em caso de renúncia; 
 II – por superveniência de causa de que resulte inabilitação 
para o exercício da profissão; 
 III – por efeito de mudança da categoria; 
 IV – por condenação a pena de reclusão em virtude de 
sentença transitada em julgado; 
 V – por não tomar posse no cargo para o qual foi eleito, no 
prazo de 15 (quinze) dias, a contar do início dos trabalhos no Plenário ou 
no órgão designado para exercer suas funções, salvo motivo de força maior, 
devidamente justificado e aceito pelo Plenário; 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 34 
 
 VI – por ausência, em cada ano, sem motivo justificado, a 
3 (três) reuniões consecutivas ou 6 (seis) intercaladas de qualquer órgão 
deliberativo do CFC ou de CRC, feita a apuração pelo Plenário em 
processo regular; 
 VII – por falecimento; 
 VIII – por falta de decoro ou conduta incompatível com a 
representação institucional e a dignidade profissional; 
 IX – nas hipóteses previstas nos incisos de III a VII do 
Art. 15 deste Regulamento. 
 
SEÇÃO II 
DA COMPETÊNCIA 
 
Art. 17. Ao CFC compete: 
I – elaborar, aprovar e alterar o Regulamento Geral e o seu 
Regimento Interno; 
II – adotar as providências e medidas necessárias à realização das 
finalidades dos Conselhos de Contabilidade; 
III – exercer a função normativa superior, baixando os atos 
necessários à interpretação e execução deste Regulamento e à disciplina e 
fiscalização do exercício profissional; 
IV – elaborar, aprovar e alterar as Normas Brasileiras de 
Contabilidade de Natureza Técnica e Profissional e os princípios que as 
fundamentam; 
V – elaborar, aprovar e alterar as normas e procedimentos de 
mediação e arbitragem; 
 VI – regular sobre os critérios e valores das anuidades 
devidas pelos profissionais e pelas organizações contábeis, dos valores de 
serviços e das multas, obedecidos os limites máximos estabelecidos na 
legislação em vigor; 
VII – eleger os membros de seu Conselho Diretor e de seus órgãos 
colegiados internos, cuja composição será estabelecida pelo Regimento 
Interno; 
 VIII – disciplinar e acompanhar a fiscalização do exercício da 
profissão em todo o território nacional; 
 IX – aprovar, orientar e acompanhar os programas das atividades 
dos CRCs, especialmente na área da Fiscalização, para o fim de assegurar 
que os trabalhos sejam previstos e realizados de modo ordenado e 
sistematizado; 
 X – zelar pela dignidade, independência, prerrogativas e 
valorização da profissão e de seus profissionais; 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 35 
 
 XI – representar, com exclusividade, os profissionais da 
Contabilidade brasileiros nos órgãos internacionais e coordenar a 
representação nos eventos internacionais de Contabilidade; 
 XII – dispor sobre a identificação dos registrados nos 
Conselhos de Contabilidade; 
 XIII – dispor sobre os símbolos, emblemas e insígnias dos 
Conselhos de Contabilidade; 
 XIV – autorizar a aquisição, alienação ou oneração de bens 
imóveis dos Conselhos de Contabilidade; 
 XV – colaborar nas atividades-fins da Fundação Brasileira 
de Contabilidade; 
 XVI – examinar e julgar suas contas, organizadas e 
apresentadas por seu presidente, observado o disposto no Art. 6º e seus 
incisos e parágrafos; 
 XVII – instalar, orientar e inspecionar os CRCs, aprovar 
seus orçamentos, programas de trabalho e julgar suas contas, neles 
intervindo quando indispensável ao estabelecimento da normalidade 
administrativa ou financeira e à observância dos princípios de hierarquia 
institucional; 
 XVIII – homologar o Regimento Interno e as Resoluções 
dos Conselhos Regionais em matéria relacionada ao seu campo de 
competência, na forma do inciso III do Art. 18 deste Regulamento. 
(Inciso XVIII com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.459/13) 
 XIX – expedir instruções disciplinadoras do processo de 
suas eleições e dos CRCs; 
 XX – aprovar seu plano de trabalho, orçamento e 
respectivas modificações, bem como as operações de crédito e baixa de 
bens móveis; 
(Inciso XX com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.430/13) 
 XXI – editar e alterar o Código de Ética Profissional do 
Contador, respeitada a legislação vigente, e funcionar como Tribunal 
Superior de Ética e Disciplina; 
 XXII – apreciar e julgar os recursos de decisões dos CRCs; 
 XXIII – conhecer e dirimir dúvidas suscitadas pelos CRCs, 
bem como prestar-lhes assistência técnica e jurídica; 
 XXIV – examinar e julgar as contas anuais dos CRCs; 
 XXV – publicar no Diário Oficial da União e nos seus 
meios de comunicação as resoluções editadas, bem como extratos de 
editais, contratos e orçamentos, portaria de abertura de créditos adicionais 
autorizados em resolução, demonstrações contábeis do encerramento do 
exercício e a deliberação do julgamento do seu processo de prestação de 
contas; 
(Inciso XXV com nova redação dada pela Resolução CFC nº 1.430/13) 
SuficienciaContabil.com.br – Tudo sobre o Exame do CFC Página 36 
 
 XXVI – manter intercâmbio com entidades congêneres 
públicas ou privadas e fazer-se representar em organismos internacionais e 
em conclaves no País

Continue navegando