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Análise de Acidente

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE ENGENHARIA
	
Análise de acidentes
João Monlevade , Abril/2014
	
	
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE ENGENHARIA
	
Mina de CUIABÁ (Sabará) – AngloGold Ashanti 
Trabalho Acadêmico apresentado para aprovação na Disciplina Higiene Industrial e Segurança do Trabalho do 9º Período do curso de Engenharia de Minas da Universidade do Estado de Minas Gerais, campus João Monlevade pelos graduandos: Luiz Fernando Marques, Rafael Pedro, Taiany Coura, Maria Eduarda Belo, Bárbara Vieira, Frederico Xavier. Professor: Bernardo Borba Carneiro
João Monlevade , Abril/2014
Sumario
	1
	Introdução 
	4
	2
	Acidente de Trabalho
	5
	3
	Análise De Eventos Adversos
	8
	4
	Acidente
	9
	5
	Etapas da Análise 
	10
	5.1
	Etapa I Coleta de dados
	10
	5.2
	Etapa II Análise das informações
	11
	5.3
	Etapa III Identificação de medidas de controle
	11
	5.4
	Etapa IV Plano de ação
	12
	6
	REFERENCIAS
	13
1 Introdução
Dados da Previdência Social mostram que em cinco anos (2004 a 2008) ocorreram no Brasil 2.884.798 acidentes de trabalho. Estima-se que tais eventos possam custar mais de 4% do Produto Interno Bruto – PIB por ano.
Nos locais de trabalho existem riscos e medidas de controle que devem ser adotadas para eliminá-los ou reduzi-los a fim de prevenir acidentes e doenças. A ocorrência de um evento adverso indica que as medidas de controle de risco eram inadequadas ou insuficientes.
Aprender sobre o que ocorre e sobre o que pode ocorrer em um sistema produtivo é essencial para a prevenção e efetuar boas análises de eventos adversos possibilita compreender os riscos, solucionar problemas e proteger pessoas.
As informações sobre acidentes e incidentes de trabalho permitem que se aperfeiçoem:
As normas de segurança e saúde no trabalho;
As concepções e os projetos de máquinas, equipamentos e produtos;
Os sistemas de gestão das empresas;
O desenvolvimento tecnológico;
As condições de trabalho;
A confiabilidade dos sistemas.
2 Acidente de Trabalho
Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".
Os acidentes de trabalho são caracterizados em três tipos: acidente típico, acidente de trajeto e doença do trabalho.
 Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua:
- Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
- Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do mencionado artigo da Lei nº 8.213/91 estabelece que, "Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho".
 O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com os custos econômicos da relação de empregado. O acidente repercutirá ao empregador também no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa, nos termos do art. 10 da Lei nº 10.666/2003.
Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais como auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação profissional e pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. 
3 Análise De Eventos Adversos
Uma investigação efetiva requer uma metodologia estruturada para coleta, organização e análise das informações.
A investigação de eventos adversos envolve quatro etapas, apresentadas a seguir.
ETAPAS DA ANÁLISE
Etapa I Coleta de dados: deve propiciar que sejam evidenciados os fatores que contribuíram para o desencadeamento do evento.Devem ser registrados todos os dados disponíveis, incluindo opiniões, observações, medições, fotografias, check lists, permissões de trabalho, detalhes sobre as condições ambientais no momento do evento, dentre outros julgados relevantes.
Etapa II Análise das informações: análise deve ser objetiva e imparcial; identificar os fatores imediatos; identificar os fatores subjacentes; identificar os fatores latentes; identificar a rede de fatores em interação.
Etapa III Identificação de medidas de controle: A abordagem adotada na etapa de análise possibilitará a identificação de falhas e a indicação de possíveis soluções. Essas soluções devem ser avaliadas de forma a se selecionar as mais adequadas a serem implementadas.
Etapa IV Plano de ação: Após a conclusão da análise, deve ser elaborado um plano de ação com objetivos específicos, mensuráveis, realistas e duradouros no tempo.
 4 Acidente
De acordo com os bombeiros, quatro homens estavam em uma gaiola que funciona como um elevador, com três compartimentos emendados um no outro. Dois funcionários estavam na parte de cima e dois na parte de baixo. A gaiola já tinha descido cerca de 300 metros quando houveproblemas mecânicos, fazendo-os cair de uma altura de quase 500 metros. A profundidade total é de 800 metros. Segundo a corporação, os dois homens que estavam na parte de baixo da gaiola foram esmagados pelos que estavam na parte de cima. Os bombeiros informaram que todos usavam equipamentos de segurança.
O acidente aconteceu por volta das 15h na Mina Cuiabá, localizada na MGT-262, entre Sabará e Caeté. De acordo com o aspirante Ricardo Serra, do Corpo de Bombeiros, o elevador com três compartimentos onde estavam quatro pessoas, despencou. A queda não foi em queda livre, pois estavam acima de uma rampa. Testemunhas informaram que houve o rompimento do cabo de aço que tracionava o elevador. 
Por volta das 17h50, os bombeiros informaram que um dos feridos foi encaminhado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O outro funcionário resgatado foi atendido pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Hospital de Caeté.
A AngloGold informou que o acidente ocorreu com funcionários de uma empresa terceirizada Shaft Engenharia, que trabalhava no local e afirmou que todo o suporte está sendo dado aos feridos e aos familiares das vítimas.
Dos quatro funcionários, que seriam de uma empresa terceirizada, dois morreram na hora. Eles foram identificados como Luiz Alberto Cerqueira Alves Costa, de 63 anos, e outro apenas como Thiago. Outros dois ficaram feridos. Ivanildo Pereira Gomes, de 45, foi levado para o Hospital João XXIII com fratura na perna. Já Adriano José Perrinha foi encaminhado para um hospital de Caeté pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O estado de saúde dele não foi informado. 
5 Etapas da Análise 
5.1 Etapa I Coleta de dados: 
Quando e Onde? 
Dia 20 de Março de 2014 por volta das 15hrs.Dentro da Mina Cuiabá, localizada na MGT-262, entre Sabará e Caeté, em uma gaiola que funciona como um elevador, com três compartimentos emendados um no outro , a 300m de profundidade.
Quem? 
Luiz Alberto Cerqueira Alves Costa; Thiago; Ivanildo Pereira Gomes; Adriano José Perrinha.
O que aconteceu?
Queda da Gaiola que funciona como um elevador de um nível de 500 metros ocasionando o óbito no local do acidente de dois funcionários e ferimentos graves em outros dois funcionários.
Existia procedimento de segurança?
Sim, e o mesmo estava sendo cumprido.
Como?
A gaiola que funciona como um elevador, com três compartimentos emendados um no outro onde estavam quatro pessoas despencou. Segundo a corporação, os dois homens que estavam na parte de baixo da gaiola foram esmagados pelos que estavam na parte de cima. Os bombeiros informaram que todos usavam equipamentos de segurança. A queda não foi em queda livre, pois estavam acima de uma rampa. Testemunhas informaram que houve o rompimento do cabo de aço que tracionava o elevador. 
Ocorreram Lesões Ou Problemas De Saúde Causados Pelo Evento?
Sim. Dois Óbitos e dois feridos
Etapa II Análise das informações: 
 Etapa III Identificação de medidas de controle:
Que Medidas De Controle De Risco São Necessárias/Recomendades?
Aplicar treinamento teórico e pratico de Inspeção visual;Projetar novo elevador; Elaborar cronograma de manutenção preventiva; Inspeção periódica do equipamento por profissionais capacitados.	
Existem Riscos Similares Em Outros Locais? Quais E Onde?
Sim. Na mesma mina possui outros elevadores nas mesmas condições do que ocorreu o acidente.
Outros Eventos Adversos Similares Aconteceram Anteriormente?
Não
 Etapa IV Plano de ação:
REFERENCIAS
Guia de Análise de Acidentes de Trabalho - Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria de Inspeção do trabalho e Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho – 2010.

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