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Ligações Químicas Química Geral I LOQ4031 Profª. Drª: Livia Carneiro liviacarneiro@usp.br 27/03/2014 Ligações Químicas O que determina o tipo de ligação de cada substância? Estrutura eletrônica! O que determina as diferentes propriedades físicas e químicas das substâncias? Ligações Químicas! Ligações Químicas • Dissolução em água: • NaCl C12H22O11 As propriedades das substâncias são determinadas em grande parte pelas ligações químicas que mantêm seus átomos unidos. Ligação Iônica: Forças eletrostáticas que existem entre íons de cargas de sinais contrários, transferência de elétrons; Interação entre metais do lado esquerdo da tabela periódica com não-metais do lado direito (excluindo-se os gases nobres) Ligação Covalente: Compartilhamento de elétrons entre dois átomos Interações entre elementos não-metálicos Ligação Metálica: São encontradas em metais como cobre, ferro e alumínio; Os elétrons ligantes estão relativamente livres para mover-se pela estrutura tridimensional do metal. Dão origem a características como alta condutividade e brilho. Ligações Químicas Símbolo de Lewis e Regra do Octeto Na(s) + ½ Cl2(g) NaCl(s) Elétrons de Valência = elétrons da camada mais externa de um átomo. Regra do Octeto Um octeto de elétrons constitui-se de subníveis s e p completos em um átomo • Em geral: Átomos metálicos tendem a perder elétrons para se transformarem em cátions; Átomos não-metálicos tendem a ganhar elétrons para se transformarem em ânions. • Ocorre entre elementos de baixa EI e alta AE. Ligação Iônica Previsão das cargas iônicas O íon Zn2+ (Z=30) é formado quando um átomo de zinco perde seus elétrons 4s mais externos (configuração 3s2 3p6 3d10) Outra configuração de camada mais externa, relativamente estável, é ns2 np6 nd5, que se encontra nos íons Fe3+ (Z=26) e Mn2+ (Z=25) • O número de elétrons que um átomo perde está relacionado com sua posição na tabela periódica. São sólidos nas condições ambiente Apresentam altos pontos de fusão e ebulição São condutores de eletricidade quando no estado líquido (fundidos) ou quando dissolvidos em água. A maioria dos compostos são solúveis em água. As fortes atrações eletrostáticas fazem com que a maioria dos materiais iônicos seja dura e quebradiça, com altos pontos de fusão. (O NaCl funde-se a 801ºC) Propriedades dos compostos iônicos: Considere a reação entre o sódio metálico e o gás cloro: Na(s) + ½Cl2(g) NaCl(s) DHºf = -410,9 kJ Ligação iônica A reação é violentamente exotérmica. Isso significa que o NaCl é mais estável do que os elementos que o constituem. Por quê? O Na perdeu um elétron para se transformar em Na+ e o cloro ganhou o elétron para se transformar em Cl-. Observe: Na+ tem a configuração eletrônica do Ne e o Cl- tem a configuração do Ar. Isto é, tanto o Na+ como o Cl- têm um octeto de elétrons circundando o íon central. Ligação iônica O NaCl forma uma estrutura muito regular na qual cada íon Na+ é circundado por 6 íons Cl- e cada íon Cl- é circundado por seis íons Na+. Arranjo regular de Na+ e Cl- em 3D. Os íons são empacotados o mais próximo possível. Não é fácil encontrar uma fórmula molecular para descrever a rede iônica. Ligação iônica Por que ocorre a formação do NaCl? • Formação do Na+ Na Na+ + e- 496 kJ/mol (remoção de 1 elétron) Cl + e- Cl- -349 kJ/mol (adição de 1 elétron) 147 kJ/mol (isto propõe que os átomos de sódio e cloro estão distantes um do outro e não ocorre ligação. • A principal razão para um composto iônico ser estável é a atração entre os íons de carga oposta. • Esta atração mantém os átomos unidos em uma rede cristalina. • A energia liberada pela atração entre íons de cargas contrárias mais do que compensa a natureza endotérmica das energias de ionização e afinidade eletrônica, tornando a formação de compostos iônicos um processo exotérmico. Após a formação dos íons (Na+ e Cl-) estes se juntam para formar um aglomerado, essa atração entre os íons positivos e negativos em um composto iônico é a chamada ligação iônica. Uma medida da quantidade de energia necessária para a estabilização que se obtém quando íons de cargas opostas se atraem é a Energia de Rede. Principal razão da Estabilidade da Ligação iônica: Ligação iônica Existência de uma atração entre os íons de cargas opostas, Esta atração mantém os íons unidos liberando energia, fazendo com que eles formem um arranjo reticular ou rede Energia de Rede Cristalina É a energia requerida para separar completamente um mol de um composto sólido iônico em íons gasosos. A energia de rede relaciona-se diretamente à estabilidade de um sólido; da atração entre cátions e ânions em um cristal; não pode ser calculada experimentalmente É uma medida da força da ligação iônica em compostos sólidos. Estes valores estão fortemente relacionados com as temperaturas necessárias para fundir compostos iônicos. Aplicação da Lei de Hess para o cálculo da energia de rede cristalina: Estabelece que se uma reação for executada em uma série de etapas, o DH para a reação será a soma das variações de entalpia para as etapas individuais. Cálculo de energias de rede - Ciclo de Born Haber Uma aplicação da Lei de Hess é a determinação de energias reticulares por via indireta, através de um ciclo de Born- Haber, um ciclo termoquímico que analisa os fatores que contribuem para a estabilidade dos compostos iônicos. Este procedimento, desenvolvido por Max Born e Fritz Haber, assume que a formação de um composto iônico ocorre em uma série de etapas. Conhecendo-se as energias de ionização, afinidades eletrônicas e outras propriedades das espécies envolvidas, é possível calcular a energia reticular de compostos iônicos. Energia de Rede ou Reticular Energia para romper a estrutura do NaCl: NaCl(s) Na+(g) + Cl-(g) DH = +788 kJ/mol (endotérmica) A formação de uma rede cristalina a partir dos íons na fase gasosa é exotérmica: Na+(g) + Cl-(g) NaCl(s) DH = -788 kJ/mol (exotérmica) Ciclo de Born-Haber para a formação do NaCl(s): A entalpia de formação de NaCl(s) a partir do sódio e cloro elementar é igual à soma das energias de várias etapas individuais (Lei de Hess). A soma das variações de entalpia para essas cinco etapas é igual à rota direta, indicada pela seta vermelha. Energia Reticular Etapa 2: Formação de Cl(g)= +244 kJ (Energia de ligação do Cl2) DHf[NaCl(s)] = DHEtapa1 + DHEtapa2 + DHEtapa3 + DHEtapa4 + DHEtapa 5(rede) Etapa 4: Formação de Cl-(g): Cl(g) + e - → Cl-(g) = -349 kJ (Afinidade eletrônica do cloro) Etapa 1: Formação de Na(g)= +108 kJ (Sublimação do sódio) Etapa 3: Formação de Na+: Na(g) → Na + (g) + e - = +496 kJ (Energia de ionização do sódio) DHf NaCl(s) = -411kJ DHEtapa 3(retículo) = +788 kJ Etapa 5: Formação do NaCl(s): -DH rede • Desenhe o ciclo de Born Haber e calcule a energia de rede cristalina para o sólido LiF sabendo que a energia de formação do LiF é exotérmica e igual a 594,1 kJ. Variações de entalpia envolvidas no ciclo de Born Haber: 1) Sublimação do Li (155kJ) 2) Energia de Ligação do F2 (150,6kJ) 3) Energia de Ionização do Li (520kJ) 4) Afinidade eletrônica do F (-328 kJ) 5) Energia de Rede Cristalina do LiF Exercício 1 Ligação iônica • O valor da energia de rede de um sólido depende das cargas dos íons,de seus tamanhos e de seus arranjos nos sólidos. • A energia potencial da interação entre duas partículas carregadas é dada por: • Q1 e Q2 são as cargas nas partículas, d é a distância entre seus centros e k é uma constante (8,99x109 Jm/C2) Eel = k Q1Q2 d • Esta equação indica que as interações de atração entre dois íons com cargas de sinais contrários aumentam à medida que os módulos de suas cargas também aumentam e que a distância entre seus centros diminui. • Portanto, para determinado arranjo de íons, a energia de rede aumenta à proporção que as cargas nos íons aumentam e que seus raios diminuem. Ligação iônica • A energia de rede aumenta à proporção que as cargas nos íons aumentam e que seus raios diminuem Exercício 2: • Ordene os seguintes compostos iônicos em ordem crescente de energia de rede: NaF, CsI e CaO. Compartilhamento de elétrons para atingir o octeto Força da ligação: atração entre os elétrons compartilhados e os núcleos positivos dos átomos que participam da ligação. Quando dois átomos similares se ligam, nenhum deles quer perder ou ganhar um elétron para formar um octeto. Cada par de elétrons compartilhado constitui uma ligação química. Ligação covalente Lewis : os átomos poderiam adquirir uma configuração eletrônica de gás nobre pelo compartilhamento de elétrons com outros átomos. Ligação covalente Distribuição da densidade eletrônica nas moléculas. Ex. molécula de H2. Energia de Ligação Diagrama de energia para a formação do H2 A uma distância internuclear pequena a energia sobe excessivamente (repulsão entre os dois núcleos); A distância de separação mais estável (a de menor energia) entre os dois núcleos ocorre quando a energia é mínima (atrações e repulsões equilibradas); A altura desse mínimo é a quantidade de energia que precisa ser fornecida para separar os átomos e é chamada de energia de ligação; Ligação covalente Estruturas de Lewis • As ligações covalentes podem ser representadas pelos símbolos de Lewis dos elementos: • O número de ligações covalentes que um átomo formará pode ser previsto contando-se o número de elétrons que faltam para atingir uma configuração eletrônica estável • Nas estruturas de Lewis, cada par de elétrons em uma ligação é representado por uma única linha. Cl + Cl Cl Cl Cl Cl H F H O H H N H H CH H H H Ligação covalente Símbolos de Lewis Estrutura de Lewis Ligações múltiplas • É possível que mais de um par de elétrons seja compartilhado entre dois átomos (ligações múltiplas): • Um par de elétrons compartilhado = ligação simples (H2); • Dois pares de elétrons compartilhados = ligação dupla (O2); • Três pares de elétrons compartilhados = ligação tripla (N2). Consequência das ligações múltiplas: • Em geral, a distância entre os átomos ligados diminui à medida que o número de pares de elétrons compartilhados aumenta. H H O O N N Ligação covalente 1. Some os elétrons de valência de todos os átomos. 2. Escreva os símbolos para os átomos a fim de mostrar quais átomos estão ligados entre si e una-os com uma ligação simples. 3. Complete o octeto dos átomos ligados ao átomo central. 4. Coloque os elétrons que sobrarem no átomo central, aos pares. 5. Se não existem elétrons suficientes para dar ao átomo central um “octeto”, tente ligações múltiplas. Exemplos: PCl3; CCl4; SF4; Desenhando as estruturas de Lewis Em alguns casos é possível desenhar mais de uma estrutura de Lewis em que o octeto de completa. Para determinar qual estrutura é mais razoável, usamos a carga formal. Carga formal Carga formal Para calcular a carga formal: • Todos os elétrons não compartilhados (não- ligantes) são atribuídos ao átomo no qual estão localizados. • Metade dos elétrons ligantes é atribuída a cada átomo em uma ligação. • A carga formal é: (elétrons de valência – elétrons atribuídos ao átomo) Carga formal • Considere: • Para o C: • Existem 4 elétrons de valência (pela tabela periódica). • Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não- ligantes e 3 da ligação tripla. Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis. • Carga formal: 4 - 5 = -1. C N Carga formal • Considere: • Para o N: • Existem 5 elétrons de valência. • Na estrutura de Lewis, existem 2 elétrons não-ligantes e 3 da ligação tripla. Há 5 elétrons pela estrutura de Lewis. • Carga formal = 5 - 5 = 0. • Escrevemos: • Importante: a soma das cargas formais é igual à carga total no íon. C N C N Carga formal • A estrutura de Lewis mais estável tem: • a carga formal mais baixa em cada átomo, • a carga formal mais negativa nos átomos mais eletronegativos. Carga formal Qual estrutura de Lewis será mais razoável para o CO2? Exemplo: e- de valência: 6 4 6 6 4 6 - (e- atribuídos ao átomo): 6 4 6 7 4 5 Carga formal: 0 0 0 -1 0 +1 Exercício 3: Um teste para a presença de íons ferro (III) em solução é a adição de tiocianato de potássio, KSCN, com formação de um composto que contém ferro e íon tiocianato, de cor vermelho-sangue. Escreva três estruturas de Lewis com arranjos atômicos diferentes para o íon tiocianato e selecione a estrutura mais provável, identificando a estrutura com cargas formais mais próximas de zero. Para simplificar, utilize somente estruturas com ligações duplas entre os átomos. • Número ímpar de elétrons: Em alguns poucos casos o número de elétrons pode ser ímpar em uma ligação. Por exemplo: NO (dupla ligação) • Deficiência de elétrons: é encontrada em compostos de boro e berílio. Ex.: BF3 • Expansão do octeto: a terceira e maior classe das exceções, consiste em moléculas ou íons nos quais existem mais de oito elétrons no nível de valência de um átomo. Os elementos do terceiro período para frente têm orbitais s, p e d vazios que podem ser usados na ligação. O tamanho dos átomos é importante, geralmente ocorre quando o átomo central está ligado a átomos menores e mais eletronegativos, como flúor, cloro e oxigênio. Ex.: PCl5, SF6 Exceções à Regra do Octeto Neste tipo de ligação covalente o par eletrônico é trazido apenas por um dos átomos da ligação. Costuma ser representada por uma seta que vai do átomo doador para o átomo receptor do par eletrônico, também obedecendo à regra do octeto. Exemplos: CO3 -2, O3; NO3 - Ligação covalente coordenada (dativa) Algumas moléculas ou íons não são adequadamente descritas por uma única estrutura de Lewis. As estruturas de ressonância são tentativas de representar uma estrutura real, que é uma mistura entre várias possibilidades extremas. Estruturas de ressonância Exemplo: Pela estrutura de Lewis a molécula requer uma simples ligação (mais longa) e uma ligação dupla (mais curta). Mas…experimentalmente, o ozônio tem duas ligações idênticas! O O O Estruturas de ressonância Estruturas de ressonância Ressonância no benzeno O benzeno consiste de seis átomos de carbono em um anel hexagonal. Cada átomo de C está ligado a dois outros átomos de C e um átomo de hidrogênio. Existemligações simples e duplas alternadas entre os átomos de C. A estrutura experimental do benzeno mostra que todas as ligações C- C têm o mesmo comprimento. Da mesma forma, sua estrutura mostra que o benzeno é plano. Estruturas de ressonância O compartilhamento de elétrons para formar uma ligação covalente não significa compartilhamento igual daqueles elétrons. Existem algumas ligações covalentes nas quais os elétrons estão localizados mais próximos a um átomo do que a outro. Se cada elemento possui uma carga nuclear e uma configuração eletrônica diferente, consequentemente, os átomos de diferentes elementos terão capacidades diferentes em atrair elétrons; O compartilhamento desigual de elétrons resulta em ligações polares. Polaridade da ligação e eletronegatividade Ligação covalente apolar: elétrons igualmente compartilhados Ligação covalente polar: um dos átomos exerce maior atração pelos elétrons ligantes Ligação iônica: forma-se quando a diferença na capacidade em atrair elétrons é muito grande. Polaridade da ligação e eletronegatividade Ligação covalente Apolar Ligação covalente Polar Ligação Iônica Eletronegatividade: está relacionada com a energia de ionização e a afinidade eletrônica de um átomo. Por ex.: um átomo com afinidade eletrônica muito negativa e alta energia de ionização atrairá elétrons e resistirá em ter seus elétrons atraídos por outros átomos. Linus Pauling estabeleceu uma escala com base termodinâmica: Por ex.: as eletronegatividades estão em uma escala de 0,7 (Cs) a 4,0 (F). Polaridade da ligação e eletronegatividade Eletronegatividade: atração que um átomo exerce sobre seus elétrons, em uma ligação química. A eletronegatividade aumenta: ao longo de um período e ao subirmos em um grupo. Polaridade da ligação e eletronegatividade A diferença na eletronegatividade entre dois átomos é uma medida da polaridade de ligação: as diferenças de eletronegatividade próximas a 0 resultam em ligações covalentes apolares (compartilhamento de elétrons igual ou quase igual); as diferenças de eletronegatividade próximas a 2 resultam em ligações covalentes polares (compartilhamento de elétrons desigual); as diferenças de eletronegatividade próximas a 3 resultam em ligações iônicas (transferência de elétrons). Polaridade da ligação e eletronegatividade A diferença na eletronegatividade de um átomo pode ser utilizada para medir a polaridade em uma ligação. A extremidade positiva (ou polo) em uma ligação polar é representada por + e o polo negativo por -. Polaridade da ligação e eletronegatividade 4-4 = 0 4,0 – 2,1 = 1,9 4,0 – 1 ,0= 3,0 Polaridade da ligação e eletronegatividade Ligação entre átomos de mesma eletronegatividade Ligação covalente apolar Ligação entre átomos de diferentes eletronegatividades Ligação covalente polar Polaridade da ligação e eletronegatividade Polaridade da ligação e eletronegatividade Polaridade da ligação e eletronegatividade Qual ligação é mais polar: a) B-Cl ou C-Cl? b) P-F ou P-Cl? Exercício 4: • Considere HF: • A diferença de eletronegatividade leva a uma ligação polar. • Há mais densidade eletrônica no F do que no H. • Uma vez que há duas ‘extremidades’ diferentes da molécula, chamamos o HF de um dipolo. • O momento de dipolo, m, é a ordem de grandeza do dipolo: onde Q é a grandeza das cargas. • Onde é o valor das cargas parciais e r o comprimento da ligação. Os momentos de dipolo são medidos em debyes (D). Momentos de dipolo A estabilidade de uma molécula está relacionada com a força das ligações covalentes que ela contém. Energia de ligação: quantidade de energia necessária para quebrar a ligação e produzirem-se fragmentos neutros. Ex.: quebra da molécula de Cl2 DH= 242kJ Comprimento de ligação: distância entre os núcleos dos átomos envolvidos em uma ligação; Ordem de ligação: é o número de ligações covalentes que existem entre um par de átomos; expressa o fator de intensidade da densidade eletrônica. A intensidade da densidade eletrônica entre os núcleos afeta o comprimento de uma ligação e a energia de ligação Propriedades das ligações covalentes: Energia de Ligação: É a variação da entalpia (DH) para a quebra de uma ligação em particular em um mol de uma substância gasosa. É sempre uma grandeza positiva; é sempre necessário fornecer energia para romper uma ligação química. Exemplo: DH = E (Cl – Cl) = 242 kJ/mol Ordem, comprimento e energia de ligação Com o aumento do número de ligações entre dois átomos a ligação torna-se mais curta e mais forte. Propriedades das ligações covalentes: Movimento vibracional dos átomos em uma molécula: Para um dado par de átomos, à medida que a ordem de ligação aumenta, aumenta a frequência de vibração (aumenta a força atrativa que liga os núcleos entre si. Frequência de vibração Espectrofotometria de Infravermelho Os compostos orgânicos também absorvem radiação na região do infravermelho; Essa energia não é suficiente para provocar excitação dos elétrons mas faz com que os átomos dos compostos vibrem com maior rapidez em torno das ligações covalentes que os unem. Espectrofotometria de Infravermelho Espectrofotometria de Infravermelho Exercício: Considere a seguinte reação química: 2Na(s) + ½ O2(g) Na2O(s) DHf(Na2O)=-409 kJ/mol Sabendo que a energia de ionização do sódio é 494,4 kJ/mol, que a energia de dissociação da molécula de oxigênio é 498 kJ/mol, que a energia de sublimação do sódio é 107,32 kJ/mol, que a primeira afinidade eletrônica do átomo de oxigênio é -141 kJ/mol, que a segunda afinidade eletrônica do oxigênio é +844 kJ/mol, calcule a energia de rede cristalina do Óxido de Sódio. Exercício: Considere as seguintes reações químicas: Mg(s) + Br2(l) MgBr2(s) (1) Mg(s)+Cl2(g) MgCl2(s) (2) Sabendo que as energias de ionização do magnésio são 737,6 kJ/mol e 1450 kJ/mol, que a energia de vaporização da molécula de bromo é 122 kJ/mol, que a energia de ligação da molécula de bromo é de 192 kJ/mol, que a energia de ligação da molécula de cloro é de 238 kJ/mol, que a afinidade eletrônica do bromo é -325 kJ/mol, que a afinidade eletrônica do cloro é de -350 kJ/mol, que os calores (energias) totais liberados nas reações (1) e (2) são de 545 kJ/mol e de 625 kJ/mol, respectivamente, e que a energia liberada na formação da rede cristalina do Brometo de magnésio é de 2546 kJ/mol. Calcule a energia de rede cristalina do Cloreto de Magnésio.
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