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Roma: Da República ao Império. (509 - 27aC) Durante os 2 primeiros séculos da República, Roma ampliou o seu domínio na Itália Central e Meridional. A partir de 387aC, com a vitória nas guerras Samnitas, Roma dominou o Lácio. Ao mesmo tempo, ao submeter a cidade de Veios, os romanos acabavam com a independência das cidades etruscas. Por fim atacaram as cidades gregas da Magna Grécia (cidades-estado no Sul da Península Itálica) e conquistaram-nas uma a uma. A que opôs maior resistência, foi Tarento, que se aliou a Pirro, Rei do Épiro. Pirro venceu os romanos por 2 vezes. Mas as vitórias foram tão difíceis que ele disse: "Com mais uma vitória destas, voltarei sozinho para casa". Na terceira batalha ele foi derrotado, passando a ser um aliado fiel da República Romana até a sua morte. A partir do século III a.C, a expansão se ampliou além da Península Itálica. Visava dominar as rotas comerciais do Mar Mediterrâneo, obter riquezas através de impostos e tesouros toma- dos aos vencidos, e conquistar terras férteis. A expansão era vista como um fator natural pois Roma estava destinada a "Dominar o mundo". A princípio não havia um exército regular. Para exercer plenamente o direito à cidadania (votar e/ou ser votado) o homem livre deveria servir ao exército. Ele pagava seu próprio equipamento (armas, cavalos alimentação) e recebia uma parte dos despojos de guerra e do saque. Já no século III a.C. surgiu o soldado profissional (soldo=salário) e foram admitidas tropas auxiliares como os temíveis arqueiros da Numídia (Líbia atual). A disciplina e a capacidade de organização do exército romanos foram os fatores que levaram à uma expansão rápida no Mediterrâneo, até que Roma se defrontou com Cartago. Cartago, cidade fundada pelos fenícios - Poeni para os romanos - era a maior potência do Mediterrâneo. Dominava o estreito de Messina e a maior parte da Sicília, impedindo a expansão de Roma ao sul. Nas 3 Guerras Púnicas, Roma saiu vencedora. Na 1ª (264-241 a.C.), Roma conquistou as ilhas da Sardenha, Córsega e a Sicília. Na 2ª Guerra Púnica (218-201 a.C.) foi liderada pelo chefe cartaginês Aníbal, que teve Roma quase vencida. Atravessou os Pirineus, os Alpes, e venceu os romanos em 3 batalhas, mas não conquistou Roma, instalando-se em Cápua. Os romanos partiram para o contra-ataque destruindo suas fontes de abastecimento, e obrigando Aníbal a voltar para a África, onde acabou derrotado em Zama (202 a.C.), por Cipião (a partir daí chamado de "o africano"). Os romanos passaram a atacar os aliados dos Cartagineses, ou aqueles que se manifestaram neutros. E, em 146 a.C. (século II a.C.) Cartago foi destruída, após uma campanha patrocinada por Catão, que sempre terminava seus discursos com a frase "Cartago tem que ser destruída". Nos séculos II a.C. e I a.C., a República Romana passou por crises sociais e políticas. Em razão do número de escravos e do tratamento desumano imposto a eles surgiram diversas revoltas, a maior delas liderada por Espártaco (70 a.C.) que colocou Roma em Cheque por 2 anos. As crises sociais também foram importantes. Tibério Graco, eleito Tribuno da Plebe, tentou implantar uma Reforma Agrária, mais suas idéias foram combatidas pelos senadores, que o assassinaram em 133 a.C. Seu irmão tentou outras reformas em 121 a.C., procurando estender o direito de cidadania a todos os povos itálicos. Ele também foi assassinado, juntamente com 3.000 partidários. Mário, general vitorioso contra o rei Jugurta da Numídia (Líbia) elegeu-se cônsul por 6 (seis!) vezes (107- 86 a.C.) apoiado pelo Partido Popular. Seu inimigo político Sila, apoiado pelo senado, tornou-se ditator perpétuo, extinguindo as Assembléias e governando com o Senado. Em 60 a.C., Pompeu e César, 2 generais vitoriosos, aliaram - se a Crasso, rico mercador, formaram o 1º Triunvirato, com o objetivo de governar a República. Após a morte de Crasso (procure: "erro Crasso"), Pompeu rompeu com César, mas foram vencidos e suicidaram-se em Farsália (46 a.C). César reduziu o Senado e as Assembléias a meros órgãos de consulta. O partido republicano, chefiado por Brutus e Cássio, conspiraram, e César foi morto no Senado em 44 a.C. Formou-se o 2º Triunvirato, composto por Otávio(sobrinho de César), o Gal. Marco Antonio e Lépido, chefe da cavalaria. Rápidamente aniquilaram o Partido republicano, dividindo a República. A guerra pelo controle total de Roma, só se encerrou em 31 a.C., quando Marco Antonio e Cleópatra foram derrotados na batalha naval de Accium. Marco Antonio e Cleópatra suicidaram-se e Otávio tornou-se o 1º imperador.
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