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Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Fundações Profundas Universidade Paulista 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos As fundações podem ser rasas ou profundas: 1 – Introdução Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Fundações diretas rasas: Sapatas corridas Alvenaria Concreto Sapatas de concreto isoladas associadas alavancadas radiers Fundações profundas: Estacas Madeira Concreto Moldadas in loco Pré-moldadas Aço Tubulões de concreto A céu aberto Ar Comprimido 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Fundação de execução simples e de baixo custo. Utilizada em construções leves, onde as cargas transmitidas ao solo são pequenas. Execução são feitas valas, de forma que a sapata seja implantada ao longo das paredes, especificadas no projeto arquitetônico. É utilizada para suportar cargas oriundas de elementos contínuos que possuem cargas distribuídas linearmente como muros, paredes e outro elementos alongados. 2.1 – Sapata Corrida 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Residências, onde as cargas não são muito grandes, se o solo for regularmente resistente. A largura mínima da sapata deve ser de 0,70 m e o angulo é menor que 25º. A profundidade destas fundações deve ser no mínimo de 0,70 m e no máximo de 1,50 m. A largura da base da sapata deve ser sempre maior ou igual ao dobro da parede, que sobre ela repousa. 2.1 – Sapata corrida 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.3 – Sapata corrida 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Superficiais mais simples e comuns na construção civil. Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular, etc. 2.2 – Sapata isolada 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.2 – Sapata de concreto isolada 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.2 – Sapata de concreto isolada 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Quando as sapatas de dois ou mais pilares ficam muito próximas, ou até se superpõem, é necessário associá-las. Em casos de pilares de divisa onde as sapatas não podem invadir o terreno vizinho. 2.3 – Sapata associada ou radier parcial 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.3 – Sapata associada 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.4 – Sapata alavancada Quando um pilar está na divisa do terreno pode-se alavancar a sapata de divisa, que é excêntrica a uma sapata de pilar interno. É utilizada quando a base da sapata não coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a alguma divisa ou outro obstáculo. 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.4 – Sapata alavancada 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.4 – Sapata alavancada 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.5 – Radier Se assemelha a uma placa ou laje que abrange toda a área da construção. O radier apresenta vantagens como baixo custo e rapidez na execução, além de redução de mão de obra comparada a outros tipos de fundação superficiais ou rasas. O radier é executado em obras de fundação quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70 % da área coberta pela construção ou quando se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais. 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.5 – Radier Protendido Quando a fundação rasa é comprida. Armado São utilizados para a construção de casas ou edifícios baixos, com no máximo quatro ou cinco pavimentos. 2 – Fundações Diretas Rasas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 2.5 – Radier 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1 – Estacas Os materiais utilizados nas estacas podem ser: Madeira Aço Concreto 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1 – Estacas As estacas são fundações profundas nas quais as cargas podem ser sustentadas pelo atrito lateral e pela base, só pelo atrito lateral ou só pela base. Atualmente é grande a variedade de estacas empregadas como elementos de fundação nas obras civis correntes, diferindo-se entre si basicamente pelo método executivo e materiais de que são constituídas. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1 – Estacas Vários são os critérios para a classificação: Efeito produzido no solo: Grande deslocamento; Pequeno deslocamento; Sem deslocamento; Forma de carregamento: Estacas de compressão; Estacas de tração; Estacas de flexão; 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1 – Estacas Forma de funcionamento: Estacas de ponta: trabalham basicamente pela resistência de ponta; Estacas de atrito ou flutuante: trabalham somente por atrito lateral desenvolvido no fuste; Estaca mista; 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1 – Estacas Processo de execução: Estacas moldadas in loco: Estacas tipo Franki; Estacas tipo Strauss; Estacas tipo broca; Estacas tipo hélice contínua; Estacas escavadas com lama bentonítica; Estacas injetadas: microestacas e as estacas-raiz; Estacas pré-moldadas: Estacas de concreto; Estacas de madeira; Estacas metálicas; 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1 – Estacas 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.1 – Estacas de Madeira Têm carga de trabalho e comprimentos limitados. Estas estacas apodrecem quando estão acima do nível d’ água, necessitando que seja feita uma proteção na parte da estaca que possa ficar em contato com o ar. Apresenta vida útil praticamente ilimitada quando mantida permanentemente abaixo do nível d’água; Deve receber tratamento para evitar o apodrecimento precoce e o ataque de insetos; 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.1 – Estacas de Madeira Devem ser de madeira dura, resistente, em peças retas, roliças e descascadas; O diâmetro da seção pode variar de 18 a 35 cm e o comprimento de 5,0 a 8,0 m; Durante a cravação, as cabeças das estacas devem ser protegidas por um anel cilíndrico de aço destinado a evitar o rompimento ou desgaste da madeira sob a ação do pilão, e se a estaca tiver que atravessar camadas resistentes, as pontas devem também ser protegidas por ponteiras de aço; Os tipos de madeira utilizados para estacas são: eucaliptos, aroeira, maçaranduba e peroba do campo. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.1 – Estacas Pré-moldadas de Madeira Existem obras antigas como o Campanário da Igreja de São Marcos, em Veneza, no qual as estacas de madeira após 1000 anos ainda se encontravam em perfeito estado de conservação. O Teatro Municipal do Rio de Janeiro construído em 1905 também tem estacas de madeira como fundação. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.1 – Estacas Pré-moldadas de Madeira Se ocorrer o amachucacamento da cabeça de estaca, deve-se serra-la antes de se prosseguir com a cravação, pois com isso reduz-se o risco da estaca fender longitudinalmente. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.1 – Estacas Pré-moldadas de Madeira Recomenda-se também o emprego de uma ponteira metálica, o peso da ponteira deve ser proporcional à difiguldade de cravação. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.1 – Estacas Pré-moldadas de Madeira 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.2 – Estacas de Aço As estacas de aço podemser constituídas por perfis laminados ou soldados, simples ou múltiplos, tubos de chapa dobrada (seção circular, quadrada ou retangular), tubo sem costura e trilhos As estacas metálicas podem ser emendadas por solda, telas aparafusadas ou luvas. Consideram-se retilíneas as estacas cujo raio de curvatura for maior que 400 metros. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.2 – Estacas de Aço Suportam altas cargas, servem para qualquer solo, tem grande resistência à cravação e os comprimentos são variáveis porque os elementos podem ser soldados. O aço deve ser protegido para resistir à corrosão pela própria natureza do aço ou por tratamento adequado O custo no Brasil ainda é alto. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.2 – Estacas de Aço Quando inteiramente enterradas em terreno natural, independentemente da situação do lençol d’água, as estacas metáticas dispensam tratamento especial. Havendo, porém, trecho desenterrado ou imerso em aterro com matérias capazes de atacar o aço, é obrigatória a proteção desse trecho com um encamisamento de concreto ou outro recurso adequado (pintura, proteção católica, etc.). 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.2 – Estacas de Aço 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3 – Estacas de Concreto Moldadas “in loco”: Broca Strauss Franki Hélice Contínua Estacas Ômega Estacas escavadas mecanicamente (estacões) Estacas barretes (segmentos de diafragmas) Estacas raiz Micro estacas injetadas a alta pressão 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3 – Estacas de Concreto Pré-moldadas: Concreto pré-moldado (secções quadradas) Concreto centrifugado (secções cilíndricas) Concreto protendido (secções quadradas) Estacas Mega 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.1 – Estacas Pré-moldadas de Concreto Podem ser de concreto centrifugado ou protendido e apresentar várias seções: quadradas, circulares, retangulares; Exigem controle tecnológico na sua fabricação; Não é recomendado o seu uso em terrenos com matacões ou camadas pedregulhosas; Exige cuidados adicionais durante o transporte; Deve ser feita a verificação de sua integridade antes e após a sua cravação; 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.1 – Estacas Pré-moldadas de Concreto 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.1 – Estacas Pré-moldadas de Concreto 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.1 – Estacas de Concreto Brocas Perfuração do terreno que poderá ser feita de maneira manual ou automática, sempre com o auxílio de um trado. As brocas de concreto é de um diâmetro que esteja entre 20 e 40 cm e o espaçamento entre as estacas deve ser, também no mínimo, três vezes o diâmetro da broca. Seu comprimento vai até 6m 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.1 – Estacas de Concreto Brocas Vantagens: Não provoca vibrações durante a sua execução. Evita danos nas estruturas vizinhas, Pode servir de cortinas de contenção para construção de subsolos, quando executadas de forma justapostas. Desvantagens Limitações de execução em profundidades abaixo do nível d’água, principalmente em solos arenosos. deve-se evitar a sua execução em argilas moles saturadas, a fim de evitar possíveis estrangulamentos no fuste da estaca. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.1 – Estacas de Concreto Brocas 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.2 – Estacas de Concreto Strauss Não transmite vibrações, ou vibrações consideráveis Possuem diâmetro de 25 a 45 cm e são executadas através de escavação mecânica, com sonda e soquete e depois são concretadas. O equipamento é constituído por um tripé, tubos, soquetes, guincho com motor. Consiste na retirada de terra com sonda ou piteira, depois introduz tubos metálicos entre si, até atingir a profundidade desejada e posteriormente a concretagem com apiloamento(compactação) e retirada da tubulação. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.2 – Estacas de Concreto Strauss 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.2 – Estacas de Concreto Strauss Vantagens: Leveza e simplicidade do equipamento, o que possibilita a sua utilização em locais confinados, em terrenos acidentados ou ainda no interior de construções existentes. O processo não causa vibrações que poderiam provocar danos nas edificações vizinhas ou instalações que se encontre em situação relativamente precária. Desvantagens: Escavação abaixo do nível d’água em solos arenosos, ou no caso de argilas moles saturadas. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.3 – Estacas de Concreto Franki Utiliza um tubo de revestimento cravado no terreno, com ponta fechada, dentro do qual é colocada, inicialmente, uma mistura de brita e areia socada com um pilão de queda livre. Quando a bucha atinge boa capacidade de suporte, é instalada a armadura e a estaca é executada com concreto, retirando-se o tubo de cravação durante o processo de concretagem. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.3 – Estacas de Concreto Franki 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.4 – Estacas de Concreto Hélice Contínua O método é utilizado quando há restrições à vibrações ou impactos sonoros. È um método ágil e rápido, por meio de injeção de concreto, sob pressão controlada através da haste central do trado, simultaneamente a sua retirada do terreno. A velocidade de perfuração produz em média 250m por dia dependendo do diâmetro da hélice, da profundidade e da resistência do terreno. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.4 – Estacas de Concreto Hélice Contínua 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.4 – Estacas de Concreto Hélice Contínua Vantagens: Elevada produtividade; Pode ser executada na maior parte dos maciços de solo, exceto quando ocorrem matacões e rochas; Não produz distúrbios e vibrações típicos dos equipamentos a percussão, Não causa a descompressão do terreno durante a sua execução 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.4 – Estacas de Concreto Hélice Contínua Desvantagens: Porte do equipamento, que necessita de áreas planas e de fácil movimentação, Pela produtividade alta exige uma central de concreto no canteiro de obras, Pelo seu custo é necessário um número mínimo de estacas a se executar para compensar o custo com a mobilização do equipamento 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.5 – Estacas de Concreto Ômega 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.6 – Estacas de Concreto Escavada Mecanicamente Escava-se o solo pela ferramenta mecânica e estabilização do maciço através da lama bentonítica. Troca da lama bentonítica utilizada durante a escavação. Colocação da gaiola da armadura e concretagem submersa até a conclusão da estaca. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.6 – Estacas de Concreto Escavada Mecanicamente 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.7 – Estacas de Concreto Estaca barrete (segmentos de diafragma) 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.8 – Estacas de Concreto Raiz Utiliza um método semelhante ao da Hélice contínua. Porém com injeção de concreto em baixa pressão. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.8 – Estacas deConcreto Raiz 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.8 – Estacas de Concreto Mega São como todas as estacas cravadas com uso de macacos hidráulicos, num conjunto de equipamentos com bombas e manômetros. A estaca é constituída de segmentos pré- moldados de concreto com 50 cm de altura e diâmetro de 25 cm. Uma das técnicas de fabricação dos pré- moldados com centrifugação do concreto deixa um furo interno da ordem de oito centímetros. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.1.3.8 – Estacas de Concreto Mega 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.2 – Tubulões Os tubulões são fundações profundas de forma cilíndrica que pelo menos em sua fase final de execução tem a descida de um operário para limpar e inspecionar o terreno da base. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.2 – Tubulões 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.2.1 – Tubulões à céu aberto Podem ser executados sem e com revestimento. Os tubulões a céu aberto podem ter escavação manual ou mecânica. A escavação manual é feita utilizando-se pá e picareta e levando-se o material escavado para cima por meio de balde e guincho 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.2.1 – Tubulões à céu aberto Quando o solo tende a desmoronar reveste-se o furo com tubos de concreto ou aço que vão sendo cravados à medida que o solo é escavado. Pode-se atravessar o lençol freático com um tubulão a céu aberto, desde que o nível do lençol esteja pouco acima da base do tubulão, a base esteja apoiada em terreno coesivo e impermeável e se existir água em solo permeável é utilizada camisa para revestir o furo. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.2.1 – Tubulões à céu aberto 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.2.2 – Tubulões à ar comprimido O tubulão a ar comprimido é executado utilizando-se uma câmara para entrada de homens e material e aplicando-se ar comprimido no interior do tubulão através de uma campânula de ar comprimido de tal forma a impedir a entrada de água no seu interior . 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.2.2 – Tubulões à ar comprimido O fuste é feito com aço ou concreto armado. Os anéis de concreto armado têm comprimento não superior a 3m e o primeiro anel normalmente apresenta um sistema de facas para auxiliar a decida. A escavação do fuste é feita mecanicamente, sendo manual apenas a escavação da base. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.2.2 – Tubulões à ar comprimido 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.3 – Fatores de escolha • Esforços nas fundações, procurando-se distinguir: Nível de cargas nos pilares; Outros esforços (tração e flexão). • Características de construções vizinhas: Tipo e profundidade das fundações; Existência de subsolos; Sensibilidade a vibrações; Danos já existentes • Características da obra: Acesso de equipamentos em terrenos ruins; Limitação de altura; Obras muito distantes dos grandes centros. 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.3 – Fatores de escolha • Características do subsolo: Argilas muito moles dificultam a execução de estacas de concreto moldadas in loco; Solos muito resistentes são difíceis de serem atravessados por estacas pré- moldadas executadas por cravação; Solos com matacões dificultam a execução de qualquer tipo de estaca; Solos com nível de água elevado dificultam a execução de estacas de concreto moldadas in loco; Aterros executados sobre camadas de solo mole, ainda em adensamento, fazem com que seja desenvolvido atrito negativo nas estacas executadas nesta camada; 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.3 – Fatores de escolha • a localização e o tipo de estrutura; • as condições do solo, incluindo a posição do nível d’água; • a durabilidade em longo prazo. As estacas de madeira ficam sujeitas à decomposição especialmente acima do lençol freático, e ao ataque dos microorganismos marinhos. As estacas de concreto, suscetível ao ataque químico na presença de sais e ácidos do solo, As estacas de aço podem sofrer corrosão, se a resistividade específica da argila for baixa e o grau de despolarização for alto; 3 – Fundações Profundas Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos 3.3 – Fatores de escolha • custos totais para o cliente. A forma mais barata de estaqueamento não é, necessariamente, a estaca mais barata por metro de construção. Atrasos no contrato, devido à falta de apreciação de um problema particular por parte de um empreiteiro que executa as estacas, pode aumentar consideravelmente o custo total de um projeto. O de ensaios deve ser considerado se o empreiteiro que executará as estacas tiver pouca experiência para estabelecer o comprimento ou o diâmetro exigido para as estacas. Em particular, a ruptura de uma estaca durante a prova de carga pode implicar em despesas adicionais muito grandes ao contrato. Deve-se enfatizar que a maioria dos atrasos e problemas em contratos de estaqueamento, poderiam ser evitados por meio de uma pesquisa completa do local, tão cedo quanto possível. Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos Fundações Profundas Universidade Paulista
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