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1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS Curso: Engenharia Civil Disciplina: Complementos de Mecânica dos Solos LABORATÓRIO 4 TÍTULO: ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA - LIMITE DE LIQUIDEZ - LL 1. OBJETIVO Determinar a umidade (Limite de Liquidez) de uma amostra de solo, para que o mesmo passe do estado líquido para o estado plástico. 2. MATERIAL UTILIZADO Solos arenosos, argilosos e siltosos – 1 kg – Para vários grupos de alunos. (Aproximadamente 100g por ensaio) 3. EQUIPAMENTOS 1. Estufa capaz de manter a temperatura de 60°C a 65°C e 105°C a 110°C; 2. Cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro; 3. Espátula de lâmina flexível com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura; 4. Aparelho com as características e dimensões indicadas na Figura 1; 5. Cinzel com as características e dimensões indicadas na Figura 2; 6. Balança que permita pesar nominalmente 200 g, com resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível; 7. Peneira Nº 40. 4. PROCEDIMENTOS Preparo da Amostra de acordo com a NBR6457. Amostra preparada com secagem prévia 1. Colocar cerca de 70 g do material passado na peneira Nº 40 na cápsula de porcelana. Adicionar água destilada aos poucos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente com o auxílio da espátula de forma a se obter uma mistura homogênea com consistência. 2 2. Transferir parte da mistura para a concha do aparelho, moldando-a de forma que na parte central a espessura seja de 10 mm. 3. Retornar o excesso de solo a cápsula. 4. Com o emprego do cinzel, dividir a massa do solo em duas partes iguais abrindo-se uma ranhura no centro, perpendicular à articulação da concha. 5. Acionar a manivela, proceder o golpeamento da concha contra a base do aparelho. A altura de queda da concha deve ser de 1 cm, na razão de duas quedas por segundo. Isto deve ser feito até que as duas bordas da ranhura se unam, registrar assim o número de golpes. 6. Retirar uma amostra onde houve o fechamento da ranhura, Figura 3, e depositar em cápsula de alumínio. Pesar o conjunto cápsula e solo úmido e colocar na estufa a 110°C. 7. Repetir as etapas anteriores cinco vezes, aumentando gradativamente a quantidade de solo e/ou água de modo que o número de golpes necessários para o fechamento da canelura seja aproximadamente de 10, 20, 30, 40 e 50 golpes. 8. Determinar o teor de umidade de cada amostra, e, a partir dos teores, construir a curva de fluidez. O ponto de abscissa “25 golpes” determina no eixo das ordenadas uma umidade que corresponde ao limite de liquidez (LL) do solo. 5. CÁLCULOS Com os resultados obtidos, construir um gráfico no qual as ordenadas são os números de golpes e as abcissas são os teores de umidade correspondentes e ajustar uma reta pelos pontos assim obtidos. Obter na reta o teor de umidade correspondente a 25 golpes, que é o Limite de Liquidez do solo. Recipiente número Peso bruto úmido Peso bruto seco Tara da cápsula Peso da água Peso do solo seco Teor de umidade Número de golpes LIMITE DE LIQUIDEZ 3 6. RESULTADOS O resultado obtido em 5 deve ser expresso em porcentagem, aproximado para o número inteiro mais próximo. Deve ser indicado o processo de preparação da amostra (com ou sem secagem prévia ao ar). Na impossibilidade de se conseguir a abertura da ranhura ou o seu fechamento com mais de 25 golpes, considerar a amostra como não apresentando limite de liquidez (NL). 7. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Determinação do Limite de Liquidez de Solos. ABNT: Rio de Janeiro, 1982. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 122: Solos – determinação do Limite de Liquidez – método de referência e método expedito. Rio de Janeiro: DNER, 1994. Ferreira, H.C.D.; Santos, C.A.G.; Fernandes Filho, P. Determinação do Limite de Liquidez de uma Amostra de Solo utilizando o Aparelho de Casagrande. Centro de Tecnologia. 0,000 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 35,000 40,000 45,000 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 TE O R D E U M ID A D E NÚMERO DE GOLPES 4 8. ANEXOS Figura 1: Aparelho de Casa Grande, DNER, 1994. Figura 2: Cinzel, disponível em http://www.solocap.com.br/solos.pdfem 16/04/2016. 5 Figura 3: Ranhura antes e após o ensaios, DNER, 1994.
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