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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MECÂNICA DOS SOLOS RELATÓRIO 3 DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ ALUNOS: Álvaro Freitas Pinheiro de Oliveira 201702491404 Fernanda dos Santos Nogueira 201903303427 Luan Souza Daudt 202009002285 Luis Roberto Lemos 201907314598 Vitória Mello Max Soares 202009280171 RIO DE JANEIRO SET 2021 1. Objetivo Foi realizado o ensaio de casa grande para determinar o limite de liquidez de cada solo. Esse ensaio deve ser feito em laboratório e tem como objetivo descrever a consistência do solo, isto é, o grau de ligações entre as partículas das substâncias. 2. Introdução Teórica O limite de liquidez (LL) está relacionado diretamente com o teor de umidade do solo. Se um solo qualquer apresenta uma grande umidade isso significa que ele irá adquirir o comportamento de um líquido. O limite de Atterberg pode ser conceituado também como o teor de umidade que limita os estados líquido e plástico. Se esse teor for baixo, o solo passará a ser plástico e apresentará resistência ao cisalhamento, caso o contrário, se a umidade for alta um solo como a argila por exemplo, se comportará como um solo líquido viscoso com resistência ao cisalhamento nula. Experimentalmente corresponde ao teor de umidade com que o solo fecha uma certa ranhura sob o impacto de 25 golpes do aparelho de Casagrande. 3. Introdução Experimental Esse experimento requereu os seguintes materiais e métodos: • Peneira #40 (0,42) • Recipiente de porcelana • Espátula de metal flexível • Amostra de solo • Garrafa pástica com água destilada • Aparelho de Casagrande • Cinzéis • Cápsulas de alumínio com tampa para a determinação de umidade • Balança • Estufa Antes de realizar o teste é necessário prepararmos a amostra para isso deve-se: Separa-se de 150 a 200 gramas de material (seco ao ar) que passa na peneira #40 (0,42). Para o procedimento experimental é necessário: · Colocar parte da amostra no recipiente de porcelana e aos poucos adiciona-se até a homogeneização da massa; · Passar para a concha do aparelho de Casagrande uma certa quantidade dessa massa aplainando-a com a espátula, de tal forma que a parte central fique com 1cm de espessura; · Faz-se com o cinzel uma ranhura no meio da massa, no sentido do maior comprimento do aparelho; · Gira-se a manivela à razão de duas voltas por segundo, contando o número de golpes até que se constate o fechamento da ranhura num comprimento de 1,2cm quando deve-se parar a operação; · Retira-se uma pequena quantidade do material no local onde as bordas da ranhura se tocaram para a determinação da umidade; · Transfere-se o material de volta ao recipiente de porcelana, adiciona-se mais um pouco d’água e repete-se o processo por mais quatro vezes, no mínimo. 4. Resultados e Discussão Para o cálculo do teor de umidade (w) usa-se a seguinte relação: w (%) = (Peso de água/Peso do solo seco).100. Para definir o Limite de Liquidez utiliza-se os pares de valores (número de golpes, teor de umidade) constrói-se um gráfico relacionando teores de umidade, em escala aritmética (nas ordenadas) com o número de golpes em escala logarítmica (nas abscissas). O teor de umidade correspondente a 25 golpes, obtido por interpolação linear é o (wL). 5. Conclusão O método Speedy Test é bastante sensível a pequenas alterações, sendo que se houver resíduo de carbureto no aparelho, este fornecerá valor do teor de umidade inferior ao real. Também existirá tendência à leitura menor que a verdadeira se não houver perfeita vedação, se utilizado corretamente e dentro dos limites aconselhados pelo fabricante tem se bom desempenho, com erros admissíveis na ordem de grandeza de 0,2 a 0,5%. Podem ocorrer também a perda de pequena quantidade na transferência de recipientes, além do manuseio incorreto do Speedy Test no momento da agitação. No entanto, apesar de nem sempre atingir precisão em seus resultados, o Speedy Test pode ser utilizado conforme a necessidade, e sempre se atentando quanto aos cuidados para amenizar os possíveis erros nos valores obtidos. Podendo até usá-lo para se verificar os resultados, para uma maior precisão. 6. Bibliografia · CANCIAN, M. A. Influência do teor de Umidade, Porosidade e do Tempo de Aplicação na Mistura Solo-Cimento para Pavimento Rodoviário de um Solo da Bacia do Paraná. Universidade Estadual de Londrina-PR, 2013. · NBR-6459/ABNT - Determinação do Limite de Liquidez de Solos; NBR-7180/ABNT - Determinação do Limite de Plasticidade de Solos; ASTM 423-66 (Limite de Liquidez); ASTM 424- 59 (Limite de Plasticidade); T89-68 e T90-70/AASHTO.
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