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P.-FACIAL.docx

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PARALISIA FACIAL 
A Paralisia Facial pode ser Central e Periférica.
PARALISIA FACIAL CENTRAL - Esse tipo de paralisia facial é classicamente causada por lesões supranucleares localizadas no terço inferior do giro pré-frontal ou nas fibras corticobulbares da coroa radiata, joelho da cápsula interna, pedúnculo cerebral e ponte acima do nível do núcleo facial. Contudo, raramente, também pode ocorrer em lesões bulbares, quando há injúria de fibras aberrantes do trato piramidal. Habitualmente, observa-se o acometimento do andar inferior da face acompanhando hemiparesia braquiocrural ipsilateral sem comprometimento dos componentes sensitivos (salivação e gustação) do nervo facial. Há dissociação clara entre a mímica voluntária e a espontânea, sendo a assimetria mais óbvia na primeira situação. A simples inspeção da face inerte pode revelar sinais de grande importância clínica como a superficialização do sulco nasolabial. 
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA- A paralisia facial periférica (PFP) é o tipo mais frequente de paralisia facial. Com prevalência de 10 a 30 por 100.000 na população em geral, ocorre principalmente entre 15-40 anos de idade – mais entre gestantes e cinco vezes mais entre diabéticos . Caracteriza-se pela paralisia aguda completa ou parcial da hemiface podendo estar associada a dor retroauricular, parestesia, disacusia e disgeusia homolaterais. O nervo facial segue seu caminho intrapetroso pelo canal de mesmo nome e divide-se em três segmentos separados por duas dobras ou “joelhos externos”. O primeiro segmento ou labiríntico termina na primeira dobra, onde descansa o gânglio geniculado. Nesse segmento origina-se o nervo petroso superficial maior, que se dirige para a glândula lacrimal. Do segundo segmento, timpânico, emerge o nervo estapédio, cuja função é proteger a orelha de sons altos. Por fim, do segmento mastoide origina-se o nervo da corda do tímpano, responsável pela salivação e gustação. Na porção extracraniana, o nervo facial se divide nos ramos auricular posterior, temporal, zigomático e craniofacial e nos ramos que se dirigem para os músculos digástrico e estiloide. Lesões nesse nível (terminal) podem acarretar comprometimento de sub grupos musculares. A paralisia de Bell continua idiopática (70%), mas cada vez mais se considera a reativação do vírus herpes como importante agente causal. Eventualmente, nos casos de PFP de longa duração, a combinação da paralisia e contratura muscular pode gerar a “paralisia facial invertida”, ou seja, com a face em repouso acentua-se o sulco nasolabial e eleva-se o ângulo da boca do lado comprometido. Tal situação se inverte no movimento facial voluntario.
TIPOS DE LESÃO- Neuropraxia - Existe apenas um bloqueio fisiológico impedindo a passagem de estímulo, pelo menos durante um determinado tempo, sendo capaz de causar paralisia. São lesões temporárias e não causam sequelas por não serem acompanhadas de degeneração. 
 Axonotmese – Ocorre comprometimento parcial dos axônios e bainhas de mielina, permanecendo o neurilema sem alteração. Nessa lesão , dependendo do número de fibras lesadas, pode causar sequelas. ·
Neurotmese – O nervo sofre uma secção total em um determinado segmento, impossibilitando uma recuperação. Com o enxerto poderá haver regeneração dos axônios seccionados.
neuropraxia = consegue reverter 90% dos casos .Não há lesão de Axonio. 
Axoniotmese = 50% de melhora, não reverte totalmente, há seqüelas. 
Neurotmese = há lesão total não se consegue reverter.
FISIOLOGIA DO NERVO FACIAL O nervo facial é um nervo misto (motor e sensitivo), constituído por fibras aferentes e eferentes gerais e especiais. As fibras viscerais aferentes especiais conduzem o senso do sabor dos dois terços anteriores da língua via nervos corda do tímpano e lingual (gânglio geniculado), e via nervo intermédio (trato solitário). As fibras viscerais eferentes gerais constituem o sistema parassimpático. O nervo petroso superficial maior inerva as glândulas lacrimais e palatinas saindo do núcleo salivatório superior, passando pelo hiato do facial e gânglio esfenopalatino. O nervo petroso superficial menor promove estímulo secretor para a glândula parótida e faz sinapse no gânglio ótico. Os nervos corda do tímpano e lingual promovem inervação secretora para as glândulas submandibulares e sublinguais, fazendo sinapse no gânglio submandibular. As fibras viscerais eferentes especiais originam-se do núcleo motor do facial e passam através do osso temporal, (exceto as fibras para o músculo de estapédio), indo em direção ao forame estilomastoideo, inervando os músculos auricular, ventre posterior do digástrico, estilohióideo e platisma, além da musculatura facial superficial (mímica). Evidências de que fibras aferentes sensitivas promoveriam sensibilidade da concha e conduto auditivo externo e propriocepção da face são contraditórias. Estas fibras seriam responsáveis pela otalgia na síndrome de Bell e dor na infecção pelo herpes zoster. No seu percurso, desde o córtex cerebral até as suas ramificações terminais nos músculos da face, o nervo facial pode ser dividido em 3 segmentos: supranuclear, nuclear e infranuclear.
A paralisia facial pode ser central (supranuclear) ou periférica . Na paralisia facial central a raiz do facial superior está preservada, ou só levemente afetada. Não ocorre acometimento das fibras superiores do nervo facial, sendo preservados os músculos do quadrante superior da face. Portanto, só os músculos do quadrante inferior estarão afetados. Na paralisia facial periférica ocorre a afetação tanto da raiz facial inferior, quanto da superior. Apresenta-se quando o nervo facial está lesionado em todo o seu trajeto ou em parte do mesmo. Acomete, em maior ou menor grau, a musculatura de toda uma hemiface, causadora de graves alterações na estética do paciente, acarretando importantes alterações psicológicas e sociais, o paciente deve ser submetido a avaliação correta e precoce, a fim de ser estabelecido, o mais breve possível, um prognóstico quanto à sua evolução e escolha do tratamento adequado.
MIMICA FACIAL 
No tratamento segura o lado bom e estimula o afetado passando o dedo dando o taiping favorecendo a ação do músculo. Minimo 3 vezes. Da o taiping solicita que o paciente faça forca e exerça a função do músculos . Respeitar o limite porque pode causar fadiga o que não é o ideal, pois ira se perder o que estava estimulando. 
M. Frontal = Elevar a sobrancelha/ enrugar a testa. 
M. corrugador dos super cílios = aproximar as sobrancelhas. 
M. Depressor do Lábio Inferior = mostrar os dentes da parte de baixo .
M. Orbicular da Boca = fazer o bico de peixe 
M. Procero = enrugar o nariz CHEIRO RUIM 
M. Orbicular do Olhos = piscar os olhos 
M. Zigomatico e M. Levantador do Ângulo da Boca = sorrir mostrando os dentes 
M. Risório = sorrir sem mostrar os dentes 
M. Bucinador = encher a bochecha de ar . 
M. Mirtiforme = deprimir lábio superior. Raspar o bigode

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