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cartilha turismo rural na agricultura familiar

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1
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
2
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
Turismo rural na
Agricultura Familiar
2012
3
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
Aquino, Fernanda Maria Farias de.
Turismo Rural na Agricultura Familiar 
– TRAF / Fernanda Maria Farias de 
Aquino. - Fortaleza, 2012. 24 p. 
1. Agricultura Familiar – Turismo rural. 
I. Título.
A657t CDU 338.486:63
Dados para catalogação
da publicação
4
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
Cid Ferreira Gomes
Governador do Estado do Ceará
José Nelson Martins de Sousa 
Secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará
José Maria Pimenta
Presidente da Ematerce
Walmir Severo Magalhães
Diretor Técnico da Ematerce
Maximiliano César P. Q. de Medeiros
Diretor Administrativo e Financeiro da Ematerce
ElAborAção
Fernanda Maria Farias de Aquino
Articuladora da rede TrAF - CE
EquiPE DE ColAborAção
Francisco de Assis Mesquita de Almeida
Engenheiro Agrônomo - Moderador
Lúcia Sousa Melo de Freitas
Gerente regional
Ana Kariny N. Dias
Turismóloga
Francisca Lúcia Ferreira de Sousa
Extensionista Social
Maria do Socorro Santos Ferreira
Extensionista Social
Maria Eunice Tavares Caracas
Artesã - Fazenda Floresta - Guaramiranga 
Eline de Sousa Carneiro
Prefeitura de Pacoti
Cynthia Nara Machado Alves
Turismóloga
Antonio José Viana de Oliveira
Assessor de Comunicação e ouvidor da Ematerce
Herbeline Holanda C. de Souza
Programadora Visual da Ematerce
5
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
6
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
SuMário
Apresentação 7
1 Contextualizando a Agricultura Familiar 8
2 Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater) 8
 2.1 Objetivo 8 
 2.2 Princípios Básicos do Programa Nacional de Turismo Rural na Agricultura Familiar (Pnatraf) 9
3 Contribuição do Turismo Rural na Agricultura Familiar (Traf) 11
4 A Estratégia da Emater - Ceará - 2008/2012 13
5 O que a Agricultura Familiar pode proporcionar ao turista 15
6 Como sensibilizar e preparar a comunidade/assentamento para o turismo 16
7 Procedimentos para a implementação do Turismo Rural na Agricultura Familiar 18
Glossário 19
Bibliografia Consultada 23 
7
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
8
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
APrESEnTAção
O turismo apresenta-se, no contexto atual, como uma das mais importantes 
atividades econômicas, em todo o mundo, gerando milhares de empregos 
diretos e indiretos, tendo grande diversidade de segmentos: turismo religioso, 
turismo de eventos, turismo de negócios, turismo cultural, turismo rural, 
ecoturismo, agroturismo, dentre outros. 
A partir da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater), 
foi criada a Rede Temática Turismo Rural Na Agricultura Familiar (Traf) com o 
objetivo de promover a inserção da Agricultura Familiar na cadeia do Turismo, 
com ações de capacitação de Agentes de Ater e Agricultores; elaboração de 
materiais técnico-didáticos; realização de encontros, seminários e oficinas, bem 
como apoiando eventos, como forma de promover os destinos turísticos.
Esta cartilha é, antes de tudo, uma proposta de trabalho em construção, cuja 
essência procura caminhos para contribuir com o turismo rural na agricultura 
familiar no Estado do Ceará, procurando sensibilizar e orientar os(as) 
agricultores(as) e parceiros que estiverem interessados em fortalecer esta 
promissora relação. 
Existe uma longa estrada a ser percorrida, neste desafio, mas também uma 
oportunidade de estimular os jovens a permanecerem no campo, contribuir 
para elevar a autoestima das famílias rurais e uma alternativa econômica 
importante na complementação da renda familiar.
9
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
ConTExTuAlizAnDo A AGriCulTurA FAMiliAr 
A agricultura familiar sempre teve um importante papel na produção agrícola 
do país, sendo responsável por mais de 70% dos alimentos que são colocados 
na mesa do povo brasileiro. 
Com a criação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a partir de 
2003, a agricultura familiar passou a ter maior importância e abrangência, que 
vai, além das atividades agropecuárias, contemplando também atividades rurais 
não agrícolas, dentre as quais, o turismo rural e o artesanato.
2 PolíTiCA nACionAl DE ASSiSTênCiA TéCniCA E ExTEnSão rurAl - Pnater
2.1 objetivo 
Estimular, animar e apoiar iniciativas de desenvolvimento rural sustentável que envolvam atividades agrícolas e não 
agrícolas, pesqueiras, de extrativismo e outras, tendo como centro o fortalecimento da Agricultura Familiar, visando à 
melhoria da qualidade de vida e adotando os princípios da agroecologia como eixo orientador das ações. (Pnater, 2007).
Os projetos de Ater, em turismo, contemplam as diretrizes e metas do Programa Nacional de Turismo Rural na 
Agricultura Familiar (Pnatraf) e demais políticas de fortalecimento da Agricultura Familiar, implementadas pelo MDA, 
considerando os eixos estratégicos da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) agregação de valor e renda; segurança e 
soberania alimentar e nutricional; transição agroecológica; superação da pobreza e as especificidades regionais.
10
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
A partir da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater, 2007), construída de forma participativa 
por representantes dos movimentos sociais dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, instituições públicas e sociedade 
civil organizada, foi proposto um conjunto de políticas públicas para a Agricultura Familiar, considerando a pluriatividade 
e multifuncionalidade do espaço rural, que apresentam características diferentes, tendo em vista a interação ambiental, 
econômica e sociocultural.
Desde então, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) 
e do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), firma convênios com os governos estaduais 
por meio de seus órgãos competentes, para a operacionalização dessa política. No ano de 2007, foram criadas as 
redes temáticas, como instrumentos de integração e implementação da Pnater, harmonizando os diferentes temas: 
Agroecologia, Agroindústria, Biodiesel, Comercialização, Financiamento e Proteção da Produção, Formação de Agentes de Ater, Leite, 
Metodologias Participativas, Produtos e Mercados Diferenciados, Turismo Rural, Mandioca, Convivência com o Semiárido, Povos 
Indígenas/outras Etnias e Ater para Mulheres, considerando a diversidade da Agricultura Familiar.
2.2 Princípios básicos do Pnatraf
• A prática do associativismo.
• A valorização e o resgate do patrimônio cultural (saberes e fazeres) e natural dos agricultores familiares e suas organizações.
• A inclusão dos agricultores familiares e suas organizações, respeitando relações de gênero, geração, raça e etnia como atores sociais.
• A gestão social da atividade com prioridade para a interação dos agricultores familiares e suas organizações.
• O estabelecimento das parcerias institucionais.
• A manutenção do caráter complementar dos produtos e serviços do Traf em relação às demais atividades típicas da Agricultura Familiar.
• O comprometimento com a produção agropecuária de qualidade e com os processos agroecológicos.
• A compreensão da multifuncionalidade da Agricultura Familiar, em todo o território nacional, respeitando os valores e 
especificidades territoriais. (Pnatraf, 2007).
11
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
A rede Traf representa uma articulação nacional de instituições 
governamentais e não governamentais, agentes de Ater e agricultores 
familiares organizados, que atuam nas atividades do Turismo Rural,com o 
objetivo de fortalecer a Agricultura Familiar e promover o desenvolvimento 
rural sustentável. Apresenta-se como um contraponto ao modelo 
concentrador e excludente, adotado no Brasil, bem como seus refl exos na 
economia local e no desenvolvimento social. O modelo de turismo praia e sol, 
praticado na região Nordeste, já apresenta sinais de desgaste, devido também 
à implantação de grandes resorts, causando problemas ambientais e confl itos 
sociais, caraterizando-se como um turismo excludente.
Tanto no contexto internacional, como no nacional, existem turistas que 
gostam de acordar cedo com o cantar do galo, tomar leite fresco de vaca 
ou cabra e se deliciar com os quitutes preparados em um fogão à lenha, de 
andar descalço, sentindo o cheiro da terra molhada, tomar um refrescante 
banho de cachoeira, açude ou rio, descansar sob a sombra de uma árvore e 
provar aquela comidinha típica caseira ou ainda bebericar uma aguardente dos 
alambiques da roça. Esse tipo de turismo não é concebido dentro dos padrões 
da hotelaria habitual. Ao contrário, tem um clima de informalidade e de 
absoluta familiaridade, pois se trata de um lugar bom para viver e para receber, 
onde uma família acolhe outra família.
Trairi
Granja
ofi cina - Maciço de baturité
12
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
3. ConTribuição Do TuriSMo rurAl nA AGriCulTurA FAMiliAr
A proposta do turismo rural da Agricultura Familiar vem desenvolvendo-se num momento de muita discussão de convivência 
sustentável com o meio ambiente e tem sido pauta de discussões nos Conselhos Municipais de Turismo, Agricultura e Meio 
Ambiente, bem como na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, onde foi criada a Lei No 15.065, de 20 de dezembro de 
2011, de autoria do Deputado Estadual Sérgio Aguiar, que dispõe sobre o turismo rural na Agricultura Familiar.
Em alguns países da Europa, como Espanha, Itália e França, esse segmento já é considerado como um dos mais importantes, 
onde é muito valorizado o “fair trade” (comércio justo e solidário). Um turista de classe média não tem poder aquisitivo 
para hospedar-se num grande resort. No entanto, um turista de classe média-alta e executivos visitam e hospedam-se em 
empreendimentos da Agricultura Familiar, como forma de vivenciar experiências mais saudáveis de vida, fugindo do estresse 
das grandes cidades.
Portanto, o Traf caracteriza-se pela utilização das atividades produtivas do empreendimento rural como principal atrativo 
turístico, sob a forma de demonstrações, explicações e vivências das técnicas utilizadas, em que o turista pode também 
interagir, fazendo parte do processo. São atividades em pomares, hortas orgânicas, mandalas, criação de alguns animais, áreas 
cultivadas, quintais produtivos, apiários, engenhos etc. Existem também algumas atividades de lazer que estão associadas 
às práticas do mundo rural, como a pesca, cavalgada, vaquejada, passeio de barco, passeio de carroça, caminhada em trilhas 
ecológicas, banho em rio e cachoeira, dentre outras.
Para o Ministério do Turismo, o artesanato e a produção agropecuária são alguns exemplos de produtos que podem 
ser desenvolvidos e aprimorados, para ser associado ao turismo. Um exemplo de produção associada ao turismo são 
empreendimentos da Agricultura Familiar, em várias regiões do Ceará, que possuem plantações de bananas e outras frutas, 
como o caju, e que também fabricam doces, cajuínas e licores. Esses agricultores podem estabelecer uma parceria com os 
hotéis e restaurantes da região, para os quais vendem seus produtos, que poderão ser servidos como sobremesa e bebidas 
e também vendidos aos clientes. As palhas da bananeira, antes descartadas, poderão ser utilizadas como matéria-prima pelos 
artesãos locais, na fabricação do artesanato: cestos e porta-retratos, que poderão ser usados pelos hotéis e restaurantes ou 
vendidos aos turistas.
13
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
As manifestações culturais também 
são consideradas um produto 
associado ao turismo, devendo 
ser valorizadas e respeitadas, pois 
ilustram a tradição popular e a 
identidade de uma determinada 
localidade ou região, destacando-se 
as manifestações folclóricas, contação 
da história da comunidade, “causos”, 
lendas, dramas, danças, músicas, 
antiguidades e religiosidade.
Diante de tão rica realidade, 
são grandes as possibilidades e 
contribuições que a Agricultura 
Familiar pode oferecer e encantar o 
turista. Vamos viajar na perspectiva de 
alimentar o corpo e alma com:
• as belezas e atrativos paisagísticos 
naturais do sertão, serra e litoral, trilhas 
ecológicas, banhos em rios e cachoeiras, a 
fauna e a fl ora local; 
• a rica culinária regional, a gastronomia 
típica local, alimentos saudáveis e limpos 
(sem agrotóxicos);
• cultos e festejos religiosos, dramas, teatros, 
cirandas, quadrilhas e outras formas 
populares de manifestação cultural e 
folclórica, realizadas pelas comunidades 
que vivem no campo;
• o modo de viver e conviver do sertanejo, 
as crenças, a religiosidade, o patrimônio 
arquitetônico, o saber e o fazer dos homens 
e mulheres do campo;
• a prática de relações solidárias com o 
mais profundo respeito à identidade e a 
cultura local, num processo de construção da 
cidadania e da esperança;
• a simplicidade, integridade, formas de 
produção solidária e criativa das pessoas;
• a paisagem única do semiárido, um 
dos únicos destinos do mundo sem 
baixa estação, com uma história rica em 
acontecimentos, marcada de lutas, bravuras, 
lendas, ritos e mitos;
• a interação com o meio ambiente em suas 
múltiplas e complexas relações, sobretudo 
no que diz respeito à cultura do homem 
nordestino e ao setor produtivo à ela 
agregado;
• o artesanato, como as cerâmicas, rendas, 
esculturas de madeira, artigos de couro, 
redes de dormir, objetos oriundos da 
produção agrícola (quenga do coco, palha 
da bananeira, do milho, da carnaúba, dentre 
outros);
• as feiras da Agricultura Familiar, 
oportunidade de interagir com os modos de 
ser, viver e produzir da população rural.
Jaguaribara
Trilha Mário uchôa - Cascavel
14
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
4. A ESTrATéGiA DA EMATEr - CEArá - 2008/2012
No Ceará, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), vinculada à Secretaria do 
Desenvolvimento Agrário (SDA), é o órgão público estadual responsável pela implementação da Pnater, através dos 
programas e projetos, que visam ao desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.
Os convênios MDA/SAF/Dater/Ematerce disponibilizaram recursos para o desenvolvimento de ações de socialização 
e sensibilização para essa forma diferente de olhar e pensar o Turismo Rural. Para tanto, foram realizadas ofi cinas e 
intercâmbios técnicos, com a participação de extensionistas da Ematerce, agricultores familiares e parceiros envolvidos, 
Secretarias Municipais de Turismo, Agricultura e Meio Ambiente, Sindicatos Rurais, Universidade Federal do Ceará, 
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Terramar, dentre outros. Já foram identifi cadas 
algumas comunidades/assentamentos, no Estado, quais sejam: Barra da Sucatinga - Beberibe, Cedro, Juritianha e Lagoa 
dos Espinhos - Acaraú, Morro dos Patos - Itarema, Boa Vista - Barbalha, Balbino, Bica, Moita Redonda - Cascavel, 
Holandina, Fazenda Floresta, Triunfo, Araticum, Sítio Monte Rey, Arapuca e Volta do Rio - Maciço de Baturité, Curupati 
Peixe - Jaguaribara, Santa Rita - Quiterianópolis, Canaan - Trairi, Barro Vermelho - Itapipoca, Serra da Rajada e Santa 
Bárbara - Caucaia, Iapara/Vaquejador - Granja, Malhada, 10 de Abril - Crato, Alto Canoas - Assaré e outras que estão 
sendo trabalhadas, inicialmente, com a realização de ofi cinas de socialização, sensibilização e planejamento participativo, 
barra da Sucatinga - beberibe
15
TURISMO RURALNA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
para que o turismo praticado seja baseado em uma concepção de desenvolvimento comunitário sustentável, em que 
o respeito ao meio ambiente e à cultura local estabeleça novas relações, entre o turista e os povos do campo, focada 
na socioeconomia solidária, em que as populações possuam o controle efetivo, sobre o seu desenvolvimento e gestão, 
sendo protagonistas e corresponsáveis durante todo o processo, considerando a preservação ambiental, o respeito às 
suas diferenças, identidades e a inclusão social.
Nesse projeto inicial, a Ematerce vem trabalhando com os extensionistas de campo, coordenados pelo articulador 
estadual da rede Traf e 18 articuladores regionais, como experiências-piloto, através de um processo de formação 
e capacitação dos articuladores regionais e comunidades de agricultores(as) familiares, de forma participativa, das 
seguintes regiões do Estado: Maciço de Baturité, Litoral-Leste, Extremo-Norte, Baixo-Acaraú, Médio-Jaguaribe, 
Metropolitano, Cariri, Sertão-Central, Inhamuns e Vales do Curu e Aracatiaçu, focados na Pnater/Pnatraf, visando 
à identifi cação das comunidades/assentamentos com potencial para o desenvolvimento desse trabalho, como uma 
oportunidade complementar de geração de trabalho e apropriação de renda, também para as mulheres e jovens rurais, 
agregando valor às atividades agrícolas, não agrícolas, artesanais e agroindustriais na perspectiva do desenvolvimento 
rural sustentável.
Santa rita - quiterianópolis
16
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
5. o quE A AGriCulTurA 
FAMiliAr PoDE 
ProPorCionAr Ao TuriSTA
• Mostrar as áreas de cultivo e criação 
e suas respectivas atividades produtivas 
do empreendimento familiar, como, 
por exemplo, o trato com os animais, 
o preparo da terra, as plantações e 
colheitas, que fazem parte da rotina da 
propriedade, além da história da família.
• Mostrar as técnicas de produção, o 
processamento e beneficiamento de 
produtos existentes, como a mandioca 
(fabricação de farinha e goma), as 
fruteiras (doces, geléias etc), o milho 
etc, permitindo que eles participem 
de alguma atividade que lhes tenha 
despertado interesse.
• Organizar um espaço para 
apresentação, divulgação e 
comercialização dos diversos produtos 
da Agricultura Familiar (“in natura e 
transformados”) como por exemplo: 
queijo, mel, doces, licores, polpas de 
frutas, hortaliças, dentre outros. Ter 
cuidados com a higiene, pesagem e 
apresentação dos produtos, com rótulos, 
embalagens e data de validade, afora 
disponibilizar cestas e/ou sacolas para o 
seu transporte.
• Oferecer atividades de lazer, tais como: 
trilhas ecológicas, passeios a cavalo, 
ciclismo, pescaria, andar de carroça etc.
• Procurar oferecer alimentos produzidos 
na propriedade e que representem 
a cultura local: café do sertão (sucos 
naturais, tapioca, bolo de macaxeira, 
de milho, café com leite etc) almoço 
regional (com baião-de-dois, galinha 
caipira, capote, peixes cozidos e assados, 
feijão verde, maxixada com piqui, 
paçoca, carneiro cozido e assado),
dentre outros.
• Providenciar hospedagem, se a 
comunidade considerar que existe 
possibilidade de preparar quartos na 
própria residência do agricultor ou criar 
infraestrutura de alojamento: pousadas 
familiares rurais, que pode ser uma 
decisão a curto, médio ou longo prazo, 
de acordo com as condições reais de 
cada comunidade/assentamento.
• Promover apresentações artístico-
culturais, que valorizem os costumes, 
o folclore, a sabedoria popular e 
as tradições regionais e locais, com 
violeiros, repentistas, dramas, quadrilhas, 
folguedos de São João, forró pé-de-
serra, festejos das padroeiras, carnavais 
populares, festas comemorativas (do 
milho, da cachaça, do caju, da rapadura, 
dentre outras) e participar, com seus 
produtos e sua arte, das feiras e 
exposições do seu município;
• Incentivar e apoiar a rica cultura 
popular, que se manifesta através do 
folclore, culinária, literatura, musicalidade 
e religiosidade. A propriedade rural 
também pode disponibilizar seus 
espaços para a realização de eventos 
de empresas e escolas que estejam 
coerentes com a perspectiva de 
sustentabilidade da agricultura familiar, 
oferecendo hospedagem, alimentação, 
atividades de lazer, quando seus 
produtos serão valorizados, utilizados e 
comercializados.
17
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
6. CoMo SEnSibilizAr E oriEnTAr AS CoMuniDADES / 
ASSEnTAMEnToS PArA o TuriSMo
• Realizar ofi cinas de sensibilização, diagnóstico e planejamento para o 
desenvolvimento de ações do turismo rural na agricultura familiar, de forma 
participativa, onde cada comunidade faz o reconhecimento de sua realidade e 
identifi ca seus próprios objetivos, desejos e atividades que refl etem a realidade vivida.
• Consultar a comunidade / assentamento sobre o turismo que se quer e o turismo 
que se pode ter, onde a mesma deve participar de todas as fases de planejamento 
e implantação do projeto turístico, aumentando as possibilidades de melhoria 
dos seus padrões econômicos, a qualidade de vida, o nível educacional, sem o 
comprometimento do patrimônio natural e cultural.
• Determinar locais que serão utilizados para recepção e visitação do turista, 
considerando as áreas de maior atração e de interesse e preservando a privacidade 
da família.
• Verifi car sempre as condições de limpeza, conservação e preservação do ambiente.
• Decorar o ambiente com objetos ligados à cultura local, utilizando fl ores do campo, 
artesanato e elementos que deixem o ambiente aconchegante e acolhedor, sem 
perder sua identidade.
• Preservar as áreas naturais do local.
• Defi nir locais para lixeiras, respeitando e protegendo a natureza.
• Zelar pela segurança do local e do visitante.
• Evitar locais que representem perigo, principalmente para crianças e idosos.
• Defi nir um local para estacionamento de ônibus e de carro.
• Preparar a sinalização dos locais a serem visitados, providenciando placas de 
indicação interna e externa (vias de acesso) e de segurança.
Assentamento boa Vista - barbalha
Artesão - barbalha
18
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
• Providenciar kits de primeiros socorros para eventuais necessidades. No caso de 
acidentes, ter em mãos os telefones, endereços e horários de funcionamento do 
posto de saúde mais próximo, hospital, corpo de bombeiros.
• Aproveitar e adaptar as instalações existentes para receber os turistas, integrando-
as ao estilo e à paisagem do campo. A construção de novas estruturas pode ocorrer 
depois que a atividade do turismo estiver gerando lucro e se realmente houver 
necessidade.
• Conhecer as linhas de fi nanciamento voltadas para a Agricultura Familiar, como 
o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf Mulher, Jovem, Agroecologia 
e outros), tanto do MDA como do Ministério do Turismo (Mtur) e Ministério do 
Desenvolvimento Social (MDS).
• Promover a formação e a capacitação continuada.
• Estabelecer parcerias.
• Fortalecer a identidade cultural do homem do campo.
• Estimular a produção de artesanato, por se tratar de um produto associado ao 
Turismo, que contribui também para o aumento da renda familiar.
Agricultora familiar - Acaraú
Artesãs - Granja
19
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
7. ProCEDiMEnToS PArA 
A iMPlEMEnTAção Do 
TuriSMo rurAl nA 
AGriCulTurA FAMiliAr
• Realização de ofi cinas de 
sensibilização, socialização e 
planejamento.
• Levantamento do potencial turístico 
local e regional;
• Seleção de áreas.
• Estudo da demanda.
• Treinamento e capacitação dos atores 
envolvidos;
• Incentivo ao associativismo.
• Adequação dos equipamentos à 
paisagem natural e cultural.
• Elaboração dos roteiros.
• Elaboração de planos e projetos.
• Programação de um calendário 
turístico.
• Divulgação.
• Acompanhamento e monitoramento.Esta cartilha não está fi nalizada e, 
sim, em processo de construção, 
com os extensionistas da Ematerce 
e agricultores familiares do Estado 
do Ceará, que são os verdadeiros 
protagonistas dessa atividade Turismo 
Rural, com boas perspectivas de 
desenvolvimento, nessa grande 
viagem de inclusão. Para tanto, é 
preciso que seja consolidada uma 
grande rede de gestão e cooperação, 
com ação conjunta do poder público, 
instituições governamentais, ONGs, 
empreendedores locais, movimentos 
sociais e representação das 
organizações dos homens e mulheres 
do campo.
Agricultor familiar - Acaraú
Assentamento Cedro - Acaraú
20
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
GloSSário
Agricultura Familiar - Aquela 
em que os trabalhos, no âmbito de 
unidade de produção, são exercidos 
predominantemente pela família, 
mantendo a iniciativa, o domínio 
e o controle do quê e do como 
produzir. São unidades de produção 
e consumo, mantendo também alto 
grau de diversificação produtiva, 
tendo alguns produtos relacionados 
com o mercado. O conceito 
subentende: agricultores familiares 
tradicionais, famílias assentadas 
por programas de reforma agrária, 
extrativistas florestais, quilombolas, 
ribeirinhos, indígenas, pescadores 
artesanais e outros beneficiários dos 
programas do MDA (Pnater, 2007).
Agroecologia - É entendida como 
um enfoque científico, destinado a 
apoiar a transição dos atuais modelos 
de desenvolvimento rural e de 
agricultura convencionais, para estilos 
de desenvolvimento e de agriculturas 
sustentáveis, tendo como unidade de 
análise o Agroecossistema – conceito 
definido por Caporal e Costabeber, 
2002.
Agroturismo - Constitui uma 
forma amena de promover o 
desenvolvimento sustentável e de 
exercer múltiplas atividades no 
espaço rural, onde o visitante tem a 
oportunidade de conhecer as áreas 
e os produtos locais, a culinária 
tradicional e a vida cotidiana dos 
habitantes dessas regiões. Tudo isso 
sempre respeitando os elementos 
de civilização e as características 
autênticas desse espaço, e o meio 
ambiente e a tradição. 
Artesanato - Compreende 
toda a produção resultante da 
transformação de matérias-primas, 
com predominância manual, por 
indivíduo que detenha o domínio 
integral de uma ou mais técnicas, 
aliando criatividade, habilidade e 
valor cultural (possui valor simbólico 
e identidade cultural), podendo no 
processo de sua atividade ocorrer 
o auxílio limitado de máquinas, 
ferramentas, artefatos e utensílios 
(Mtur, 2011).
Atrativos Turísticos - Locais, 
objetos, equipamentos, pessoas, 
fenômenos, eventos ou manifestações 
capazes de motivar o deslocamento 
de pessoas para conhecê-los. Podem 
ser: atrativos naturais, culturais, 
atividades econômicas, realizações 
técnicas, científicas e artísticas, 
eventos programados – conceito 
definido pela Organização Mundial de 
Turismo (OMT).
Desenvolvimento Sustentável 
- Processo de mudança social e 
elevação das oportunidades da 
sociedade, compatibilizando, no 
tempo e no espaço, o crescimento e 
a eficiência econômica, a conservação 
21
TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - Traf
ambiental, a qualidade de vida e a 
equidade social, partindo de um 
claro compromisso com o futuro e 
com a solidariedade entre gerações 
(Buarque, 1994).
Destino Turístico - Local, cidade, 
região ou país, onde se movimentam 
os fluxos turísticos, conceito definido 
pela Organização Mundial de Turismo 
(OMT).
Diagnóstico - Análise e descrição 
de determinada situação em que o 
conhecimento se baseia no exame 
do conjunto de fatos, nos dados 
estatísticos, nos relatórios, nos 
depoimentos etc.
Ecoturismo - Tem nos elementos da 
natureza seus principais atrativos; isto 
faz com seja viável desenvolvê-lo em 
um grande número de municípios do 
interior de todo o Brasil. Esse deve 
ser encarado como a modalidade 
de resultante de um mundo em 
constante mudança, produzida por 
uma nova estrutura socioeconômica, 
em nível mundial, que investe na 
melhoria da qualidade de vida do ser 
humano e na preocupação do homem 
consigo mesmo, e, em decorrência, 
com o meio ambiente. 
inclusão Social - É o resultado 
de um processo de construção 
da cidadania, capaz de recuperar a 
dignidade das pessoas e conseguir 
acesso ao emprego e à renda, à 
moradia decente, aos serviços sociais 
essenciais, como educação e saúde, 
além da participação nas instâncias 
decisórias (Pnater, 2007).
inventário de oferta Turística 
- É o levantamento dos recursos 
turísticos de uma determinada 
região, visando à correta ordenação 
e exploração de território, de forma 
que seja aperfeiçoada a sua utilização.
oferta Turística - Conjunto de 
atrativos, equipamentos e serviços 
turísticos e infraestrutura de apoio 
ao turismo de um determinado local, 
que se tem a oferecer ao visitante.
Produção Associada ao Turismo 
- Qualquer produção artesanal, 
industrial ou agropecuária que 
detenha atributos naturais e/
ou culturais de uma determinada 
localidade ou região, capazes de 
agregar valor ao produto turístico. 
São as riquezas, os valores e os 
saberes brasileiros. É o design, o 
estilismo, a tecnologia: o moderno e o 
tradicional. É ressaltar o diferencial do 
produto turístico, para incrementar 
sua competitividade (Mtur, 2011).
Produto orgânico - É aquele 
produzido sem prejudicar o meio 
ambiente, sem destruir os recursos 
naturais.
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Produto Turístico - Conjunto de 
atrativos, equipamentos e serviços 
turísticos, acrescido de facilidades, 
ofertado de forma organizada por 
um determinado preço – conceito 
definido pela Organização Mundial de 
Turismo (OMT).
rota Turística - Percurso 
continuado e delimitado, cuja 
identidade é reforçada ou atribuída 
pela utilização turística – conceito 
definido pela Organização Mundial de 
Turismo (OMT).
roteiro Turístico - Itinerário 
caracterizado por um ou mais 
elementos que lhe conferem 
identidade, definido e estruturado, 
para fins de planejamento, gestão, 
promoção e comercialização turística 
- conceito definido pela Organização 
Mundial de Turismo (OMT).
Segurança Alimentar e 
nutricional - Trata-se de assegurar 
o acesso aos alimentos, para todos 
e a todo momento, em quantidade 
e qualidade suficientes, para garantir 
uma vida saudável e ativa (FAO, 
1996). A oferta de alimentos, na 
quantidade necessária e de forma 
permanente, requer uma agricultura 
ambientalmente sustentável e capaz 
de produzir alimentos com elevada 
qualidade biológica (Pnater, 2007).
Turismo - É uma atividade 
socioeconômica que se caracteriza 
pelo deslocamento de pessoas de um 
lugar de origem a outro, em busca 
de várias necessidades (lazer, saúde, 
educação etc), por uma permanência 
mínima de 24 horas, gerando renda 
para o local receptor – conceito 
definido pela Organização Mundial de 
Turismo (OMT).
Turismo rural na Agricultura 
Familiar - É a atividade turística que 
ocorre na unidade de produção dos 
agricultores familiares, que mantêm 
as atividades econômicas típicas 
da agricultura familiar, dispostos a 
valorizar, respeitar e compartilhar 
seu modo de vida, o patrimônio 
cultural e natural, ofertando 
produtos e serviços de qualidade 
e proporcionando bem-estar aos 
envolvidos (rede Traf).
“A verdadeira viagem
de descoberta não consiste
em buscar novas terras,
mas em vê-las com novos olhos.”
Marcel Proust
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biblioGrAFiA ConSulTADA
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Secretaria da Agricultura Familiar. Política Nacional de ATER. Brasília, 
2007. 26 p.
BRASIL. Ministério do Turismo/Ministério do Desenvolvimento Agrário. Caminhos do Brasil rural: agriculturafamiliar, 
turismo e produtos associados. Brasília, 2008. 54 p.
BRASL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Secretaria da Agricultura/ECOPARANA/SETU. Cartilha de orientação 
ao agricultor familiar: turismo. Santa Catarina: ECOPARANA/SETU, 2006. 28 p.
Manual para o desenvolvimento e a integração de atividades turísticas com foco na produção associada. - Brasília: 
Ministério do Turismo, 2011.
Programa Nacional de Turismo Rural na Agricultura Familiar. A descoberta de um novo campo. Brasília, 2003. 28 p.
LÚCIO, Geraldo Donizeti. Turismo no Meio Rural de Mato Grosso
SAMPAIO, Carlos Alberto Cioce. Turismo como fenômeno humano: princípios pra se pensar a socioeconomia e sua 
prática... turismo comunitário. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC, 2005. 146 p.
SEABRA, Giovanni (Org.) Turismo de base local: identidade cultural e desenvolvimento regional. João Pessoa: Ed. 
Universitária/UFB, 2007. 356 p. 
SEABRA, Giovanni. Turismo sertanejo. João Pessoa: Ed. Universitária/UFPB, 2007. 174 p.
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