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08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 1/11 Cabeça e Pescoço Região Oral Objetivos Roteiro Figuras Tabelas Fatos & Dica OBJETIVOS Ao final do estudo, você estará apto a: Compreender as regiões e os limites da cavidade oral. Reconhecer as principais características anatômicas dos lábios, bochechas e gengivas. Descrever as características externas da língua. Esquematizar os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua e seus movimentos. Descrever o palato duro e palato mole e suas características anatômicas. Descrever a anatomia da cavidade oral relacionada ao palato mole. Reconhecer os músculos do palato mole, seus movimentos e suas inervações. Esquematizar o suprimento vascular e inervação do palato. Descrever as glândulas salivares maiores parótida, submandibular e sublingual, incluindo seu suprimento vascular e inervação. ROTEIRO 16: Cabeça e Pescoço: Região Oral Cavidade Oral Dividida em duas regiões: Vestíbulo da boca: Espaço estreito entre os dentes e gengivas e lábios e bochechas. Tamanho controlado pelos músculos orbicular da boca, bucinador, risório e outros músculos controladores dos lábios. Contém os frênulos do lábio (superior e inferior) – dobra central de mucosa a partir dos lábios superior e inferior até as gengivas. Cavidade própria da boca: Limites: Anteriormente – lábios. Posteriormente – istmo das fauces para a parte oral da faringe. Teto – palato duro anteriormente e palato mole posteriormente. Assoalho – mucosa sob a língua. Espaço ocupado pela língua. Características anatômicas dos lábios: Contém: Músculo orbicular da boca e fibras do músculo levantador do lábio superior, m. abaixador do ângulo da boca, m. zigomático maior e músculo risório. Artérias e veias labiais superior e inferior: A partir dos vasos infraorbital e facial superiormente. A partir dos vasos facial e submentual inferiormente. Ramos do nervo infraorbital (nervo craniano [NC] V2) superiormente. Ramos do nervo mentual (NC V3) inferiormente. Margem do lábio – zona de transição cutâneomucosa do lábio. 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 2/11 Sulcos nasolabiais do nariz até a lateral do ângulo da boca separando os lábios da bochecha. Filtro: sulco central do septo nasal até a margem do lábio superior. O sulco mentolabial separa o lábio inferior do mento. Frênulo do lábio: dobras medianas de mucosa com uma extremidade livre que se estende dos lábios superior e inferior até as gengivas. Características anatômicas das bochechas: Paredes laterais da cavidade oral. Forma as proeminências zigomáticas sobre os ossos zigomáticos. O principal músculo é o bucinador. Corpo adiposo da bochecha externo ao bucinador. Vascularizadas pelas artérias bucais, ramos da artéria maxilar. Inervadas pelo nervo bucal, ramo do nervo mandibular (NC V3). Gengivas: Compostas de tecido fibroso coberto pela túnica mucosa da boca. Firmemente ligadas ao processo alveolar da maxila e à parte alveolar da mandíbula e colo dos dentes. Língua (Prancha 58 e Prancha 59 ) (Tabela 161) Órgão de alta mobilidade composto principalmente de músculo. Funções principais: Comprimir a comida para o interior da faringe durante a deglutição. Auxiliar na formação das palavras durante a fala. Características externas da língua anterior ao sulco terminal da língua: Raiz da língua: Um terço posterior. Fixada ao osso hioide e mandíbula. Corpo da língua – dois terços anteriores. Ápice da língua – extremidade anterior pontuda ou arredondada. Dorso da língua: Sulco em forma de V: sulco terminal da língua: Divide a língua em partes présulcal e póssulcal. O vértice do “V” aponta o forame cego da língua. Forame cego da língua: Pequeno orifício. Remanescente do ducto tireoglosso embrionário. Numerosas papilas linguais de tipos diferentes. Papilas linguais: Circunvaladas: Anteriores ao sulco terminal da língua. Grande e com forma achatada. Possui botões gustativos. Folhadas: Pequenas dobras na lateral da língua. Possui botões gustativos. Filiformes: Numerosas e principalmente organizadas em colunas paralelas ao sulco terminal da língua. Sensível ao toque. Fungiformes: Formato de cogumelo. Encontradas no ápice e laterais da língua. Possui botões gustativos. 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 3/11 Características externas da parte póssucal da língua: Posterior ao arco palatoglosso. Superfície enrugada devido a ter os nódulos linfóides por baixo = tonsila lingual. Características externas da face inferior da língua (Prancha 51 ): Frênulo da lingual: Dobra mediana da túnica mucosa a partir da gengiva à superfície pósteroinferior da língua. Conecta a língua ao assoalho da boca. Carúncula sublingual: Papila em cada lado do frênulo da língua. Abertura do ducto da glândula submandibular. Músculos (Tabela 161 para ligamentos): Músculos intrínsecos e extrínsecos são juntos. Todos os músculos agem coordenadamente. Septo da língua, fibroso, separa os músculos de cada metade da língua. Músculos extrínsecos: Alteram a posição da língua. M. genioglosso: Maior parte do volume da língua. Contribui para a protrusão da língua. Move a língua de um lado a outro. M. hioglosso: Depressor da língua. Auxilia na retração. M. estiloglosso: Misturase com as fibras do m. hioglosso. Cria um canal central ou sulco com o genioglosso durante a deglutição. Retrai a língua e a enrola para o lado. M. palatoglosso: Predominantemente um músculo do palato mole. Eleva a parte posterior da língua. Músculos intrínsecos: Alteram a forma da língua. M. longitudinal superior – curva o ápice da língua superiormente. M. longitudinal inferior – curva o ápice da língua inferiormente e age com o músculo longitudinal superior para encurtar e aumentar a língua. M. transverso da língua – estreita a língua e aumenta a altura. M. vertical da língua – achata e alarga a língua. Vascularização (Prancha 59 ) Suprimento arterial: Principalmente a partir da artéria lingual, ramo da a. carótida externa: Ramos dorsais da língua. Artéria profunda da língua. Artéria sublingual. Contribuição menor das artérias tonsilar e faríngea ascendente. Drenagem venosa: Acompanha o suprimento arterial. Veias dorsais da língua. Veias profundas da língua (se unem às veias sublinguais). Todos drenam, tanto diretamente como indiretamente, para a veia jugular interna. A drenagem linfática acontece por uma das quatro vias (Prancha 73 ): Ápice da língua para os linfonodos submentuais. Dois terços mediais anteriores para os linfonodos cervicais profundos inferiores. 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 4/11 Dois terços laterais anteriores para os linfonodos submandibulares. Um terço posterior para os linfonodos cervicais profundos superiores. Inervação (Prancha 62 ): Todos os músculos da língua, exceto o m. palatoglosso são inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII). M. palatoglosso inervado pelo plexo faríngeo (NC IX via NC X). Sensibilidade dos dois terços anteriores da língua: Sensibilidade geral – nervo lingual (NC V3). Sensibilidade especial (paladar) – corda do tímpano (NC VII). Sensibilidade geral e especial ao um terço posterior da língua: nervo glossofaríngeo (NC IX). Palato (Fig. 161) Forma teto da boca e assoalho das cavidades nasais. Consiste em duas partes: Palato duro anteriormente. Formado a partir dos processos palatinos dasmaxilas e lâminas horizontais dos ossos palatinos. Coberto com periósteo e túnica mucosa da boca (inferiormente) e túnica mucosa respiratória superiormente. Possui cinco forames: Fossa incisiva atrás do dente incisivo central transmite nervos nasopalatinos pelos canais incisivos. Par de forames palatinos maiores mediais ao terceiro dente molar transmitem vasos e nervos palatino maiores. Par de forames palatinos menores posteriores aos forames palatinos maiores transmitem os vasos e nervos palatino menores. Glândulas palatinas secretoras de muco sob a mucosa. Papila incisiva diretamente posterior aos dentes incisivos do arco dental maxilar. Rafe do palato: Sulco/canal central. Representa a linha de fusão das lâminas palatais embrionárias. Palato mole posteriormente: Terço posterior móvel suspenso do palato duro. Sem esqueleto ósseo. Ligado ao palato duro via aponeurose palatina: Expansão da aponeurose tendínea do músculo tensor do véu palatino. Espessa anteriormente. Palato muscular (m. tensor do véu palatino) posteriormente. Margem posterior curvada livre tem projeção cônica: úvula palatina. Características anatômicas relacionadas ao palato mole: Arcos: Une o palato mole à língua e faringe. Arco palatoglosso: Prega de túnica mucosa. Contém o músculo palatoglosso. Arco palatofaríngeo: Prega de túnica mucosa. Posterior ao arco palatoglosso. Contém o músculo palatofaríngeo. Formam os limites anterior e posterior da fossa tonsilar de cada lado. Fossas tonsilares: Contêm as tonsilas palatinas. 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 5/11 Massas de tecido linfóide entre os arcos. Fauces: Termo da passagem da cavidade oral para a parte oral da faringe. Limitada pelo: Palato mole superiormente. Raiz da língua inferiormente. Arcos palatoglosso e palatofaríngeo lateralmente. Músculos do palato mole (Tabela 162) (Prancha 52 ): Quatro pares de músculos descendem da base do cérebro ao palato: M. levantador do véu palatino eleva o palato mole durante a deglutição, abre a tuba auditiva. M. tensor do véu palatino tensiona o palato mole durante a deglutição. M. palatoglosso eleva a raiz da língua. M. palatofaríngeo tenciona o palato mole e traciona a faringe superiormente e anteriormente durante a deglutição. Músculo da úvula encurta a úvula. Deglutição e o palato: Mecanismo complexo. O palato mole tenciona para permitir a língua pressionar contra ele. A língua comprime o bolo alimentar para trás da cavidade oral. O palato mole se eleva superiormente e posteriormente para evitar a entrada da comida na cavidade nasal. Suprimento arterial: Ramos da artéria palatina descendente de cada lado: Artéria palatina maior. Artérias palatinas menores. Artéria palatina ascendente a partir da artéria facial. Drenagem venosa via plexo pterigóideo. Drenagem linfática: linfonodos cervicais profundos. Inervação: Sensitiva a partir do gânglio pterigopalatino (do NC V2): Nervo palatino maior para o palato duro. Nervo nasopalatino para a parte anterior do palato duro. Nervos palatinos menores para o palato mole. Motora: Tensor do véu palatino inervado pelo nervo pterigóideo medial e pelos ramos para o gânglio óptico (NC V3). Todos os outros músculos pela raiz craniana do nervo acessório (NC XI) via plexo faríngeo. Glândulas Salivares: (Prancha 61 ) Funções: Umidifica e lubrifica a comida. Inicia a digestão de amidos. Contribui para: Habilidade ao paladar. Prevenção de cárie dentária. Glândula parótida (Fig. 162): Maior glândula salivar. Secreção aquosa não espessa. Encontrada dentro da camada de revestimento da fáscia cervical. Ocupa o espaço entre o ramo da mandíbula e margem anterior do músculo esternocleidomastóideo (ECM): 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 6/11 Sobrepõese à parte posterior do músculo masseter. A parte profunda estendese posteriormente ao processo mastóide e ao meato acústico externo. Ducto parotídeo: Emerge na margem anterior da glândula. Percorre o masseter. Penetra o m. bucinador para entrar na boca em frente ao segundo dente molar superior. Estruturas que passam através da glândula parótida (Prancha 25 ): Nervo facial: Entra na glândula parótida e se ramifica em dois troncos. Os dois troncos dão origem a cinco ramos que emergem a partir das margens da glândula. Veia temporal superficial: Percorre pela parte profunda da glândula. Unese com a veia maxilar dentro da glândula para formar a veia retromandibular. Artéria carótida externa através da parte profunda da glândula. Suprimento arterial: Artéria carótida externa. Artérias temporais superficiais. Drenagem venosa: veia retromandibular. Inervação: Nervo auricular magno (nervos espinais C2 e C3). Nervo auriculotemporal (NC V3). Fibras nervosas parassimpáticas do nervo glossofaríngeo (NC IX) via auriculotemporal a partir do gânglio ótico. Fibras nervosas simpáticas do plexo carótico externo a partir do gânglio cervical. Glândula submandibular: Localizada superior e inferior à metade posterior da mandíbula. Dividida em partes superficial e profunda pelo músculo milohióideo. Ducto: Abrese na carúncula sublingual, uma de cada lado do frênulo da língua. Nervo lingual curvase por baixo do ducto. Suprimento arterial – artéria submentual. Inervação: Fibras nervosas parassimpáticas secretomotoras: Fibras nervosas préganglionares a partir do nervo facial via corda do tímpano para o gânglio submandibular. Fibras nervosas pósganglionares a partir das células no gânglio submandibular. Fibras nervosas simpáticas vasoconstritoras a partir do gânglio cervical superior. Glândulas sublinguais: Glândulas menores e mais profundas. Localizadas no assoalho da boca no interior das pregas sublinguais, entre a mandíbula e o músculo genioglosso. Numerosos ductos se abrem ao longo das pregas sublinguais. Suprimento arterial: Artéria sublingual a partir da artéria lingual. Artéria submentual a partir da artéria facial. Mesma inervação que para a glândula submandibular. FIGURAS 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 7/11 Fig. 161: Hemissecção da cabeça, mostrando a cavidade oral com o palato duro e o palato mole, língua, dentes e úvula palatina claramente identificados. (De Moses, K.P. et al. Atlas Fotográfico de Anatomia Clínica. 2006. Fotografia de Darrell Petersen) Fig. 162: Dissecção superficial da face demonstrando a glândula parótida e o ducto parotídeo e 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 8/11 sua relação com o nervo facial e com o músculo masseter. (De Moses, K.P. et al. Atlas Fotográfico de Anatomia Clínica. 2006. Fotografia de Darrell Petersen) TABELAS Tabela 161: Músculos da Língua Músculo Origem Inserção Inervação Ação Vascularização Músculos Extrínsecos da Língua Geniogloso Espinha geniana superior da mandíbula Corpo do osso hioide, dorso da língua Nervo hipoglosso (NC XII) Depressor da língua; tracionaa anterior mente para protrusão Artérias sublingual e submentual Hioglosso Corpo e corno maior do osso hioide Porções lateral e inferior da língua Nervo hipoglosso (NC XII) Deprime e retrai a língua Artérias sublingual e submentual Estiloglosso Processo estiloide do temporal; ligamento estilo hióideo Laterais da língua, misturamse com o m. hioglosso Nervo hipoglosso (NC XII) Retrai eeleva a língua Artéria sublingual Palatoglosso Porção inferior da aponeurose palatina Porção lateral da língua Raiz craniana do NC XI Eleva a parte posterior da língua Ramos palatinos das artérias facial, maxilar e faríngea ascendente Músculos Intrínsecos da Língua Longitudinal superior Septo da língua e submucosa Margens da língua, túnica mucosa Nervo hipoglosso (NC XII) Encurta a língua, eleva o ápice e as laterais da língua Artéria profunda da língua e facial Longitudinal inferior Raiz da língua; corpo Ápice da língua, Nervo hipoglosso Encurta a língua, Artéria profunda da língua e facial 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 9/11 do hioide misturase com o m. estilo glosso (NC XII) abaixa o ápice da língua Transverso da língua Porção média do septo da língua Margens da língua Nervo hipoglosso (NC XII) Estreita e alonga a língua Artéria profunda da língua e facial Vertical da língua Dorso da língua Margens inferiores da língua Nervo hipoglosso (NC XII) Achata e alarga a língua Artéria profunda da língua e facial Fonte: Adaptado de Moses, K.P. et al. Atlas Fotográfico de Anatomia Clínica. 2006. Tabela 162: Músculos do Palato Mole Músculo Origem Inserção Inervação Ação Vascularização Levantador do véu palatino Parte petrosa do osso temporal, cartilagem da tuba auditiva, aponeurose palatina Raiz craniana do nervo acessório (NC XI) via nervo vago (NC X) Eleva o palato mole Artéria palatina ascendente (ramo da artéria facial); artéria palatina descendente (ramo da artéria maxilar) Tensor do véu palatino Fossa escafóidea e espinha do osso esfenoide, cartilagem da tuba auditiva, aponeurose palatina Nervo pterigóideo medial do nervo mandibular (NC V3) Tenciona o palato mole, abre a tuba auditiva, artéria palatina ascendente (ramo da artéria facial) e artéria palatina descendente (ramo da artéria maxilar) Músculo da úvula Espinha nasal posterior, aponeurose Túnica mucosa da úvula Raiz craniana do nervo acessório (NC Eleva a úvula Artéria palatina ascendente (ramo da artéria facial), artéria 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 10/11 palatina XI) via nervo vago (NC X) palatina descendente (ramo da artéria maxilar) Palatoglosso Porção inferior da aponeurose palatina Porção lateral da língua Raiz craniana do nervo acessório (NC XI) via nervo vago (NC X) Eleva a parte posterior da língua, traciona o palato mole sobre a língua para estreitar a garganta Ramos palatinos das artérias facial, maxilar e faríngea ascendente Palatofaríngeo Palato duro e aponeurose palatina Parede lateral da faringe Raiz craniana do nervo acessório (NC XI) via nervo vago (NC X) Tenciona o palato mole, traciona as paredes da faringe superiormente e anteriormente Artéria palatina ascendente (ramo da artéria facial); artéria palatina descendente (ramo da artéria maxilar) Fonte: Adaptado de Moses, K.P. et al. Atlas Fotográfico de Anatomia Clínica. 2006. FATOS & DICAS PARTE A: FATOS RELEVANTES Quadro 161: Considerações Clínicas Tumores parótidos Mais comum dos tumores de glândulas salivares, porém ainda assim são raros. Mais comum em pessoas após os 40 anos. O paciente normalmente apresenta um nódulo de crescimento lento. Se for dolorido ou afetar o nervo facial, é indicativo de tumor maligno. O tratamento é por excisão cirúrgica, conservando o nervo facial e seus ramos. Quadro 162: Considerações Clínicas Sialoadenite Inflamação da glândula salivar. Pode ser causada por infecção ou obstrução do ducto de uma glândula. Mais comumente como resultado de infecção bacteriana (Staphylococcus aureus). O paciente pode apresentar dor, edema e febre. A glândula submandibular é a mais frequentemente afetada. O tratamento é feito com antibióticos e/ou aumento de secreção com drogas. A liberação da obstrução pode requerer cirurgia. Quadro 163: Considerações Clínicas Sialolitíase 08/06/2015 Untitled Document http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/privado/978853523/9788535237481/82260/project/faq/laboratorioanatomia/html2_6.html 11/11 Obstrução do ducto da glândula salivar por um cálculo (pedra). Normalmente ocorre na glândula submandibular. O paciente apresenta edema e dor ao comer. Noventa por cento dos cálculos são radiopacos – diagnóstico pode ser feito por radiografia. O ultrassom ou a tomografia computadorizada (TC) também podem ser úteis. O tratamento é por remoção do cálculo, aumento da secreção com drogas ou remoção cirúrgica.
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