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Juliana Moreira Camargo juliana.moreira@drummond.com.br direito penal Progressao de regime - Ingrid Luana Jessica - TIO - 23-05-2018/28-05-2018 As perspectivas dos profissionais do direito: (Áreas dentro do direito: concurso público - estabilidade, falar sobre advogado delegado juiz promotor) Ministério público pode investigar? É constitucional? A vocação como direito da personalidade As garantias constitucionais e empregabilidade Auxílio moradia? É constitucional mesmo sendo garantido pela lei entretanto a moralidade é questionada na atualidade (Favorecimentos Jurídico e político do país mudando as leis pelo legislativo) Japão é voluntário - salvo raríssimas excessões Relatórios mensais Coordenadora npj (comissão da ordem) Membro da Jovem advocacia oab sé prisão em segunda instância 9.00am Art59 categoria do crime Pedro Debate sobre segunda instância Sentença condenatória se recolher a prisão Continuam solta mesmo condenadas inciso 57 ngm vai ser preso até esgotar todos os recursos Mesmo estando em segunda estância Ainda tem stj e stf infringindo o direito fundamental da constituição Modo alternativo Fulga violencia Juizes e judiciário sendo legislativo Art5 cerne fixo núcleo intangível cláusula petria Condenação na segunda instância a pessoa já é executada? Culpado pena privativa restritiva e de multa Sendo uma sansao penal Princípio do contraditório e presunção da inocência até trânsito julgado (até não haver mais nada a alegar) Fundamentação do stf: Duas correntes não foram violados o mérito de qualquer ação independente da causa até a segunda instância não vendo fatos mas direitos. Sendo leis infraconstitucionais Exceção a competência origina stj e stf Prerrogativa de direito Culpabilidade duplo graus de jurisdição provocar o estado para realização. Mesmo modificado a execução é imediato. Órgãos não olham os fatos mas as leis. Perde o prazo para a prescrição do caso Stf Vinculam as instâncias inferiores O artigo 5 pode ser ampliado mas não diminuído Prazo recursal 20 vezes e existem 4 instâncias Efeito suspensivo para analisar e não vamos executar a sentença. Não há antinomia 283 presunção de inocência mas ninguém poderá ser preso em flagrante delito prisão temporária e preventiva ou por ordem judiciária em trânsito julgado. Até o momento nenhum julgamento em segunda instância havia sido questionado 2009 ação 84078. Neste HC pena apenas pôs trânsito julgado declaração internacional em que a presunção de inocência é um princípio Eventuais equívocos em instâncias ordinárias o teu teria como rebater (suprimir direito de um réu) -provas ilícitas com processos já realizados como castelo de areia Propostas legislativas Fundamentar os requisito e enquadramento para os pressupostos e legalidade para ser realizado a culpabilidade e a prisão Não existe uma regra e bom senso percebendo que cada decisão é formatado por sua sociedade -sendo o nosso garantista - Foro de prerrogativa de função Tipo de entederecamento a competência (federal estadual ou municipal) vis atrativo critério de fixação de competência Juiz Sérgio mouro na lava jato está cumprindo seu dever Autor data ou nota de rodapé 1940 Descrição preceito primário Preceito secundario é a pena crime: Tipo penal ou fato típico (pena) A partir da parte especial Excludente exceção ao caso, qualquer caso pode ter… Absolvição ou diminuição de crime Aspectos históricos do direito penal Direito penal: alguns chamam de direito criminal, e é a parte do ordenamento jurídico que define as infrações penais. Infração penal é gênero de duas espécies: crime e contravenção penal Crime julgado pelo codigo Contravenção penal: Legislação extravagante lei especial (menor potencial ofensivo) O ordenamento jurídico pode ser definido como um conjunto o sistema de normas jurídicas vigentes em um país, em um determinado momento histórico. O direito penal ele é de “última ratio” racio Só se preocupa com as coisas muito importantes Porque estamos ligando com a liberdade Lei penal no tempo: Lei penal no espaço: Obrigação porque “Abolitio criminis” abolicio Deixou de ser crime Outra definição de direito penal: (Compilação) Conjunto de normas que tem por objetivo determinar quais comportamentos podem ser considerados como infrações penais e suas sanções (pena punição) correspondente. Histórico a história do direito penal é a história da humanidade. Ela surge com o homem que desde os primórdios pratica infrações penais. A historia do direito penal pode ser dividida em algumas fases: 1 vingança privada: quando ocorria um crime a reação vinha da própria vítima ou familiares ou tribo (comunidade) normalmente a reação era muito superior à agressão sem qualquer proporcionalidade período marcado por muitas lutas, lei de talião, código de hamurabi e lei das XII tábuas. Famoso olho por olho dente por dente 2 vingança divina: é o direito penal imposto pelos sacerdotes onde o direito era confundido com a religião. O crime era visto como pecado, e a cada pecado se atingia um determinado deus, com penas cruéis e muito severas podendo ser vistas no código de manu no código também de hamurabi e em regiões como Egito e Israel “Se alguém furta bens do deus ou da corte deverá ser morto e aquele que recebe a coisa furtada também merece morrer (art6 hamurabi) 3 penas cruéis para se alcançar o objetivo maior que era a segurança do monarca, pois o caráter religioso foi sendo dissipado pelo poder do estado. Exemplo: sepultamento com vida, morte com fogo, esquartejamento. Fontes do direito penal Fonte é uma nascente do direito As fontes são divididas em: Fontes materiais: Produz todas as fontes, ou seja o poder legislativo UNIÃO. Exceção podem legislar os Estados por lei complementar Fontes formais: Tem forma Costumes/livros/doutrinas/jurisprudências/decisões/princípio geral do direito nós temos outra subdivisão Mediata / secundaria:se não existe Ainda, cria-se jurisprudência, costume, doutrina imediata / principal: lei e tratados *pode usar tudo em conjunto Analogia só a favor do réu (bona parte) Classificação doutrinária de crimes Mera conduta (invasão) ou fez ou não fez, é uma doutrina por um autor Jurisprudência nada mais é do que uma série de sentenças de julgados como tendência (como dolo eventual) imprudência imperícia e negligência Vara juiz monocrático setor de distribuição Tj tribunal de justiça camara 3 juízes relator /desembargadores Stj superior tribunal de justiça (colegiado vários juizes) / ministros Stf supremo tribunal (11 pessoas) ministros A principal fonte do direito penal é a lei São formas de valor muitas vezes universal que orientam a compreensão no ordenamento jurídico no tocante a elaboração , aplicação, integração, alteração e complementação dessas mesmas. São fundamentais para a garantia e um alicerce de um ordenamento jurídico legal em funcionamento. Estes princípios vão desde valores ligados a pessoas humana como liberdade, boa fé, justa causa nos negócios jurídicos e podem estar ligados a qualquer ciências, como penal, civil, trabalhista, etc. Os princípios gerais de direito servem de diretrizes que orientam o intérprete (juiz) ao aplicar o direito em casos que a lei é omissa. Servem não só de orientação ao juiz, mas fornecem quando na ausência de lei decisoes que não violam o ordenamento jurídico e a consciência social. Regra: principio, doutrina, e costumes As lacunas na lei são chamadas de “normas em branco”. Fonte formal mediata secundario Costumes é o comportamento que se repete no tempo, a doutrina aponta dois requisitospara considerarmos em comportamento rotineiro: 1 requisito objetivo que é a duração do hábito do comportamento 2 requisito subjetivo que é a consciência da obrigatoriedade Não basta que seja um comportamento pessoal, existe a obrigatoriedade de repetição no tempo. De costume podemos extrair normas jurídicas ou não. Nenhum costume pode contrariar uma lei (princípio da legalidade) Substância proibida que causa dependência 11343/06 anciãs complementa a lacuna Norma penal em branco que precisa de complementação Crimes ediondos 8072/90 Crimes mais graves e com um rigor maior. Princípio da individualização da pena Art59 pena da análise do caso concreto (Vitimologia comportamento da vítima: vítima nunca tem culpa, mas existe uma ciência que classifica tais comportamentos) 1 princípios do direito penal Legalidade ou da reserva legal: art 1 reserva legal não há crime sem lei anterior que o defina. Só vai ser crime se tiver na lei. 2 Princípio da anterioridade da lei Só há crime e pena se o ato foi praticado depois de lei que já o definiu e que esteja em vigor Reserva legal Anterioridade foi anterior ao que está na lei 3 princípio da proibição da analogia malam partem só pode ter uma analogia em bonan partem 4 Princípio da irretroatividade da lei mais severa: não pode (lei pior não retroagem, pró réu) 5 princípio da intervenção mínima do direito penal: decorre da “ultima ratio” ou seja o estado em termos do direito penal só protege os bens jurídicos mais importantes, relevantes, pois muitas vezes existem outras ciências para solucionar a questão (adultério) 6 princípio da fragmentariedade: o direito penal por existirem outras ciências é fragmentado e portanto existem outros ramos que podem definir determinadas condutas. 7 o princípio da individualização da pena: a pena não pode ultrapassar da pessoa do condenado 8 devendo o juiz analisar cada caso em concreto individualmente, Ainda que seja o mesmo crime praticado por duas pessoas (cada indivíduo possui uma participação e característica sobre o caso art59) 9 princípio da insignificância ou bagatela: o estado baseia-se no pressuposto de que para haver punição exige-se quatro requisitos: A) mínima, ofensividade ou lesividade da conduta B) Inexistência de periculosidade social do ato C) reduzido grau de probabilidade da conduta ou do comportamento D) inexpressividade da conduta provocada A insignificância reduz o crime de modo que ele deixa de ser crime, ou seja, deixa de ser fato típico, portanto torna-se fato atípico excluindo a tipicidade. (Pouco valor que não ofende a sociedade)
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