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Trabalho Final Visão Estratégica no Gerenciamento de Pessoas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Nome do aluno Adrili Ribeiro Guedes
Visão Estratégica no Gerenciamento de Pessoas,
 Tutor: Prof. Adriano José Garcia
Local RESENDE / RJ
Ano 2017
Estudo de Caso :
 Caso Harvard
 Anne Riley: Dispensada
REFERÊNCIA: SANDRA J. SUCHER
 PHILLIP ANDREWS
 9-612-008 / 15 DE SETEMBRO DE 2011
Janeiro de 2011, Anne Riley esperava pacientemente pela recrutadora da Goldman Sachs’ Private Equity Group, seria entrevistada para um trabalho de verão que poderia se tornar permanente após sua formatura.
Quando a recrutadora chegou, as duas conversaram informalmente e quando a recruta disse: “Você trabalhou na Storrow Capital por algum tempo antes de ir para a HBS”. O coração de Riley disparou e ficou preocupada que o foco da entrevista se tornasse sua experiência na Storrow, onde ela havia trabalhado por cinco meses antes de ser dispensada em Novembro de 2008.
Construindo uma carreira promissora
Criada por sua mãe nos arredores de Buffalo, NY, desde os 15 anos ela trabalhou para ter seu próprio dinheiro e foi a primeira da família a ter faculdade. Ela tinha um objetivo, que era fazer um MBA e se dedicar a uma carreira em uma grande empresa de PE. O processo de recrutamento para um cargo em PE tanto antes quanto depois do MBA era extremamente competitivo. Candidatos para cargos pós-MBA se diferenciavam ao destacar seus trabalhos anteriores em negócios de investimentos de PE.
Depois de três anos no banco de investimentos, ofereceram para Riley um cargo de analista na Storrow, uma empresa fundada em 1989 tinha mais de $50 bilhões em ativos sob sua administração em 2010 e se estendia por vários setores. Os 700 funcionários da Storrow trabalhavam em 12 países e as empresas no portfólio da empresa empregavam mais 200.000 pessoas em todo o mundo.
Ela recebeu várias ofertas, mas aceitou a da Storrow por causa do prestígio da empresa, era analista de aquisição, trabalhou nos investimentos de fabricação da empresa. Em seu papel, Riley gerenciou empresas de fabricação que já eram parte do portfólio da Storrow e observava o setor em busca da possibilidade de novos investimentos.
Haviam sido contratados 25 analistas ao mesmo tempo e treinados juntos, analista com o nível da Riley recebia um salário anual de $100.000 com a possibilidade de um bônus de até $150.000.
Economia global em 2008 começou a implodir. "O outono de 2008, não foi trabalhoso e saíamos do trabalho as cinco ou seis", lembrou Riley. Ainda assim, o PE parecia ser o último setor dos serviços financeiros a ser afetado pela crise e, como Riley observou, "Mesmo estando na parte de baixo da pirâmide, nós éramos mão de obra muito barata para a empresa e de qualquer modo, em dois anos estaríamos saindo para a escola de negócios", ela disse.
Pega desprevenida
Storrow anunciou despensas pela primeira vez na história da firma, naquele dia, Riley e os outros analistas conversaram sobre ouvir um rumor sobre despensas naquela manhã. Vários analistas também foram vistos tendo longas reuniões a portas fechadas com seus gerentes.
A maior parte do dia de Riley correu normalmente. Seu sentimento de calma permaneceu mesmo
após ela receber um e-mail no final da tarde do seu chefe de grupo pedindo para que passasse em seu escritório quando estivesse disponível, mas que não havia pressa. "Eu imaginei que se ele tivesse uma conversa séria comigo e me dispensasse, seu e-mail teria sido mais urgente e não tão calmo", afirmou.
Ela também se preocupava em como se recuperaria caso a Storrow a dispensasse; um cargo de grande status na Storrow não era fácil de substituir; mesmo que fosse, as empresas de PE haviam parado de contratar.
O Momento
Riley disse: "Quando entrei no escritório do chefe do grupo, imediatamente percebi uma pasta vermelha em sua mão; Eu nunca tinha visto uma pasta vermelha no prédio antes e suspeitei automaticamente." Quando ela se sentou e viu seu olhar, ela sabia exatamente o que ia acontecer. Riley se lembrou que ele disso, "Sinto muito Anne, eu sei que isso é um choque para você. Este processo foi feito muito rapidamente e as despensas só foram oficializadas nesta manhã, queríamos evitar que a empresa ficasse inquieta. Nós temos um pacote de rescisão para você, mas quero assegurar que você ficará bem."
O chefe de seu grupo garantiu a ela que a decisão não foi baseada em habilidade ou mérito, mas no fato que os analistas no nível da Riley estava há apenas cinco meses na empresa e ainda tinham que desenvolver suas habilidades.
A Storrow era diferente e o chefe de grupo de Riley deixou claro que a Riley podia usar o escritório até 31 de dezembro e que podia usar os recursos da Storrow para encontrar um novo emprego e que seu salário e benefícios de saúde permaneceriam até 31 de janeiro e ela também receberia o bônus prometido, com base em seus cinco meses de trabalho.
Preocupação, Ansiedade e Raiva
Riley "automaticamente se sentiu solitária", ela disse. "Eu tinha me mudado para Chicago apenas por causa deste trabalho; tinha deixado minha rede e todos os meus amigos em Nova York. As únicas pessoas que conhecia em Chicago eram os colegas da Storrow." Riley permaneceu quieta enquanto se preparava para sair. "Eu não queria ver ninguém e não queria dizer ou fazer algo reativo", explicou. Estava próximo ao final do dia e ela saiu do prédio sem ser percebida.
Ao sair à rua, seus pensamentos foram primeiro para as preocupações de curto prazo, depois passou a imaginar porque foi dispensada, depois sentiu raiva e por fim chegaram as preocupações de longo prazo. "Eu sentia que minha vida em Chicago fora um passo para frente e sentia que estava regredindo", afirmou Riley.
Vários motivos possíveis encheram a sua cabeça enquanto ela buscava as respostas do motivo por ter sido dispensada. O que não fazia sentido é que sua contraparte tinha uma base técnica e não de finanças e frequentemente Riley tinha de ajudá-lo e responder suas dúvidas. Raciocinou Riley, ela observou quê: "ele também havia jogado o jogo político melhor, se socializava constantemente com os colegas seniores enquanto eu me concentrava no trabalho". A contraparte de Riley era casada, sua esposa não trabalhava e seu filho tinha acabado de nascer. "Eu sentia que estava sendo punida pelas escolhas que tinha feito e desvalorizada porque não tinha uma família", desabafou Riley.
Naquela tarde, Riley começou a ligar para amigos e família para dar as notícias. Ela estava surpresa ao descobrir que muitos disseram que ela não devia ficar chateada, já que ainda receberia dois meses de pagamento e o bônus proporcional. Alguns amigos disseram para que usasse a oportunidade para re-avaliar suas prioridades e aspirações profissionais.
O próximo passo
Riley permaneceu em casa nos dois dias após dispensa. Ela voltou para o escritório para recolher seus pertences no sábado porque, como informou, "Eu ainda estava com raiva e não estava pronta para ver as pessoas e ter aquelas conversas.” Riley reconheceu a importância da ajuda do networking que a Storrow havia oferecido e percebeu que não precisava estar no escritório - um ambiente difícil para ela - para fazê-lo; ela podia ter as reuniões de networking na Starbucks ou por telefone.
Os gerentes sugeriram que Riley tentasse um cargo na Memorial Automotive Technologies (MAT), uma empresa de fabricação que se concentrava em peças para automóveis e que havia sido gerenciada por seu grupo na Storrow. A função era descrita como "a oportunidade de assumir grande responsabilidade como a mão direita do diretor executivo da MAT - um diretor executivo habitual do portfólio da Storrow - em um momento no qual a MAT passava por mudanças animadoras",explicou Riley. "Me encontrei muito rapidamente com os executivos da MAT para garantir que eu era uma boa escolha apesar de não haver nenhuma entrevista formal. Eu sabia que o cargo não seria muito excitante, mas minha preocupação inicial era voltar aos trilhos", informou.
Não tão rápido
Riley aceitou o cargo na MAT em Dezembro de 2008 e negociou uma data de início em 12 de janeiro de2009. Neste meio tempo, um antigo colega da Storrow com um MBA de uma escola de alto nível que também fora dispensado da empresa recebera uma proposta similar da MAT. Ele recebeu o cargo que a Riley havia aceitado semanas antes e ela acabou ainda mais abaixo na hierarquia, trabalhando com o diretor financeiro de um dos seis negócios principais da MAT.
Em retrospectiva, ela observou "A função acabou não sendo o que me falara, e isso aumentou minha frustração e raiva. Eu não estava muito interessada em trabalho de finanças que estava fazendo e achava difícil me motivar.”
Não havia programa de tutoria na MAT como havia na Storrow e Riley sentia falta disso. Mais além, ela frequentemente tinha que voltar na Storrow para obter informação e disse, "Algumas pessoas na MAT pensavam que eu era um peão e se ressentiam por isso."
Não foi fácil para Riley continuar a interagir com a Storrow enquanto estava na MAT, principalmente com as pessoas no grupo industrial. Riley disse que frequentemente imaginava se devia tirado mais tempo para encontrar um novo trabalho não relacionado com a Storrow ao invés de aceitar o primeiro que foi oferecido. 
Seguindo em frente
Em agosto de 2010, Riley se matriculou no programa de MBA da HBS. Ela conheceu alunos que também haviam sido dispensados e encontrou conforto na troca de experiências. Ela também percebeu um estigma. "Os alunos que sobreviveram a dispensas se achavam mais espertos e habilidosos", explicou.
Mais tarde no outono, quando começaram os recrutamentos para estágios de verão, Riley decidiu que tinha energias para passar novamente por um processo de entrevistas para PE. "No início, imaginei se o estigma que temia teria alguma verdade e se o processo valeria a pena", disse. "Mas assim que comecei a receber convites para entrevistas, percebi que não tinha nada a perder", reconheceu.
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