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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE BIOMEDICINA CAMPUS TATUAPÉ BÁRBARA DE FREITAS SANTOS GIOVANNA JANES GALDERISI KIMBERLLYN DE MORAES MARCELLA ALVES PARASITOLOGIA Prof. Camila SÃO PAULO MARÇO/2018 Trypanosoma cruzi Parasita do tipo heteroxeno. Sua transmissão se deve a um vetor, o inseto ‘’barbeiro’’, a infecção ocorre pela penetração de tripomastigotas metacíclicos (eliminados nas fezes ou na urina de triatomíneos, durante o hematofagismo, que consiste no parasita sugar o sangue do hospedeiro). O Trypanosoma cruzi se caracteriza como endoparasita, pois depende totalmente do hospedeiro. Logo após a penetração, o tripomastigota metacíclico invade células do sistema fagocitário mononuclear (célula alvo) e perde o flagelo, passando a se chamar amastigota (fase intracelular, sem organelas de locomoção, com pouco citoplasma e núcleo grande). Nesse estágio os amastigotas multiplicam-se por divisão binária em ciclos de aproximadamente doze horas, até que a célula infectada fique repleta de amastigotas. Nesse momento as amastigotas se transformam novamente em tripomastigotas (fase extracelular, que circula no sangue). Quando a célula alvo rompe libera os tripomastigotas, que se deslocam para infectar uma nova célula alvo, se disseminando para o restante do organismo através da circulação sanguínea e linfática. Os principais órgãos atingidos são o coração, tubo digestivo e plexos nervosos. A infecção por Trypanosoma cruzi mobiliza vários mecanismos humorais e celulares da resposta imune inata e adquirida. Em consequência, o parasita passa a ser continuamente combatido, tendo sua multiplicação reduzida. Entretanto, ele persiste indefinidamente no hospedeiro, assim como a resposta imune. Como consequência, lesões teciduais resultantes desta atividade imunológica prolongada acumulam-se, podendo participar na patogênese das diversas formas clínicas da doença. Referências NEVES, David Pereira et al. Parasitologia Humana . 12. ed. [S.l.]: Atheneu, 2011. 264 p. DI PRIMIO, Raul . Trypanosoma cruzi: Biologia do parasito. Disponível em: <http://www.ufrgs.br>. Acesso em: 07 mar. 2018.
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