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Resumo para concurso de farmacêutico

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LINGUA PORTUGUESA
Substantivos (graus)
Diminuitivo Analitico e Sintético
Aumentativo Analítico e Sintético
Tabela com os graus dos adjetivos 
	Grau dos adjetivos
	Adjetivo inteligente
	 Grau normal  
	 inteligente
	 Grau comparativo de inferioridade 
	 menos inteligente que 
	 Grau comparativo de igualdade 
	 tão inteligente quanto
	 Grau comparativo de superioridade 
	 mais inteligente que
	 Grau superlativo relativo de inferioridade
	 o menos inteligente
	 Grau superlativo relativo de superioridade 
	 o mais inteligente
	 Grau superlativo absoluto analítico 
	 muito inteligente
	 Grau superlativo absoluto sintético 
	 inteligentíssimo
Grau comparativo de superioridade irregular
 (mais) bom = melhor
(mais) mau = pior
(mais) grande = maior
(mais ) pequeno = menor
Palavras sinônimas, antônimas, parônimas e homônimas
1-Palavras Sinônimas. lábio e beiço; burro e asno; operário e artífice; fuzil e rifle; leste e oriente; alternar e modificar; consentir e permitir.
2-Palavras Antônimas. Sim e não; amor e ódio; prazer e desgosto; tudo e nada; fraco e forte. 
3-Palavras Homônimas. Pregar (fincar pregos) e pregar (fazer sermão); grama (capim) e grama (unidade de peso); fato (acontecimento) e fato (roupa). 				 
 4-Palavras Parônimas. Deferir (conceder) e diferir (adiar, discordar); mugir (voz do boi) e mungir (tirar leite); vadear (passar a vau) e vadiar (não trabalhar); eminente (elevado) e iminente (que está próximo).
*Por que/ Porque/ Por quê/ Porquê
Por que – Trata-se de duas palavras – preposição (por) + pronome (que). Desta forma assume as seguintes posições: 
* quando equivale a “pelo qual” e demais variações:
Esta é a conquista por que sempre busquei. (pela qual) 
* quando equivale a “por qual razão”, “por qual motivo”. Neste caso, trata-se da preposição “que” + o pronome interrogativo “quê”. 
Por que não compareceu à reunião? (por qual motivo) 
Por quê – ocorrência esta que se efetiva quando o pronome interrogativo se posiciona no final da frase ou aparece seguido de uma pausa forte, fato que permite que o monossílabo átono(que) passe a ser concebido como tônico (quê).
Vocês saíram mais cedo da festa, por quê? 
Porque somente pode ser utilizado quando retratar o sentido das conjunções equivalentes a visto que, uma vez que, pois ou para que. 
Não poderemos viajar porque minhas férias não coincidem com as suas. 
Porquê é empregado quando se classifica como um substantivo, revelando o sentido de causa, motivo. Nesse caso, sempre aparece acompanhado por um determinante. 
Desconhecemos o porquê de tanta desorganização. (o motivo)
*Se não/ Senão 
Se não equivale a caso não, indicando, assim, uma probabilidade. 
Se não chover, iremos ao cinema amanhã.
Senão equivale a “caso contrário” ou “a não ser’.
Espero que estejas bem preparado, senão não conseguirás obter bom resultado.
*Mau/ Mal 
Mau pertence à classe dos adjetivos, podendo ser utilizado quando significar o contrário de “bom”. 
Ele é um mau aluno. (Poderíamos substituí-lo por bom) 
Mal pode adquirir os seguintes valores morfológicos: 
* advérbio de modo – podendo ser substituído por “bem”.
Carlos foi mal sucedido durante o tempo em que atuou nesta profissão. (O contrário poderia ter acontecido) 
* conjunção subordinativa temporal – denota o sentido de “assim que, quando”.
Mal chegava em casa, já começavam as discussões. 
* substantivo – neste caso, sempre aparece precedido de artigo ou qualquer outro determinante. 
Este mal só pode ser resolvido com a chegada dele.
*A fim/ Afim
A fim encontra-se relacionado ao sentido de “finalidade, objetivo pretendido”. 
A fim de evitar maiores contratempos, ele resolveu afastar-se de sua amiga. 
Afim classifica-se como um adjetivo invariável, cuja significância se atribui à semelhança, afinidade.
SUBSTANTIVOS
Comum ou próprio; Concreto ou Abstrato; Coletivo; Simples ou composto; Primitivo ou derivado.
Guarda-chuvas: substantivo comum concreto composto derivado masculino no plural.
Mau-humor: substantivo comum abstrato composto derivado masculino no singular.
Ana: substantivo próprio concreto simples primitivo feminino no singular.
Bahia: substantivo próprio concreto simples primitivo feminino no singular.
Novenas: substantivo coletivo abstrato simples derivado feminino no plural.
ARTIGO
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos.
Classificação dos Artigos
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.
Por exemplo:
Eu matei o animal.
Artigos Indefinidos:  determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.
Por exemplo:
Eu matei um animal.
Combinação dos Artigos
É muito presente a combinação dos artigos definidos e indefinidos com preposições. Este quadro apresenta a forma assumida por essas combinações:
	Preposições
	Artigos
	
	o, os
	a, as
	um, uns
	uma, umas
	a
	ao, aos
	à, às
	-
	-
	de
	do, dos
	da, das
	dum, duns
	duma, dumas
	em
	no, nos
	na, nas
	num, nuns
	numa, numas
	por (per)
	pelo, pelos
	pela, pelas
	-
	-
- As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhecida por crase.
- As formas pelo(s)/pela(s) resultam da combinação dos artigos definidos com a forma per, equivalente a por.
ADJETIVO
Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria.
Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.
Formação do Adjetivo
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
	ADJETIVO SIMPLES
	Formado por um só radical. 
	Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.
	ADJETIVO COMPOSTO
	Formado por mais de um radical. 
	Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.
	ADJETIVO PRIMITIVO
	É aquele que dá origem a outros adjetivos.
	Por exemplo: belo, bom, feliz,  puro.
	ADJETIVO DERIVADO
	É aquele que deriva de substantivos, verbos ou até mesmo de outro adjetivo.
	Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo.
Classificação dos Numerais
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc.
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc.
Coletivos: se referem ao conjunto de algo, indicando o número exato de seres que compõem esse conjunto. Por exemplo: dezena, dúzia, milheiro, etc.
Leitura dos Numerais 
Separando os números em centenas, de trás para frente, obtêm-se conjuntos numéricos, em forma de centenas e, no início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos usa-se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção e.
Por exemplo: 
1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e vinte e seis. 
45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte.
VERBOS
TRANSITIVO: DIRETO E INDIRETO
INTRANSITIVO
ADVERBIO
PREPOSIÇÃO
CONTRAÇÕES
INTERJEIÇÃO
Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. Ex: Bravo, bis, psiu, ai!, hum, ah, puxa etc..
CONJUNÇÃO
A conjunção é palavra que liga orações e estabelece entre si relação de coordenação e subordinação. A conjunção quanto à classificação pode ser coordenativa e subordinativa.
Formação das Palavras
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. A diferençaentre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um radical.
Derivação
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente, chamada primitiva. Observe o quadro abaixo:
	Primitiva
	Derivada
	mar
	marítimo, marinheiro, marujo
	terra
	enterrar, terreiro, aterrar
Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao contrário, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas.  
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos:
crer- descrer
ler- reler
capaz- incapaz
Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. 
Por Exemplo: 
alfabetização
No exemplo acima, o sufixo -ção  transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.
A derivação sufixal pode ser:
a) Nominal, formando substantivos e adjetivos.
Por Exemplo: 
papel - papelaria 
riso - risonho
b) Verbal, formando verbos.
Por Exemplo: 
atual - atualizar 
c) Adverbial, formando advérbios de modo.
Por Exemplo: 
feliz - felizmente
Derivação Prefixal e Sufixal 
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.
Exemplos:
	Palavra Inicial
	Prefixo
	Radical
	Sufixo
	Palavra Formada
	leal
	des
	leal
	dade
	deslealdade
	feliz
	in
	feliz
	mente
	infelizmente
Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua existem as palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente".
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. 
Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer pela junção simultânea do prefixo  "en-" e do sufixo "-ecer". Note que a presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer".
Exemplos:
	Palavra Inicial
	Prefixo
	Radical
	Sufixo
	Palavra Formada
	mudo 
	e
	mud
	ecer
	emudecer
	alma
	des
	alm
	ado
	desalmado
Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será derivação parassintética.
Locuções
As locuções podem ser adjetivas (da cor do mar, de ouro etc.); adverbiais (com cuidado, às pressas etc.); conjuntivas (posto que, desde que etc.); interjetivas (ora, bolas; valha-me Deus etc.); prepositivas (em cima de, depois de etc.); substantivas (estrada de ferro, casa de saúde etc.); pronominais (todo mundo; por quê etc); verbais (conjugações perifrásticas).
FRASE, ORAÇÃO E PERIODO
Termos essenciais da oração: sujeito e predicado.
Vozes do verbo: voz ativa, passiva e reflexiva
*Voz Passiva pode ser analítica ou sintética.
Analítica: A escola será pintada.
 O trabalho é feito por ele. (possui o agente da passiva e o sujeito paciente.
Sintética: Abriram-se as inscrições para o concurso.
 Destruiu-se o velho prédio da escola.
Termos acessórios da oração
- caracterizam o ser;
- determinam os substantivos;
- exprimem circunstância.
-Suavemente anoiteceu na cidade.
A ideia central continua contida no verbo da oração. Temos, agora, duas noções acessórias, circunstanciais, ligadas ao processo verbal: o modo como anoiteceu (suavemente) e o lugar onde anoiteceu (na cidade). A esses termos acessórios que indicam circunstâncias relativas ao processo verbal damos o nome de adjuntos adverbiais.
-Suavemente anoiteceu na deserta cidade do planalto.
Surgiram termos que ser referem ao substantivo cidade, caracterizando-o, delimitando-lhe o sentido. Trata-se de termos acessórios que se ligam a um nome, determinando-lhe o sentido. São chamados adjuntos adnominais.
Fernando Pessoa, o criador de poetas, era português.
Agora, além do núcleo do sujeito (Fernando Pessoa) há um termo que explica, que enfatiza esse núcleo: o criador de poetas. Esse termo é chamado de aposto.
Vocativo
Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:
Não fale tão alto, Rita!
                             Vocativo
Senhor presidente, queremos nossos direitos!
  Vocativo
A vida, minha amada, é feita de escolhas.
              Vocativo
Crianças, vamos entrar.
 Vocativo
Período composto – coordenação e subordinação
“Na São Paulo de 1901, o pioneiro Henrique Santos-Dumont solicitou ao prefeito Antônio Prado que o isentasse do pagamento da recém-instituída taxa sobre automóveis.” 
Primeira oração: “Na São Paulo de 1901, o pioneiro Henrique Santos-Dumont solicitou ao prefeito Antônio Prado” 
Segunda oração: “que o isentasse do pagamento da recém-instituída taxa sobre automóveis.” 
Nesse período a oração “que o isentasse do pagamento da recém-instituída taxa sobre automóveis” é dependente sintaticamente da oração “Na São Paulo de 1901, o pioneiro Henrique Santo-Dumont solicitou ao prefeito Antônio Prado”, pois exerce a função de objeto direto do verbo solicitar. 
A primeira oração não exerce nenhuma função sintática com relação à outra e tem uma oração que dela depende. Essa oração é chamada de principal. A outra oração que depende sintaticamente da principal é a oração subordinada.
Período composto – orações reduzidas
São denominadas orações reduzidas aquelas que apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo pessoal, gerúndio e particípio). (particípio final -ido, -ado, -edo)
Minha sugestão seria convocar a todos.
Não fui trabalhar por pegar gripe .
Sendo feito de ouro, o anel é caro.(gerúndio)
Pegada a gripe, não fui trabalhar. (particípio)
Cumpridas as nossas regras, não serão expulsos. (particípio)
Periodo composto - Orações intercaladas ou interferentes
Elas existem, sim, no sentido de fazer uma advertência, inserir uma opinião, observação ou ressalva.
Aguardamos ansiosos, disseram os alunos, pela entrega dos resultados.
Aquelas palavras (sábias, por sinal) me fizeram compreender que precisava mudar de opinião.
O candidato promete que, se eleito, transformará o país.
No dia da nossa formatura - como me lembro bem! - todos estavam deslumbrantes.
Este ano, disse a torcedora, o prêmio é do Brasil!
Nenhum destes artistas, que eu saiba, gosta de dar autógrafos.
Regência Verbal e Nominal
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô.
Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição.
Admiração a, por ; Doutor em ; Entendido em ; Acostumado a, com; Fácil de ; Apto a, para ; 
Concordância Verbal e Nominal
Observe:
	As crianças estão animadas.
Crianças animadas.
No primeiro exemplo, o verbo estar se encontra na terceira pessoa do plural, concordando com o seu sujeito, as crianças. No segundo exemplo, o adjetivo animadas  está concordandoem gênero (feminino) e número (plural) com o substantivo a que se refere: crianças. Nesses dois exemplos, as flexões de pessoa, número e gênero se correspondem.
Concordância é a correspondência de flexão entre dois termos, podendo ser verbal ou nominal.
CONCORDÂNCIA VERBAL
   Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com seu sujeito. 
a) Sujeito Simples
Regra Geral
O sujeito sendo simples, com ele concordará o verbo em número e pessoa. Veja os exemplos:
A orquestra           tocou        uma valsa longa.
3ª p. Singular    3ª p. Singular
Os pares    que   rodeavam a nós dançavam bem.
3ª p. Plural            3ª p. Plural
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos,  pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Basicamente, ocupa-se  da relação entre nomes.
	Lembre-se: normalmente, o substantivo funciona como núcleo de um termo da oração, e o adjetivo, como adjunto adnominal.
A concordância do adjetivo ocorre de acordo com as seguintes regras gerais:
1) O adjetivo concorda em gênero e número quando se refere a um único substantivo.
Por Exemplo:
As mãos trêmulas denunciavam o que sentia.
2) Quando o adjetivo se refere a vários substantivos, a concordância pode variar. Podemos sistematizar essa flexão nos seguintes casos: 
a) Adjetivo anteposto aos substantivos:
- O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo. 
Por Exemplo:
Encontramos caídas as roupas e os prendedores.
Encontramos caída a roupa e os prendedores.
Encontramos caído o prendedor  e a roupa. 
SINTAXE DE COLOCAÇÃO
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos
Fernanda, quem te contou isso?
Fernanda, contaram-te isso?
Nos exemplos acima, observe que o pronome "te" foi expresso em lugares distintos: antes e depois do verbo. Isso ocorre porque os pronomes átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as) podem assumir três posições diferentes numa oração: antes do verbo, depois do verbo e no interior do verbo. Essas três colocações chamam-se, respectivamente: próclise, ênclise e mesóclise.
1) Próclise 
Na próclise, o pronome surge antes do verbo. Costuma ser empregada:
a) Nas orações que contenham uma palavra ou expressão de valor negativo.
Exemplos: 
Ninguém o apoia.
Nunca se esqueça de mim.
Não me fale sobre este assunto.
b) Nas orações em que haja advérbios e pronomes indefinidos, sem que exista pausa.
Exemplos: 
Aqui se vive. (advérbio)
Tudo me incomoda nesse lugar. (pronome indefinido)
Obs.: caso haja pausa depois do advérbio, emprega-se ênclise.
Por Exemplo: 
Aqui, vive-se.
c) Nas orações iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos.
Exemplos:  
Quem te convidou para sair? (pronome interrogativo)
Por que a maltrataram? (advérbio interrogativo)
FONEMA, SÍLABA
FONEMA
	Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor - ator
	morro - corro
	vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x:
SÍLABA
a) Não se separam os ditongos e tritongos. 
Exemplos: foi-ce, a-ve-ri-guou 
b) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. 
Exemplos: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa 
c) Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba. 
Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co 
d) Separam-se as vogais dos hiatos. 
Exemplos: ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de 
e) Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc. 
Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te 
f) Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r. 
Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car
Classificação da Sílaba quanto à Intensidade
Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade.
Átona:  é a sílaba pronunciada com menor intensidade.
Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva. Veja o exemplo abaixo: 
	Palavra primitiva:
	be -
	bê
	
	 átona 
	 tônica 
	Palavra derivada:
	be -
	be -
	zi -
	nho
	
	 átona 
	 subtônica 
	 tônica 
	 átona 
Classificação das Palavras quanto à Posição da Sílaba Tônica
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos da língua portuguesa que contêm  duas ou mais sílabas são classificados em:
Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última. 
Exemplos:
avó, urubu, parabéns
Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima. 
Exemplos:
dócil, suavemente, banana
Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a antepenúltima. 
Exemplos:
máximo, parábola, íntimo
ENCONTRO VOCALICO
-Ditongo
É o encontro na mesma sílaba entre uma vogal e uma semivogal
Caixa (Cai-xa), Mau (mau)
-Tritongo
No tritongo, há a presença de duas semivogais e uma vogal. Como já foi dito, a vogal é o núcleo da sílaba, logo, o tritongo apresenta-se assim:
SEMIVOGAL + VOGAL + SEMIVOGAL
Tritongo oral: Paraguai
Tritongo nasal: Saguão
-Hiato
O hiato é o encontro de dois sons vocálicos, que embora estejam juntos na palavra, pertencem a sílabas diferentes. Isso acontece porque na mesma sílaba não pode haver dois núcleos. 
Veja os exemplos:
Saúde, saída, baú.
ENCONTRO CONSONANTAL
Encontros Consonantais
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:
- os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra,  pla-no, a-tle-ta, cri-se...  
- os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go...
Dígrafos 
Dígrafos Consonantais
	Letras
	Fonemas
	Exemplos
	lh
	lhe
	telhado
	nh
	nhe
	marinheiro
	ch
	xe
	chave
Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das vogais nasais.
	Fonemas
	Letras 
	Exemplos
	ã  
	am  
	tampa 
	 
	an
	canto
	 
	em 
	templo
ORTOÉPIA OU ORTOEPIA
A palavra ortoépia se origina da união dos  termos gregos orthos, que significa "correto" e hépos, que significa "palavra". Assim, a ortoépia se ocupa da correta produção oral das palavras. 
Preceitos:
1) A perfeita emissão de vogais e grupos vocálicos, enunciando-os com   nitidez, sem acrescentar nem omitir  ou alterar fonemas, respeitando o timbre (aberto ou fechado) das vogais tônicas, tudo de acordo com as normas da fala culta.
2) A articulação correta e nítida dos fonemas consonantais.
3) A correta e adequada ligação das palavras na frase.
  Veja a seguir alguns casos frequentes de pronúncias corretas e errôneas, de acordo com o padrão culto da língua portuguesa no Brasil.
	CORRETAS
	ERRÔNEAS
	adivinhar
	advinhar
	advogado
	adevogado
	apropriado
	apropiado
	aterrissar
	aterrisar
PROSÓDIA
   A prosódiaocupa-se da correta emissão de palavras quanto à posição da sílaba tônica, segundo as normas da língua culta. Existe uma série de vocábulos que, ao serem proferidos, acabam tendo o acento prosódico deslocado. Ao erro prosódico dá-se  o nome de silabada. Observe os exemplos.
	São oxítonas:
condor
	novel
	ureter
	mister
	Nobel
	ruim
 2) São paroxítonas:
	austero
	ciclope
	Madagáscar
	recorde
	caracteres
	filantropo
	pudico(dí)
	rubrica
3) São proparoxítonas:
	aerólito
	lêvedo
	quadrúmano
	alcíone
	munícipe
	trânsfuga
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
1- Denotação e Conotação
A significação das palavras não é fixa, nem estática. Por meio da imaginação criadora do homem, as palavras podem ter seu significado ampliado, deixando de representar apenas a ideia original (básica e objetiva). Assim, frequentemente remetem-nos a novos conceitos por meio de associações, dependendo de sua colocação numa determinada frase. Observe os seguintes exemplos:
A menina está com a cara toda pintada.
Aquele cara parece suspeito.
a) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido original, impessoal, sem considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso, prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo linguístico.
b) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro significado, passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotação do signo linguístico.
FIGURAS DE LINGUAGEM
Vícios de Linguagem
   Ao contrário das figuras de linguagem, que representam realce e beleza às mensagens emitidas, os vícios de linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às normas gramaticais. Os vícios de linguagem costumam ocorrer por descuido, ou ainda por desconhecimento das regras por parte do emissor. Observe:
Pleonasmo Vicioso ou Redundância
Diferentemente do pleonasmo tradicional, tem-se pleonasmo vicioso quando há repetição desnecessária de uma informação na frase.
Exemplos:
Entrei para dentro de casa quando começou a anoitecer.
Hoje fizeram-me uma surpresa inesperada.
Encontraremos outra alternativa para esse problema.
Observação: o pleonasmo é considerado vício de linguagem quando usado desnecessariamente, no entanto, quando usado para reforçar a mensagem, constitui uma figura de linguagem.
Barbarismo
É o desvio da norma que ocorre nos seguintes níveis: 
1) Pronúncia 
a) Silabada: erro na pronúncia do acento tônico. 
Por Exemplo: Solicitei à cliente sua rúbrica. (rubrica)
b) Cacoépia: erro na pronúncia dos fonemas.
Por Exemplo: Estou com poblemas a resolver. (problemas)
c) Cacografia: erro na grafia ou na flexão de uma palavra.
Exemplos:
Eu advinhei quem ganharia o concurso. (adivinhei)
O segurança deteu aquele homem. (deteve)
2) Morfologia
Exemplos: 
Se eu ir aí, vou me atrasar. (for)
Sou a aluna mais maior da turma. (maior)
3) Semântica
Por Exemplo: José comprimentou seu vizinho ao sair de casa. (cumprimentou)
4) Estrangeirismos 
Considera-se barbarismo o emprego desnecessário de palavras estrangeiras, ou seja, quando já existe palavra ou expressão correspondente na língua.
Exemplos: 
O show é hoje! (espetáculo)
Vamos tomar um drink? (drinque)
Solecismo
É o desvio de sintaxe, podendo ocorrer nos seguintes níveis:
1) Concordância
Por Exemplo: Haviam muitos alunos naquela sala. (Havia)
2) Regência
Por Exemplo: Eu assisti o filme em casa. (ao)
3) Colocação
Por Exemplo: Dancei tanto na festa que não aguentei-me em pé. (não me aguentei em pé)
Ambiguidade ou Anfibologia
Ocorre quando, por falta de clareza, há duplicidade de sentido da frase.
Exemplos:
Ana disse à amiga que seu namorado havia chegado. (O namorado é de Ana ou da amiga?)
O pai  falou com o filho caído no chão. (Quem estava caído no chão? Pai ou filho?)
Cacofonia
Ocorre quando a junção de duas ou mais palavras na frase provoca som desagradável ou palavra inconveniente. 
Exemplos: 
Uma mão lava outra. (mamão)
Vi ela na esquina. (viela)
Dei um beijo na boca dela. (cadela)
Eco
Ocorre quando há palavras na frase com terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
Por Exemplo: A divulgação da promoção não causou comoção na população.
Hiato
Ocorre quando há uma sequência de vogais, provocando dissonância.
Exemplos:
Eu a amo.
Ou eu ou a outra ganhará  o concurso.
Colisão
Ocorre quando há repetição de consoantes iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
Por Exemplo: Sua saia sujou.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Função Emotiva
Centra-se no emissor
Opiniões e sentimentos
Função Referencial
		Centra-se no conteúdo
		Informação objetiva
Função Conativa ou apelativa (propaganda de tv)
		Centra-se no receptor (persuasão) 
		Convencimento (verbos no imperativo)
Função Fática
	Centra-se no canal de comunicação
	Abertura, manutenção e fechamento do canal
Exemplo: perguntar oi? Tem alguém ai? Testanto... (som)
Função Metalinguística
	Centra-se no código
	Código para explicar o próprio código
Função Poética
	Centra-se na mensagem
	A forma de transmissão da mensagem
VERSIFICAÇÃO
Os versos são classificados de acordo com o número de sílabas poéticas que possuem:
Monossílabo – verso com uma sílaba poética.
Dissílabo – verso com duas sílabas poéticas.
Trissílabo – verso com três sílabas poéticas.
Tetrassílabo – verso co quatro sílabas poéticas.
Encadeamento
Quando o verso não finaliza juntamente com um segmento sintático, ocorre o encadeamento ou Enjabement, que é a continuação do sentido de um verso no verso seguinte:
“E entra a Saudade... Fiquei
Como assombrado e sem voz!”
Verso Branco
Verso branco é o verso que não tem rima.
Metro
É a medida do verso. Metrificação é o estudo da medida dos versos, é a contagem das sílabas poéticas ou sílabas dos versos.
Para contarmos corretamente as sílabas poéticas, devemos seguir os seguintes preceitos:
Não contamos as sílabas poéticas que estão após a última sílaba tônica do verso.
Ditongos têm valor de uma só sílaba poética.
Duas ou mais vogais, átonas ou até mesmo tônicas, podem fundir-se entre uma palavra e outra, formando uma só sílaba poética. 
GENEROS LITERÁRIOS
Prosa é tudo que não é poesia, não possui organização em versos (metragem).
NARRATIVO/ÉPICO
Prosa é mais comum no genero narrativo. (fábulas, crônicas, contos, novelas, romances) > VALORES COLETIVOS. Histórias encadeadas no tempo. Possui narrador, personagens e enredo.
LÍRICO
Expressão de uma subjetividade, predomínio da emoção do eu lirico, pode ser escrito em prosa ou versos.
DRAMÁTICO
Dramático significa AÇÃO. Textos para serem encenados, possui estrutura teatral (personagem e fala)
ÉTICA NO SERVIÇOS PÚBLICO (DIREITO ADMINISTRATIVO) Artigo 37
 II -  a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Concurso com validade máxima de 2 anos, podendo se estender por mais 2.
Direito à livre associação sindical
XIII -  é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores
XVI -  é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI
Direito de greve será exercido nos termos e limites estabelecidos por lei
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
		
ESAF – SIGLA – ADMINISTRAÇÃO INDIRETAPRINCIPIO: MOTIVAÇÃO: Cada decisão tomada pela Administração Pública deve estar fundamentada pelas razões de fato e direito que levaram a ela.
O STF já decidiu que a motivação é necessária em todo e qualquer ato administrativo. Ela terá detalhamento maior ou menor conforme o ato que seja vinculado ou discricionário, porém, não se admite mais que este seja imotivado, como parte da doutrina clássica defendida.
PRINCIPIO DA PROBIDADE: “A probidade administrativa é uma forma de moralidade administrativa que mereceu consideração especial da Constituição, que pune o ímprobo com a suspensão de direitos políticos (art. 37, § 4.º). A probidade administrativa consiste no dever de o ‘funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer”.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Improbidade administrativa é o designativo técnico para a chamada corrupção administrativa, que, sob diversas formas, promove o desvirtuamento da Administração Pública e afronta os princípios nucleares da ordem jurídica (Estado de Direito, democrático e Republicano), revelando-se pela obtenção de vantagens patrimoniais indevidas a expensas do erário, pelo exercício nocivo das funções e empregos públicos, pelo 'tráfico de influência' nas esferas da Administração Pública e pelo favorecimento de poucos em detrimento dos interesses da sociedade, mediante a concessão de obséquios e privilégios ilícitos.”
A improbidade administrativa, portanto, é uma espécie imoralidade qualificada, é o desrespeito ao dever de honestidade dos agentes que atuam nos meandros da administração configurando ato ilícito grave amparado pelo ordenamento jurídico ao impor sanções de diversas naturezas para os agentes ímprobos.
CÓDIGO PENAL
Artigos 312 ao 327:Dos
crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral
Peculato: Funcionario publico apropriar-se de dinheiro ou qualquer material/ público ou privado de que tem a posse em razão do cargo, ou desvia-lo em proveito próprio ou alheio. Pena 2 a doze anos e multa.
Peculato culposo: quando o agente publico concorre para o crime de outrem. Pena: reclusão de 3 meses a um ano.
Peculato mediante erro de outrem: Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: pena: reclusão de um a quatro anos e multa.
Inserir dados falsos em sistema de informações. Pena, reclusão de dois a doze anos e multa.
Modificação ou alteração de sistema de informações (sem autorização). Pena: detenção de três a dois anos, e multa.
As penas são aumentadas de um terço até metade se da modificação ou alteração resulta dano para a administração publica ou para o administrado.
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (em função do cargo). Pena: de um a quatro anos.
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas. Dar as verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei. Pena: de um a três meses, ou multa.
Concussão. *****Exigir****** para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Reclusão de dois a oito anos e multa.
Excesso de exação. Se o funcionário exigir tributo ou contribuição social indevidamente ou quando devido, em meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Pena: reclusão de três a oito anos e multa.
Corrupção passiva: Solicitar ou receber para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que na função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Pena: reclusão de dois a doze, multa. A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
Facilitação de contrabando ou descaminho Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334): Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
Prevaricação: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. PRINCIPAL
Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei n.º 11.466, de 2007). Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
Condescendência criminosa Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Advocacia administrativa Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
Violência arbitrária Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la: Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.
Abandono de função Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.§ 1.º - Se do fato resulta prejuízo público: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.§ 2.º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso. Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Violação de sigilo funcional Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação. Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.§ 1.º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.§ 2.º Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
Violação do sigilo de proposta de concorrência Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo: Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.
Funcionário público Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. § 1.º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. § 2.º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 
Crimes praticados por particular contra a administração pública Arts. 328 a 337
Usurpação de função pública Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único - Se do fato oagente aufere vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Resistência Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: 
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos. § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
Desobediência Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, e multa.
Desacato Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.
Tráfico de Influência Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.
Corrupção ativa Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: Pena - reclusão, de 1 (um) ano a 8 (oito) anos, e multa. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
Contrabando ou descaminho Art. 334 - Importar ou exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. § 1º - Incorre na mesma pena quem: 
a) pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei; 
b) pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando ou descaminho; 
c) vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem; 
d) adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal, ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos. 
§ 2º - Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3º - A pena aplica-se em dobro, se o crime de contrabando ou descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa, além da pena correspondente à violência. Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida.
Inutilização de edital ou de sinal Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou cerrar qualquer objeto: Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.
Subtração ou inutilização de livro ou documento Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Sonegação de contribuição previdenciária Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 
I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços;
II – deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços; 
III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. ***§ 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. § 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: I – (VETADO)
II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. 
§ 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa. 
§ 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social.
Dos Crimes contra as Finanças Públicas (Artigos 359-A a 359-H)
Contratação de operação de crédito sem autorização Ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem prévia autorização legislativa: Pena - reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos. Parágrafo único. Incide na mesma pena quem ordena, autoriza ou realiza operação de crédito, interno ou externo: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000) I - com inobservância de limite, condição ou montante estabelecido em lei ou em resolução do Senado Federal; II - quando o montante da dívida consolidada ultrapassa o limite máximo autorizado por lei. 
Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar Art. 359-B. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que exceda limite estabelecido em lei: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.
Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
Ordenação de despesa não autorizada Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 
Prestação de garantia graciosa Art. 359-E. Prestar garantia em operação de crédito sem que tenha sido constituída contragarantia em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma da lei: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.
Não cancelamento de restos a pagar Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 
Aumento dedespesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
Oferta pública ou colocação de títulos no mercado Art. 359-H. Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de custódia: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
Lei de improbidade administrativa (Lei Federal nº 8.429, de 02 de junho de 1992).
Trata principalmente sobre enriquecimento ilícito. Prevê ressarcimento de bens que adquiriu através da improbidade administrativa.
Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato,
função, emprego ou atividade nas entidades públicas.
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Sessão I- Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito
Seção II - Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário
Seção II-A - Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário
Sessão III – Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública
CAPÍTULO III - DAS PENAS
Perda de função pública de 8 a 10 anos.
CAPÍTULO IV - DA DECLARAÇÃO DE BENS
§ 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente
público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do
prazo determinado, ou que a prestar falsa.
CAPÍTULO V - DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente
para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade
§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a
qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.
Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao
Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.
Prescrição: até 5 anos após o término de mandato ou função publica.
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE SAÚDE PÚBLICA
Politica nacional de promoção de saúde
No SUS, a estratégia de promoção da saúde é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde-adoecimento em nosso País – como, por exemplo: violência, desemprego, subemprego, falta de saneamento básico, habitação inadequada e/ou ausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização desordenada, qualidade do ar e da água ameaçada e deteriorada; e potencializam formas mais amplas de intervir em saúde. 
MODO DE VIVER - ENFASE NA ATENÇÃO BÁSICA - 
OBSERVAR E CONTROLAR OS FATORES EXTERNOS QUE PODEM INTERFERIR NA SAUDE DA POPULAÇÃO
A saúde, como produção social de determinação múltipla e complexa, exige a participação ativa de todos os sujeitos envolvidos em sua produção – usuários, movimentos sociais, trabalhadores da Saúde, gestores do setor sanitário e de outros setores na análise e na formulação de ações que visem à melhoria da qualidade de vida.
A garantia da saúde implica assegurar o acesso universal e igualitário dos cidadãos aos serviços de saúde, como também à formulação de políticas sociais e econômicas que operem na redução dos riscos de adoecer. 
SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) é o conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público.
O conceito de saúde foi ampliado, ao serem definidos os elementos condicionantes da saúde, que são:
Meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação, etc);
Meio sócio-econômico e cultural (emprego, renda, educação, hábitos, etc);
Garantia de acesso aos serviços de saúde responsáveis pela promoção, proteção e recuperação da saúde.
-“os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país".
-SUS – CONCEITO DE UNICIDADE/UNIVERSALIZAÇÃO – os três níveis do governo e do setor privado contratado e conveniado
Possui foco na promoção, proteção e recuperação da saúde.
-SUS POSSUI ENFASE EM MEDIDAS PREVENTIVAS
-Movimento Sanitarista em 1986, Conferência Nacional de Saúde de 86 – logo após a CF de 88 Instituiu o SUS no Art. 196.
-Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. §1º -- As instituições privadas poderão participar de forma complementar do SUS (...) mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
- § 3º . É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º É vedado a comercialização de tecidos e órgãos.
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE: LEI 8.080/1990 E LEI 8.142/1990
-Principíos do SUS e da Lei 8.020 de 2 de junho de 1990:
É RESPONSABILIDADE ESTADUAL O PAPEL DE DESCENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Responsabilidades: município é executar, estadual é coordenar e executar em catater complementar, união é definir e coordenar
 
Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
Equidade: JUSTIÇA SOCIAL: Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
- Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
Princípios Organizativos
Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.
Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade.
Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;Executar os serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
LEI N° 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 – Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Principais tópicos:
O SUS contará em cada esfera de governo: Conferência de saúde (de quatro em quatro anos composta por trabalhadores da saúde, usuários e gestores – Analisar a situação da saúde e propor as diretrizes para a política de saúde); Conselho de Saúde (órgão de saúde colegiado composto por trabalhadores da saúde, gestores/funcionários e usuários. É permanente e estuda estratégias controle na execução das políticas de saúde).
-4 Eixos estruturantes do SUS: Gestão, rede socio-assistencial, co-financiamento e controle social.
-Aprimoramento de gestão.
As Normas Operacionais Básicas (NOB) 91, 93 e 96 (recursos para investimentos na saúde com a criação do CONASS conselho nacional de secretários de saúde e CONASEMS conselho nacional das secretarias municipais de saúde) regulam o funcionamento do SUS nas gestões municipais(os municípios são responsáveis imediatos pela assistência as necessidades do cidadão) em todas as esferas governamentais e as NOAS auxiliam no maior acesso da população aos serviços de saúde (equidade) e propunham regionalização e descentralização dos serviços de saúde pelos municípios.
NOB 01/91
-Criação da Autorização de Internação Hospitalar – AIH
-Criação do Sistema de Informação Hospitalar – SIH
-Criação do Fator de Estímulo a Municipalização – FEM
-Considera como Municipalizados os municípios que apresentarem os requisitos mínimos para receber os investimentos conforme a lei 8.080 conforme o financiamento do SUS.
-Instituiu a Unidade de Cobertura Ambulatorial (UCA) destinada a reajustar os valores a serem repassados aos Estados, Distrito Federal e Municípios;
-Modificou o sistema de pagamento aos prestadores de serviços, com a implementação do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
NOB 01/93
-Cria transferência regular e automática (fundo a fundo)
- Habilita os municípios como gestores
-São constituídas as Comissões Intergestores Bipartite CIB (de âmbito estadual) e Tripartite TIT (nacional) como importantes espaços de negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores
O processo de articulação entre os gestores 	do SUS, nos diferentes níveis do Sistema, ocorre, preferencialmente, em dois colegiados de negociação: Comissões Intergestores Bipartite CIB (de âmbito estadual) e Tripartite TIT (nacional)
NOB 01/96
-Representa um salto de qualidade na oferta de serviços do SUS
- A NOB/SUS 01/96 promoveu um avanço no processo de descentralização, caracterizando as responsabilidades sanitárias do município pela saúde de seus cidadãos e redefinindo competências de Estados e Municípios.
- Promover e consolidar a função dos gestores dos municípios.
-Caracterizar as responsabilidades sanitárias do gestores
- Descentralizando aos municípios a responsabilidade pela gestão e execução direta da atenção básica de saúde
-Fortalece a Gestão Bipartite 
-Reorganiza a gestão dos procedimentos de Média e Alta Complexidade
-Incorpora as ações de Vigilância Sanitária, criando o Incentivo para as ações básicas de Vigilância Sanitária
-Incorpora as ações de Epidemiologia e Controle de Doenças
- Promove à ampliação de cobertura do PSF e Programa de Agentes Comunitários de Saúde
- Aprimora o planejamento e define a elaboração da Programação Pactuada e Integrada (PPI)
- Define as responsabilidades:
• Gestão Plena da Atenção Básica;
• Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde;
• Gestão Avançada do Sistema Estadual e;
• Gestão Plena do Sistema Estadual para os Estados.
- Criação do PAB (Piso da Atenção Básica), repassado fundo a fundo de forma regular e automática, e com base em valor nacional per capita para a população coberta; Tendo uma parte fixa e outra variável. A parte variável pode ser aplicada em: Saúde da Família (PSF); Agentes Comunitários de Saúde (ACS); Saúde Bucal (SB); Saúde Indígena SI; Saúde no Sistema Penitenciário e Compensação de especificidades regionais.
NOAS 2001 E 2002(objetivo é promover maior equidade)
- CRIA O PDR- PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO, Município sede e Município Pólo. Promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações de saúde em todos os níveis de atenção Fundamentos da Regionalização: -Integração entre sistemas municipais - Papel coordenador e mediador do gestor estadual.
Novas formas e critérios de habilitação – Gestão Plena do Sistema e Gestão Plena de Atenção Básica Ampliada.
OBJETIVOS DA REGIONALIZAÇÃO- Promover a integralidade da atenção ; Racionalizar gastos e otimizar recursos ; GARANTIR O DIREITO À SAÚDE ; Corrigir desigualdades sociais e territoriais e promover a equidade ; Potencializar o processo de descentralização.
EC 29 – Sobre o financiamento da saúde
No artigo 34 da Constituição Federal, além da Educação, incluiu-se também a Saúde com a vinculação de percentuais mínimos para a aplicação destas ações;
• No artigo 35, inciso III, o Estado e a União são autorizados a intervir nos municípios nos casos de não aplicação do mínimo;
• O artigo 156, § 1º, estabelece a progressividade do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); além da "progressividade no tempo", também estabelece progressividade em razão do "valor do imóvel". Desse modo, cada município poderá elaborar a sua Lei Municipal que trata do IPTU, incluindo a progressividade em relação ao valor, à localização e uso do imóvel;
• O artigo 160, parágrafo único, incisos I e II, veda à União reter ou promover restrição à entrega dos recursos atribuídos ao sistema de saúde;
• O artigo 167, inciso IV, ressalva a vinculação de receitas de impostos para a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde;
• O artigo 198, §§ 2º e 3º, estabelece a aplicação, anual, de recursos mínimos em ações e serviços públicos de saúde.
PACTO PELA SAÚDE 2006 – DIRETRIZES
Pacto pela Vida
A) Saúde do Idoso.
B) Controle do câncer do colo do útero e da mama.
C) Redução da mortalidade infantil e materna.
D) Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergen-
tes e endemias, com ênfase na dengue; hanseníase; tuberculose;
malária e influenza
E) Promoção da saúde, com ênfase na atividade física regular e ali-
mentação saudável.
F) Fortalecimento da Atenção Básica.
Pacto de Gestão
A) Diretrizes para a gestão do SUS
1. Descentralização;
2. Regionalização;
3. Financiamento;
4. Planejamento
5. Programação Pactuada e Integrada
6. Regulação
7. Participação e Controle Social
8. Gestão do Trabalho
9. Educação na Saúde
B) Responsabilidade sanitária das instâncias gestoras do SUS
1. Responsabilidades Gerais;
2. Regionalização;
3. Planejamento e Programação;
4. Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria;
5. Participação e Controle Social;
6. Gestão do Trabalho;
7. Educação na Saúde
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Organização Mundial da Saúde define Sistema de Informação em Saúde SIS como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Considera se que a transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação, e inclusive recomendações para a ação. VAO PARA A O FNS.
POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO
-Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão, fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização.
2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos.
3. Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade.
4. Atuação em rede com alta conectividade,de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as diretrizes do SUS.
5. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivo.
Com a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH), trabalhamos para consolidar, prioritariamente, quatro marcas específicas:
1. Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. 
2. Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial.
3. As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS. 
4. As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários, assim como educação permanente aos trabalhadores.
BIOÉTICA
A bioética surge da necessidade de uma reflexão critica sobre a orientação e controle ético da ciência e da técnica. Esta reflexão não poderá deixar de contemplar a existência de códigos de ética que garantam o respeito pelo ser humano, à vida e a biodiversidade. A bioética procura resgatar a noção individual e social no campo da moral, procurando oportunizar segurança à sociedade, nas intervenções realizadas na natureza e nos seres vivos. Assume um papel fundamental de vigilância sobre a produção do saber em vários domínios do conhecimento, prevenindo desse modo que o destino da humanidade, sujeito a realidades por vezes desumanizantes, de natureza cientifica e tecnológico ou econômica e financeira.
ARTIGOS 196 A 200 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CONHECIMENTOS ESPECIFICOS
- Código de Ética Farmacêutica 
RESOLUÇÃO Nº 596 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014. RE 596 DE 21/02/2014 que também trata sobre as SANSÕES DISCIPLINARES que são aplicadas APÓS APURAÇÃO NA COMISSÃO DE ÉTICA.
-Benefício ao ser humano, ao meio ambiente e pela responsabilidade social.
Art. 9º - O trabalho do farmacêutico deve ser exercido com autonomia técnica e
sem a inadequada interferência de terceiros, tampouco com objetivo meramente de lucro, finalidade política, religiosa ou outra forma de exploração em desfavor da sociedade.
É DIREITO DO FARMACEUTICO: II - interagir com o profissional prescritor, quando necessário, para garantir a segurança e a eficácia da terapêutica, observado o uso racional de medicamentos; VII - ser fiscalizado no âmbito profissional e sanitário, obrigatoriamente por
farmacêutico;
DEVERES: IV - Respeitar o direito de decisão do usuário sobre seu tratamento, sua própria saúde e bem-estar, excetuando-se aquele que, mediante laudo médico ou determinação judicial, for considerado incapaz de discernir sobre opções de tratamento ou decidir sobre sua própria saúde e bem-estar;
XIII - comunicar ao Conselho Regional de Farmácia, em 5 (cinco) dias, o encerramento de seu vínculo profissional de qualquer natureza, independentemente de retenção de documentos pelo empregador;
Entregar justificativa de falta ao conselho em ate 5 dias uteis após o fato
§ 2º - Quando o afastamento ocorrer por motivo de férias, congressos, cursos de aperfeiçoamento, atividades administrativas ou outras previamente agendadas, a comunicação ao Conselho Regional de Farmácia deverá ocorrer com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
XXVIII - deixar de obter de participante de pesquisa ou de seu representante legal o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para sua realização envolvendo seres humanos, após as devidas explicações sobre a sua natureza e as suas consequências.
Ao Farmacêutico no serviço público: Art. 15 - Quando atuando no serviço público, é vedado ao farmacêutico:
I - utilizar-se do serviço, emprego ou cargo para executar trabalhos de empresa
privada de sua propriedade ou de outrem, como forma de obter vantagens pessoais;
II - cobrar ou receber remuneração do usuário do serviço;
III - reduzir, irregularmente, quando em função de chefia ou coordenação, a
remuneração devida a outro farmacêutico.
Art. 20 - As sanções disciplinares, definidas nos termos do Anexo III desta
Resolução, e conforme previstas na Lei Federal nº 3.820/60, consistem em:
I - advertência ou advertência com emprego da palavra “censura”;
II - multa no valor de 1 (um) salário mínimo a 3 (três) salários mínimos regionais;
III - suspensão de 3 (três) meses a 1 (um) ano;
IV - eliminação
Art. 26 - Prescreve em 24 (vinte e quatro) meses a constatação fiscal de ausência do
farmacêutico no estabelecimento, por meio de auto de infração ou termo de visita, para
efeito de instauração de processo ético.
- Verifica-se a reincidência quando se comete outra infração ética
durante o prazo de 5 (cinco) anos após o trânsito em julgado da decisão administrativa
que o tenha condenado anteriormente
Art. 7º - Às infrações éticas e disciplinares leves devem ser aplicadas as penas de advertência sem publicidade na primeira vez; advertência por inscrito, sem publicidade, com o emprego da palavra “censura” na segunda vez; multa no valor de 1 (um) salário mínimo a 3 (três) salários mínimos regionais, que serão elevados ao dobro no caso de reincidência, cabíveis no caso de terceira falta e outras.
Art. 8º - Às infrações éticas e disciplinares medianas, devem ser aplicadas a pena de multa no valor de 1 (um) salário mínimo a 3 (três) salários mínimos regionais, que serão elevados ao dobro, ou aplicada a pena de suspensão, no caso de reincidência, sendo.
Art. 9º - Às infrações éticas e disciplinares graves devem ser aplicadas as penas de suspensão de 3 (três) meses na primeira vez; de 6 (seis) meses na segunda vez; e de 12 meses na terceira vez.
Art. 10 – Àquele que continuar a exercer a profissão, mesmo enquanto estiver sob a sanção disciplinar de suspensão, será aplicada idêntica pena pelo prazo em dobro ao originariamente determinado.
Art. 4º - A apuração ética obedecerá cronologicamente para sua tramitação os
seguintes passos:
I - Recebimento da denúncia;
II - Instauração ou arquivamento;
III - Montagem do processo ético-disciplinar;
IV - Instalação dos trabalhos;
V - Conclusão da Comissão de Ética;
VI - Julgamento;
VII - Recursos e revisões;
VIII - Execução.
FARMACEUTICO NO PSF
- Participação do farmacêutico na Atenção Básica de Saúde
- Necessidade do farmacêutico para a prevenção dos erros relacionados com medicamentos (Atenção Farmacêutica) -Desta forma, um grupo de pacientes passará a ficar sob a responsabilidade do farmacêutico, no que diz respeito ao uso do medicamento e também às mudanças em seus hábitos de vida. Os resultados dessas ações serão a melhoria de sua qualidade de vida e a diminuição das intercorrências e internamentos hospitalares.
- PORTARIA QUE REGULAMENTA: 698/06
- Entendemos que o profissional farmacêutico deva participar de duas formas. A primeira, no que tange à prática da atenção farmacêutica, ele a desenvolverá nas unidades de dispensação de medicamentos. A segunda, de relevância considerável nas ações de saúde, refere-se à composição da equipe de profissionais que atendem à população no programa.
- A atenção farmacêutica consiste em um conjunto de práticas realizadas pelo farmacêutico, visando à orientação do paciente quanto ao uso correto de medicamentos.
- A assistência farmacêutica é um conceito que engloba o conjunto de práticas voltadas à saúde individual e coletiva, tendo o ciclo do medicamento e o seu uso racional como foco. É uma atividade multidisciplinar, mas os farmacêuticos é quem são os responsáveis por prestar o conhecimento do uso de medicamentos de forma racional.
- Política Nacional de Assistência Farmacêutica definida e instaurada RESOLUÇÃO Nº 338, DE 06 DE MAIO DE 2004
Processo de padronização de medicamentos em saúde
A seleção de antimicrobianos e germicidas deve ser realizada com a participação da Comissão de controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
A padronização facilitaos processos de aquisição, armazenamento, distribuição e gerenciamento do estoque, pois racionaliza a quantidade de itens.
A ESPECIFICAÇÃO de um medicamento deve incluir: dosagem, forma farmacêutica, volume e/ou peso e nomenclatura do fármaco segundo a Denominação Comum Brasileira – DCB, cuja terminologia empregada na sua descrição deve ser entendida por usuários e fornecedores.
CLASSIFICAÇÃO
CODIFICAÇÃO
GESTÃO DE ESTOQUE – CURVA ABC
GESTÃO DA DEMANDA
LICITAÇÕES – CONFORME EDITAL DO HOSPITAL
FARMACOLOGIA
- ANTI-HIPERTENSIVOS
Hidralazina tem mecanismo de ação desconhecido
Receptores Beta – coração
Receptores Alfa- Vasos
Simpatolíticos
Para Gestantes: Metildopa (C) – (prodroga) Simpaticolítico de ação central, α2-agonista, atravessa a placenta1 e é o anti-hipertensivo de escolha para controle da hipertensão durante a gravidez5. Não compromete a maturidade fetal, o peso ao nascer ou o resultado neonatal6. É usada na dose de 750 mg a 2.000 mg/dia. Doses maiores podem provocar hipotensão postural, com comprometimento da perfusão placentária. Excretada no leite, é compatível com o aleitamento1,3Liberada na fenda sinaptica, a α- MetilNA ativa receptores α2 pré-sinapticos e diminui a liberação de NA.
Clonidina, Guanfacina e Guanabenzo - Ativação de receptores α2 centrais pós-sinápticos= diminuição do tônus simpático.
Guanetidina, guanadrel, debrisoquina (ação periférica indireta) – Serve como substrato para a receptação de NA = menos NA para ativar o simpático
Reserpina (ação periférica Indirete) : Liga-se e inibe irreversívelmente aos trasportadores vesiculares de aminas dos nervos periféricos e do SNC. Isto impede que a NA seja captada para dentro da vesícula e portanto, são degradadas pela MAO.
Propanolol (10 mg) , Pindolol, sotalol: Antagonistas de receptores β-adrenérgicos não seletivos.
Atenolol (50mg), Metoprolol, Acebutol: Antagonistas de receptores β-adrenérgicos β-1 seletivos.
Prazozin, Terazosin: Antagonistas alfa-1 adrenérgicos.
Bloqueadores do Canal de Ca2+
Inibição dos canais de cálcio tipo L
-Verapamil
-Diltiazem
- Nifedipino
DIURÉTICOS
Inibidores da ECA: Captopril, Enalapril
Diuréticos de Alça: Furosemida (excreta K+, Mg2+ e Ca2+Nunca tomar com digitálicos)
Diuréticos do TCD: Hidroclorotiazida (Eliminação de água pela secreção no TCD)
ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DE ANGIOTENSINA (ARAII)
Losartan, eprozartan
ANTIDIABÉTICOS
SULFONILUREIAS E GLINIDAS
-Estimulam a secreção de insulina 
- Glibenclamida(2,5 a 20), clorpropamida(125 a 500), Glicazida, Glimepirida – Uma a duas tomadas por dia
METIGLINIDAS
-Estimulam a Secreção de insulina
-Repaglinida e Nateglinida – Tres tomadas dia
BIGUANIDAS
-Reduz a gliconeogenese e ação sensibilizadora insulínica
Metformina
GLITAZONAS
Aumento da sensibilidade à insulina em músculo, adipócito e hepatócito.
Pioglitazona Uma tomada /dia
GLIPTINAS
Inibidores da DPP-4 (aumento da GLP-1 com aumento da síntese de insulina e redução do glucagon)
Sitagliptina, Vildagliptina, Linagliptina – Uma ou duas tomadas dias dependendo.
MIMÉTICOS E ANÁLOGOS DE GLP-1
Exenatida, Liraglutida (INJETAVEIS ANTES DAS REFEIÇOES)
INIBIDORES DA SGLT-2 (FLOZINAS)
Dapagliflozina, Empaglifozina ( 1x ao dia)
ANTI-INFLAMATÓRIOS
Não-esteróidais
As ações antiinflamatórias dos AINES são mais provavelmente explicadas pela inibição da síntese de prostaglandinas originadas da COX-2. A isoforma COX-2 constitui a enzima predominante envolvida na produção de prostaglandinas durante o processo inflamatório. Produzem efeitos gastrointestinais.
O Piroxicam é o princípio ativo de um remédio analgésico, anti-inflamatório e anti-pirético indicado no tratamento de doenças como artrite reumatoide e artrose, por exemplo.
Meloxicam é um anti-inflamatório da família dos não-esteróides, utilizado para aliviar a inflamação e a dor. (15 mg)
A nimesulida apresenta propriedades que combatem a inflamação, a dor e a febre, e sua atividade anti- inflamatória envolve vários mecanismos. (50 a 100mg)
O diclofenaco ou diclofenac é um anti-inflamatório não-esteroide com ação sobretudo analgésica e anti-inflamatória com pouca ação antipirética.
O paracetamol é um analgésico e antitérmico não pertencente aos grupos dos opiáceos e salicilatos, clinicamente comprovado, que promove analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro hipotalâmico.
O ácido acetilsalicílico é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não-esteroides utilizado como anti-inflamatório, antipirético, analgésico e também como antiplaquetário.
Coxibs (cox 2 seletivos, para pacientes com gastrite e inflamações duodenais(problemas gastrointestinais))
Anti-inflamatórios Esteroides
Os anti-inflamatórios esteroides ou corticosteroides exercem potente efeito anti-inflamatório (glicocorticoide). Sua ação mineralocorticoide deve ser considerada na escolha do fármaco, uma vez que pode provocar retenção de água e sal, hipertensão e perda de potássio. Corticosteroides com grande efeito mineralocorticoide são úteis na insuficiência suprarrenal, mas esta característica impede seu uso para doenças que necessitem de tratamento por tempo prolongado. Neste caso, como nas doenças reumáticas (artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, entre outras), prefere-se aqueles com pouco efeito mineralocorticoide
Betametasona e Dexametasona (os mais potentes)
Hidrocortisona é o menos potente
FARMACOLOGIA DO SNC
Agonistas do receptor GABA – Provocam sono (tratamento da Ansiedade)
- Diazepam, Clonazepam, Midazolam
Barbitúricos: Fenobarbital, trileptal, Tiopental
Antiepilépticos (anticonvulsivantes): Fenitoína; Carbamazepina (dor neuropática); barbitúricos; Topiramato (O topiramato é um anticonvulsivante que possui evidências de agir como estabilizante de humor e como neuroprotetor) Ácido Valproico
Antiparkinsonianos (todos relacionados com o aumento de DOPAMINA) : Levodopa, Carbidopa, Bromocriptina
Antidepressivos: Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, imipramina) Bupropriona (para noradrenalina-dopamina), ISRS (inibidores seletivos da receptação de serotonina): Fluoxetina, citalopram, sertralina. Inibidores da MAO: fenelzina e mobloclobemida
Analgezicos e antagonistas opióides: Codeína, Morfina, Tramadol, Metadona.
Antipsicóticos: Clássicos: Clorpromazina, Haloperidol (reduz sintomas positivos como alucinações, confusão mental)
Atípicos: Risperidona, Clozapina (Reduz sintomas negativos como pobreza do discurso, embotamento afetivo, isolamento social, empobrecimento funcional)
FARMACOVIGILÂNCIA
Farmacovigilância é definida como “a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos”.
OBJETIVO: Reduzir as taxas de morbidade e mortalidade associada ao uso de medicamentos, além de melhorar a seleção e o uso racional dos medicamentos pelos profissionais de saúde.
Objetivos específicos: 
- Melhorar o cuidado com o paciente e a segurança em relação ao uso de medicamentos e a todas as intervenções médicas e paramédicas
-Melhorar a saúde pública.
- Contribuir para a avaliação dos benefícios, danos, efetividade e riscos dos medicamentos, incentivando sua utilização de forma segura, racional e mais efetiva.
- Promover a compreensão, educação e capacitação clínica em farmacovigilância e sua comunicação com o público.
FLUXO GLOBAL, FLUXO NACIONAL E FLUXO ESTADUAL.
SNVS (SISTEMA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITÁRIA)
7 DIAS PARA A NOTIFICAÇÃO DE ÓBITO A PARTIR DA DATA DE RECEBIMENTO DA INFORMAÇÕ
EVENTOS GRAVES POSSUI 15 DIAS PARA NOTIFICAÇÃO
EVENTOS NÃO GRAVES 90 DIAS
Reação adversa: resposta nociva e não intencional no uso de medicamento nas doses terapêuticas.
Evento adverso: Ocorrência médica desfavorável que ocorre durante o tratamento, as vezes não esta relacionado ao medicamento.
Desvio de qualidade: físicas, organilepticas
Uso OFFLABEL é o uso em situações divergentes aos indicados na bula = NÃO ENTRAM NAS NOTIFICAÇÕES
RAMs, PRMs
PRESCRIÇÃO

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