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CINESIOLOGIA UFU

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Prévia do material em texto

C I N E S I O L O G I A U F U 
 
Prof.: Me. Marcus Vinícius Patente Alves 
 
Esta apostila de textos didáticos foi organizada com o objetivo de subsidiar as discussões da disciplina 
Cinesiologia e Biomecânica junto aos alunos do 5º período do Curso de Educação Física da Universidade 
Federal de Uberlândia 
 
Plano de Ensino 
Disciplina:GEF 032- CINESIOLOGIA 
Carga Horária:80 h 
 
Ementa: 
Identificar as áreas de atuação e aplicação da cinesiologia e biomecânica. Estudo da amplitude articular de 
movimento das principais articulações sinoviais. Análise cinesiológica dos principais grupos musculares, tipos de 
alavancas, tensão, contração e trabalho muscular. Sistemas de força que atuam no corpo e princípios mecânicos 
aplicados ao estudo do movimento humano. Abordagem cinesiológica e biomecânica da postura, locomoção, 
atividades do cotidiano e habilidades esportivas. 
 
Objetivos da Disciplina: 
Objetivo Geral: Analisar os tipos de movimento do corpo humano: onde, como e quem promove e controla. 
Identificar a ação muscular sobre os segmentos do corpo e sobre as articulações. Analisar o sistema ósteo-mio-
articular para compreender como forças são geradas e o efeito das forças sobre o corpo humano 
Objetivos Específicos: Entender a cinesiologia e a biomecânica do corpo humano numa análise qualitativa e 
quantitativa, utilizando da cinética e a cinemática. 
Contribuições da disciplina para atingir os objetivos do curso: 
Porque a análise e observação do movimento humano poderá dar respostas a muitos questionamentos em relação 
a saúde e ao desempenho humano. O que pode ser observado em qualquer atividade humana, seja no ato 
delocomover, manipular e se estabilizar o que ocorre em qualquer atividade humana 
Competências: 
Ser capaz de compreender e orientar seus alunos para uma melhor utilização de seus movimentos no dia a dia e nas 
atividades esportivas. 
Habilidades: 
Para analisar, comparar, abstrair, ilustrar, avaliar, criticar, interpretar, explicar e demonstrar os tipos de 
movimentos humanos, numa análise qualitativa e quantitativa do seu repertório gestual em atividades comuns e no 
esporte. 
Articulação com outras disciplinas do curso: 
Esta disciplina se situa no eixo das ciências biofisiológicas que por sua vez integra toda forma de movimento 
humano, nesse sentido ela interage com a educação física adaptada, auxiliando no melhor direcionamento do 
movimento desse grupo, oferece suporte para as lutas em suas análises de alavancas dentre outras, oferece 
condições para um trabalho ético voltado para as necessidades de cada individuo. 
Formação Transversal: 
Verificar como a bioengenharia e a biomedicina se apropria dos conhecimentos cinesiológicos e biomecânicos no 
desenvolvimento de aparelhos que otimizam a vida do ser humano na utilização como correções posturais, ou para 
o desenvolvimento de micro sensores capazes de dar continuidade ao estímulo nervoso para execução de 
determinados movimentos, ou mesmo implantes que procuram devolver o movimento normal do ser humano. 
Projeto Interdisciplinar: O projeto interdisciplinar será preparado pelos alunos do 5º período, contando com as 
disciplinas: Ginástica, Lutas, Cinesiologia, Ética e Educação física Adaptada, as quais em suas especificidades darão 
suporte teórico-prático para a execução do mesmo. Será um festival com o tema: Educação física e esportes 
inclusivos, o qual terá como população pessoas com deficiências e não deficientes, num período de 3 horas no dia 
26 de maio (Campus do Pitágoras). A avaliação será realizada por dois professores do período, com os seguintes 
critérios: 2.0 ptos em cada disciplina participante do projeto. 
Trabalho Discente Efetivo: 
Serão desenvolvidas, atividades acadêmicas 1.1 Estudos Dirigidos, e atividades de pesquisa, 2.2 pesquisa didática 
num total de 3 e 6 horas respectivamente para cada atividade. 
Bibliografia Básica: 
HALL, S. J. Biomecânica básica. 5ª ed. Barueri-SP: Manole, 2009. 
HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 3ª ed. Barueri-SP: Manole, 2012. 
HOUGLUM, P. A.; BERTOTI, D. B. Cinesiologia clinica de Brunnstrom. 6ª ed. Barueri-SP: Manole, 2014. 
. 
Biografia complementar 
AMADO,Alberto Carlos - Fundamentos Biomecânicos para a Análise do Movimento HumanoSão Paulo – EFEUSP - 
1996 
CHARRO, Mario Augusto & MARCHETTI, Paulo & CALHEIROS, Ruy -Biomecânica Aplicada Editora: Phorte 2007. 
OKUNO, Emico, Desvendando a Física do Corpo humano: Biomecânica, Baurueri, SP, Manole, 2003. 
SMITH, L.K.; WEISS, E.L.; LEHMKUHL, L.D. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 5ª Ed., São Paulo: 
Manole, 1997. 
RASCH, Philp. J. Cinesiologia e Anatomia Aplicada – 7ª ediçãoRio de Janeiro – Ed. Guanabara Koogan – 1991 
ZATSIORSKY, Vladimir M. Biomecânica No Esporte Editora: Guanabara Koogan s/d 
 
Outras Bibliografias/Periódicos/Produções Cientificas relacionados com a disciplina: 
LIPPERT, Lynn. Cinesiologia Clinica para Fisioterapeutas, 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1996. 
http://users.med.up.pt/jandrade/muscmembrsuperior.htm 
http://www.getbodysmart.com/ap/muscularsystem/menu/menu.html 
 
 
 
____________________________ 
Gestor do Curso / Área 
 
 
 
________________________________ 
Pró-Reitor(a) de Ensino de Graduação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso: EDUCAÇÃO FÍSICA 
Disciplina:Cinesiologia e Biomecânica– Turma: N1 
Ano: Semestre: Responsável: 
2017 2º Prof. Marcus Vinícius Patente Alves e Cláudio Nunes da Silva 
CRONOGRAMA DE AULAS 
DIA : 
3ª e 5ª 
MÊS: AULA –terça feira 8:00 as 9:40 e quinta feiras 8:00 as 9:40 
22/24 08 Normas Gerais da Disciplina, Discussão Calendário e Aula Conceitos Gerais. Introdução 
a análise do movimento. 
29/05 08/09 Compreender cinesiologia e biomecânica dos membros inferiores: quadril 
12/14 09 Compreender cinesiologia e biomecânica dos membros inferiores: joelho, perna e pé 
19/21 09 Compreender cinesiologia e biomecânica do tronco: dorso 
26/28 09 Compreender cinesiologia e biomecânica do tronco: abdome 
03/05 10 Compreender cinesiologia e biomecânica dos membros superiores: ombro 
10/17 10 Compreender cinesiologia e biomecânica dos membros superiores: ombro 
19 10 Avaliação Oficial do 1º Bimestre 
31 10 Vista de Avaliação 
07/09 11 Compreender cinesiologia e biomecânica dos membros superiores: cotovelo e punho 
14 11 Biomecânica Muscular 
16 11 Relação Tensão Comprimento 
21 11 CAE 
23 11 Apresentação de trabalhos 
28 11 Apresentação de trabalhos 
30 11 Avaliação Oficial do 2º Bimestre 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
DISICPLINA CINESIOLOGIA 
 
 
 
 
 
TRABALHO CINESIOLOGIA 
Conforme data estabelecida no cronograma no dia 22/08/2017 os trabalhos deverão ser entregues de forma 
impressa e no cd e com o resumo para a classe. 
O trabalho poderá se feito em duplas e será avaliado conforme os critérios para avaliação de seminário 
apresentado a classe e que segue anexo. 
A dupla poderá escolher: 
 Um movimento do esporte: - Saída crawl, saída de atletismo; ou - Comparar dois movimentos de 
musculação. 
 
1. Entregar o tema a ser desenvolvido dia 10/10 (e-mail: marcusalves2000@yhoo.com.br) 
2. Entrega da parte de Cinesiologia, dia 31/10. 
3. Entrega da parte Alavancas dia 21/11. 
4. Apresentação Sorteio dias 21,23,28 e30 de novembro. 
5. Participação nas apresentações. 
 
Descrição do trabalho a ser entregue: 
 
 Análise Cinesiológica 
 Principais Músculos: - Origem, inserção e ação. 
 Tipo de ação Muscular: - Excêntrico concêntrico ou Isométrico. 
 Tipo de movimento: - Angular ou Linear 
 Planos e Eixos 
 Tipo de alavanca Torque (tamanho da força muscular) 
 Velocidade Angular 
 Espaço Angular 
 Deslocamento Angular 
 Comparação de Movimento: Potencia, força, qual é mais adequado ao esporte. 
 
Regras de Convivência 
Contato aluno x professor por e-mail (IMPORTANTE), todo material estará disponível na reprografia da FAEFI-
UFU, e no e-mail da representante da classemantenham seus dados atualizados para poder receber. 
marcusalves2000@yahoo.com.br 
03 12 Vista de Prova 
05 12 Avaliação da disciplina. Fechamento do semestre letivo 
12 12 Fechamento do semestre letivo 
Controle de Frequência: 
Faltas – comunicação (Não significa que serão retiradas) 
Reprovação por faltas (25%) 
Leituras Sugeridas 
HALL, S. J. Biomecânica básica. 5ª ed. Barueri-SP: Manole, 2009. 
HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 3ª ed. Barueri-SP: Manole, 2012. 
 HOUGLUM, P. A.; BERTOTI, D. B. Cinesiologia clinica de Brunnstrom. 6ª ed. Barueri-SP: Manole, 2014. 
ENOKA, R. M. Bases neuromusculares da cinesiologia. 1ª ed. Barueri-SP:Manole, 2000. 
HAMILTON, N.; WEIMAR, W.; LUTTGENS, K. Cinesiologia: teoria e prática do movimento humano. 12ª ed. Rio de 
Janeiro-RJ: Guanabra Koogan, 2013. 
 THOMPSON, C. W.; FLOYD, R. T. Manual de cinesiologia estrutural. 14ª ed. Barueri-SP: Manole, 2002. 
Aula 1 
CINESIOLOGIA 
PARTE I 
CINESIOLOGIA 
Conceito 
O QUE SIGNIFICA CINESIOLOGIA? 
1 - É uma combinação de dois verbos gregos, kinein que significa mover e logus que significa estudar. ” (RASH, 
1991). 
Então Cinesiologia significa:Estudo do Movimento Humano. 
Formas de uso: 
1. Estudo científico do movimento humano 
2. Descrever o conteúdo de uma matéria em que o movimento humano é avaliado pelo exame de sua fonte e 
características. 
Por definição, cinesiologia é o estudo do movimento. 
Contudo, esta definição é muito genérica para ser de uso amplo. 
A cinesiologia reúne os campos de anatomia, fisiologia, física e geometria e os relaciona com o movimento 
humano, portanto, utiliza princípios de mecânica, anatomia musculoesquelética e fisiologia neuromuscular. 
Os princípios mecânicos que se relacionam diretamente com o corpo humano são usados no estudo da 
biomecânica. 
Tendo em vista que podemos usar uma bola, uma raquete, uma muleta, uma prótese ou algum outro utensílio, 
sua interação biomecânica também precisa ser considerada. 
Isto pode envolver observar os sistemas estático (imóvel) e/ou dinâmico (móvel) associados com várias 
atividades. 
Os sistemas dinâmicos podem ser divididos em cinéticos e cinemáticos. Os cinéticos são aquelas forças que 
produzem movimento, enquanto os cinemáticos são os aspectos de tempo, de espaço e de massa de um sistema 
de movimento. Estes e outros conceitos biomecânicos básicos serão discutidos no 2º bimestre. 
No primeiro bimestre, daremos maior ênfase aos componentes da anatomia musculoesquelética, que são 
considerados a chave para compreensão e aplicação dos outros componentes. 
Muitos estudantes estão sujeitos a pensamentos negativos à simples menção da palavra cinesiologia. 
Seus olhos ficam vitrificados e seus cérebros congelam. Talvez baseados em experiência anterior com anatomia, 
sentem que sua única esperança é a memorização em massa. 
Contudo, isto pode se tornar uma tarefa estafante sem nenhum ganho de memória de longo prazo. 
À medida que você prossegue pelo estudo, deve ter em mente alguns conceitos simples. 
Primeiro, o corpo humano está organizado de maneira lógica. Como todos os aspectos da vida, há exceções. 
Algumas vezes a lógica dessas exceções é aparente e outras vezes pode ser aparente apenas para alguns seres 
superiores. Seja qual for o caso, você deve perceber a exceção e seguir em frente. 
Segundo, se você tem uma boa compreensão da terminologia descritiva e pode visualizar o conceito ou a 
característica, então não é necessário memorização precisa. 
Por exemplo, se você sabe onde a patela está localizada e que estruturas a cercam, poderá descrever 
precisamente sua localização usando suas próprias palavras. 
Não precisa decorar termos empregados por outra pessoa para estar correto. 
Tendo em mente alguns dos princípios básicos que afetam os músculos, a compreensão da função individual do 
músculo não deve ser tão assustadora. 
Se você sabe: 
1) que movimentos uma articulação em particular permite, 
2) que um músculo pode estender a superfície de determinada articulação para produzir um certo movimento, 
3) o que aquela linha de tração do músculo é, 
4) você saberá as ações ou a ação particular de um músculo específico 
Exemplo 
1) O cotovelo permite apenas flexão e extensão. 
2) Um músculo pode atuar na articulação, anteriormente, para fletí-la e, posteriormente, para estendê-la. 
3) O bíceps braquial é um músculo vertical na face anterior do braço. 
4) Consequentemente, o músculo bíceps flete o cotovelo. 
Sim, a cinesiologia pode ser compreendida por simples mortais. 
Seu estudo pode ser até mesmo agradável. 
Também não existe nenhuma lei, natural ou estebelecida pelo homem, que diga o contrário. 
Uma palavra de cuidado precisa ser dada: assim como ao se exercitar, é melhor estudar um pouco várias vezes 
durante a semana do que estudar por um longo período de uma só vez antes da prova. 
Objetivo de Estudo da Cinesiologia 
Compreender as forças que agem sobre o corpo humano e, manipulá-las para que a ação humana possa ser 
melhorada, ou para evitar lesões. 
Embora as pessoas sempre tenham sido capazes de ver e sentir suas posturas e movimentos, as forças que 
afetam o movimento (gravidade, tônus muscular, resistência externa e fricção) nunca são vistas e raramente 
sentidas. 
O local onde agem estas forças, com relação às posições e movimentos do corpo no espaço, é fundamental para a 
habilidade de produzir o movimento humano e para modificá-lo. 
CLASSIFICAÇÃO DOS MOVIMENTOS HUMANOS 
 ESTÁTICOS 
 DINÂMICOS 
 
QUANTO AO TIPO DE MOVIMENTO 
 MOVIMENTOS LINEARES 
 
 MOVIMENTOS ANGULARES 
 
 MOVIMENTOS GENERALIZADOS OU MISTOS 
 
Conceitos Cinemáticos para Análise dos Movimentos 
Como destacamos o movimento é a essência da cinesiologia. Dois termos são utilizados para delinear o estudo do 
movimento humano. 
Cinética 
Preocupa-se com as forças que produzem o movimento ou resistem a ele. 
Cinemática 
Preocupa-se com os tipos de deslocamentos ou movimento sem se relacionar com as forças que produzem esse 
movimento. 
Aqui se incluem descritores como direção e quantidade de movimento (graus de movimento ou distância linear 
que um corpo ou segmento desloca). 
Análise dos Movimentos 
A análise dos movimentos humanos está fundamentada numa revisão anatômica vista no período passado. 
Será baseada em: 
Nome dos segmentos 
Planos e eixos 
Termos direcionais 
Obs: Itens vistos em anatomia aplicada 
 
REVISÃO ANATÔMICA 
Esqueleto: Conjunto de ossos e cartilagem que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e 
desempenha várias funções tais como proteção, sustentação. 
Nome dos Segmentos 
Cabeça, pescoço e tronco – porção axial do esqueleto, mais de 50% do peso da pessoa 
Membros Superiores e Inferiores – porção apendicular do esqueleto 
A união se dá por meio de cinturas (escápula e clavícula) e a pélvica (ossos do quadril). 
SISTEMA MUSCULAR 
Conceito – Miologia vem do Grego: “myos”,músculo; “ logos”, estudo de: Latim “mus” – rato 
Parte Ativa Aparelho Locomotor 
FUNÇÕES DO TECIDO MUSCULAR 
Movimento do corpo, movimento de substâncias, Estabilização, Postura, Produção de calor, regulação do volume 
dos órgãos, Obs: Altera  dos tubos do corpo (Propulsão de materiais, expulsão de resíduos). 
Características dos Músculos 
Excitabilidade- propriedade é por fibra muscular é sensível à estimulação do nervo naturais ou outros estímulos 
artificiais, tais como a ação de energia elétrica ou de certos estímulos químicos. 
Contratilidade é a propriedade pela qual o músculo responde a estímulos contrato recebido. Quando o músculo 
contrai encurta e engrossa, mudando de forma, sem alterar o seu volume. 
Elasticidade permite que o músculo para recuperar a sua forma original quando o estímulo que provoca a sua 
contração é interrompida. 
Extensibilidade - capacidade de ser estirado, ou de aumentar de comprimento; 
TIPOS DE TECIDO MUSCULAR 
Músculo Estriado 
 Esqueléticos 
 Cutâneos 
Músculo Cardíaco 
 
Músculo Liso 
 
 
TIPOS DE CONTROLE MOTOR 
 TIPO TECIDO 
- MúsculoLiso 
- MúsculoEstriadoCardíaco 
- MúsculoEstriadoEsquelético 
COMPONENTES ANATÔMICOSE FIXAÇÕES DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 
 
 
 
 
 EXTREMIDADES
 PORÇÃO MÉDIA
- Ventre muscular
 EXTREMIDADES
1- Forma e Disposição das fibras 
A- FIBRAS PARALELAS 
 - Músculos Longos 
 - Músculos Largos ou Planos 
B- FIBRAS OBLÍQUAS 
 - Semipeniforme (Unipenado) 
 - Peniforme (Bipenado) 
 - Multipeniforme (Multipenado) 
C- FIBRAS CIRCULARES 
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 
2) Quanto ao Nº de Tendões de Origem: 
- 2 Tendões de Origem = Bíceps 
 - 3 Tendões de Origem = Tríceps 
 - 4 Tendões de Origem = Quadríceps 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 2 
CHECK LIST 
Método de construção de um CheckList para análise de movimento 
 AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DO ATLETISMO
 CHECK LIST PARA ANÁLISE TÉCNICA DO ARREMESSO DE DISCO NÃO CADEIRANTES
NOME: ______________________________________________
Tentativa 1 Tentativa 2 Tentativa 3
Fase preparatória - fase 1( 90° rotação) Desejável Comport. Comport. Comport.
Pés apoiados sobre o solo e paralelos
Tronco ereto braço de lançamento totalmente abduzido (>180°)
Rotação longitudinal de todo o corpo (aproxim. 90°) sobre ambos os pés, com pequena flexão de quadril e joelhos 
Quadris se deslocam em sentido contrário ao braço de arremesso
Tronco flexionado, braço livre aduzido e cotovelo flexionado, braço arremesso totalm. abduzido 
Extensão do cotovelo do braço de arremesso
Abdução do braço livre (180°)
Fase preparatória - fase 2( 90° rotação)
Inclinação de todo corpo e apoio sobre a perna flexionada contrária ao disco, perda de contato com o solo da outra
Perda de contato da perna de trás e rotação de 90° sobre a mesma, extensão cotovelo livre, flexão perna livre
Pequena fase de vôo com a continuação da rotação de todo o corpo por mais 90°
Apoio da perna livre no centro da área de arremesso com flexão de quadril e flexão lateral da coluna
Flexão lateral do tronco e flexão do cotovelo do braço livre e liberação da outra perna 
Abaixamento do disco, rotação longitudinal de todo o corpo de 90°
Fase preparatória - fase 3
Olhar se movimenta na direção da rotação do tronco
Perna livre passa flexionada e próxima à perna de apoio, cotovelo flexionado,aduzido horiz. e abduzido
Disco paralelo ao solo, tronco flexionado à frente, apoio na ponta do pé
 Início de adução do braço do disco, cabeça olha da direção do arremesso, abdução horiz. outro braço
Fase principal
Perna livre se apóia estendida no solo, flexão lateral tronco, flexão perna lado disco
Retorno do tronco à posição vertical com pernas em afastamento ântero-posterior e látero-lateral
Bloqueio do braço livre e adução horizontal do braço do disco
Rotação de quadril e de tronco para direção final de lançamento
Tronco completa uma rotação de aproximadamente 180° sobre os pés
Soltura do disco lateralmente ao corpo com apoio de ambos os pés sobre o solo
Fase final
Seqüência do movimento do braço de lançamento 
Perda de apoio de ambos os pés do chão
Troca de posição dos pés no ar, com rotação longitudinal de todo o corpo no sentido do movimento
ESCORE 0,0 0,0 0,0
Outros parâmetros VALOR VALOR VALOR VALOR
Duração da fase preparatória
Duração da fase principal
Distancia de arremesso
 
 
 CHECK LIST PARA ANÁLISE TÉCNICA DAS CORRIDAS
 CABEÇA SIM NÃO
Alinhamento em relação à linha média do corpo
Alinhamento no plano sagital em relação ao tronco
Musculatura do rosto relaxada
Pequena oscilação vertical do corpo nas passadas
 MEMBROS SUPERIORES
Posição da mão D durante a corrida (aberta)
Posição da mão E durante a corrida (aberta)
Mão D oscila para frente até a altura dos ombros
Mão E oscila para frente até a altura dos ombros
Grande flexão do cotovelo D na oscilação para frente
Grande flexão do cotovelo E na oscilação para frente
Extensão parcial do cotovelo D na oscilação para trás
Extensão parcial do cotovelo E na oscilação para trás
Cotovelo D atinje a altura do ombro na oscilação para trás
Cotovelo E atinje a altura do ombro na oscilação para trás
O cotovelo direito oscila junto ao tronco
O cotovelo esquerdo oscila junto ao tronco
 TRONCO
O tronco se alinha verticalmente quando o pé D perde o apoio com o solo
O tronco se alinha verticalmente quando o pé E perde o apoio com o solo
 MEMBROS INFERIORES
Flexão máxima do quadril D < 90 graus
Flexão máxima do quadril E < 90 graus
O pé D abandona o solo em flexão plantar
O pé E abandona o solo em flexão plantar
A perna D está completamente estendida quando o pé D abandona o solo
A perna E está completamente estendida quando o pé E abandona o solo
Calcanhar D toca as nádegas na recuperação
Calcanhar E toca as nádegas na recuparação
Flexão dorsal de +- 90 graus do pé D no primeiro contato com o solo
Flexão dorsal de +- 90 graus do pé E no primeiro contato com o solo
Abordagem do pé D no solo com inversão
Abordagem do pé E no solo com inversão
O pé D atravessa a linha média do corpo na abordagem do solo
O pé E atravessa a linha média do corpo na abordagem do solo
O joelho D está sempre apontado para frente na fase de balanço dessa perna 
O joelho E está sempre apontado para frente na fase de balanço dessa perna
ESCORE 0,0 %
 
 
 
 
 
 
AÇÕES MUSCULARES DAS GRANDES ARTICULAÇÕES 
COLUNA VERTEBRAL 
FLEXÃO LATERAL FLEXÃO EXTENSÃO ROTAÇÃO 
M.PRÉ VERTEBRAIS M.PRÉ VERTEBRAIS M.PRÉ VERTEBRAIS 
RETO ABDOMINAL RETO ABDOMINAL 
OBLIQUO EXTERNO OBLIQUO EXTERNO OBLIQUO EXTERNO 
OBLIQUO INTERNO OBLIQUO INTERNO OBLIQUO INTERNO 
ESPLENIOS ESPLENIOS ESPLENIOS 
SUBOCIPITAIS SUBOCIPITAIS SUBOCIPITAIS 
SACROESPINHAIS SACROESPINHAIS SACROESPINHAIS 
SEMI-ESPINHAIS SEMI-ESPINHAIS SEMI-ESPINHAIS 
ESPINHAIS PROFUNDOS 
ESPINHAIS 
PROFUNDOS 
ESPINHAIS PROFUNDOS 
ELEVADOR ESCÁPULA 
ESCALENO ESCALENO 
QUADRADO LOMBAR 
 PSOAS MAIOR 
 
ANÁLISE DE MOVIMENTO 
Faça a descrição e análise de 3 exercícios a escolher, sob o ponto de vista das ações dos principais grupos 
musculares acionados. 
 
 
MODELO DE ANÁLISE DE MOVIMENTO 
 
AÇÕES 
MUSCULARES 
PRINCIPAIS 
MS + OMBROS 
 ANTEPULSÃO 
 RETROPULSÃO 
 BLOQUEIO 
 REPULSÃO SIMULT. 
 REPULSÃO ALTERN. 
 FLEXÃO 
 EXTENSÃO 
TRONCO 
 ABERTURA 
 FECHAMENTO 
 CURVATURA 
 ESTABILIZAÇÃO 
 TORSÃO 
MEMBROS INFERIORES 
 IMPULSO FRENAGEM SIMULT. 
 IMPULSO FRENAGEM ALTERN. 
 IMPULSO ACELERAÇÃO SIMULT. 
 IMPULSO ACELERAÇÃO ALTERN. 
 AFASTAMENTO SAGITAL 
 AFASTAMENTO FRONTAL 
 UNIÃO SAGITAL 
 UNIÃO FRONTAL 
 
 
 
 
 
ROTEIRO PARA ANÁLISE CINESIOLÓGICADO MOVIMENTO 
• Definir a forma de movimentação (linear, angular,mista) 
• Definir as etapas ou fases do movimento 
• Identificar as ações articulares (MI,Tronco,MS) 
• Identificar os grupos musculares atuantes 
• Identificar o tipo de contração e função musculares 
• Identificar planos e eixos de cada ação 
• Identificar se o movimento é estático ou dinâmico 
• Caracterizar o movimento (cíclico ou acíclico) 
• Descrever a direção do movimento e o tipo de translação existente 
• Descrever a quantidade de rotação e a posição do eixo 
 
CADEIAS CINÉTICAS 
“Combinação de várias articulações unindo segmentos sucessivos. ” (SMITH et al., 1997) 
CADEIA CINÉTICA ABERTA: O segmento distal move-se no espaço. 
 
 
Exercícios em Cadeia Aberta 
• Segmento distal livre para se mover 
• Resulta em movimento de uma única articulação 
• Movimento produzido pela contração do músculo agonista 
 
 
CADEIA CINÉTICA FECHADA: o segmento distal está fixo e não se movimenta no espaço. 
 
 
 
 
 
 
Exercícios em Cadeia Fechada 
• Segmento distal está fixo ou encontra resistência considerável ao movimento 
• Resulta em movimento simultâneo de todas articulações do segmento 
• Movimento produzido pela co-contração dos músculos 
 
Os exercícios em cadeia cinética fechada incluem: 
 Aumento da congruência articular com aumento da estabilidade; 
 Aumento de compressão articular; 
 Diminuição das forças de cisalhamento com diminuição das forças de aceleração; 
 Altas forças de resistência; 
 Estimulação dos proprioceptores e aumento da estabilidade dinâmica. 
 
Os exercícios em cadeia cinética aberta incluem: 
 Diminuição das forças de resistência, aumento das forças de aceleração; 
 Aumento das forças rotacionais; 
 Presença de forças de aceleração concêntrica e de desaceleração excêntrica; 
 
Essas características nos mostram que a cadeia cinética fechada está associada à sustentação de peso, já a 
cadeia cinética aberta se associa com atividades que não envolvem a sustentação de peso. 
 
Exemplos de exercícios em cadeia cinética fechada para membros inferiores: 
Corpo movimenta = Fechada 
Segmento movimenta = Aberta 
• miniagachamentos 
• deslizamentos contra a parede 
• legpress 
• subir e descer degraus 
 
Ao contrário da extremidade inferior, a extremidade superior é mais funcional em cadeia cinética aberta, a 
maioria das atividades esportivas incluem movimentos da extremidade superior em que as mãos movem-se 
livremente, geralmente movimentos dinâmicos que ocorrem frequentemente em altas velocidades, como nos 
arremessos, no saque no tênis ou na cortada do vôlei, sendo que nesses movimentos, os segmentos proximais da 
cadeia cinética são utilizados para a estabilização, enquanto que os segmentos distais possuem um alto grau de 
mobilidade. 
CADEIAS CINÉTICAS ABERTA OU FECHADA? 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE MOVIMENTO. 
 
Escolha um movimento esportivo qualquere faça uma análise do mesmo sob o ponto de vista dos: 
Graus de liberdade das articulações envolvidas 
Eixos e planos do movimento 
Movimentos articulares 
Cadeia cinética 
Tipo de contração muscular 
Grupos musculares acionados 
Aula 3 
Terminologia da Cinseiologia 
Planos Referenciais 
 
 
 
 
 
Eixos de Rotação 
 
 
 
 
POSIÇÃO ANATÔMICA DE REFERÊNCIA 
É uma posição ereta vertical, com os pés ligeiramente separados e os braços pendendo relaxados ao lado do 
corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente. 
Não é uma posição natural, mas sim uma posição de referência ou ponto de partida quando são definidos os 
termos relacionados ao movimento. 
 
 
Na POSIÇÃO ANATÔMICA todos os segmentos corporais estão, convencionalmente, em posição de “zero grau” 
articular. 
Quando um segmento corporal sai da posição anatômica, ele realizou um movimento articular que deve ser 
identificado em relação à direção do movimento e medido como o ângulo entre este e a posição anatômica. 
 
 
TERMOS DIRECIONAIS 
Superior: mais próximo da cabeça. (em Zoologia, o termo é sinônimo de cranial) 
 Inferior: mais afastado da cabeça. (caudal) 
 Anterior: para a frente do corpo. (ventral) 
 Posterior: para a parte de trás do corpo (dorsal) 
 Medial: para a linha média do corpo. 
 
Descrição da Direção do Movimento 
 
Anterior x Posterior 
Para frente / para trás 
Medial x Lateral 
Para direita / para esquerda 
Para dentro / para fora 
Superior x Inferior 
Para cima / Para baixo 
Cranial / Caudal 
Proximal / Distal 
 
PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO 
SAGITAL 
Superfície plana que divide o corpo verticalmente em metades direita e esquerda. 
Os movimentos corporais ou de seus segmentos ocorrem para frente e para trás. Flexão, extensão e 
hiperextensão. 
Seu EIXO de rotação é o LÁTERO-LATERAL 
 
 
Movimentos no Plano Sagital 
A partir da posição anatômica existem 3 movimentos primários que ocorrem no plano sagital: FLEXÃO, EXTENSÃO 
e HIPEREXTENSÃO. 
Dica: A EXTENSÃO ocorre quando o segmento volta para a posição anatômica. 
 
 
No TORNOZELO, quando o dorso do pé se aproxima da parte inferior da perna ocorre a DORSIFLEXÃO. 
Quando ocorre o movimento oposto ocorre a FLEXÃO PLANTAR. 
 
 
FRONTAL 
Superfície plana que divide o corpo verticalmente em metades anterior e posterior. 
Movimentos corporais ou de seus segmentos ocorrem laterais ao corpo, aproximando-o ou afastando-o da linha 
média do corpo. Abdução e adução. 
Seu EIXO de rotação é o ÂNTERO-POSTERIOR 
 
Os movimentos primários no plano frontal são: ABDUÇÃO e ADUÇÃO. 
Na Abdução o segmento corporal se afasta da linha média do corpo. Na Adução ocorre o contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
Quando a ROTAÇÃO do punho no plano frontal acontece em direção à ulna o movimento é conhecido como 
DESVIO ULNAR. 
Quando acontece em direção ao rádio: DESVIO RADIAL. 
 
A CINTURA ESCAPULAR (2 clavículas e 2 escápulas) realiza no plano frontal: 
Elevação: movimento para cima da cintura escapular. 
Depressão: movimento para baixo da cintura escapular 
 
 
Os movimentos do pé que ocorrem principalmente no plano frontal são: 
INVERSÃO: rotação interna (planta do pé para dentro) 
EVERSÃO: rotação externa (planta do pé para fora) 
 
 
A Coluna Vertebral realiza a FLEXÃO LATERAL 
Como se chama a volta à posição anatômica? 
EXTENSÃO LATERAL 
 
 
 
TRANSVERSAL 
 
Superfície plana que divide o corpo horizontalmente em metades superior e inferior. 
Movimentos corporais paralelos ao solo, quando o corpo está na posição ereta. Rotação externa e interna. 
Seu EIXO de rotação é o LONGITUDINAL 
 
 
 
Movimentos no Plano Transversal 
 
Neste plano ocorrem movimentos rotacionais ao redor de um eixo longitudinal. São eles: 
Rotação Medial e Lateral (perna e braço) 
Pronação e Supinação (para antebraço) 
Abdução horizontal e Adução horizontal (para braço) 
 
 
 
Movimento em múltiplos planos 
CIRCUNDUÇÃO: movimento cônico resultado da composição de flexão, extensão, abdução e adução. Toda 
articulação capaz de realizar estes movimentos é capaz de fazer circundução. 
 
 
IMPORTÂNCIA DE SABER PLANOS E EIXOS 
Descobrir o máximo de informação possível, analisando o movimento de um só plano. 
EXERCÍCIO SUPINO RETO 
 
 
 
 
EXERCÍCIO LEVANTAMENTO LATERAL 
 
 
EXERCÍCIO AGACHAMENTO 
 
MOVIMENTOS ARTICULARES 
As articulações movem-se em diferentes direções, em torno de um eixo e definida em um plano no 
espaço.Articulação é a conexão entre duas ou mais peças esqueléticas (ossos ou cartilagens). Essas uniões não só 
colocam as peças do esqueleto em contato, como tambémpermitem que o crescimento ósseo ocorra e que 
certas partes do esqueleto mudem de forma durante o parto. Além disto, capacitam que partes do corpo se 
movimentem em resposta a contração muscular. 
CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA ESTRUTURA ANATÔMICA E POTENCIAL DE MOVIMENTO 
1- fibrosa/ sinartrose (articulações imóveis) Ex: Placas cranianas. 
2-cartilaginosas/anfiatroses(levemente móveis)Ex: vértebras. 
3 - Sinoviais/DIARTROSE (MÓVEIS)Ex:Cotovelo. 
 
Graus de Liberdade de movimento 
São classificados pelo número de planos nos quais se movem os segmentos ou com o número de eixos primários 
que possuem. 
Classificação funcional das articulações 
Monoaxial: 1 grau de liberdade. Movimento sobre 1 eixo. Articulações que só permitem extensão e flexão, por 
exemplo, é monoaxial. (Cotovelo e joelho) 
Biaxial: articulação realiza movimento em torno de dois eixos. (Dois graus de liberdade). Articulações que 
realizam flexão, extensão, adução e abdução são biaxiais. Ex: pulso. 
Triaxial: realiza movimento em torno dos 3 eixos (3 graus de liberdade). Além dos movimentos dos anteriores, 
permite a rotação. Ex: ombros e quadril. 
 
Introdução à Análise do Movimento 
ANÁLISE QUALITATIVA x QUANTITATIVA 
QUALITATIVA  Envolve a descrição de uma qualidade sem a utilização de números. (Bom, ruim, pesado, lento, 
etc...) 
QUANTITATIVO  Envolve o uso de números na análise ( 6 metros, 3 segundos, 10 kg, etc...) 
 
SOLUCIONANDO PROBLEMAS QUALITATIVOS 
A) Conhecimento dos fundamentos da biomecânica em questão; 
B) Planejamento da análise: 
B1) Que problemas específicos devem ser solucionados, ou que questões devem ser respondidas acerca do 
movimento? 
B2) De que ângulo e distância podem ser melhor observados os aspectos problemáticos do movimento? 
B3) Será necessário mais de um plano de imagem? 
B4) Quantas realizações do movimento devem ser observadas? 
B5) Será necessário trajes, iluminação ou ambiente de fundo especiais para facilitar a observação? 
B6) Seria necessário ou útil um registro em vídeo do movimento 
 
REALIZAÇÃO DA ANÁLISE 
1) Rever, e as vezes, reformular questões específicas em foco. 
2) A observação repetida de um movimento permite uma concentração específica gradual nas causas dos erros 
de desempenho. 
3) Estar ciente da influência das características do executante. 
4) Prestar atenção as informações não visuais. 
5) Pedir ao executante que faça sua auto análise. 
6) Pensar em incluir outros analistas que possam ajudar na interpretação ou na descoberta de novos dados 
 
SOLUCIONANDO PROBLEMAS QUANTITATIVOS 
1) Ler o problema com extremo cuidado; 
2) Listar as informações fornecidas; 
3) Listar a informação desejada (desconhecida) com a qual será solucionado o problema; 
4) Traçar um diagrama da situação problemática, mostrando a informação conhecida e desconhecida. 
5) Escrever abaixo as fórmulas que podem ser utilizadas; 
6) Identificar a fórmula a ser utilizada; 
7) Se necessário, reler o enunciado do problema a fim de se determinar se poderá ser inferida alguma informação 
adicional; 
8) substituir na fórmula com extremo cuidado a informação recebida; 
9) Solucionar a equação para identificar a variável desconhecida (informação desejada); 
10) Certificar-se de que a resposta seja tanto razoável quanto completa; 
11) Dar nítido destaque a resposta. 
 
Analisando movimentos 
É importante que seja sempre identificado o PLANO onde acontece um movimento. 
Plano Sagital: (S)- Flexão, Extensão, Hiperextensão, Dorsiflexão, Flexão plantar 
Plano Frontal: (F)- Abdução, Adução, Desvio Ulnar e Radial, Elevação, Depressão, Inversão, Eversão, Flexão 
Lateral, Extensão Lateral 
Plano Transversal: (T)- Rotação medial, rotação lateral, Pronação, Supinação, Adução horizontal, Abdução 
horizontal. 
 
 
 
 
Analisando Movimentos no Plano Sagital 
 
Observe a sequência A-B-C-D-E-F-G.Somente Lado Direito 
 
Aulas 4 e 5 
Cinesiologia do Quadril 
AÇÕES MUSCULARES DAS GRANDES ARTICULAÇÕES 
 
Movimentos da articulação do quadril (coxa). 
Flexão e extensão 
Adução e abdução 
Rotação medial e rotação lateral 
 
Movimentos da Pelve 
 
Anterversão 
Retroversão 
Inclinação lateral interna e externa 
Rotação medial e rotação lateral 
 
Movimentos de articulação do joelho 
 
Flexão e extensão 
Rotação medial e rotação lateral 
 
 
 
 
 
Principais Músculos 
• Músculos Glúteos 
– Glúteo Máximo 
– Glúteo médio 
– Glúteo mínimo 
• Flexores do Quadril 
– Psoas Maior 
– Ilíaco 
– Reto abdominal 
– Sartório 
• Adutores da coxa 
– Pectíneo 
– Grácil 
– Adutor longo 
– Adutor mágno 
– Adutor curto 
 
Glúteo Máximo 
Origem Inserção Ação 
Sacro posterior 
e ílio 
Na tuberosidade glúteada diáfise 
do fêmur,em sua face posterior 
e no trato iliotibial. 
Extensão, hiperextensão e 
rotação externado quadril. 
Retroversão da Pelve 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/channel/UCysFGqc3xKggpptgl7k9XYg/videos acesso em 20/02/2017 
 
Glúteo médio 
Origem Inserção Ação 
Ílio lateral Trocanter maior Abdução doQuadril 
Inclinação lateral ext. da pelve 
 
Glúteo mínimo 
Origem Inserção Ação 
Ílio lateral Superfície anterior do trocanter 
maior 
Abdução do quadril, rotação interna, Inclinação 
lateral externa da pelve 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=hLbZfQa-2rA acesso em 20/02/2017 
Iliopsoas 
Origem Fossa ilíaca, superfície ântero-laterais de T12 a L5 
Inserção Pequeno trocanter 
Ação Flexão da coxa 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=hLbZfQa-2rA acesso em 20/02/2017 
 
MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL 
• Região Anterior - Reto do Abdome 
• Mm. da Região Ântero-Lateral - Oblíquo Externo do Abdome - Oblíquo Interno do Abdome 
 - M. Transverso do Abdome 
• Mm. da Região Posterior- M. Quadrado do Lombar 
 
Reto do Abdômen 
Fortalecer o músculo Reto do abdome é importante para todas as pessoas, pois ele faz parte da região que dá 
sustentação ao corpo ajudando a manter uma boa postura.É um dos músculos responsáveis pela estabilização do 
tronco, junto com os músculos da região dorsal. 
Origem Processo Xifóide e Cartilagens 
costais da quinta, sexta e sétima costelas. 
Inserção Sínfise e crista púbica 
Ação Flexão da coluna vertebral, compressão do abdômen. 
 
 
Mm. da Região Anterolateral 
 
Oblíquo Externo do Abdome 
 
Origem Borda das oito costelas inferiores no lado do tórax interdigitando-se com o músculo 
serrátil anterior. 
Inserção Metade anterior da crista do ílio, ligamento inguinal, crista do púbis, fáscia do 
músculo reto do abdômen. 
Ação Ambos os lados, flexão lombar. 
Lado direito: flexão lombar para a direitae rotação para a esquerda. 
 
 
Oblíquo Interno do Abdome 
 
 Origem Metade superior do ligamento inguinal, dois terços anteriores da crista do ílio e 
fáscia lombar. 
Inserção Cartilagens costais da oitava, nona e décima costelas e linha alba 
Ação Ambos os lados, flexão lombar. 
Lado direito: flexão lombar para a direitae rotação para a direita. 
 
 
M. Transverso do Abdome 
 
Origem Terço externo do ligamento inguinal. Rebordo interno da crista ilíaca. Superfície 
interna da cartilagem das seis costelas inferiores e fáscia lombar. 
Inserção Crista do púbis e linha iliopectínea 
Aponeurose abdominal até a linha alba. 
Ação Expiração forçada tracionando a parede abdominal para dentro. 
 
 
M. Quadrado Lombar 
 
Origem Lábio interno posterior da crista ilíaca 
Inserção Processos transversos das quatro vértebras lombares superiores e bordo inferior da 
décima segunda costela 
Ação Flexão lateral para o lado no qual está situado. Estabiliza a pelve e a coluna lombar. 
 
 
Sartório (M. do alfaiate)Origem Inserção Ação 
Espinha ilíaca 
ântero-superior 
Face próximomedial da tíbia Combinação de flexão, Rotação externa e 
Abdução do quadril. 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=KivjNvQClag acesso em 27/04/207 
 
 
Pectíneo 
 
Origem Inserção Ação 
Ramo superior dopúbis Linha pectínea dofêmur Flexão e aduçãodo quadril 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grácil 
Origem Inserção Ação 
Púbis Superfície antero-medial daterminação proximal datíbia Adução doquadril 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=hLbZfQa-2rA acesso em 27/04/2017 
 
Adutor curto 
Origem Inserção Ação 
Púbis LinhaPectínea eLinhaásperaproximal Adução doquadril 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=hLbZfQa-2rA acesso em 27/04/2017 
 
Adutor Longo 
Origem Inserção Ação 
Púbis Terço médio dalinha áspera Adução do quadril 
 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=hLbZfQa-2rA acesso em 27/04/2017 
 
Adutor Magno 
Origem Inserção Ação 
Ísquio epúbis Toda alinhaÁsperaetubérculoadutor Adução doquadril 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=hLbZfQa-2rA acesso em 20/02/2017 
 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/channel/UCysFGqc3xKggpptgl7k9XYg/videos acesso em 20/02/2017 
EXEMPLOS DE ATIVIDADES ENVOLVENDO A MUSCULATURA DO QUADRIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE MOVIMENTO 
 
Escolha 5 movimentos esportivos quaisquer que envolvam a musculatura do quadril e faça uma análise do 
mesmo sob o ponto de vista: 
• Do deslocamento 
• Do tipo de movimento 
• Das articulações envolvidas 
• Dos eixos e planos do movimento 
• Dos músculos trabalhados 
 
 
AULA 6 
 
Cinesiologia do Joelho 
 
JOELHO 
Articulação complexa entre a tíbia, fêmur e patela. 
• Contato ósseo: 
 Entre a tíbia e o fêmur lateralmente; 
 Entre a tíbia e o fêmur medialmente 
 Entre a patela e o fêmur. 
• Mais complexa articulação do corpo 
• Local mais comum de lesões desportivas 
• Resiste a grandes forças de suporte (peso corporal) 
• Fornece grande estabilidade vsgrande ADM 
• Reúne as duas maiores alavancas corporais 
 
ESTRUTURA ÓSSEA 
• Reconhecem-se três articulações diferentes: 
• Entre os côndilos medial da tíbia e fêmur, 
• Entre os côndilos laterais da tíbia e fêmur 
• Entre a patela e o fêmur 
• Todas as articulações encontram-se reunidas dentro de uma cápsula articular comum. 
• Côndilos lateral e medial do fêmur 
• Côndilos lateral e medial da tíbia 
• Fossa intercondilar 
• Superfície patelar 
• Eminência (tubérculos) intercondilar 
• Articulação tibiofibular proximal 
 
PATELA: 
– Osso triangular com ápice voltado para baixo 
– Possui as superfícies anterior e posterior 
– Protege a face anterior do joelho, centraliza forças e aumenta o ângulo de inserção tendão patelar → 
VANTAGEM MECÂNICA 
– A retirada da patela leva a uma perda de cerca de 50% no torque extensor do joelho 
– ÂNGULO Q → VETOR VALGO 
– ÂNGULO Q (120) e (160) GENU VALGO X VARO (plano frontal) 
– Abertura lateral entre o fêmur e a tíbia de cerca de 170º = Vetor valgo 
– VETOR RESULTANTE Fatores determinantes (estruturais x funcionais) Implicação clínica 
 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=kTCBMFj3I6kacesso em: 20/02/2017 
 
 
JOELHO 
• Possui dois graus de liberdade; 
• Suporta o peso corporal na posição ereta sem contração muscular; 
• Participa nos movimentos sentar, acocorar, subir escadas, e permite a rotação do tronco com os pés fixos; 
• Na marcha o joelho reduz o dispêndio de energia ao diminuir as oscilações do centro de gravidade. 
• A mobilidade do joelho é consequência da estrutura óssea; 
• A estabilidade é provida pelo sistema ligamentar, pela cápsula articular, pelas cartilagens e pelos 
músculos. 
 
ESTRUTURA LIGAMENTAR 
 
 
 
 
 
LIGAMENTOS 
• LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR (LCA): 
• Importante estabilizador do joelho 
• Vai da área anterior da tíbia, para cima e para trás, até a fossa intercondilar do fêmur. 
• Evita a anteriorização da tíbia sobre o fêmur, a hiperextensão e o valgo do joelho. 
• LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR (LCP): 
• Vai da área intercondilar posterior da tíbia para cima e para frente, até a fossa intercondilar do fêmur. 
• Evita a posteriorização da tíbia sobre o fêmur e a hiperextensão 
 
Meniscos 
• Em número de dois, são cartilagens resistentes em forma de meia-lua 
– Adaptam os côndilos femorais aos tibiais 
– Amortecem choques na marcha e no salto 
– Reduz o desgaste articular 
– Facilita os movimentos articulares 
• O menisco medial é maior que o lateral 
• Ambos os meniscos são mais espessos nos bordos periféricos 
• A vascularização é mais abundante na periferia 
• O menisco lateral é mais móvel que o medial 
• Os meniscos estão unidos anteriormente pelo ligamento transverso 
 
 
 
 
ESTRUTURAS PALPÁVEIS 
• Côndilos femorais; 
• Epicôndilos femorais; 
• Linha articular tibiofemural; 
• Tuberosidade da tíbia; 
• Crista da tíbia; 
• Patela. 
 
MOVIMENTOS DO JOELHO 
• Flexão – extensão: 120 – 150° 
• Hiperextensão: Não excede 15° 
 
 A amplitude de movimento vai depender do tamanho das massas muscular da panturrilha em contato 
com a coxa. 
 A sensação final da flexão é macia pelo contato muscular. 
 A sensação final dos movimentos de extensão e hiperextensão são firme pela tensãodas estruturas 
ligamentares. 
 Quando o quadril está estendido a amplitude de flexão é menor devido a origem do reto femoral ser na 
espinha ilíaca antero – inferior, limitando o movimento. 
 
EIXO DE FLEXÃO E EXTENSÃO 
• O eixo de flexão e extensão do joelho é localizado poucos centímetros acima da linha articular passando 
pelo centro dos côndilos femorais. 
• Porém, estudos comprovam que o eixo de movimento mudacerca de dois centímetro quando o joelho é 
movido da extensão para a flexão. 
 
MOVIMENTOS DO JOELHO 
Rotação axial: 
• Ocorre no plano transverso quando o joelho é flexionado. 
• Quando o joelho está em extensão os ligamentos colaterais lateral e medial estão tensos contribuindo 
para a estabilidade porém quando flexionado os ligamentos colaterais permitem considerável amplitude 
de rotação. 
• Durante a flexão do joelho mais folga é produzida no ligamento colateral lateral do que no medial, daí o 
movimento acontece com mais amplitude entre o côndilo femoral lateral e a tíbia do que entre o côndilo 
medial e a tíbia. 
• A maior utilidade da rotação axial acontece em cadeia cinética fechada na qual o fêmur rota sobre a 
tíbiafixada durante os movimentos de voltar das posições ajoelhada, sentada ou acocorada e em 
alterações súbitas de direção quando correndo. 
• Porem a rotação axial também acontece quando a tíbia rota sobre o fêmur. Este movimento é feito 
voluntariamente na posição sentada. É útil na colocação e posicionamento do pé. 
• Normalmente, quando o joelho move-se para a extensão, a tíbia rota externamente cerca de 20° sobre o 
fêmur fixo. Este movimento acontece ativa ou passivamente e é denominadorotação terminal do joelho 
ou mecanismo de encaixe de parafuso 
• Em cadeia cinética fecha a rotação terminal é vista como rotação medial do fêmur sobre a tíbia. 
• Este movimento representa o encaixe das estruturas articulares, não pode ser impedido e nem produzido 
voluntariamente. 
 
JOELHOS 
FLEXÃO EXTENSÃO ROT.MEDIAL ROT.LATERAL 
SEMITENDÍNEO QUADRÍCEPS SEMITENDÍNEO BICEPS DA COXA 
SEMIMEMBRANÁCEO SEMIMEMBRANÁCEO 
BICEPS COXA SARTÓRIO 
GASTROCNÊMIO GRÁCIL 
PLANTAR POPLÍTEO 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=S0XQ4EZhoCYacesso em 27/04/2017 
 
MÚSCULOS QUE ATUAM SOBRE O JOELHO 
 
 
 
Principais Músculos 
• Extensores do joelho 
– Reto Femoral 
– Vasto Intermédio 
– Vasto Lateral 
– Vasto Medial 
– Poplíteo (sinergista)• Flexores do Joelho 
– Semimembranáceo 
– Semitendíneo 
– Bíceps da Coxa 
– Gastrocnêmio, Plantar, Poplíteo, Sartório, Grácil (sinergistas) 
 
 
 
 
 
QUADRÍCEPS FEMORAL 
 
Quadríceps Femoral 
 
- Vasto Medial 
- Vasto Lateral 
- Vasto Intermédio 
- Reto Femoral 
 
FUNÇÃO ESTÁTICA: 
. Sustenta o peso do corpo e evita o encurvamento dos joelhos 
 
FUNÇÃO DINÂMICA: 
. Extensão da perna 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=isTe-ao9Quk acesso em 27/04/2017 
 
Reto Femoral 
Origem Inserção Ação 
Espinha ilíacaantero-inferior Tuberosidadetibial Flexão dequadrile Extensão dojoelho 
 
 
 
Vasto Intermédio 
 
Origem Fêmur anterior 
Inserção Tuberosidadetibial, através doTendão patelar. 
Ação Extensão doJoelho 
 
 
 
Vasto medial 
 
Origem Linha áspera 
Inserção Tuberosidadetibial, através dotendão patelar. 
Ação Extensão doJoelho. Sua tração medializa a patela em oposição a ação do vasto lateral 
 
 
Vasto lateral- Maior das quatro porções do quadríceps, localizada na metade inferior da face lateral da coxa. 
Anatomicamente e funcionalmente, se divide nas porções longa e oblíqua. 
Origem Linha áspera 
Inserção Tuberosidade tibial através do tendão patelar 
Ação Extensão do Joelho. Tende a tracionar a patela lateralmente 
 
 
 
 
MÚSCULOS POSTERIORES DA COXA 
. Bíceps Femoral 
. Semitendíneo 
.Semimembranáceo 
 
São BI-ARTICULAR:executam a extensão da coxa, a flexão da perna e rotações. 
Bíceps femoral: Cabeça longa 
Origem Tuberosidade isquiática 
Inserção Cabeça da fíbula 
Ação Somente a porção longa atua sobre o quadril (motor primário da extensão). 
Ambas as porções são motoras primárias da flexão e rotação lateral do joelho 
 
 
 
Bíceps femoral: Cabeça curta 
 
Origem Inserção Ação 
Porção lateralda linha áspera Cabeça dafíbula Flexão dojoelho 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=5ZS9couyeZ4 acesso em: 37/04/2017 
 
ANÁLISE DE MOVIMENTO 
Escolha 5 movimentos esportivos quaisquer que envolvam a musculatura da articulação do joelho e faça uma 
análise do mesmo sob o ponto de vista: 
• Do deslocamento 
• Do tipo de movimento 
• Das articulações envolvidas 
• Dos eixos e planos do movimento 
• Dos músculos trabalhados 
 
MÚSCULOS DA PERNA 
Cinesiologia da Perna e Pé 
 
Músculos da Perna e Pé - São compostos por músculos longos da perna e curtos do pé. Os movimentos- 
relacionados com a locomoção, suporte de peso, ajuste de equilíbrio e postura. São coordenador e inseparáveis. 
 
Perna 
 
• 2 ossos 
• Membrana interóssea: 
-Compartimento anterior 
-Compartimento posterior 
• Fáscia muscular-Septo intermuscular: 
-anterior 
-posterior 
-transverso (Compartimento Lateral divide os mm posteriores da perna em grupos profundo e superficial) 
 
 
 
 
Principais Músculos 
 
Grupo Posterior Superficial 
– Gastrocnêmio (gastrocnêmico) 
– Sóleo 
– Plantar 
 
Grupo Posterior Profundo 
– Tibial Posterior 
– Flexor Longo do hálux 
– Flexor Longo dos dedos 
 
Grupo Anterior 
• Tibial Anterior 
• Extensor longo do hálux 
• Extensor longo dos dedos 
Grupo Lateral 
• Fibular Longo 
• Fibular curto 
 
Grupo Posterior Superficial 
M. TRÍCEPS DA PERNA - músculo Gastrocnêmio e músculo Sóleo. Também chamado de coração periférico 
 
 
GASTROCNÊMIO 
 
 
Solear, Sóleo 
 
 
 
 
Plantar 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=3lxsc2DhVH4 acesso em 27/04/2017 
 
Grupo Posterior Profundo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=LogStCePYCk acesso em 27/04/2017 
 
 
Grupo Anterior 
 
 
Extensor Longo do Hálux 
 
Origem Inserção Ação 
1/3 médio da fíbula e 
membrana Inter óssea 
Base da falange 
distal do hálux 
Extensão do hálux, flexão dorsal do pé, 
adução e rotação medial do pé (inversão). 
 
 
 
 
 
 
Grupo Lateral 
Compartimento lateral 
 
 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=7TMVr0SszA8acesso em: 27/04/2017 
 
ANÁLISE DE MOVIMENTO 
 
Escolha 5 movimentos esportivos quaisquer que envolvam a musculatura da articulação do joelho perna e pé e 
faça uma análise do mesmo sob o ponto de vista: 
• Do deslocamento 
• Do tipo de movimento 
• Das articulações envolvidas 
• Dos eixos e planos do movimento 
• Dos músculos trabalhados 
 
 
Membros Superiores 
Os membros superiores fazem parte do esqueleto apendicular e são conectados ao esqueleto axial por meio de 
um cíngulo ou cintura, conhecido também como cintura escapular, o cíngulo do membro superior é responsável 
pela conexão do braço, antebraço e mão ao esqueleto axial. 
Sendo formado pela clavícula e a escápula, o cíngulo do membro superior possui uma ampla possibilidade de 
movimentação, os lados, esquerdo e direito não são conectados diretamente, sua fixação indireta acontece através 
do manúbrio do esterno. 
As articulações esternoclaviculares são responsáveis por conectar o esterno a cada clavícula, e as articulações 
acromioclavicular conectam as escápulas às clavículas. 
 
Componentes Ósseos 
 
Cíngulo do Membro Superior 
Clavícula: osso longo com uma curvatura semelhante à letra S, forma a parte ventral da cintura escapular, a união 
óssea do membro superior ao troco. 
Escápula: diferente da clavícula é um osso chato e triangular, compõe a parte dorsal da cintura escapular. 
Membro Superior 
Úmero: é um osso longo, o maior do membro superior, apresentando em sua anatomia duas epífises (proximal e 
distal) e uma diáfise. 
Ulna: é o osso medial do antebraço. Articula-se proximalmente com o úmero e o rádio e distalmente apenas com 
o rádio. 
Rádio: o outro osso que forma o antebraço localiza-se anatomicamente na parte lateral do antebraço, indo do 
cotovelo até ao lado do punho. A extremidade no sentido do punho é chamada de extremidade distal. 
Mão: a mão é formada por alguns pequenos ossos, metacarpo que é a parte intermediária do esqueleto da mão, 
localizada entre as falanges e os carpos que formam conexão com o antebraço. 
 
 
Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 200 
 
Articulação do Ombro 
Os movimentos dos membros superiores são comandados por muitos músculos. 
– Grupo A: Músculos que se originam na escápula e se inserem no braço. 
– Grupo B: Músculos que se originam no tronco e se inserem na escápula 
– Grupo C: Músculos que se originam no tronco, inserindo-se no braço. 
 
 
GRUPO A 
• Supra-espinhal 
• Redondo maior 
• Infra-espinhal 
• Redondo menor 
• Subescapular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRUPO B 
• Levantador da Escápula 
• Músculos Rombóides 
• Músculo Trapézio 
 
 
 
 
 
 
GRUPO C 
• Músculo Peitoral Maior 
• Músculo Deltóide 
• Grande Dorsal 
• Serrátil Anterior 
 
 
 
Ver em: 
https://www.youtube.com/watch?v=8MDL1Mtb_3Q&list=PLzNgZIPT4f1Qxf5KbtHS0xKdZZ3aSMTip&index=28 
acesso em 27/04/2017. 
 
 
Ver em: 
https://www.youtube.com/watch?v=nq7aLYDwSj8&list=PLzNgZIPT4f1Qxf5KbtHS0xKdZZ3aSMTip&index=23 
acesso em 27/04/2017. 
 
 
 
 
 
 
Componentes Articulares 
Articulação do Ombro 
O ombro é a articulação mais complexa existente no corpo humano, possuindo movimentos nos três planos, é 
composta por alguns ossos como: úmero, escápula e clavícula e de outras quatro articulações: Esternoclavicular; 
Acromioclavicular; Glenoumeral e Escapulotorácica, além de ligamentos que dão estabilidade e os dezesseis 
músculos envolvidos. 
Ombro 
• Articulação mais móvel do corpo. 
• Mas também a mais instável. Composta por 4 ossos, 20 músculos e 5 articulações. 
• Ossos: úmero, escápula, clavícula e costela. 
 
 
Articulações verdadeiras 
•Glenoumeral 
• Acrômio clavicular 
• Esternocostoclavicular 
 
 
 
 
 
 
Articulação Esternoclavicular 
A extremidade próxima da clavícula se articula com a chanfradura clavicular no manúbrio do esterno e com a 
cartilagem da primeira costela, uma articulação sinovial em sela com três graus de liberdade. Nessa articulação há 
um disco cartilaginoso entre as duas faces, que reduz a incongruência das superfícies, promovendo assim uma 
melhor e maior possibilidade de movimento de rotação para clavícula e escápula. 
Os ligamentos dessa articulação são: o esternoclavicular anterior e esternoclavicular posterior que suportam a 
articulação anteriormente, o costoclavicular e o interclavicular, que limitam a elevação e o abaixamento excessivo 
respectivamente. 
 
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulação Acromioclavicular 
A articulação acromioclavicular, é conhecida também como articulação do processo acromial da escápula, é uma 
pequena articulação sinovial entre a ponta lateral da clavícula e o processo acromial da escápula. É classificada 
como uma articulação diartrodial irregular, pois apesar de ser uma estrutura articular permite apenas 
movimentos limitados. A estabilidade é conferida pelos ligamentos acromioclavicular, coracoclavicular com a sua 
divisão em: trapezoide e conoide. 
Articulação Glenoumeral 
A articulação glenoumeral é classificada como uma articulação esferoidea, possui uma pequena fossa glenoidal, 
rasa e piriforme, para que aconteça essa liberdade de movimentação é necessário o sinergismo entre os músculos 
do cíngulo e do complexo do ombro, e assim conseguimos realizar todos os movimentos do ombro com seus 
ângulos máximos. 
Essa articulação é protegida e estabilizada por ligamentos e músculos. Os reforços ligamentosos dessa articulação 
são compostos por três feixes do ligamento do ombro e o ligamento coracoacromial, mas esses reforços apenas 
evitam a luxação para baixo. 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=QwEo3e6ZPAw acesso em 27/04/2017. 
Articulações Fisiológicas 
 
• Escapulo-torácica: É importante para a mobilidade. Orienta a glena para melhorar o contato com úmero e 
aumentar a amplitude de elevação do braço. 
• Articulação entre a escápula e as costelas 
• A escápula fica afixada às costelas através dos músculos e permite movimento de rotação da escápula sobre o 
tórax 
• Articulação Subacromial ou subdeltóidea 
• Bursa subdeltoidiana e subacromial: separam o tendão do m. supra espinhoso e a cabeça do úmero do 
acrômio, processo coracóide, lig. Córaco-acromial e deltoide 
 
 
 
O objetivo das articulações do ombro e da extremidade superior é permitir que a mão seja colocada em várias 
posições para acoplar as muitas tarefas que ela é capaz de realizar. 
 
 
POSIÇÃO DE DESCANSO 
Escápula entre 2ª e 7ª costelas com a borda vertebral aproximadamente 5 a 7 cm da parte lateral do processo 
espinhoso da vértebra, espinha nivelada com o processo espinhoso da 3ª e 4ª vértebra torácica. 
 
MOVIMENTOS ARTICULARES 
LINEARES  elevação / depressão e protração / retração. 
ANGULARES  rotações superior e inferior. 
Escápula  forma triangular  um lado move-se numa direção e o outro se move na direção oposta 
MOVIMENTO DE INCLINAÇÃO  ocorre quando a articulação do ombro vai para hiperextensão. (pêndulo, fase de 
pré-lançamento do boliche e natação) 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=zAlmjgJLOt0 acesso em 27/04/2017 
 
 
 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=REq1_Q_Dv6w acesso em:27/04/2017 
 
MANGUITO ROTADOR 
 Faixa tendinosa formada por um aglomerado de inserções tendinosas dos músculos SUBESCAULAR, 
SUPRAESPINHOSO, INFRAESPINHOSO e REDONDO MENOR. 
 Ajudam a manter a cabeça do úmero “rodando” contra a fossa glenóide durante o movimento da 
articulação. 
Os Músculos do Manguito Rotador 
• São potentes coaptadores, aplicando a cabeça do úmero contra a glena, contribuindo para evitar a 
luxação superior do úmero durante a abdução. 
• Esta ação é feita em conjunto – supraespinhoso, infraespinhoso, redondo menor e subescapular. 
 
Ver em:https://www.youtube.com/watch?v=bTe59CgSpgU acesso em: 27/04/2017. 
 
RELAÇÃO CABEÇA DO UMERO X FOSSA GLENÓIDE 
 Se apenas girasse na fossa glenóide, deslocar-se-ia para fora da superfície articular antes de ocorre muita 
abdução. 
 Tração vertical do deltoide traciona a cabeça para cima contra o processo olecrânio. 
 Na abdução, a cabeça do úmero deve ser deprimida ou empurrada numa rotação em direção para baixo, 
enquanto é segura contra a fossa glenóide. 
 MM MANGUITO ROTADOR puxam a cabeça para dentro da articulação, em direção para baixo, contra a fossa 
glenóide. 
 
EFEITO PARAFUSO 
Define a ação da CE + DELTÓIDES na abdução. 
Se abdução pura do ombro a 90º  deltoide médio perde força contrátil, porém, ocorre o RITMO 
ESCAPULOUMERAL (2:1). 
Rotação para cima da escápula  origem do músculo deltoide movimenta-se para fora da inserção do úmero  
estendendo o músculo  restaurando o potencial contrátil. 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=v4TDqB8U5iI acesso em: 27/04/2017 
 
ANÁLISE DE MOVIMENTO 
 
Escolha 5movimentos esportivos quaisquer que envolvam a musculatura do dorso e faça uma análise do mesmo 
sob o ponto de vista: 
• Do deslocamento 
• Do tipo de movimento 
• Das articulações envolvidas 
• Dos eixos e planos do movimento 
• Dos músculos trabalhados 
 
Articulação do Cotovelo 
Mesmo sendo classificado como uma articulação em dobradiça, na verdade ele é composto de três articulações: 
úmero-ulnar, entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna, úmero-radial, entre o capítulo do úmero e a 
cabeça do rádio e rádio-ulnar proximal, entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna que se unem em uma 
cápsula articular comum. Com uma arquitetura forte, a articulação do cotovelo é estável. 
Os ligamentos da articulação do cotovelo têm a função de manter as superfícies articulares em contato. São 
autênticos tensores, dispostos a cada lado da articulação: o ligamento lateral interno e o ligamento lateral 
externo. Em conjunto, têm a forma de um leque fibroso. 
 
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=j1Owo21G-jo&list=PLzNgZIPT4f1Qxf5KbtHS0xKdZZ3aSMTip&index=34 
acesso em 27/04/2017 
Articulação Radioulnar 
Proximal 
É a articulação entre a circunferência articular da cabeça do rádio com incisura radial da ulna. É uma sinovial 
trocoide ou pivô. Ligamento anular: são feixes de tecido fibroso que envolve a cabeça do rádio unindo-o a incisura 
radial da ulna como se fosse um anel, permitindo somente o movimento de rotação entre o rádio e a ulna. Os 
ligamentos do cotovelo são: ligamento colateral ulnar, um feixe triangular que se origina do epicôndilo medial do 
úmero e caminha em direção ao olecrano e ligamento colateral radial menor, e se origina do epicôndilo lateral do 
úmero se inserindo no ligamento anular do rádio. 
 
Fonte: http://anatomiaonline.com/articulacoes/superior/superior.html 
Distal 
Uma articulação sinovial trocoide que ocorre entre a cabeça da ulna e incisura ulnar do rádio. Os ligamentos são: 
ligamento radioulnar ventral e ligamento radioulnar dorsal, ambos são espessamentos da cápsula articular que se 
dirigem do rádio em direção à ulna transversal aos dois ossos. 
Fonte: 
http://anatomiaonline.com/articulacoes/superior/superior.html 
Mão 
As articulações da mão podem ser divididas entre as articulações do punho e articulações dos dedos ou 
quirodáctilo. A articulação entre a mão e o antebraço é feita através da articulação entre o rádio e os ossos do 
carpo (articulação radiocarpal) e as articulaçõesentre os ossos do carpo (articulações intercarpianas). A ulna, 
apesar de estar presente nessa extremidade articular, não se articula diretamente com o carpo. Quem faz essa 
interface é o menisco ou disco articular do punho. 
 
Punho (articulação radiocarpal) 
A face articular do rádio, a face inferior do disco articular, forma uma superfície elíptica e côncava que recebe a 
face convexa dos ossos proximais do carpo (escafoide semilunar e piramidal). A cápsula articular que sustenta 
esta articulação é reforçada pelos seguintes ligamentos: ligamento radiocárpico palmar: se origina da margem 
anterior da extremidade distal do rádio e da ulna e correm em direção as faces ventrais dos ossos da fileira 
proximal do carpo; ligamento radiocárpico dorsal: mesmo trajeto do palmar, porém, dorsal; ligamento colateral 
ulnar: é arredondado e caminha do processo estiloide da ulna até o osso piramidal e o osso pisiforme e ligamento 
colateral radial: estende-se do processo estiloide do rádio para o osso escafoide e algumas fibras se inserem no 
osso trapézio e no retináculo dos flexores. 
Articulação Carpometacarpal 
São as articulações que ocorrem entre o carpo e o metacarpo dos dedos. É uma articulação sinovial do tipo plana. 
Articulação Metacárpica do Polegar 
É a articulação sinovial selar entre o osso trapézio e o primeiro metacarpo. Encontra-se recoberta por uma 
cápsula articular que é grossa, porém frouxa e que passa por toda a circunferência do primeiro metacarpo em 
direção à margem do osso trapézio. 
 
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulação Metacarpofalângicas 
São as articulações sinoviais esferoides entre os metacarpos e as primeiras falanges do segundo, terceiro, quarto 
e quinto quirodáctilo. Estão unidas por dois ligamentos colaterais, um de cada lado da articulação e por um 
espessamento da cápsula articular em sua face anterior, chamadas de ligamentos palmares. 
Articulação Interfalângicas 
São sinoviais do tipo gínglimo (dobradiça). Cada articulação interfalângica ou interfalangiana, possui um 
ligamento palmar em sua superfície anterior e dois ligamentos colaterais de cada lado de forma similar às 
articulações metacarpofalângicas. Os tendões dos músculos extensores dos dedos fazem o papel dos ligamentos 
posteriores. 
 
Movimentos e Músculos 
Cotovelo 
Flexores: os músculos bíceps do braço, braquial e braquioradial servem como o grupo de principais flexores do 
cotovelo. Podem ser auxiliados nesta função por outros músculos que têm uma linha de tração situada na frente 
do eixo de rotação do cotovelo. 
Extensores: apenas dois músculos, estendem o cotovelo, o tríceps do braço e o ancôneo. As cabeças medial e 
lateral do tríceps atuam apenas na articulação do cotovelo. 
Ver em: 
https://www.youtube.com/watch?v=bhZ5gpmqIkk&list=PLzNgZIPT4f1Qxf5KbtHS0xKdZZ3aSMTip&index=26 
acesso em 27/04/2017. 
 
Ver em: https://www.youtube.com/watch?v=xI_1C-
uesTE&list=PLzNgZIPT4f1Qxf5KbtHS0xKdZZ3aSMTip&index=25 acesso em 27/04/2017. 
 
 
Ver em: 
https://www.youtube.com/watch?v=Ror1PtJDUNU&list=PLzNgZIPT4f1Qxf5KbtHS0xKdZZ3aSMTip&index=27 
acesso em 27/04/2017. 
 
 
 
 
 
Ver em: 
https://www.youtube.com/watch?v=iMPcJpddqq0&list=PLzNgZIPT4f1Qxf5KbtHS0xKdZZ3aSMTip&index=21 
acesso em 27/04/2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro de Gravidade Corporal 
 
Análises quantitativas detalhadas do movimento humano requerem um conhecimento da localização do centro 
de gravidade do corpo. Por este motivo, diversos métodos foram desenvolvidos para determinar a localização 
deste ponto. 
Alguns foram desenvolvidos com a finalidade de resolver um problema particular, outros na esperança de prover 
métodos ou dados satisfatórios para a solução de um grande número de problemas. 
Existem duas abordagens para a determinação do centro de gravidade do corpo humano:abordagem direta (ou 
de corpo inteiro)abordagem indireta (ou segmentar). 
Abordagem direta - o corpo em estudo é considerado como um todo. 
Abordagem indireta - as várias partes ou segmentos do corpo são considerados separadamente e os resultados 
usados para computar valores para o corpo inteiro. 
 
Características do Centro de Gravidade 
 
- Ele não é fisicamente real 
- Em corpos homogêneos ele se confunde com o centro de simetria 
 
 
O CG pode estar fora da superfície do corpo 
A posição do CG depende das posições das partes do corpo 
 
 
 
 
 
Procedimento para o cálculo do CG (método analítico) 
1. Colar a figura sobre o papel milimetrado, marcar as articulações 
2. Localizar os CG radiais na figura de acordo com a tabela 1 
3. Determinar o valor da massa de cada segmento segundo a tabela 2 
4. Dividir o valor da massa de cada segmento por 100 (  G), tabela 3 
5. Determinar as coordenadas X e Y dos CG radiais de cada segmento (tabela 4) 
6. Multiplicar a massa de cada segmento G pela coordenada X(tab.5) 
7. Multiplicar a massa de cada segmento G pela coordenada Y(tab.5) 
8. Fazer o somatório de X .DG (tab.5) 
9. Fazer o somatório de Y . DG (tab.5) 
10. Dividir o somatório de X . DG pela massa total divididapor 100 para achar a coordenada final (tab.5) 
11. Dividir o somatório de Y. DG pela massa total dividida por 100 para achar a coordenada final (tab.5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamento para medição do CG pelo método experimental 
 
 
Localização do CG pelo Método Experimental 
 
 
Procedimento para o cálculo do CG (método da balança) 
 
Material 
1 prancha de 2.20m X 1 m de largura com 2 apoios pontiagudos nos pés e na cabeceira 
1 balança 
1 bloco de madeira da mesma altura da base da balança 
Procedimento 
1-Medir e anotar a massa corporal da pessoa; 
2-Apoiar a cabeceira da prancha sobre a balança e a outra extremidade sobre obloco de madeira e anotar a 
massa da mesa medida na balança; 
3-Subir na prancha, adotar qualquer posição fixa e anotar a massa medida; 
4-Aplicar a equação: 
X = (R2 - R1).d / P 
Onde: 
X = posição do CG (em metro) 
R1 = medida do procedimento 2 (Kg) 
R2 = medida do procedimento 3 (Kg) 
d = distancia conhecida entre os dois apoios pontiagudos (metro) 
P = medida do procedimento 1 (Kg) 
 
Localização do CG pelo Método Experimental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO DE FORÇA 
 
O conceito de força está associado a um empurrão (compressão), puxão (tração). 
Estas forças servem para produzir, parar ou modificar o movimento dos corpos. Também podem causar 
deformações.São sempre aplicadas por um corpo sobre o outro.Segundo Newton, força possui uma intensidade, 
uma direção e um sentido, que juntos caracterizam uma grandeza vetorial. 
 
TIPOS DE FORÇAS 
Força de contato: são aquelas que colocam dois corpos em contato, como o próprio nome diz. Ex.: Forças 
exercidas pelos gases num recipiente. 
 
Força de campo: são aquelas forças que ocorrem sem o contato direto. Ex.: Forças gravitacionais, elétricas e 
magnéticas. 
 
Estudaremos as forças gravitacional, muscular e atrito, pelo fato das ações exercidas por estas forças acarretarem 
compressão e tração articular e pressões ou tensões (força por unidade de área) sobre os tecidos do corpo. 
 
EXERCÍCIO 1 
Pesquise e descreva as leis de força para a interação entre cargas elétricas (Lei de Coulomb) e para a atração 
gravitacional entre corpos (Gravitação Universal de Newton). Especifique as propriedades que dão origem a tais 
forças. Discuta como é a relação entre a intensidade de ambas as forças e a distância entre os corpos e por que, 
no primeiro caso, as forças podem ser de atração e de repulsão e, no segundo caso, só há força de atração.REPRESENTAÇÃO DE FORÇAS: 
Diagrama de Forças 
Os vetores de força (F ou em negrito e sem seta, F) podem ser representado tanto gráfica como 
matematicamente. 
• Matematicamente são representados por uma seta cuja a HASTE determina a linha de ação da 
força e o seu comprimento (tamanho) desenhado em escalas e representa a magnitude 
(intensidade) da força (lbs, N, kg). A PONTA DA SETA determinas o sentido (a direção da força) e a 
CAUDA (origem) especifica o ponto de aplicação da força. 
 
O que é um Vetor? 
É um ente matemático representado por um segmento de reta orientado. E tem algumas características básicas: 
Possuí módulo. (Que é o comprimento da reta), Tem uma direção.E um sentido. (Que é pra onde a “flecha” está 
apontando). 
"Nada é permanente, salvo a mudança.". (Heráclito) 
DESVENDANDO A FÍSICA DO CORPO HUMANO 
 
 
Representação de uma Grandeza Vetorial 
As grandezas vetoriais são representadas da seguinte forma: a letra que representa a grandeza, e uma a 
“flechinha” sobre a letra. Da seguinte forma... 
 
 
 
Comparação entre vetores 
• Vetores Iguais 
 
Mesmo Módulo 
Mesma Direção 
Mesmo Sentido 
 
 
 
 
• Vetores Opostos 
 
 
Módulo 
Sentido 
Direção da 
Reta Suporte 
 
Soma Vetorial 
• Através da soma vetorial encontramos o vetor resultante. 
• O vetor resultante seria como se todos os vetores envolvidos na soma fossem substituídos por um, e este 
tivesse o mesmo efeito. 
• Existem duas regras para fazer a soma vetores. 
 
 
ADIÇÃO DE VETORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método das Componentes 
É o método onde os vetores são representados em um sistema de coordenadas retangulares e descritos como a 
soma das componentes (projeções) nas direções x e y. O vetor soma resultante dos vários vetores corresponderá 
a um vetor cuja componente x é a soma algébrica das componentes x de cada vetor e cuja componente y é a 
soma algébrica das componentes y de cada vetor. 
O módulo do vetor soma pode ser obtido pela aplicação do teorema de Pitágoras (F = √F²x + F²y). 
 
MÉTODO ALGÉBRICO 
• O módulo do vetor soma pode ser calculado a partir da lei dos cossenos aplicada ao triângulo formado 
pelas forças F1, , F2 e R. 
 
 
LEIS DE NEWTON 
1ª Lei de NewtonLei da Inércia 
• Todo o corpo permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, exceto se forças externas 
atuarem nele. 
• Um objeto imóvel permanecerá assim desde que não haja uma força resultante agindo sobre ele. Da 
mesma forma, um corpo movimentando-se com velocidade constante ao longo de uma trajetória 
retilínea manterá este movimento, a não ser que sobre ele atue uma força resultante que altere a 
velocidade ou a direção do movimento. 
• Na verdade essa lei implica duas situações de equilíbrio: equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico. 
• Em outras palavras, podemos dizer que: RESULTANTE DAS FORÇAS EXTERNAS = ZERO 
 
 
 
 
 
 
• Comprovação prática da primeira lei de Newton 
• Para visualizar a simulação acesse: 
• http://www.youtube.com/watch?v=6BFR26hcbko 
 
Segunda Lei de Newton: Massa e Aceleração 
A ação de uma força resultante não nula sobre um corpo produz variação do vetor velocidade 
A resultante das forças aplicadas a um pontomaterial é igual ao produto de sua massa pelaaceleração adquirida: 
 
 
• Comprovação na Prática da 2ª Lei de Newton 
• Para visualizar a simulação, acesse: 
http://www.youtube.com/watch?v=vyMnwx88-BE&NR=1 
 
3ª Lei de Newton (Ação e Reação) 
 
Segundo os autores, 
Toda vez que um corpo A exerce uma forçaF num corpo B, este também exerce em A uma força F tal que essas 
forças: 
 Têm a mesma intensidade (módulo); 
 Têm a mesma direção; 
 Têm sentidos opostos; 
 Tem a mesma natureza, sendo ambas de campo ou ambas de contato. 
 Não se equilibram, pois estão aplicadas em corpos diferentes. 
 
 
 
 
• Comprovação na Prática da 3ª Lei de Newton 
• Para visualizar a simulação, acesse 
http://www.youtube.com/watch?v=ffHVSGkQWIc 
 
FORÇA PESO 
Quando os corpos são abandonados nas proximidades do solo, caem sofrendo variações de velocidade. 
Afirmamos então que a Terra interage com esses corpos exercendo uma força a qual chamamos de peso, indicada 
por P. 
É a quantidade de força exercida pela terra que atrai os corpos. Pode ser denominada de força gravitacional, força 
peso ou simplesmente peso exercida sobre um corpo. P=m.g P = Newtons (N); 
Quando um corpo está em movimento sob ação exclusiva de seu peso P, ele adquire uma aceleração denominada 
“aceleração da gravidade g”. Sendo m a massa do corpo , a equação fundamental FR= m.a transforma-se em P = 
m.g , pois a resultante FR é o peso P e a aceleração a é a aceleração da gravidade g. 
g vale 9,8m/s² adotaremos 10 m/s². 2% para mais. 
O PESO P é uma grandeza vetorial e tem direção sempre vertical ( orientada para o centro da Terra ) e sentido de 
cima para baixo. 
É BOM LEMBRAR QUE: 
O Peso e a massa são grandezas distintas. 
• A massa é uma grandeza constante, isto é, não depende do local onde é medida. 
• O peso do corpo depende do local onde é medido. 
 
Força Muscular 
São forças produzidas pelos músculos que tem a função de controlar as posturas e os movimentos dos animais. 
Consiste num número muito grande de fibras, cujas células são capazes de contraírem, quando estimuladas por 
impulsos nervosos. 
Normalmente é ligado a dois tipos diferentes de ossos por meio de tendões. 
A força máx. que um músculo pode exercer depende da área de secção transversal (corte perpendicular) do 
músculo e é inerente a estrutura dos filamentos musculares. Pode variar de 30 a 40 N/cm². 
• A capacidade de usar a energia mecânica, produzindo contrações que levam o segmento ou o corpo a, vencendo 
resistências, superar oposições criadas pela ação das leis naturais que regem o universo. 
 
Classificação de força 
1- Isométrica - é a capacidade de se realizar tensão muscular sem produzir movimentos aparente (F=R). 
2- Dinâmica - é a capacidade de se realizar tensão, produzindo movimento aparente. 
2.1-Isocinética - existe quando a resistência é proporcional a força aplicada e a velocidade do movimento. 
2.2-Isotônica - existe quando a força (F) é maior ou menor que a resistência (R), produzindo trabalho positivo ou 
negativo, respectivamente. 
2.2.1-Isotônica concêntrica -F>R 
2.2.2-Isotônica excêntrica - F<R 
Força de Contato ou Força de Reação Normal 
As forças que agem sobre um bloco em repouso sobre uma mesa são a força peso P exercida pela terra e uma 
força de igual módulo e direção, mas com sentido contrário aplicada ao bloco exercida pela superfície da mesa 
chamada força de contato ou normal N. 
FORÇA NORMAL (N) – É a força exercida pela superfície em que o corpo está apoiado. Ela atua PERPENDICULAR a 
superfície, em que o corpo se encontra. 
Quando um corpo pressiona uma superfície, a superfície deforma-se e empurra o corpo com uma força 
perpendicular à sua superfície (normal à superfície). Essas forças formam um par ação-reação. 
Se um bloco de peso P, apoiado sobre uma superfície horizontal, exerce sobre essa superfície uma compressão 
N´, perpendicular à superfície, a superfície reage sobre o bloco, exercendo sobre ele uma reação normal N. 
 
Força de Contato ou Força de Reação Normal 
 
 
 
 
FORÇA DE ATRITO 
Consideremos um corpo sobre uma superfície horizontal, no qual atua uma força F horizontal, 
insuficiente para deslocá-lo. Como o corpo continua em repouso, a resultante das forças que atuam 
sobre ele deve ser nula. 
 
 
Como pode ser observado, isto não poderia acontecer, pois aparentemente, na direção horizontal, só 
existe a força F atuando no corpo. Então somos obrigados a admitir a existência de uma força oposta à 
tendência do movimento. Tal força é chamada de FORÇA DE ATRITO Fat.

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