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Recursos Interativos Introdução EAD

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UNIDADE 1
TÓPICO 1 - Concepções e legislação em educação a distância
Saiba quais são as leis que regem a Educação a Distância. Assim, você terá uma visão mais ampla sobre o assunto, podendo melhorar a qualidade de seus estudos.
Em 2005, durante o 12º Congresso da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), diversos representantes de universidades brasileiras redigiram a “Carta de Florianópolis”.  Nessa Carta, a Associação definiu EaD como:
“uma modalidade de educação que possibilita a aprendizagem com mediação didático-pedagógica andragógica, utilizando diferentes tecnologias de informação e meios de comunicação, na qual as atividades se desenvolvem com os atores do processo em lugares e/ou tempos diversos”.
Um dos destaques da Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/1996 realizada pelo Decreto nº 2.494/1998 foi estabelecer um conceito oficial para EaD como:
Educação a distância forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem com a mediação de recursos didáticos, sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação.
Mas, a Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem?
A EaD não constitui uma modalidade de ensino-aprendizagem totalmente nova. Na verdade, o que se observa é a renovação do conceito pelo emprego de tecnologias e pelo avanço da informática na educação. A introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação na EaD faz com que seja necessária uma redefinição da amplitude desse tipo de ensino.
Andragogia
Do grego Andros (adulto) e agogôs (guiar, conduzir, educar), o termo foi utilizado pela primeira vez pelo professor alemão Alexander Kapp, em 1833.
A andragogia vem sendo considerada como conceito educacional voltado à educação de adultos que tomam a decisão de aprender algo que seja importante para a sua vida e trabalho, passando a ter um papel ativo em seu processo de aprendizagem e na realização das atividades nas mesmas condições que os demais participantes.
Cabe referenciar que a caracterização legal da EaD no Brasil encontra-se no artigo 80 da Lei número 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e é regulamentada pelo Decreto número 5.622, de 19 de dezembro de 2005 do Ministério da Educação (MEC).
Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.
§ 1º. A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.
§ 2º. A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.
§ 3º. As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.
§ 4º. A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais.
TÓPICO 2 - O estudo no século XXI
Vamos voltar um pouco no tempo. Alguns pesquisadores afirmam que as Epístolas do Novo Testamento foram as primeiras formas de EaD de que se tem notícia, uma vez que possuíam um caráter didático e eram destinadas a comunidades inteiras que se encontravam distantes do seu autor.
Outro ponto histórico significativo para a EaD foi a criação dos livros, que teve início com a invenção da prensa de tipos móveis, por Gutenberg em 1453.
A EaD, como conhecemos na modernidade, começa a ter um significado maior para a população quando se estabelecem as vias de comunicação por correspondência iniciadas no final do século XVIII e com amplo desenvolvimento a partir de meados do século XIX.
No Brasil, as primeiras manifestações de EaD ocorreram por meio dos Correios, que enviavam materiais impressos e kits de experimentação aos alunos. A modalidade ficou conhecida como “ensino por correspondência” ou “ensino domiciliar”.
Outro meio importante para a realização da EaD no Brasil foi o rádio, que desde a década de 1920 vinculou projetos de educação. Na proposta de educação por intermédio do rádio os alunos recebiam o material impresso, ouviam as aulas por meio do rádio e, quando necessário, interagiam por meio de correspondências. A ênfase era dada para a educação profissional e a alfabetização de jovens e adultos.
As novas iniciativas de educação ocorridas entre 1940 e 1960 tinham como objetivo principal a comercialização de novas formas de aprendizagem. Vendiam-se cursos para o público em geral e apelavam para a profissionalização rápida e para a empregabilidade após o término do curso. Diante da aceitação dessas práticas por parte da população, a Igreja Católica também apostou na criação de Escolas Radiofônicas que passaram a atuar em vários estados brasileiros. A programação da Igreja enfatizava a educação popular rural.
Posteriormente, surgiram os programas educativos cujo propósito voltava-se para a educação do público infantil. Era a chegada do televisor, que modificaria o modo como se fazia educação a distância até então.
O final da década de 1960 foi marcado por mobilizações que buscavam trazer a educação para a TV. Vale destacar que no início do século passado surgiram no Brasil dois importantes institutos que trabalhavam com a educação por correspondência: o Instituto Monitor (1938) e o Instituto Universal Brasileiro (1941). As práticas pedagógicas desses institutos ficaram caracterizadas como tecnicistas, pois a produção de materiais didáticos era organizada por autores ou equipes compostas por diferentes profissionais os quais não eram os professores que dariam suporte aos alunos.
A correção das tarefas era realizada por profissionais contratados que recebiam o nome de leitores e trabalhavam na correção das atividades de uma determinada apostila, de um determinado curso.
A TV Cultura começou a operar em São Paulo no ano de 1969, por meio da Fundação Padre Anchieta. Entretanto, foi somente na década seguinte que o cotidiano dos brasileiros mudou.
Foi criado neste período o Horário Nacional Educativo e o Projeto Minerva. O Projeto Minerva era transmitido por cerca de 1.200 emissoras de rádio e 63 emissoras de televisão e visava a preparar os alunos para os exames supletivos de capacitação Ginasial e Madureza. Em pouco mais de um ano o projeto atendeu aproximadamente 17.200 alunos.
Outra fundação que participou da educação brasileira e que merece destaque é a Fundação Roberto Marinho, que idealizou um projeto de grande importância para a educação brasileira e que ficou conhecido como Telecurso, lançado em 1978. Na década de 1980, o Telecurso passa a ter duas versões: a do antigo 1º Grau e a do 2º grau, conhecido como Novo Telecurso 2º Grau.
A partir dos anos 90...
A partir da segunda metade da década de 1990 até o ano de 2003, o ponto de partida para a evolução da EaD no cenário nacional passa a ser as Instituições de Ensino Superior.
As universidades passaram a fazer uso de programas educacionais para microcomputadores, vídeos e fitas K-7, geralmente em forma de autoaprendizagem. Os softwares educacionais, naquela época, apresentavam o que pedagogicamente costumou-se chamar de instrução programada.
Na década de 90 as escolas passaram a ter uma certa autonomia para gerirem os recursos e a infraestrutura, como a instalação de antenas parabólicas, aparelhos de TV e computadores.
Foi neste período também que houve o lançamento do programa Salto para o Futuro, que tinha por objetivo a atualização de docentes das séries iniciais do 1º Grau. Ele consistia em programas de televisão, com núcleos de recepçãoorganizados em escolas e universidades.
Mas foi no ano de 1995 que o Ministério da Educação (MEC) criou a Secretaria de Educação a Distância e também o Programa TV Escola. Precisamos deixar claro que, na década de 1990, as iniciativas das instituições de ensino refletiam as práticas e estudos iniciais sobre a utilização da rede nos processos de ensino e de aprendizagem presencial e a distância. Esses projetos caracterizavam-se pela produção de sites na Internet e de situações de aprendizagem, enfatizando a publicação de conteúdos interativos, via correio eletrônico, o que tornava possível a publicação de conteúdos pela Internet.
Em 1997, registraram-se as primeiras tentativas do desenvolvimento de sistemas educacionais para a educação a distância, os ambientes virtuais de aprendizagem e que, neste mesmo período, o Ministério da Educação (MEC) criou o Programa Nacional de Informática na educação, que ficou conhecido como PROINFO. O objetivo inicial do PROINFO era a distribuição de computadores para as escolas públicas brasileiras.
Chegando ao século XXI
No início do século XXI surgem no cenário da Educação brasileira consórcios de universidades e redes como a UNIREDE. A institucionalização da EaD nas instituições de ensino superior brasileiras obteve um grande impulso a partir do ano de 2001, com a assinatura da Portaria nº 2.253 (18 de outubro de 2001) que facultava às instituições de ensino superior o oferecimento de até 20% da carga horária dos cursos de graduação reconhecidos por meio da utilização de métodos não presenciais.
Os computadores foram, com o tempo, incorporados pelos professores e pelas instituições de ensino de diferentes maneiras, e essa incorporação originou novas propostas, segundo novas abordagens de uso. Mas não podemos deixar de citar que foi a partir dessas primeiras experiências de ensino pelo computador que se desenvolveu a elaboração de outras abordagens, em que o computador passou a ser usado como ferramenta no auxílio de resolução de problemas, na produção de textos, manipulação de banco de dados e controle de processos em tempo real.
IMPORTANTE: Precisamos ter muito cuidado para não afirmar erroneamente que a EaD com uso de computadores é uma prática futurista do século XXI. Na verdade os computadores passaram a ser introduzidos tímida, mas gradualmente, nas escolas e nas universidades já na década de 1960.
A Revolução Digital
A segunda metade da década de 1990 foi marcada pelo início da disseminação da chamada revolução digital, fruto do desenvolvimento tecnológico que teve suas origens marcadas pelas pesquisas e pelo desenvolvimento, proporcionados, ora pelo cenário corporativo ora pelo cenário militar e ainda pelo cenário científico e educacional.
Na Prática, foram muitas as novidades que essas novas tecnologias trouxeram para a educação e que fizeram e estão fazendo com que se reflita e se repense a reconstrução de conceitos fundamentais, uma vez que os novos ambientes virtuais, viabilizados pela rede mundial de computadores, reúnem professores e alunos no ciberespaço e possuem características não encontradas anteriormente.
Podemos dizer que estudar no século XXI significa, necessariamente, estar consciente de como a tecnologia pode colaborar com o desenvolvimento com foco na educação a distância.
Os Processos de Ensino e Aprendizagem
Um dos aspectos importantes da EaD está nos processos de ensino, que envolve o papel do professor e o processo de aprendizagem que envolve o papel do estudante que sofre alterações significativas, uma vez que o professor deixa de ser o dono do conhecimento para ser o mediador do processo de ensino e aprendizagem e o aluno sai da posição de agente passivo para o papel de protagonista da ação de aprender.
A EaD é capaz de atender a necessidade que existe de educação ao longo da vida, ou seja, educação continuada, de uma forma integrada ao local de trabalho e às expectativas e necessidades dos indivíduos. A EaD possibilita ainda a realização de cursos em diversas partes do mundo.
Os Processos de Ensino e Aprendizagem
A educação ao longo da vida é importante na medida em que há uma necessidade de reformular a formação inicial das pessoas, de desenvolver ações integradas de formação contínua e de transformar os locais de trabalho em organizações de aprendizagem.
IMPORTANTE: Estudar no Século XXI é um tema muito relacionado às competências e habilidades que os estudantes devem desenvolver para o mercado de trabalho. Para compreender melhor este assunto.
Vantagens da Educação a Distância
Podemos enumerar, ainda, os seguintes benefícios da modalidade:
1. valoriza a experiência individual;
2. incentiva a observação, a crítica e o pluralismo de ideias;
3. respeita diferentes ritmos dos alunos;
4. desenvolve independência e iniciativa;
5. organiza o saber racionalmente;
6. independe da ação presencial e permanente do professor;
7. adequa estratégias à realidade geográfica, cultural e social;
8. apresenta um ensino de qualidade sem limite de tempo, espaço, idade e ocupação;
9. é um meio de atualização permanente; reduz custos da educação;
10. atende a um número maior de pessoas;
11. integra recursos educativos – multimídia/tecnologias de comunicação e facilita a comunicação professor-aluno/interatividade.
Processo em Constante Desenvolvimento e Evolução
É importante lembrar que o Censo EAD.Br (2013) coloca, em relação à EaD, que nenhuma modalidade educacional pode ter a pretensão de se considerar um processo concluído e estático, sem necessidade de aprimoramento.
A EaD com uso de computador e Internet, por ser um processo contemporâneo, o qual adota em seus procedimentos novas tecnologias e enfrenta as mais desafiantes barreiras, pode requerer contínuos ajustes.
Futuro da EaD
Por fim, a EaD, no Brasil, pode ter um futuro promissor, e tende a ser um processo irreversível. Além disso, por maiores que sejam as resistências e os interesses contrários, eles não serão suficientes para invalidar todas as vantagens que a EaD tem para oferecer. Principalmente em um país como o Brasil que possui dimensões continentais, com população de aproximadamente 200 milhões de habitantes, distribuída em mais de 5500 municípios.
O Censo EAD.Br traz anualmente dados atualizados sobre educação a distância no Brasil, Esses dados são construídos a partir de pesquisas realizadas com instituições de ensino e alunos de educação a distância.
TÓPICO 3 - Metodologias de estudo baseadas em autonomia
Metodologias de estudo baseadas em autonomia. Conheça as metodologias de estudo da Educação a Distância, as quais exigem uma postura de participação e envolvimento do aluno. Adquirindo tal conhecimento, você estará apto a se tornar protagonista de sua própria aprendizagem.
As metodologias de estudo em EaD são orientadas pelo uso de diferentes tecnologias que exigem uma postura de participação e envolvimento do aluno como protagonista de sua própria aprendizagem, assegurando com isso a sua autonomia no aprendizado.
Sistema de Educação a Distância
Neste sentido, vamos conhecer alguns elementos essenciais de um sistema de EaD. Vamos começar pelos sujeitos.
O aluno, considerado o elemento principal do processo de aprendizagem. A preocupação central do sistema dos cursos e/ou programas deve ser conseguir sua motivação, possibilitando-lhe melhorar suas habilidades para analisar e aplicar o conteúdo ensinado. Então é fundamental conhecer o aluno para oferecer materiais didáticos e suporte tecnológico que o ajude a atingir os objetivos traçados pelo professor.
A equipe docente, que é um agente do processo de aprendizagem, utilizando-se de sua competência e estilo de ensino.
O suporte técnico que compreende o pessoal responsável por todos os aspectos técnicos relacionados ao sistema de EaD e apoio aos estudantes sobre o sistema e seu uso.
O suporte administrativo refere-se ao pessoal responsável pelo gerenciamento de matrículas, produção e distribuição de material, aquisição de material didático, processamento de notas e gestão de pessoal em geral.Esta é a equipe que vai dar o suporte administrativo que o aluno necessita.
TÓPICO 4 - O aprendizado presencial e a distância.
Para realizar o aprendizado a distância, o aluno tem à disposição algumas ferramentas tecnológicas que substituem ou complementam os recursos utilizados em sala de aula cotidianamente, no chamado aprendizado presencial. A EaD envolve as tecnologias que permitem a transmissão de dados, imagens e/ou sons, utilizando-se de voz/áudio, vídeo/imagem, dados e impressos. Alguns exemplos de suportes tecnológicos importantes para EaD:
Redes: computadores conectados entre si e a outras redes. Por exemplo, o seu computador que está em sua casa ou local de trabalho que se conecta à instituição por meio da Internet.
Acessórios de computação: relaciona seus movimentos físicos do operador do computador a mudanças de perspectiva, dando a noção de interação. Por exemplo, no uso do mouse para simulação de gestos como o de desenhar na tela.
Multimídia: sistema que integra vários meios de comunicação como áudio e recursos visuais (gráficos, fotos, animações, filmes).
Para que você consiga compreender algumas diferenças entre a educação tradicional e a EaD, veja o quadro abaixo. Nele são apresentadas as diferenças no que diz respeito à postura do aluno, ao trabalho do professor, ao uso de recursos etc.
	Antigo Paradigma
	Novo Paradigma
	Instalações físicas – prédios escolares
	Ciberespaço
	Frequência obrigatória e horários rígidos
	Conveniência de local e hora
	Professor tinha o papel de ensinar
	Professor é mediador no processo de levar o aluno a aprender a aprender
	Currículo mínimo, disciplinas obrigatórias e pré-requisitos
	Conteúdos significativos e flexíveis
	Unidisciplinaridade
	Inter, multi e transdisciplinaridade
	Pedagogia
	Andragogia
	Transmissão de conhecimento
	Aprendizagem coletiva
	Educação formal
	Educação não formal
	Formação com duração pré-fixada
	Educação ao longo da vida
A Internet potencializa os meios de comunicação e, consequentemente, as diversas formas de intervenções na educação. A grande vantagem do uso da Internet na EaD é o fato de ela ser um canal bidirecional, ou seja, há duas vias de comunicação: uma para transmitir a informação para o aluno e outra do aluno para o professor.
A utilização da Internet visa promover uma maior interação aluno-professor e aluno-aluno, como um espaço de troca e produção coletiva de conhecimento e informação, fora dos horários de aula. Essa interação acontece por meio do site onde está localizado o ambiente de aprendizagem virtual que está à disposição dos participantes. No site, encontram-se as ferramentas necessárias para o aluno se comunicar com seus professores ou colegas, comentar aulas, discutir temas relacionados às disciplinas em andamento, enviar sua produção ao professor e acessar ementas de disciplinas, bibliografias de referência, artigos e outras informações importantes para um bom desempenho no curso.
As discussões na rede se dão de duas formas:
Síncrona: participantes e professores estão em treinamento no mesmo horário/tempo. Eles podem estar em localizações diferentes, mas todos, no mesmo horário, obtêm a mesma informação.
Assíncrona: cada um participa no horário mais conveniente para si. Dessa forma, quando ocorrem as discussões, as respostas são dadas no decorrer do dia ou no(s) próximo(s) dia(s).
Assim, de acordo com a mídia e o tempo, algumas das soluções utilizadas em EaD podem ser classificadas conforme descrito no quadro abaixo:
	Classificação
	Texto
	Multimídia
	Assíncrono (a resposta não é instantânea)
	E-mail 
Listas de discussão
	Web (animações, gráficos) 
Vídeo on-line ou para download
	Síncrono (a resposta pode ser dada instantaneamente)
	Bate-papo on-line
	Videoconferência
Fonte: Adaptado de Rosenberg (2002).
Existem cursos presenciais com discussões virtuais e também entregas virtuais de conteúdo com discussões presenciais, o que se denomina “Soluções Integradas”. De maneira geral, as soluções integradas (também chamadas de híbridas ou blended) vêm alcançando bons resultados, uma vez que reforçam o comprometimento dos participantes.
TÓPICO 5 - Exercícios de autoaprendizagem da Unidade 1
UNIDADE 2
TÓPICO 1 - Interação e Cooperação
A cooperação como apoio ao processo de aprendizagem enfatiza a participação ativa e a interação tanto dos cursistas entre si como com a equipe docente.
O conhecimento é considerado um construtor social, e dessa forma o processo educativo é beneficiado pela participação social em ambientes que propiciam a interação, a colaboração e a avaliação.
No novo modelo de sociedade, a aprendizagem passa a ser uma necessidade constante, o que ocasiona uma mudança de paradigma da aprendizagem centrada no indivíduo para a colaborativa, na qual, além das habilidades tradicionalmente consideradas como essenciais, também passam a ser necessários o uso e o domínio da tecnologia, a capacidade de resolver problemas e de trabalhar em cooperação com criatividade. Para saber um pouco mais sobre aprendizagem colaborativa, assista ao vídeo “Aprendizagem 3.0”, 
Em síntese, há um conjunto de ações que têm início na interação, que seriam necessárias para que a colaboração se estabelecesse nos ambientes virtuais de aprendizagem, como:
A existência de objetivos comuns entre os pares;
Competências complementares;
Confiança e tolerância na construção de novas ideias;
Comprometimento;
Domínio do tema tratado;
Tecnologia e domínio dela;
Estabelecimento de canais de comunicação entre os participantes do processo por meio das TICs.
TÓPICO 2 - Navegação, leitura e edição
TÓPICO 3 - O Ambiente Virtual de Aprendizagem
Para começar, é importante compreendermos o ambiente virtual de aprendizagem como o sistema que gerencia os cursos on-line. É nele que os participantes do curso realizam suas tarefas, buscam seus materiais de leitura, interagem com os demais participantes do curso, são acompanhados pela equipe docente etc.
	Português
	Inglês
	Sigla
	Definição
	Sigla
	Definição
	SGC
	Sistema de gerenciamento  de cursos
	CMS
	Course management system
	AVA
	Ambiente virtual de aprendizagem
	VLE
	Virtual learning environment
	SGA
	Sistema de gerenciamento de aprendizagem
	LMS
	Learning management system
Para Okada (2004), os AVAs podem ser divididos em três tipos de ambientes:
	INSTRUCIONAL
	INTERATIVO
	COOPERATIVO
	O ambiente instrucional é centrado no conteúdo e no suporte ao cursista, feito por monitores que geralmente não são os autores. A interação é mínima e a participação on-line do estudante é praticamente individual.
	No ambiente interativo a participação é essencial. Os materiais são desenvolvidos no decorrer do curso, a partir das opiniões e reflexões dos participantes. O desenvolvimento das atividades pode ser organizado de acordo com temas de interesse e profissionais externos podem ser convidados para conferências.
	Já o ambiente cooperativo é caracterizado pelo objetivo de trabalho colaborativo e participação on-line, há muita interação entre os participantes, construção de pesquisas, descobertas de novos desafios e soluções.
TÓPICO 4 - Ferramentas tecnológicas para EaD
São as salas virtuais do AVA que concentram todos os materiais de orientação sobre o curso, como textos, artigos, apresentação em slides, vídeos e outros documentos, que são oferecidos para informar sobre o estudo no curso e as orientações para a realização das atividades práticas.
É também nelas que a equipe docente disponibiliza informações gerais, como alterações em materiais, mudança de datas de atividades, novos materiais etc.
O fórum oferece um caráter dinâmico às atividades, pois permite que todos participem das discussões em diferentes horários e locais, e que tenham tempo para refletir, formular e reformular, se necessário, suas mensagens, tornando as discussões mais ricas. Todas as mensagens enviadas ao Fórum são arquivadas, permitindo que qualquer um dos participantes do curso tenhauma visualização global da discussão, o que contribui para a formação crítica de opinião dos participantes. Além disso, alguns AVAs permitem que as mensagens contenham arquivos anexos, expandindo consideravelmente as possibilidades de uso da ferramenta.
Fóruns Temáticos: Permanecem acessíveis por tempo determinado pela organização das aulas (tópicos ou unidades). Nos Fóruns de Debates ou temáticos ocorre a discussão dos temas específicos, novos conceitos e confronto de opiniões, tendo em vista a construção colaborativa de conhecimentos. Para tanto, a equipe docente faz a mediação desses debates de modo a assegurar que os objetivos propostos para a atividade sejam atingidos.
Fóruns Livres: Que todos podem levantar temáticase deixar a conversa correr livremente. Há títulos bastante sugestivos para esses espaços: Café Virtual, Ponto de Encontro etc. O Fórum Social ou Café Virtual é o espaço de socialização em que todos têm um meio informal de se conhecerem e se integrarem. O fórum pressupõe uma participação colaborativa em que as ideias expostas por cada participante podem ser complementadas por outros participantes.
Fóruns de Dúvidas, que servem para apoiar o desenvolvimento das atividades propostas nas disciplinas e para auxiliar na compreensão dos conteúdos estudados. É possível tirar dúvidas sobre os materiais estudados, sobre as atividades a serem resolvidas etc.
Um chat ou bate-papo é uma ferramenta na qual os participantes têm a possibilidade de se comunicarem entre si, em tempo real, ou seja, é uma forma de comunicação síncrona. A comunicação é feita por meio da escrita.
A mensagem é um método de comunicação on-line semelhante ao e-mail, exceto por ser normalmente mais rápida. As mensagens instantâneas envolvem uma conversa entre duas pessoas e são ferramentas assíncronas.
Destaca-se, desse modo, que uma mensagem com uma pergunta ou dúvida não é respondida imediatamente, mas como se fosse uma resposta de e-mail. Ela levará um certo tempo para chegar até o participante do curso.
TÓPICO 5 - Exercícios de autoaprendizagem da Unidade 2
UNIDADE 3
TÓPICO 1 - Professores e tutores
Na EaD a relação educativa é definida como uma prática comunicacional, em que a equipe docente surge como mediadora do conhecimento. Martins (2002) constata ainda que existe uma mudança de atitude em relação à participação e ao compromisso do aluno e do professor, que são encarados como parceiros no processo de aprendizagem.
O professor neste processo é aquele que vai associaras tecnologias da informação aos métodos ativos de aprendizagem, articulando as tecnologias às suas práticas pedagógicas e às teorias educacionais, possibilitando ao aluno a reflexão sobre a sua própria prática.
	EDUCAÇÃO PRESENCIAL
	EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
	Realizada em um ambiente físico pela equipe docente
	Acompanhada on-line pela equipe docente
	Predomínio de exposições na maior parte do tempo
	Atendimento ao cursista, em consultas individualizadas ou em grupo, em situações em que a equipe docente auxilia na comunicação do grupo
	Processo centrado na equipe docente
	Processo centrado no participante do curso
	Processo como fonte central de informação
	Fontes diversificadas de informações (material impresso e multimeios)
	Convivência, em um mesmo ambiente físico, de equipe docente e participantes do curso, o tempo inteiro
	Interatividade entre cursista e equipe docente, sob outras formas, não descartada a ocasião para os “momentos presenciais”
	Ritmo de processo ditado pela equipe docente
	Ritmo determinado pelo participante do curso dentro de seus próprios parâmetros
	Contato face a face entre equipe docente e cursista
	Múltiplas formas de contato, incluída a ocasional face a face
	Elaboração, controle e correção das avaliações pela equipe docente
	Avaliação de acordo com parâmetros definidos, em comum acordo, pela equipe docente e cursista
	Atendimento, pela equipe docente, nos rígidos horários de orientação e sala de aula
	Atendimento pelo cursista, com flexíveis horários, lugares distintos e meios diversos
A partir do estudo da realidade de várias instituições é possível perceber que o professor-tutor ou apenas tutor pode assumir diferentes funções, entre elas: Função pedagógica, Função gerencial, Função técnica, Função social
TÓPICO 2 - O papel do aluno no aprendizado
De acordo com Filatro (2009) existem algumas premissas que estimulam a participação e a autonomia do aluno, como:
As pessoas aprendem interagindo, realizando atividades e recebendo feedback.
Quando uma pessoa aprende, ela realizou novas interações ou realizou interações mais rápidas em situações similares.
Para ter eficiência na EaD é necessário criar oportunidades para que cada participante do curso construa seus próprios conhecimentos, saindo da aprendizagem mecânica, pautada em modelo passivo e receptivo.
De acordo com Pacheco (1996), as propostas de curso precisam atentar-se para a “valorização da individualidade do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores, ao respeito pelas diferenças individuais e à procura de um desenvolvimento global e contínuo”.
TÓPICO 3 - Como estudar a distância
TÓPICO 4 - Gerenciamento de tempo
A autodisciplina pode ser considerada um tipo de treinamento específico, criando-se novos hábitos de pensamento, ação e linguagem para o autoaperfeiçoamento e para ajudar a obter metas. A autodisciplina pode também ser alcançada por meio de pequenas tarefas específicas, devendo sempre ser compreendida como um esforço positivo e não negativo.
TÓPICO 5 - Exercícios de autoaprendizagem da Unidade 3
UNIDADE 4
TÓPICO 1 - Vídeo e áudio pela web: videoconferência e similares
TÓPICO 2 - Comunicação virtual: email e ferramentas extras
A maneira mais importante de comunicação virtual atual ainda é o e-mail, que pode ser utilizado para envio de arquivos, debates on-line e mensagens rápidas, Portanto, gerenciar o e-mail é prioridade para comunicar-se bem pessoal e profissionalmente.
TÓPICO 3 - Suporte de TI para EaD
	Complementos do navegador
	Função
	Lastpass
	Guarda as senhas de modo seguro para acessar de qualquer lugar
	Xmarks
	Guarda endereços de Internet e sincroniza entre diferentes equipamentos
	Adblockplus
	Ajuda a bloquear anúncios excessivos na interface de e-mails e sites gratuitos
	Gmail Off-line
	Válida para o navegador Google Chrome, permite usar o Gmail sem a necessidade de conexão à Internet direto do navegador
TÓPICO 4 - Serviços on-line para EaD e compartilhamento de arquivos
TÓPICO 5 - Exercícios de autoaprendizagem da Unidade 4
Caros(as) alunos(as),
O contato cotidiano com as tecnologias digitais no mundo contemporâneo tem modificado nossas formas de pensar, agir, nos relacionar e lidar com as informações e conhecimento.
Com a facilidade de acesso à este grande número de informações, tem sido possível a criação de contextos de aprendizagem informal. O desafio é refletir sobre sua relação de aprendizagem com as tecnologias e descrever como você cria esses contextos de aprendizagem informal no cotidiano. Caso ainda não tenha tido esta experiência, esta é uma oportunidade para vivenciá-la.
Não esqueça: sua dissertação será de no máximo 30 (trinta) linhas. 
Aguardo seu texto!
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A aprendizagem informal está se tornando um tipo de estilo de vida na sociedade moderna. Os alunos procuram constantemente informações para solucionar problemas no trabalho, para realizar pesquisas para as instituições formais de ensino ou apenas para satisfazer alguma curiosidade. Para fazer isso, eles aproveitam as tecnologias digitais em rede, não só parabuscar informações, mas também para compartilha-las. 
Assim, os alunos não devem ser considerados consumidores de informação passiva, em vez disso, são coprodutores ativos de conteúdo. Além disso, aprender no contexto tecnológico tornou-se algo altamente automotivante, autônomo e informal, além de ser parte integrante da experiência do ensino formal. 
A criação de contextos de aprendizagem informal pode ajudar nós alunos a agregar e compartilhar os resultados das conquistas de aprendizagem, participar da geração coletiva de conhecimento e gerenciar nossa própria criação de significado. Esse tem sido um processo, no qual, pessoas criam atitudes, valores, habilidades e conhecimentos das experiências cotidianas, como em seu ambiente, da família, de trabalho dentre outros. Logo, a aprendizagem informal é tudo que não é aprendizagem formal, isto é, enquanto que a aprendizagem formal acaba em um determinado período, a aprendizagem informal continua a todo momento.
Enfim, uma das coisas mais importantes sobre a aprendizagem informal é o que a internet agora é, uma das plataformas em que une as pessoas. Ela elimina a distância e todos podem se juntar e se comunicar. Isso faz da internet o maior centro de convergência de pessoas da atualidade e com forte propensão ao crescimento.

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