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AULA 13 CTN I

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN I
O QUE É O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL? É A LEI BRASILEIRA/NACIONAL QUE ESTABELECE AS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO PARA TODO O PAÍS. E COM ESSAS NORMAS GERAIS ELE, O CTN, SE IMPÕE, EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL E AS SUAS NORMAS GERAIS DEVEM SER OBDECIDAS POR TODOS OS ENTES POLÍTICOS DA FEDERAÇÃO.
O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL NÃO É UMA LEI FEDERAL. E SIM UMA LEI NACIONAL.
ELE NÃO VINCULA APENAS A UNIÃO ELE VINCULA TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO.
E QUANDO ELABORA AS LEIS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO, ESSAS NORMAS VINCULAM TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO.
AS NORMAS TRIBUTÁRIAS DO CTN SE APLICAM PARA TODAS AS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS (IMPOSTOS –ESTADUAIS, FEDERAIS E DISTRITAIS, TAXAS, CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA E EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS)
NÃO É UMA LEI MERAMENTE FEDERAL, ATINENTE UNICAMENTE A UNIÃO, A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA FEDERAL E AOS TRIBUTOS FEDERAIS.
O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL VINCULA TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO E IMPÕE AS SUAS NORMAS, COMO NORMAS GERAIS PARA TODOS OS TRIBUTOS DO SISTEMA JURÍDICO.
ANALISANDO A SUA FORMA, O CTN FOI APROVADO COMO LEI ORDINÁRIA. TEM FORMA DE LEI ORDINÁRIA.MAS É RECEPCIONADO NA ORDEM JURÍDICA DE 1998 COMO UMA LEI MATERIALMENTE COMPLEMENTAR. O CTN FOI VOTADO, APROVADO, NUMERADO COMO LEI ORDINÁRIA, MAS EM RAZÃO DO CONTEÚDO QUE ELE APRESENTA, ELE É RECEPCIONADO COM STATUS MATERIAL DE LEI COMPLEMENTAR.
SOMENTE POR LEI COMPLEMENTAR PODE SE FAZÊ-LO. O CTN CUIDA DE MATERIA QUE SOMENTE POR LEI COMPLEMENTAR A CF/88 AUTORIZA A QUE SE CUIDE. POR ISSO QUE SE DIZ QUE ELE FOI RECEPCIONADO COM STATUS MATERIAL DE LEI COMPLEMENTAR.
O CTN FOI APROVADO EM 1996. ELE É A LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.
SOMENTE POR LEI COMPLEMENTAR SE PODE DISCIPLINAR ALGUMAS MATERIAS, DENTRE AQUELAS O CTN TRABALHA.
O GRANDE PARÂMETRO NA CONSTITUIÇÃO QUE IMPÕE QUE ACEITEMOS QUE O CTN É UMA LEI COMPLEMENTAR É O ART. 146, CF. 
Art. 146, CF: Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
 II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.
O CTN TEM:
- PARTE GERAL: É O LIVRO I: DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL: ARTS. 1º AO 95.
- PARTE ESPECIAL: É O LIVRO II: DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO: ARTS. 96 AO 218, CTN.
QUANDO SE ANALISA O SISTEMA TRIBUTÁRIO, TEM QUE TER MUITO CARINHO, PORQUE VAI SER ANALISADO O CTN ESCRITO EM 1966, EM QUE VIGORAVA A CONSTITUIÇÃO DE 1946. NA CF/88 NOS ARTS. 145 A 162 ENCONTRA-SE O ATUAL SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL (SÃO 20 ARTIGOS).
O LIVRO II OU PARTE ESPECIAL OU DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO É DIVIDIDO EM 4 BASES:
TÍTULO I: Legislação Tributária
TÍTULO II: Obrigação Tributária
TÍTULO III: Crédito Tributário
TÍTULO IV: Administração Tributária
O QUE SÃO NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO? SÃO NORMAS FEITAS NO CONGRESSO NACIONAL COM O PROPÓSITO DE CRIAR UM PADÕES/PARÂMETROS/LIMITES. PARA DENTRO DESSES LIMITES/ PADÕES/PARÂMETROS OS ENTES FEDERATIVOS POSSAM LEGISLAR EM DIREITO TRIBUTÁRIO.
AS NORMAS GERAIS, SÃO AS NORMAS PADRONIZADORAS, SÃO AS NORMAS BALIZADORAS, SÃO AS NORMAS QUE COLOCAM OS LIMITES DENTRO DOS QUAIS QUALQUER ENTE DA FEDERAÇÃO PODE LEGISLAR NOS SEUS TRIBUTOS E NOS INSTITUTOS COMUNS DE DIREITO TRIBUTÁRIO.
AS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO SÃO AQUELAS NORMAS QUE O CONGRESSO NACIONAL, ATRAVÉS DE LEI, TEM QUE FAZER, QUANDO ESTÁ CUIDANDO DE UM RAMO DO DIREITO QUE PERPASSA NA ÓRBITA DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE. TODO O RAMO DO DIREITO QUE FICA NA ÓRBITA DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE, PRECISA TER AS NORMAS GERAIS, QUE SÃO AS NORMAS PADRONIZADORAS, SÃO AS NORMAS BALIZADORAS, SÃO AS NORMAS QUE COLOCAM OS LIMITES DENTRO DOS QUAIS QUALQUER ENTE DA FEDERAÇÃO PODE LEGISLAR NOS SEUS TRIBUTOS E NOS INSTITUTOS COMUNS DE DIREITO TRIBUTÁRIO.
A CF LEGISLA AS REGRAS DE POLÍTICA LEGISLATIA NA FEDERAÇÃO NOS ARTS. 22 E 24, BASICAMENTE. 
Art. 22, CF: Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
Art. 24, CF: Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
XIII - assistênciajurídica e Defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
AS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO, SÃO ESSAS NORMAS QUE O CONTRIBUINTE EXIGE QUE O CONGRESSO NACIONAL ELABORE PARA CRIAR A PADRONIZAÇÃO, PADRONIZAÇÃO ESSA QUE DEVE SER RESEITADA QUANDO CADA ENTE FEDERATIVO LEGISLA, ORA NOS TRIBUTOS, CADA UM NO SEU; ORA NOS ASSUNTOS DE INTERESSE COMUM.
A CF EXIGIU QUE AS NORMAS GERAIS PARA A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA SEJAM FEITAS POR LEI COMPLEMENTAR. A CF EXIGE LEI COMPLEMENTAR PARA LEGISLAR SOBRE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA.
ART. 146, III, CF: III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária.
O QUE É A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA?
É A EXPRESSÃO PARA QUE SE DESIGNEMOS O CONJUNTO DAS FONTES NORMATIVAS, AS FONTES QUE TRAZEM NORMAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO DENTRO DA ESFERA DE CADA ENTE DA FEDERAÇÃO. CADA ENTE CONSTRÓI A SUA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA PRÓPRIA.
DESIGNA ALGO MAIOR DO QUE A LEI TRIBUTÁRIA. A LEI É UMA ESPÉCIE DO CONJUNTO DE FONTES, QUE TODAS JUNTAS FORMAM A NOÇÃO MAIS AMPLA DE LEGISLAÇÃO. DENTRO DAS FONTES TEM AS LEIS, OS TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA, OS DECRETOS E AS FONTES NORMATIVAS COMPLEMENTARES/SECUNDÁRIAS/INFRALEGAIS (COMO PORTARIAS, CIRCULARES, INSTRUÇÕES NORMATIVAS, CONVÊNIOS, PARECERES, DECISÕES ADMINISTRATIVAS QUE TENHAM EFICÁCIA NORMATIVA).
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA É UM GÊNERO QUE ABRANGE O CONJUNTO DAS FONTES NORMATIVAS. AS FONTES NORMATIVAS SÃO AS LEIS, OS TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA, OS DECRETOS EXECUTIVOS E AS FONTES NORMATIVAS COMPLEMENTARES/SECUNDÁRIAS/INFRALEGAIS.
ART. 96, CTN: A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
O ENTE FEDERATIVO DE ACORDO COM O QUE É AUTORIZADO PELA SUA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA EXERCE A SUA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PARA PODER ARRECADAR OS SEUS TRIBUTOS.
QUANDO O ENTE FEDERATIVO ESTÁ EXERCENDO A SUA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA, DIZ QUE SE ESTÁ DIANTE DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA, QUE ENVOLVE DE UM LADO UM ENTE FEDERATIVO NA POSIÇÃO DE SUJEITO ATIVO E DO OUTRO LADO O PARTICULAR, NA CONDIÇÃO DE SUJEITO PASSIVO. 
A OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ELA SURGE QUANDO O ENTE FEDERATIVO ESTÁ EXERCENDO A SUA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PARA TRIBUTAR ALGUÉM, QUE EM REGAR É UM PARTICULAR, QUE FICARÁ NO POLO PASSIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA.
A OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ELA SURGE QUANDO DE UM LADO O ESTADO TRIBUTANTE E DO OUTRO LADO O CONTRIBUINTE TRIBUTADO E NESSA RELAÇÃO JURÍDICA O ESTADO AGE TRIBUTANDO AQUELE QUE A LEI DETERMINA QUE SEJA A PESSOA QUE DEVA SER TRIBUTADA, EM REGRA O CONTRIBUINTE, PARA TENTAR ARRECADAR O VALOR DO TRIBUTO QUE É DO SEU INTERESSE, DA SUA TITULARIDADE, NAQUELA SITUAÇÃO EM QUE EM TESE ELE PODE TRIBUTAR.
Obrigação Tributária
Título II do CTN – Arts. 113 a 138. 
APRESENTA AS NORMAS GERAIS PARA A RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL TRIBUTARIA (OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA).
RELAÇÃO JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. VAI EXISTIR UM FATO QUE GERA A RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL TRIBUTARIA (NASCE A PARTIR DA CONSUMAÇÃO DE UM FATO GERADOR DA RELÇÃO TRIBUTÁRIA, QUE É O FATO QUE DÁ SURGIMENTO E ESTRUTURA A ELA) E VAI ELA VAI TER SUJEITOS (ORA VAI SER SUJEITO ATIVO, ORA DE SUJEITO PASSIV) E VAI TER AS PRESTAÇÕES, O OBJETO. 
NO ÂMBITO DA A RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL TRIBUTARIA VAI TER UM SUJEITO ATIVO QUE VAI COBRAR DO SUJEITO PASSIVO QUE ELE CUMPRA PRESTAÇÕES EM FAVOR DELE, SUJEITO ATIVO.
ELEMENTOS NORMATIVOS SUBSTANCIAIS DA ESTRUTURA DO IMPOSTO: FATO GERADOR, SUJEITO PASSIVO, BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA 
Quando analisamos a estrutura de um imposto, constatamos que pelo menos quatro elementos que merecem destaque são trabalhados normativamente pelo legislador, e, juntos, declinam o perfil estrutural do tributo. São eles o fato gerador (trabalhado na lei como hipótese de incidência), o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota. Juntos constroem a estrutura do imposto, com a qual ele se apresenta, incide e cumpre sua função na ordem jurídica. 
A missão de defini-los é do legislador, e, quando a lei institui o tributo, deve, necessariamente, apresentar de modo claro e bem definido o alcance de cada um desses elementos. Frise-se, inclusive, que essa definição é missão reservada ao legislador (Poder Legislativo), não podendo o Poder Executivo, salvo casos excepcionais protegidos na Constituição, passear normativamente querendo definir esses elementos estruturais, missão essa que, reitere-se, cabe ao Legislativo. Nada mais coerente sob a ótica da democracia fiscal. Não à toa o CTN, no seu art.97, afirma que somente a lei pode definir o fato gerador, o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota dos tributos 
Em todo e qualquer tributo, e assim também nos impostos, quando falamos em “fato gerador”, estamos nos reportando ao fato que, quando ocorre, atrai a incidência da norma tributária e, assim, da ensejo à formação da relação jurídica obrigacional tributária, entre o fisco e o administrado, gerando-a. No mundo dos impostos, o fato gerador é e sempre será uma situação na qual se revela riqueza, capacidade econômica, evidenciando que, a pessoa titular dessa riqueza exteriorizada, possui uma qualidade, a capacidade contributiva, razão pela qual o ordenamento autoriza que o Estado possa impor a ela que contribua¸ entregando parte de sua riqueza. Qualquer que seja o imposto, em qualquer canto do mundo, o fato típico a atrais sua incidência, legitimando sua exigência, é sempre uma conduta reveladora de poder econômico (auferir renda, receber um preço após prestar um serviço ou realizar uma operação de circulação de mercadoria, adquirir bens, seja por herança, seja por doação, operar no mercado financeiro, importar e exportar, se manter proprietários de imóveis e veículos terrestres, etc). 
O fato gerador do imposto é a conduta revê; adora da riqueza que será tributada. 
Revelada a riqueza, quem será o sujeito passivo? Em regra, é o próprio titular da riqueza, o contribuinte. Excepcionalmente o ordenamento, visando proteger o interesse da Administração e evitando riscos de sonegação, desloca esse dever para um outra pessoa, não praticante do fato gerador mas a ele ligada, pessoa essa que assume, por força de expressa determinação legal, o dever jurídico do adimplemento. É o chamado responsável legal. Logo, como sempre ensinado, sujeito passivo do imposto, e de qualquer tributo, é, em regra, o contribuinte, e, excepcionalmente, o responsável legal. No imposto, contribuinte é o titular da riqueza revelada no fato gerador que praticou. 
Nos impostos, a base de cálculo é, como regra, o valor da riqueza revelada no fato gerador. Ou seja, a referência, a “base”, o parâmetro, o vetor que é utilizado para orientar como calcular o valor a pagar, é exatamente o quantum da riqueza revelada no fato típico. Ou seja, se uma pessoa ao praticar o fato gerador do IPTU, revelou um imóvel que vale R$ 100.000,00, esse valor de cem mil é que servirá como referência, como base para que se calcule quanto de IPTU ela vai pagar. Nesse linear, de se perceber que o imposto índice sobre aquela riqueza que foi revelada; a dimensão dessa riqueza é que servirá como referência, como suporte, como limite, como parâmetro, como base para se calcular quanto se retirará dela para se disponibilizar aos cofres públicos.
Já quando se fala da alíquota, a função desse elemento normativo é outra, e, sem dúvidas, é a mais importante, requerendo imensa sensibilidade do legislador. A alíquota tem o papel de definir com exatidão qual será a intensidade de absorção da riqueza que será determinada no ato de cobrança do imposto. Noutras palavras, cabe à alíquota estabelecer quanto da riqueza revelada será extirpado em favor do estado. A dimensão, a quantidade, a intensidade da parcela do bem demonstradoque o ato de imposição (cobrança do imposto) tomará em prol dos cofres públicos. Como sempre digo nas nossas salas de aulas, é ela, a alíquota, que cumpre a missão de estabelecer a dosimetria expropriatória, fixando quanto da sua riqueza o contribuinte terá que entregar, e na mesma linha, determinando quando desse mesmo bem o Estado pode tomar, praticando o ato de imposição. 
Constate-se por logo que a intensidade do valor a pagar variará na mesma medida em que varie a alíquota fixada pelo legislador. Claro! Se a lei determinar uma alíquota mais branda, o que ela estará fazendo é a previsão de uma pequena absorção da riqueza revelada no fato gerador, e, dessa forma, estará fixando um pequeno valor final (em reais) a ser pago pelo sujeito passivo em favor do fisco. Ao contrário, se essa alíquota for fixada em mais elevado patamar, a intensidade da absorção será mais aguda e a prestação a recolher será mais cara. Exemplificando: imaginemos o tradicional sistema de uso de alíquotas em percentuais (se chamam, nesse caso, alíquotas ad valorem), e, assim, vislumbremos o ITBI; cogitando a aquisição de um bem imóvel mediante compra por R$ 100.000,00 (cem mil reais), se a lei que regula o aludido tributo determinar uma alíquota de 2% para incidir sobre a aquisição do imóvel, o contribuinte deverá recolher R$ 2.000,00 (dois mil reais) aos cofres municipais; todavia, se a mesma lei, ao invés de ter estipulado a alíquota em 2% a colocasse em 3%, o montante a ser entregue seria de R$ 3.000,00 (três mil reais). Perceba-se, portando, que o valor do tributo a pagar será proporcional à variação da alíquota. Nesse diapasão, alíquotas maiores, mais absorção da riqueza revelada no fato gerador, mais caro o imposto a recolher; menores alíquotas, menos extirpação da riqueza, mais brando o ônus fiscal a ser suportado. 
Logo, concluindo o tópico, fica constatado que cabe à lei fixar os chamados elementos normativos estruturais do imposto, quais sejam, o elemento material (hipótese de incidência), o elemento subjetivo (sujeito passivo) e o elemento quantitativo (base de cálculo e alíquota). 
QUAL É O OBJETO DA RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA? AS PRESTAÇOES, OS DEVERES, O OBJETO. AQUILO QUE O SUJEITO PASSIVO DEVE CUMPRIR EM PROL DO SUJEITO PASSIVO. 
DIVIDE-SE EM DUAS FACETAS/VERTENTES/BIFRONTE/DUAL:
DEVERES DE PAGAMENTO: TUDO QUE FOR DEVER DE PAGAR, PECÚNIA. OBRIGAÇÃO PRINCIPAL. NÃO SÓ NO DEVER DE PAGAR TRIBUTO, MAS TUDO AQUILO QUE É DEVER DE PAGAR ENTRA NO CONCEITO DE OBRIGAÇÃO PRINCIPAL. EX.: DEVER DE PAGAR MULTAS, JUROS E CORREÇÕES MONETÁRIAS. DECORRE DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR. COM O PAGAMENTO EXTINGUE-SE O CRÉDITO, EXTINGUE-SE A OBRIGAÇÃO QUE SE TINHA. É SEMPRE UMA OBRIGAÇÃO POSITIVA, CONSISTINDO SEMPRE NUMA OBRIGAÇÃO DE DAR E DAR COISA CERTA, A LEI QUE DEFINE (PODER LEGISLATIVO/PARLAMENTO). Orientar como calcular o valor a pagar, é exatamente o quantum da riqueza revelada no fato típico.
DEVERES JURÍDICO DE PROCEDIMENTOS/INSTRUMENTALIZAR CONDUTAS/COMPORTAMENTOS (EMITIR UMA NOTA, EMITIR UM LIVRO, DECLARAR A ORIGEM DE UMA RENDA). OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS. TODO AQUELE CONJUNTO DE DEVERES INSTRUMENTAIS/COMPORTAMENTAIS QUE A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTIPULA PARA QUE SE CUMPRA NO INTERESSE DA FISCALIZAÇÃO. PODE SER UMA PRESTAÇÃO POSITIVA OU NEGATIVA.É UMA OBRIGAÇÃO DE FAZER, DE NÃO FAZER OU TOLERAR. OBRIGAÇÃO DE DAR NUNCA!! NÃO PRECISAM VIR DA LEI, ELAS DECORREM DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. A CRIAÇÃO, A REGULAÇÃO, A EXTINÇÃO DE OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS PODE SER FEITA POR QUAISQUER DAS FONTES NORMATIVAS DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. NÃO QUER DIZER QUE SE NECESSITE OBRIGATORIAMENTE DA LEI, AINDA QUE SE POSSA ATRAVÉS DE LEI CRIAR OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS, MAS ELAS PODEM SER CRIADAS SEM LEI. EXS.: DECRETO DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO; PORTARIAS; INSTRUÇÕES NORMATIVAS => PODEM CRIAR OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS.ECORREM DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. É EXCEÇÃO A RESERVA DA LEGALIDADE. ESTÃO LIGADAS AO PODER DE POLÍCIA.
Art. 113, CTN: A obrigação tributária é principal ou acessória.
        § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
        § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
        § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária (multas). DESRESPEITO A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA.
SUJEITO ATIVO: É UM DOS 4 ENTES POLÍTICOS DA FEDERAÇÃO (U/E/DF/M), TITULARES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. TEM A TITULARIDADE PLENA DOS SEUS TRIBUTOS. ENVOLVE A SIME DE 4 CAPACIDADES QUE O CONSTITUINTE CONCEDE => ILFA.
POSSUEM TAMBÉM A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA, ALGUMAS PESSOAS, EXCEPCIONALMENTE, SEM QUE SEJAM ENTES FEDERATIVOS TITULARES DA COMPETÊNCIA, SÃO ALGUMAS ENTIDADES QUE SE POSTAM NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, AO LADO DOS ENTES FEDERATIVOS, RECEBEM TAMBÉM A PRERROGATIVA DE ARRECADAREM TRIBUTOS. SÃO ENTIDADES QUE FICAM ALI COMO UM FISCO PARALELO/FARAFISCO, QUE EM REGRA SÃO AUTARQUIAS. EX.: AGÊNCIA REGULADORA, CONSELHO DE MEDICINA, INSS.
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA DAS ENTIDADES PARAFISCAIS: ILFA (INSTITUIR, LEGISLAR, FISCALIZAR E ARRECADAR).
Art. 119, CTN: Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
Art. 120, CTN: Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.
SUJEITO PASSIVO: PODE SER QUALQUER PESSOA, FÍSICA OU JURÍDICA, DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO.
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA DO ENTE FEDERATIVO: PODE SER QUALQUER PESSOA, FÍSICA OU JURÍDICA, DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO.
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
- É o nome para que designemos a titularidade plena que certo Ente possui sobre certos tributos. 
- Essa titularidade plena é o somatório de 4 capacidades (só quem pode exercê-los são os Entes Federativos):
I - instituir
L - legislar
F - fiscalizar
A - arrecadar
A Constituição é quem dá a esses Entes Federativos. Não sendo possível esse Ente renunciar, delegar e transferir essas competências.
Só se pode mudar competência através de Emenda Constitucional.
*** A pegadinha, é que na Competência Tributária, o Ente Federativo pode delegar a Capacidade de FISCALIZAR e ARRECADAR. (essas competências são delegáveis, mas não deixa de ser desses Entes). Quando se for oportuno, pode revogar essa delegação.
A COMPETÊNCIA CUMULATIVA é quando o constituinte determina que certo Ente Federativo acumule um tributo que seria de outro Ente. O DF cumula os impostos Estaduais e Municipais. Caso volte a existir territórios no Brasil, a União cumulará os impostos Estaduais com os Federais; e se esse território não tiver Municípios, a União pode cumular com os Municípios.
A COMPETÊNCIA RESIDUAL é que se permite que a União crie outros impostos ou outras contribuições. Só podem ser criados por Lei Complementar. São impostos permanentes. Sua receita não será afetada. Podem ser instituídas a qualquer momento. 20% da Receita devem ser repartida entre os Estados, ficando 80% para a União. (art. 154, I e art. 195, § 4º)
RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA
Quando um dos Entes Federativos está no exercício funcional de sua competência.
Surge uma relação jurídica sobre aquele que está tributando (um dos Entes Federativos ou uma das Entidades Especiais que formam um fisco paralelo – Parafiscal), e aquele que está sendo tributado.
Entidades Parafiscais são sujeitos ativos especiais. Que em regra não podem legislar e normalmente são autarquias. (elas não possuem Competência Tributária). Elas são titularidades da Capacidade Tributária Ativa (Fiscalizar e Arrecadar). (Autarquias: INSS, Entidades do SistemaS, Conselhos Profissionais, Agências Reguladoras cobrando taxa da polícia).
** Numa prova objetiva, deverá marcar a questão que fala que a Relação Obrigacional tributária nasce quando ocorre o fato gerador. 
Nascida à relação Tributária pela ocorrência do fato gerador, o Sujeito passivo pode ser qualquer pessoa. (Pessoas naturais - independente de Idade, físicas, jurídicas, entes dspersonalizados, se for pessoa de Direito Público e Privado).
- O Menor aufere renda, quem deve imposto renda é ele. Mas se o responsável não informa e ou não paga o imposto do menor, o menor é quem será responsabilizado.
Se acontecer do menor ficar insolvente, na impossibilidade de cobrar do filho menor, é que se pode cobrar dos pais.
- O CTN diz que pode tributar o menor, porque a capacidade passiva independe da capacidade civil e se o menor não puder ser responsabilizado, os pais responderão solidariamente. (art. 126, I c/c Art. 134, I do CTN)
SUJEITO PASSIVO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA
- No polo passivo existem dois perfis de sujeitos: (CAIO ou MÉVIO, mas que excepcionalmente pode entra TÍCIO). A regra é que no polo passivo quem deve responder por ela é quem praticou o fato típico (fato gerador) – sujeito passivo direito (contribuinte).
- Excepcionalmente autoriza-se que alguém que não praticou o fato gerador, seja atingido. Mas é indiretamente atingido pelo dispositivo legal, cumprindo a ele a responsabilidade de adimplir (responsável legal). Ex: se os Pais falecem e deixam bens e dívidas tributárias. Os herdeiros tem o dever jurídico de adimplir com essa obrigação. – sujeito passivo indireto (responsável).
Art. 123 – Princípio da Inoponibilidade das Convenções Particulares a Fazenda Pública: o sujeito passivo não pode atribuir o ônus de pagar tributo durante a vigência da locação a Fazenda. A Convenção Particular não se opõe a Fazenda Pública. O Fisco não pode ser refém. 
Ex.: quando passo o IPTU para o locatário. Não cabe o fisco cobrar do locatário, mas sim do proprietário do imóvel.
O sujeito passivo da relação tributária pode ser um de dois: o contribuinte ou o responsável legal, esse último, exceção! O contribuinte é chamado de sujeito passivo direto, pois é aquele sujeito passivo que sem obriga a pagar dívida emanada de fato gerador que ele mesmo praticou; teve relação pessoal e direta com a conduta típica. O responsável não se reveste da mesma condição de contribuinte, sendo aquele que é sujeito passivo sem ter praticado o fato gerador; não teve relação pessoal e direta com a conduta, mas foi indiretamente atingido pela lei, que determinou que ele viesse a pagar a dívida. Por isso o responsável é chamado de sujeito passivo indireto. 
A responsabilidade tributária decorre sempre de lei. 
Sobre o sujeito passivo, ele será sempre a pessoa que a lei designar. Não se opõem ao fisco regras criadas em contratos por via das quais certa pessoa determine que outra assuma o dever de pagar sua dívida. Essas convenções de caráter privado valerão apenas entre elas, mas não tem oponibilidade à fazenda pública. Princípio da Inoponibilidade das convenções particulares à fazenda pública (art.123, CTN). 
A capacidade tributária INDEPENDE DA CAPACIDADE CIVIL. Qualquer pessoa pode ser sujeito passivo, basta que a lei designe. É irrelevante, quanto às pessoas físicas, se a pessoa é civilmente incapaz. Irrelevante. Podem ser sujeito passivo em relação tributária. Assim como a pessoa jurídica, mesmo que esteja atuando irregularmente, sofrendo restrições, etc. Se estiver praticando fato gerador de obrigação tributária, se sujeita ao ato de tributação (art.126, CTN). 
SUJEITO PASSIVO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA (ARTS. 121 A 138, CTN)
Sobre o sujeito passivo, ele será sempre a pessoa que a lei designar. Não se opõem ao fisco regras criadas em contratos por via das quais certa pessoa determine que outra assuma o dever de pagar sua dívida. Essas convenções de caráter privado valerão apenas entre elas, mas não tem oponibilidade à fazenda pública. Princípio da inoponibilidade das convenções particulares à fazenda pública (art.123, CTN).
A capacidade tributária INDEPENDE DA CAPACIDADE CIVIL. Qualquer pessoa pode ser sujeito passivo, basta que a lei designe. É irrelevante, quanto às pessoas físicas, se a pessoa é civilmente incapaz. Irrelevante. Podem ser sujeito passivo em relação tributária. Assim como a pessoa jurídica, mesmo que esteja atuando irregularmente, sofrendo restrições, etc. Se estiver praticando fato gerador de obrigação tributária, se sujeita ao ato de tributação (art.126, CTN).
É a pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, capaz ou incapaz, que a lei determina que assuma o dever jurídico de adimplir prestação tributaria em favor do titular (sujeito passivo) do crédito tributário.
Dentro de uma relação jurídica obrigacional, temos a figura:
• Sujeitos:
- Ativo: aquela pessoa que tem o direito de exigir para si o cumprimento das prestações (o cumprimento da relação obrigacional) OU um dos Entes ou as Entidades Parafiscais titulares da capacidade tributária.
- Passivo: Aquele que Lei determina que certa pessoa assuma o mandamento legal o dever jurídico de cumprir as prestações tributárias em favor do sujeito ativo. AO FIXAR A LEI TRIBUTÁRIA, A LEI OBRIGA O SUJEITO PASSIVO A CUMPRIR A OBRIGAÇÃO ESTIPULADA. QUALQUER PESSOA PODE SER SUJEITO PASSIVO NO PÓLO DE UMA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA.
• Objetos/Prestações
• Elemento Subjetivo da Relação Tributária
Quem pode ser Sujeito Passivo de uma relação tributária?
- Qualquer pessoa. Seja pessoa física, jurídica, público ou provida, e até mesmo os incapazes, entes despersonalizados, espólio, condomínio e massa falida.
A pessoa jurídica de Direito Privado não precisa está regularmente atuante. Ela precisa apenas está praticando o fato gerador.
- Como regra, existe o sujeito passivo CONTRIBUINTE (sujeito passivo direito): a pessoa que pratica o fato gerador da dívida.
- Como exceção, existe o sujeito passivo RESPONSÁVEL (sujeito passivo indireto): responsabilizar alguma pessoa ligada à pessoa que praticou o fato gerador para assumir a o crédito tributário.
O Sujeito Passivo quem define é a Lei, com base no art. 97, CTN.
Art. 97, CTN: Somente a lei pode estabelecer:
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; 
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; 
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; 
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. 
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. 
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
ART. 121, CTN: Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
        Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
        I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
        II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
ART. 128, CTN: Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
Existemalgumas normas gerais no art. 123 ao 128 do CTN, sobre a sujeição passiva:
• Art. 123, CTN: consagra o PRINCÍPIO DA INOPONIBILIDADE DAS CONVENÇÕES PARTICULARES A FAZENDA PÚBLICA: esse princípio consagra que as partes até podem livremente combinar entre si que um do outro irá pagar o tributo. Porém não interessa para a Fazenda o que esse sujeito combina. Quem deve cumprir a obrigação é o sujeito passivo (quem pratica o fato gerador).
- O contrato com o particular é válido, mas não pode impor a Fazenda que acate esse acordo.
- Essa regra é criada para obedecer a Lei.
- Mas se o Legislador disser que aceita quem algum tributo oponível a outra pessoa, não tem problema, pois a lei está autorizando.
- Não cabe benefício de ordem para a solidariedade
Art. 124, CTN: São solidariamente obrigadas:
         I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
         II - as pessoas expressamente designadas por lei.
        Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
• Art. 125, CTN: Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
SOLIDARIEDADE
A Solidariedade só pode ocorrer no polo passivo. 
A solidariedade é quando duas ou mais pessoas respondem conjuntamente por uma obrigação.
Alternatividade: pode escolher de quem se quer cobrar. Não se pode apresentar como defesa o benefício de ordem. (art. 124, § único do CTN).
Ilimitação: 
Integralidade
No Direito Tributário a Solidariedade pode ocorrer em duas situações: 
Sempre que Lei determinar ou;
Com pessoas que tem interesse comum no fato gerador da obrigação que está sendo tributada.
- No art. 125 é listado 3 efeitos sobre a Solidariedade passiva tributária:
O pagamento feito por um assegura os demais.
Se for concedida uma isenção ou remissão de dívida em caráter personalíssimo, essa isenção ou remissão não irá beneficiar os demais solidários (mas ficará obrigado a pagar apenas no saldo correspondente a eles).
A interrupção da prescrição contra a favor de um, abrange todos os solidários.
NO DIREITO TRIBUTÁRIO A SOLIDARIEDADE É APENAS PASSIVA. NÃO CABE A SOLIDARIEDADE ATIVA NAS RELAÇÕES TRIBUTÁRIAS.
SOLIDARIEDADE LEGAL (ARTS. 124, I E II, CTN): QUANDO A LEI DESIGNA. QUANDO DUAS OU MAIS PESSOAS POSSUEM INTERESSE COMUM NO FG NA DÍVIDA QUE SERÁ TRIBUTADA. NÃO COMPORTA O BENEFÍCIO DE ORDEM. QUALQUER DOS CO-DEVEDORES SOLIDÁRIOS RESPONDEM PELA DÍVIDA TODA. O PG FEITO POR UM APROVEITA AOS DEMAIS.
EFEITOS DA SOLIDARIEDADE:
-EXPANSIVO/EXTENSIVO/INTEGRALIDADE/EXTIGUISSE TODO O CREDITO
-PERSONALÍSSIMO
-ASSECURATÓRIO
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
A SOLIDARIEDADE nas relações tributárias somente se dá no pólo passivo, não se falando em solidariedade ativa no Direito Tributário.
Diferente do Direito Civil, a solidariedade passiva tributária não decorre de expressas convenções particulares. A solidariedade no direito tributário decorre ora de expressa previsão em lei, ora de situações em que haja interesse comum de diferentes pessoas no fato gerador da obrigação tributária (art.124, CTN)
A solidariedade tributária não se presume e NÃO COMPORTA BENEFÍCIO DE ORDEM. Qualquer co-devedor solidário que for demandado, se obriga a pagar a dívida toda, não podendo exigir que primeiro se cobre do outro (art.124, p.único, CTN)
A solidariedade tem os seguintes efeitos: se um paga, aproveita aos demais; caso ocorra a interrupção da prescrição, a interrupção da prescrição para um se estende para todos os demais (art.125, CTN).
Ainda sobre os efeitos da solidariedade, caso seja dada por lei uma isenção ou remissão, em caráter pessoal, de modo a que nem todos os co-devedores possuam as características que a lei exigiu, o benefício não se estende aos que não cumprem as exigências da lei. A isenção ou remissão em caráter pessoal não aproveita aos demais, que continuam obrigados pelo saldo, e nesse saldo, continuam solidários. O favorecido “sai” do pólo passivo, “arrasta” sua cota-parte da dívida e dívida permanece apenas no saldo restante, para os demais (CTN, art.125).
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
A SOLIDARIEDADE nas relações tributárias somente se dá no pólo passivo, não se falando em solidariedade ativa no Direito Tributário. 
Diferente do Direito Civil, a solidariedade passiva tributária não decorre de expressas convenções particulares. A solidariedade no direito tributário decorre ora de expressa previsão em lei, ora de situações em que haja interesse comum de diferentes pessoas no fato gerador da obrigação tributária (art.124, CTN).
A solidariedade tributária não se presume e NÃO COMPORTA BENEFÍCIO DE ORDEM. Qualquer co-devedor solidário que for demandado, se obriga a pagar a dívida toda, não podendo exigir que primeiro se cobre do outro (art.124, p.único, CTN) 
A solidariedade tem os seguintes efeitos: se um paga, aproveita aos demais; caso ocorra a interrupção da prescrição, a interrupção da prescrição para um se estende para todos os demais (art.125, CTN). 
Ainda sobre os efeitos da solidariedade, caso seja dada por lei uma isenção ou remissão, em caráter pessoal, de modo a que nem todos os codevedores possuam as características que a lei exigiu, o benefício não se estende aos que não cumprem as exigências da lei. A isenção ou remissão em caráter pessoal não aproveita aos demais, que continuam obrigados pelo saldo, e nesse saldo, continuam solidários. O favorecido “sai” do polo passivo, “arrasta” sua cota parte da dívida e dívida permanece apenas no saldo restante, para os demais (CTN, art.125). 
Sempre que a lei quiser gerar responsabilidade tributária para certo sujeito passivo que não praticou o fato gerador, ela pode manter a responsabilização supletiva, no todo ou em parte, para a pessoa praticante do fato gerador (CTN, art.128). 
Havendo aquisição de imóveis com dívidas fiscais, essas dívidas, em regra, sucedem ao adquirente. Em dois casos, todavia, o adquirente não responderá pelas dívidas. Não responde pelas dívidas fiscais do imóvel adquirido o arrematante em hasta pública (pois a dívida se sub-roga no preço da arrematação), bem como o adquirente que portava uma certidão expedida pela fazenda informando que inexistiam dívidas fiscais relativas ao imóvel (a certidão que quitação fiscal). Se o fisco emite essa certidão em favor do adquirente, não pode, depois, querer cobrar a dívida (art.130, CTN). 
Havendo fusão de duas pessoas jurídicas, as dívidas fiscais de todas elas sucedem à nova pessoa resultante da fusão (art.132, CTN).
DICA 195: Havendo incorporação de uma pessoa jurídica em outra, as dívidas da incorporada sucedem em desfavor da incorporadora. A incorporadora passa a responder pelas dívidas da incorporada. Assim como se uma PJ passa por transformação, a nova PJ assume as dívidas fiscais pendentes (art.132, CTN). 
Havendo ALIENAÇÃO DO FUNDO DE EMPRESA, com dívidas fiscais, três situações são possíveis no que tange à responsabilização doadquirente do fundo de comércio por essas dívidas: numa primeira situação, a lei pode permitir que o adquirente não responda pelas dívidas (ocorre quando ao adquirente, não sendo pessoa “próxima” do alienante – parente, sócio, mandatário, etc – adquire na falência ou na recuperação judicial); nas outras duas hipóteses, o adquirente responde pelas dívidas fiscais, variando de uma para outra a forma de responsabilizá-lo. Em um desses dois casos, o adquirente somente responderá subsidiariamente pelas dívidas (ficando a responsabilidade preferencial com o próprio alienante), o que se dá nas situações em que o alienante continua desenvolvendo atos de comércio no primeiros seis meses a contar da venda; na outra hipótese, o adquirente passa a responder INTEGRALMENTE pelas dívidas, o que acontecerá nos casos em que o alienante CESSA SUAS ATIVIDADES EMPRESÁRIA POR PELO MENOS SEIS MESES A CONTAR DA VENDA (CTN, art.133) 
Observe-se, em relação à dica acima, que, na prova, vocês precisam reparar os seguinte: a venda foi feita na falência ou recuperação judicial e o adquirente é pessoa estranha ao alienante? Sim? Se sim, a resposta certa será que o adquirente não responde pelas dívidas fiscais. Não sendo esse o quadro fático apresentado, o adquirente sempre responderá. A questão é: integralmente ou subsidiariamente? Procure a informação na questão que vai deixar claro o que o alienante fez nos primeiros seis meses a contar da venda. Caso o alienante tenha continuado a praticar atos de empresa, a dívida fica com ele, preferencialmente, e a resposta será que o adquirente só responderá subsidiariamente. Todavia, se a questão disser que ele cessou as atividades empresárias por seis meses ou mais, a resposta certa será a que informar que a o adquirente responderá integralmente pela dívida.
Cuidado com as questões que falam de responsabilização pessoal dos administradores por dividas da PJ administrada. Só é possível aplicar a regra (punitiva!) do art.135, III do CTN, que autoriza impor a responsabilidade pessoal e direta do administrador nos caso em que ele pratique violação à lei ou aos atos constitutivos da PJ (contrato social/estatuto), e, sempre mediante apuração de dolo ou culpa! Para responsabilizar pessoalmente o Administrador, tem que ter a infração e TEM QUE TER DOLO OU CULPA (a responsabilidade é subjetiva). Art.135, III,CTN. 
Exemplo claro de prova para aplicar a responsabilização pessoal do administrador é: hipótese de dissolução irregular societária. Situação importante é a que se dá quando ocorre mudança do domicílio fiscal da Pessoa Jurídica sem que a fazenda seja informada. Nesses casos, o STJ entende ser legítima a presunção de dissolução irregular, e permite aplicar a responsabilização do Administrador. Indo além, entende que se já houvesse execução ajuizada contra a PJ, pode haver responsabilização solidária do Administrador, aplicando o art.135, III, CTN. Súmula 435, STJ. 
O STJ fixou entendimento que o mero não recolhimento de tributo no prazo, NÃO É SUFICIENTE PARA LEGITIMAR A RESPONSABILIZAÇÀO PESSOAL DO ADMINISTRADOR. Ou seja, a “mera mora” não permite aplicar o art.135, III, CTN. O entendimento está sumulado, vide Súmula 430, STJ.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
A Constituição da República tem um artigo chave, que é o Art. 146, III, “b”, CF, que diz que cabe a Lei Complementar estabelecer as normas gerias para a Legislação Tributária especialmente sobre Obrigação, para estabelecer limites para que cada Ente Legisle na sua competência específica respeitando as normas gerais, fixadas no CTN.
Art. 146, III, “b”, CF: Cabe à lei complementar: III- estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
O CTN traz no Título II – Parte Especial, sobre a Relação Jurídica Obrigacional do Direito Tributário. Tem que ser respeitado por todos os Entes da Federação.
- Quando a CF afirma isso, o que entendemos é que a Constituição afirma que deve haver um estatuto nacional que estabeleça parâmetros que vão servir como referência, como balizas limitadoras, para que dentro desses limites, cada ente federativo legisle na sua competência específica, no nosso caso, temos o CTN como o principal parâmetro nacional, no seu título II.
- Existem normas gerais de caráter nacional, que vão vincular todos os entes federativos sobre a responsabilidade tributária, encontram-se do artigo 128 ao 138 do CTN.
- Quando os Entes estiverem legislando sobre seus tributos eles vão respeitar essas normas gerais. Existem normas gerais sobre responsabilidade tributária no art. 128 ao art. 138 do CTN. 
– Vinculam todos os Entes federativos. Vinculam todos os Entes Federativos. São normas gerais de caráter nacional.
- Qualquer Lei Municipal, Estadual/DF ou Lei Ordinária da União regulando os tributos Federais que vierem a violar as normas do CTN, elas serão consideradas inconstitucionais, pois estarão violando o art. 146, III, “b” da CF.
OBSERVE um detalhe importante: qualquer norma que vier violar essas normas gerais do CTN a respeito da responsabilidade tributária, serão declaradas inconstitucionais, não por simplesmente estar violando o CTN, mas por violar o artigo 146, III, b da CF.
Começando pelo artigo 128 do CTN, que inaugura essas normas de caráter geral sobre responsabilidade tributária, temos que a lei pode criar hipóteses de responsabilidade tributária, ou seja, o CTN permite que o legislador dos entes federativos criem regras de responsabilidade tributária. PORÉM, ao criar essas regras, não deve deixar de observar as regras já observadas nos artigos seguintes, a partir do 129.
OU SEJA, no CTN temos regras de responsabilidade tributária, mas o que legislador faculta é a possibilidade de se criarem outras regras pelos entes federativos, desde que não colidam com aquelas. Caso sejam criadas normas que colidam com aquelas, serão declaradas inconstitucionais.
Além disso (além de estabelecer regras gerias de responsabilidade tributária), o artigo 128 do CTN estabelece que a lei local, ao criar a responsabilização tributária para uma pessoa, obrigando-a responder por uma dívida, gerada por outra, poderá fazer uma dupla normatização: a) a lei pode criar uma regras para responsabilizar determinada pessoa seja pela sucessão ou pela substituição; b) a lei pode manter o substituído ou sucedido supletivamente: subsidiariamente na dívida.
No Art. 128 do CTN nos ensina que a Lei Ordinária Municipal, Estadual/DF ou União pode criar regras de Responsabilidade Tributária, não colidindo as normas regras da CF.
- Não pode violar as normas de responsabilidade tributária do CTN, essa lei será considerada inconstitucional. 
- A lei local ao criar uma responsabilização para uma pessoa obrigando-a a responder por uma dívida gerada por outra, a lei local pode fazer uso de uma dupla normatização: 
Responsabilizar aquela pessoa que será responsabilizada – seja como substituta, ou seja, como sucessora;
A lei pode manter o sucedido subsidiariamente responsável pelo débito – no todo ou em parte da quantia devida.
SUCESSÃO TRIBUTÁRIA X SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
SUCESSÃO POR DÍVIDAS EM AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS
O Art. 130 do CTN: Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título à prova de sua quitação.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.
- Cuida da sucessão de dívidas tributárias para adquirentes de imóveis.
- A regra, é a transferência da dívida tributária para o adquirente, mas abarca duas exceções.
- A regra é quem adquire um imóvel com dívidas fiscais, a depender de quais sejam essas dívidas e de que tributos se estejam a falar, essas dívidas sucedem contra esse adquirente – ao adquirirem vida esse imóvel está gravado por débitos fiscais inadimplidos.
- Esse artigo trata de adquirir imóvel numa sucessão em vida e esse imóvel tem dívidas tributárias (impostos, taxas de serviços, contribuições, além de adquirir o imóvel adquire as dívidas).
Observe, o artigo 130 cuida de imóveis de aquisições adquiridas em vida, a regra pelo caput do artigo 130 é: “quem adquire imóvel com dívida tributária pendente inadimplida, a depender de qual seja o tributo, quais sejam: tributos, taxas de serviço e contribuições (que podem ser de melhoria ou iluminação pública), esse adquirente assume a dívida. 
OBS.: o artigo 130 cuida de imóveis de aquisições adquiridas em vida, o 131, II e III; fala de coisa imóvel adquirida após a morte, por herança ou legado; se quisermos falar de coisa móvel é o 131, I.
- Nessa Regra, existem duas Pegadinhas ao Art. 130, CTN:
A primeira hipótese de exceção: é trazida na parte final do caput do 130, que diz que se o adquirente porta, ao tempo da aquisição do bem móvel, uma certidão da fazenda afirmando que não existem dívidas pendentes naquele bem. 
* não sucedem contra o adquirente a dívida correspondente as Taxas de Polícia. O art. 130, caput, CTN não inclui taxas de polícia! Quem tem que arcar com esse serviço é o particular, para que possa continuar exercendo essa atividade, essas taxas não sucedem contra o adquirente.
Nessa hipótese, de quem se cobra então a dívida? Existem duas possibilidades: a) cobra-se do antigo proprietário, aquele que era o antigo sujeito passivo da relação obrigacional tributária, aquele que praticou o fato gerador, e não do adquirente, b) na segunda possibilidade, pode-se instaurar um processo administrativo disciplinar para verificar a conduta do agente público que forneceu a certidão, para averiguar se esse agente agiu com dolo ou esquema fraudulento para favorecer o particular e assim prejudicando o fisco, que deixaria de arrecadar. Nessa hipótese, restando comprovada essa atuação dolosa ou fraudulenta, a dívida será cobrada do próprio agente público e não do antigo proprietário. A previsão para responsabilizar esse servidor público estar no artigo 208 do CTN.
A segunda hipótese de exceção: é quando o adquirente, adquire o imóvel em arrematação em hasta pública, essa aquisição em leilão, onde esse adquirente arremata em hasta pública. O adquirente, nesse caso, não responde pelos débitos fiscais. (Para complementar: na arrematação não se adquire o imóvel, mas a carta de arrematação, só se adquire o imóvel com o registro da carta, pois a aquisição de imóvel, no Brasil, se dar por três caminhos: registro, usucapião e ascensão). Ou seja, em outras palavras, se uma pessoa registra a carta de arrematação e adquire o imóvel, não leva com ele as dívidas tributárias.
* sucede todo o crédito tributário, como também as multas e correções monetárias. Sucede todo o crédito tributário da relação tributária (sucede todas as penalidades tributárias). Inclui-se o valor das multas e das correções monetárias, de todo o montante que está dentro do crédito tributário. 
OBS.: ESSA É A VISÃO MAJORITÁRIA, porém, observe o que estar escrito no CTN: a dívida se sub-roga no preço da arrematação, observe que o CTN não diz que o arrematante não responde pelas dívidas pretéritas tributárias; o que diz que a dívida sub-roga no preço pago na arrematação, PORÉM, existem situações que a arrematação não satisfaz a dívida fiscal, por uma visão minoritária se entende que a dívida deveria ser paga pelo adquirente.
OBS.: ressalvada essas exceções, não importa o meio que se adquiriu o imóvel, seja por compra e venda, doação, usucapião, dação em pagamento, etc. Se não for por arrematação em hasta pública e o respectivo registro, sendo qualquer outro meio, as dívidas que existiam se sucedem ao adquirente, essas dívidas que só podem ser impostos, taxas de serviço e contribuições.
OBS.: sobre uma aquisição surgem dívidas novas, exemplos: se a aquisição do imóvel foi por doação, deverá ser paga o ITD, ao Estado. Se estar comprando o imóvel, incide o ITBI, pela transmissão onerosa entre vivos, quando adquire-se em razão da morte paga-se o imposto pela transmissão causa mortis ITCM. Essas dívidas não eram dívidas antigas, mas dívidas novas surgidas da aquisição do imóvel.
PEGADINHA DA OBSERVAÇÃO ANTERIOR: Arrematação em hasta pública é uma forma de aquisição onerosa. Então, por exemplo, alguém adquire pela arrematação em hasta pública, ao registrar o imóvel em repartição competente, não traz consigo as dívidas antigas, MAS INCIDE O ITBI. Já é pacífico para fins de incidência do ITBI na arrematação.

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