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Articulação do Ombro

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CURSO DE FISIOTERAPIA 3º PERÍODO NOTURNO
DISCIPLINA: CINESIOLOGIA 
DAMIÃO COSTA ARAÚJO
FERNANDA MACHADO DA SILVA
LANNA TAMIRES TEIXEIRA FERREIRA
ARTICULAÇÃO DO OMBRO
 (Relatório Técnico-Científico)
CAXIAS-MA
2017
DAMIÃO COSTA ARAÚJO
FERNANDA MACHADO DA SILVA
LANNA TAMIRES TEIXEIRA FERREIRA
Relatório Técnico-Científico
ARTICULAÇÃO DO OMBRO
Relatório apresentado à disciplina de Cinesiologia do Curso de Fisioterapia da FACEMA como requisito parcial para a obtenção de nota prática.
Prof. Msc. Emigdio Nogueira 
CAXIAS-MA
2017
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVO	4
3.	MATERIAL	4
4.	METODOLOGIA	4
5. DESENVOLVIMENTO................................................................................................
5.	DISCUSSÃO E RESULTADOS	4
6.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	5
REFERÊNCIAS	6
INTRODUÇÃO
A articulação do ombro é uma articulação esferoide com movimentos em todos os três planos e em torno de todos os três eixos. A articulação do ombro é uma das moveis do corpo e, consequentemente, uma das menos estáveis. (LIPPERT, 2010, p. 95).
A articulação do ombro é um complexo de 20 músculos, 3 articulações ósseas, e 3 superfícies móveis de tecidos moles (articulações funcionais) que permite maior mobilidade entre todas as regiões encontradas no corpo (aproximadamente 180º de flexão, abdução e rotação e 60º de hiperextensão). O complexo do ombro não apenas proporciona uma ampla variação para colocação da mão mas também executa as importantes funções de estabilização para uso da mão, levantar e empurrar, elevação do corpo, inspiração e expiração forçadas, e até mesmo sustentação de peso como ao andar de muletas ou “plantar de bananeira”. (SMITH, WEISS e LEHMKUHL, 1997, p. 259). Traumas ou doenças frequentemente limitam o movimento do ombro, causando uma redução significativa na eficácia de todo o membro superior. (NEUMANN, 2011, p.121). 
A única conexão da articulação do ombro com o esqueleto axial ocorre por meio da escápula e da sua conexão com a clavícula na articulação esterno clavicular. Os movimentos do ombro são muitos e variados. É incomum haver movimento do úmero sem movimento da escápula. Quando o úmero é flexionado acima do nível do ombro, a escapula se eleva, executando os movimentos de rotação ascendente e abdução. Com a abdução glenoumeral acima do nível do ombro, a escapula se eleva e gira em sentido ascendente. A adução do úmero resulta em abaixamento e rotação descendente, enquanto sua extensão resulta em abaixamento, rotação descendente e adução da escapula. A escapula realiza abdução com a rotação medial e adução horizontal do úmero, e faz adução com sua rotação lateral e abdução horizontal. (FLOYD, 2016, p. 112)
Raramente um musculo age isoladamente no complexo do ombro. Os músculos trabalham em “equipe” para produzir ações altamente coordenadas que são expressas por múltiplas articulações. A natureza bastante cooperativa dos músculos do ombro aumenta a versatilidade, o controle e a amplitude dos movimentos ativos. A paralisia ou fraqueza de qualquer músculo isolado, porém, frequentemente interrompe a sequência cinemática natural de todo o homem. (NEUMANN, 2011, p.121).
OBJETIVO
Reconhecer as estruturas participantes da articulação do ombro e revisar os músculos do membro superior.
MATERIAIS
Jaleco;
Touca;
Mascara;
Luva;
Peça natural do membro superior.
DESENVOLVIMENTO 
4.1 Ossos
As partes ósseas que participam em movimentos de extremidade superior em relação ao tronco são: esterno, costelas, clavícula, escápula e úmero.
A escápula, a clavícula, e o úmero servem de conexão para a maioria dos músculos da articulação do ombro. É fundamental que se saiba a localização específica e a importância de determinados pontos de referência ósseos para entender as funções do complexo do ombro. Alguns desses pontos de referência escapulares são a fossa supraespinhal, a fossa infraespinhal, a fossa subescapular, a espinha da escápula, a cavidade glenoidal, o processo coracoide, o acrômio e o ângulo inferior. Os pontos de referência umerais são a cabeça, o tubérculo maior, tubérculo menor, o sulco intertubercular e a tuberosidade deltoidea.
O esterno pode ser palpado anteriormente no tórax desde o processo xifoide na sua extremidade inferior até o manúbrio esternal na sua extremidade superior. O manúbrio possui um par de facetas claviculares de forma ovalada que se articula com as clavículas. A facetas costais localizadas na borda lateral do manúbrio, fornecem locais de conexão bilaterais para as duas primeiras costelas. A incisura jugular está localizado no aspecto superior do manúbrio, entre as facetas claviculares.
A clavícula se articula com o manúbrio esternal (articulação esternoclavicular). A forma curva deste osso deve ser observada – ele é convexo para a frente medialmente e côncavo para a frente lateralmente. A extremidade arredondada e proeminente medialmente ou extremidade esternal da clavícula se articula com o esterno. A faceta costal da clavícula repousa contra a primeira costela. Lateral e levemente posterior à faceta costal está a distinta tuberosidade costal, uma conexão para o ligamento costoclavicular. A extremidade lateral ou extremidade acromial da clavícula se articula com a escápula na faceta acromial de forma ovalada. A superfície inferior da extremidade lateral da clavícula está bem marcada pelo tubérculo conoide e pela linha trapézio.
A escápula tem formato triangular e três ângulos: inferior, superior e lateral. A palpação do ângulo inferior é um método conveniente para seguir o movimento da escapula durante a movimentação do braço. A escápula também tem três bordas. Com o braço longe do corpo, a borda medial ou vertebral está quase paralela à coluna vertebral. A borda lateral ou axial vai do ângulo inferior ao ângulo lateral da escápula. A borda superior se estende do ângulo superior lateralmente em direção ao processo coracoide. 
A fossa supraespinhal da escapula, acima da espinha, e a fossa infraespinhal, abaixo da espinha, devem ser identificadas; como ambas estão preenchidas por músculos, as suas profundidades não podem ser apreciadas. Isto se aplica particularmente à fossa supraespinhal, que não é acessível à palpação nas suas partes mais profundas. O bordo medial (vertebral) da escápula e o seu bordo lateral (axial) são facilmente palpáveis se os músculos escapulares estiverem relaxados. O ângulo inferior da escápula é a parte mais inferior da escápula, onde se juntam os bordos mediais e laterais. O ângulo superior da escápula é bem coberto por músculos e por esse razão mais difícil de palpar. Anteriormente, abaixo da clavícula, onde começa o arredondamento do ombro, o processo coracóide é palpado.
A cavidade glenóide da escápula, que recebe a cabeça do úmero não pode ser palpada. Isto também se aplica ao tubérculo supraglenóideo, que serve como fixação proximal para a cabeça longa do bíceps, e para o tubérculo infraglenóideo, onde se fixa a cabeça longa do tríceps.
A cabeça do úmero está virada medialmente e superiormente. O tubérculo maior possui três facetas, servindo como pontos de fixação para os músculos, mas estas facetas não podem ser distinguidas com facilidade pela palpação. O tubérculo menor é melhor palpado quando o ombro está rotado externamente e pode ser acompanhado durante a rotação interna. A porção proximal do úmero também pode ser abordada pela axial, mas a palpação deve ser feita cuidadosamente por causa dos muitos nervos e vasos nesta área. O nome colo anatômico é aplicado a uma área nesta região tendem a ocorrer no colo cirúrgico, abaixo dos tubérculos.
 
4.2 Articulação 
4.3 Músculo
Os músculos da região do ombro são importantes para fixação e execução dos movimentos do cíngulo escapular, além de controlarem as relações escapuloumerais. A função desses músculos depende de sua origem e inserção,bem como do ponto fixo considerando durante a ação.
São divididos em regiões, no qual na região anterior tem-se: peitoral maior, peitoral menor, subescapular e subclávio; região lateral: deltoide e supra-espinal; região posterior: infra-espinal, redondo menor, redondo menor e latíssimo do dorso; no dorso obtem-se uma intima relação com a escápula que acabam participando: trapézio, romboide, serrártil e elevador da escápula.
O ritmo escapuloumeral depende da sinergia de diversos músculos que agem no cíngulo escapular. Durante os movimentos de flexão e abdução do ombro, a escapula roda lateralmente sobre a caixa torácica devido à ação dos músculos: trapézio (parte ascendente), que eleva a porção clavicular da espinha da escapula; e o serrátil anterior, que abduz e lateraliza o ângulo inferior da escápula.
Durante os movimentos de extensão e adução, a partir das posições de flexão e abdução, respectivamente, observamos o movimento inverso da escapula devido à sinergia dos seguintes músculos: peitoral menor, que deprime o processo coracoide da escapula; levantador da escapula, que eleva o ângulo superior da escapula. E romboides, que aduzem e rodam medialmente o ângulo inferior da escapula. O bom funcionamento da articulação do ombro depende da sinergia dos músculos motores da escapula.
A coaptação estática e dinâmica articular do ombro é realizada pela ação dos músculos transversais, representados, essencialmente, pelo manguito rotador (músculo supra-espinal, músculo subescapular, músculo infra-espinal, músculo redondo menor e tendão da cabeça longa do bíceps). Os músculos que fazem parte do manguito rotador mantem a coaptação da cabeça do úmero na cavidade glenoidal, uma vez que todos tem origem na escapula e inserção no úmero.
O musculo deltoide é um importante musculo na estabilização do complexo do ombro e para manutenção do membro superior vinculado ao esqueleto axial. A contração do musculo deltoide e supra-espinal realizaa abdução do ombro, promovendo o rolamento da cabeça do umero na cavidade glenoidal; o supra-espinal é necessário para o inicio da elevação, e só oo deltoide consegue prosseguir a elevação. Ao mesmo tempo, a ação dos outros músculos do manguito rotador (infra-espinal, subescapular e redondo menor) permitem a depressão da cabeça do úmero, garantindo assim a coaptação articular dos segmentos envolvidos.
DISCUSSÃO E RESULTADOS
Na primeira aula pratica da disciplina de Cinesiologia, foi mostrado pelo professor Emigdio, a forma de como tratar o paciente na hora do atendimento e como fazer a palpagem no local afetado pelo paciente e o posicionamento do profissional. Após a demostração disso em um aluno, os outros foram praticar uns aos outros, tentando identificar as estruturas, músculos e os movimentos básicos de flexão extensão e hipertextenção...
Na segunda aula prática, foi revisado na peça natural do membro inferior os músculos ali presente, colocando ainda no estudo sua inserção, origem e ação. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
FLOYD, R. T. Manual de cinesiologia estrutural. 19 Ed. São Paulo. Editora Manole Ltda, 2016
LEHMKUNL, L. Don; SMITH, Laura K.; WEISS, Elizabeth L. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 5 Ed. São Paulo. Editora Manole Ltda. 1997.
LIPPERT, Lynn S. Cinesiologia Clínica e anatomica. 4 Ed. Editora Guanabara Koogan Ltda. 2010
NEUMANN, Donald A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético - Fundamentos para Reabilitação. 2 Ed. Elsevier Health Sciences,, 2012.
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7 Ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan Ltda.2012.

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