Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Engenharia Civil Resistência dos Materiais I Ana Isabel Abreu 2018/1 2 1. Introdução 1.1 Apresentação da disciplina 2. Introdução a resistência dos materiais 2.1 Processos de fabricação de materiais 2.2 Estrutura cristalina de metais 2.3 Estudo dos aços 3. Ensaios dos materiais 3.1 Tração 3.2 Compressão 3.3 Cisalhamento 3.4 Flexão 4. Estudo de estruturas 4.1 Sistemas estaticamente indeterminados 4.2 Sistemas isostáticos 5. Momento de inércia 5.1 Diferentes perfis estruturais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bibliografia: BEER, F. P., DEWOLF, J. T., JOHNSTON JR., E. R., MAZUREK, D. F. Estática e Mecânica dos Materiais. Porto Alegre: MacGraw-Hill, 2013. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo, 2004. BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R.; DeWOLF, J. T. Resistência dos Materiais. 4. ed. São Paulo: MacGraw-Hill, 2006. MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. São Paulo, 1999. 3 Avaliação da Disciplina: VA I VA II VA III Trabalhos 20 25 30 25 Professores da Disciplina: Ana Isabel Abreu ana.isabel.abreu@hotmail.com 2015/2 4 Funcionamento da Disciplina: Aulas Semanais Matutino 4º Quarta-feira 3 horários Noturno 4º Terça-feira 3 horários ROTEIRO DO TRABALHO DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I INTRODUÇÃO Este é um roteiro para elaboração e apresentação de seminário. Destina-se aos alunos da disciplina de Resistência dos Materiais I, do 4º período Matutino e Noturno, do curso de Engenharia Civil. OBJETIVO O objetivo deste seminário é o conhecimento e compreensão dos temas abordados nas aulas. 5 CONTEÚDO O trabalho abordará os seguintes temas: 1. Tração 2. Compressão 3. Cisalhamento 4. Flexão 5. Momento de Inércia 6 ORGANIZAÇÃO DO SEMINÁRIO Formação equipes de no máximo 7 elementos, 1 tema por equipe, para as apresentações, cujo os temas das mesmas sairão sob sorteio, e o seminário será composto de 03 etapas. 1ª ETAPA = Apresentação escrita do tema em formato Banner. Os elementos que devem constar nesta etapa são: 1. Introdução 2. Objetivo 3. Desenvolvimento do tema proposto 4. Conclusão 5. Bibliografia 7 2ª ETAPA = Apresentação do tema proposto. Para esta etapa o aluno deverá fazer uma apresentação do conteúdo de maneira formal e profissional. Sugestão: Utilizar uma sequência dos assuntos de maneira objetiva; Criar o banner com o conteúdo preciso e escrito de forma legível; Utilizar o português correto para a apresentação, empregar as palavras certas e apropriadas; Treinar a apresentação; Manter postura adequada; Olhar para as pessoas presentes; Falar pausadamente; Não ficar na frente do banner; Buscar uma apresentação pessoal bem cuidada; Preocupar-se com o tempo disponível (aproximadamente 15 minutos). 8 3ª ETAPA = Um protótipo que exemplifique e justifique os cálculos associados ao tema atribuído. AVALIAÇÃO O trabalho valerá 15 pontos e avaliado da seguinte maneira: 05 pontos serão distribuídos na 1ª ETAPA; 05 pontos serão distribuídos na 2ª ETAPA; 05 pontos serão distribuídos na 3ª ETAPA. ENTREGA O Trabalho deverá ser entregue na forma física ao professor após as apresentações. Datas de apresentação dos trabalhos: Final de semestre em data a combinar em sala de aula. 9 10 11 12 INTRODUÇÃO PROCESSAMENTO PROPRIEDADESESTRUTURA DESEMPENHO 13 - Laminação - Trefilação - Extrusão - Forjamento - Estampagem - CCC - CFC - HC - Físicas - Mecânicas Estrutura Cristalina de Metais Cúbica de Corpo Centrado Exemplos: Cromo, Ferro, Tungstênio, Molibdênio etc. 14 Estrutura Cristalina de Metais Cúbica de Faces Centradas Exemplos: Cobre, Alumínio, Prata, Ouro, Níquel etc. 15 Estrutura Cristalina de Metais Hexagonal Compacta Exemplos: Cobalto, Magnésio, Zinco etc. 16 Solidificação dos Metais 17 Discordâncias / Deslocamentos 18 Discordâncias 19 Estrutura Cristalina dos Metais Aço liga com baixa porcentagem de carbono e aço 1040 com as microestruturas de perlita e ferrita. Ampliação 635 X. 20 Estruturas Cristalinas do Ferro Fundido Ferro fundido cinzento, Ferro fundido nodular, Ferro fundido branco e Ferro fundido maleável. 21 2015/2 22 AÇOS Aço 1020 ↓ Primeiro número indica o tipo de aço (Aço Comum) Segundo número indica a percentagem de elemento de liga Restantes indicam a percentagem de carbono 1 _ _ _ → Aço Comum (C) 2 _ _ _ → Aço Níquel (Ni) 3 _ _ _ → Aço Níquel/Crómio (Ni/Cr) 4 _ _ _ → Aço Molibdênio (Mo) 5 _ _ _ → Aço Crómio (Cr) 6 _ _ _ → Aço Crómio/Vanádio (Cr/V 7 _ _ _ → Aço Tungsténio (W) 8 _ _ _ → Aço Ni/Cr/Mo 9 _ _ _ → Aço Silício Manganês (Si/Mn) 2015/2 23 AÇOS Aços mais comuns: 1006 → Chapa Mole 1020 → Prego 1045 → Barras 1060 → Vergalhão 1080 → Trilhos Duro % Carbono no Aço: 0,05% 2% Influência da Deformação Plástica nos Aços Alteração da estrutura de um aço como resultado de uma deformação plástica (Encruamento). 24 Aplicações Fibramento no forjamento. Etapas de fabricação de uma chave de boca: forjamento e estampagem. 25 26 Ligas Ferrosas 27 28 29 PROPRIEDADES E ENSAIOS DOS MATERIAIS 30 Ensaio de tração 31 32 33 Os esforços de tração ocorrem quando há duas forças na mesma direção puxando em sentidos opostos. Na seção intermédia a-a, a distribuição de tensão é uniforme: Então a área A é determinada por: CORPO DE PROVA 34 Estricção Ruptura 35 Medição do comprimento final e deformação linear oo of L L L LL 36 37 Tipos de Ruptura Ruptura dúctil Ruptura frágil 38 39 Tipos de Ruptura 40 Tipos de Ruptura 41 Gráfico Tensão x Deformação Gráfico Tensão x Deformação 42 43 Gráfico Tensão x Deformação Gráfico Tensão X Deformação A F t ks t adm SE LF L o . . adm F4 d . . 44 1 – Limite de escoamento (está entre a deformação Elástica e Plástica, e carateriza-se por uma deformação permanente do material); 2 – Limite de resistência do material (é a maior tensão que o material suporta); 3 – Região de análise da tenacidade; 4 – Estricção; 5– Limite de ruptura (é o limite onde ocorre a separação de um sólido sob tensão); 6 – Região Elástica; 7 – Região Plástica; 8 – Módulo de Elasticidade ou Módulo de Young (é a medida de rigidez do material). 45 200 GPa 46 47 0,114 mm (E) 48 49 • Tensão admissível – Para garantir a segurança, tensão que tem em consideração o coeficiente de segurança, KS (utilizado para não ocorrer ruptura. (Fase Elástica) • Tensão de Escoamento – É a tensão máxima que o material suporta ainda na fase elástica de deformação. • Tensão de Ruptura – É a tensão necessária para ocorrer a fratura do material. rup adm KS rup rup F S 50 O que significa CA 50? 50kgf CA 50 51 Ensaio de Compressão 52 Compressão 53 Os esforços de compressão ocorrem quando há duas forças na mesma direção empurrando ou comprimindo em sentidos opostos. 54 Compressão 55 Uma carga axial de 40 kN é aplicada a uma coluna de madeira suportada por uma base quadrada de concreto em solo estável. a) Determine a tensão de compressão da coluna de madeira na base de concreto. b) Qual o tamanho da base de concreto para que a tensão no solo seja de 145 kPa.Dados: kPa = kN / m2 MPa = N / mm2 1 kgf = 10 N Dados: Pa = N / m2 1 lb = 0,454 kgf 1 kgf = 10 N Um bloco de concreto tem 454 cm2. Supondo que ele seja submetido a uma força P = 1000 lb, aplicada em seu ponto médio, determinar a tensão normal média (em MPa) sobre o material. 56 Um bloco de concreto tem as dimensões mostradas. Supondo que ele seja submetido a uma força P = 800 lb, aplicada em seu ponto médio, determinar a tensão normal média (em MPa) sobre o material. Dados: PSI = lb / pol2 Pa = N / m2 1 lb = 0,454 kgf 1 kgf = 10 N 1 pol = 25,4 mm 57 Cisalhamento 58 No esforço de cisalhamento as forças atuantes tendem a produzir um efeito de corte, ou seja, um deslocamento linear entre seções transversais. Também conhecido como esforço cortante, o cisalhamento acontece quando temos um carregamento agindo em um sentido em uma face do elemento, e outro carregamento agindo em sentido contrário na face oposta. Para que o esforço tenha efeito de corte, as forças devem agir perpendicularmente ao eixo do elemento. Cisalhamento 59 Cisalhamento 60 A B Tração 4 . . o adm F d 1,3oD d P 61 A B Cisalhamento 62 4 . . o c F d Cisalhamento Tração Cisalhamento 63 64 65 Dimensionar σt = 40 kgf /mm2 Ks = 2 P = 1 mm 66 Dimensionar σt = 40 kgf /mm2 Ks = 2 P = 1 mm P = 1 ton 67 Esforços atuantes F1 F2 68 SISTEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS 69 70 71 72 Dimensionar σt = 600 MPa Ks = 3 73 FA + FB = P ΔLAC = ΔLCB ΔLAC = ΔLCB 74 Faço + Fconc = P ΔLaço = ΔLconc P Faço Fconc 75 76 Dimensionar os parafusos do suporte B, sabendo-se que a força P = 20 kN, L = 3 m, E = 200 GPa σt = 600 MPa Ks = 2 d1 = 20 mm d2 = 30 mm P = 1 mm 77 78 79 3 m R30 R15 2000 kgf O peso de 2000 kgf é ajustado no topo de um tubo feito de aço de 30 cm de raio com núcleo de concreto de 15 cm de raio. a) Calcular a tensão aplicada em cada material. Dados: E concreto = 22 GPa Eaço = 220 GPa b) Calcular a deformação total sofrida pelo concreto. 80 Influência da Temperatura . .oL L t tEtemp .. . . oF LL E A 81 82 83 • Abrange a análise de processos utilizados para resolver estruturas “isostáticas”, ou seja, o número de vínculos (apoios) é exatamente o necessário. • Estes apoios devem estar aplicados em posições que confiram equilíbrio à estrutura. SISTEMAS ISOSTÁTICOS 84 Impede o deslocamento na direção vertical (eixo y). Impede o deslocamento na direção vertical e horizontal (eixo x e y). Impede todos os deslocamentos possíveis da estrutura. 85 Esforços Normais (EN) Os Esforços Normais são solicitações aplicadas na direção do eixo da barra, sendo que quando produzem o alongamento das fibras serão consideradas “positivas” (tração). Quando produzem o encurtamento das fibras serão consideradas “negativas” (compressão). Grandezas fundamentais 86 Esforços Cortantes (EC) Os Esforços Cortantes são solicitações aplicadas na direção perpendicular ao eixo da barra e provocando o “corte” da seção. O corte pode ser dado de “cima para baixo” ou de “baixo para cima, ou ainda “da esquerda para a direita”, ou da direita para a esquerda”, sem que isto produza efeitos distintos. 87 Momentos Fletores (MF) Os Momentos Fletores são esforços que tendem a “dobrar” as barras, causando solicitações de tração (alongamento) e de compressão (encurtamento) das fibras. 88 Quadro Resumo da Convenção de Sinais 89 Condições de Equilíbrio Um corpo qualquer submetido a um sistema de forças está em equilíbrio estático caso não haja qualquer tendência à translação ou à rotação. As equações universais de estática que regem o equilíbrio de um sistema de forças no espaço são: 90 Estruturas Isostáticas A estrutura é restringida e o número de incógnitas é igual ao número de equações de equilíbrio. 91 Estruturas Hiperestáticas O número de incógnitas é maior que o número de equações de equilíbrio. 92 Estruturas Hipoestáticas O número de incógnitas é menor que o número de equações de equilíbrio. 93 Cargas Concentradas São cargas aplicadas pontualmente. 94 Tipos de Carregamentos Cargas Distribuídas São cargas distribuídas continuamente. Os tipos mais comuns são as cargas uniformemente distribuídas e as cargas triangulares. 95 Cargas-Momento São cargas do tipo momento fletor aplicadas em um ponto qualquer da estrutura. 96 DIAGRAMAS DE ESFORÇOS 97 Diagramas de esforços solicitantes: Esforço Normal; Esforço Cortante; Momento Fletor. Os diagramas representam o valor do esforço em cada seção transversal de uma peça. Diagramas de Esforços 98 1) Carga Concentrada: 99 Exemplos 2) Carga Distribuída: 100 3) Carga Momento: 101 1) Carga Concentrada: 102 Exercícios 2) Carga Distribuída: 2 2 f A q x M R x ´ = ´ - AQ R q x= - ´ 103 3) Carga Momento: 104 4) 105 5) 106 6) 107 7) 108 8) 109 9) 110 10) 111 11) 112 12) 113 13) 114 14) 115 116 Ensaio de Flexão 117 118 Desenhar os diagramas de força cortante e momento fletor e especificar a viga I – utilizar tabela. σf = 15 kgf/mm 2. 119 Desenhar os diagramas de força cortante e momento fletor e especificar a cantoneira – utilizar tabela. σf = 15 kgf/mm 2. 120 Dimensionar o feixe de tábuas nos casos indicados em figura. Material: tábuas de pinho. σf = 88 kgf/cm 2 121 Desenhar os diagramas de força cortante e momento fletor e especificar a viga quadrada – utilizar tabela. σf = 15 kgf/mm 2. 122 A viga simplesmente apoiada tem a área da seção transversal mostrada na figura. Determinar a tensão de flexão máxima absoluta na viga e desenhar a distribuição de tensão na seção transversal nessa localização. 123 124 125 126 Desenhar os diagramas de força cortante e momento fletor e especificar a viga I (calcular o valor de b). σf = 22 ksi. 127 Momento de Inércia 128 129 ( )2.x cgI I A y= + ( )2.y cgI I A x= + 3. 12 cg b h I = ( )( ) 3 2. . . 12 z b h I b h u= + 130 Calcular o Ix e o Iy da peça abaixo. 131 Calcular o Ix e o Iy da peça abaixo. 132 Calcular o Ix e o Iy da peça abaixo. 133 Calcular o Ix e o Iy da peça abaixo, sabendo-se que b = 6 pol. 134 135 136 137 138 139 140 141
Compartilhar