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Resumo ENCEFALOPATIA CRONICA NÃO PROGRESSIVA

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ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA (OU PARALISIA CEREBRAL)
Desordem neurológica não progressiva com etilogia e quadros clínicos diversos;
Há um comprometimento predominantemente motor, mas que também pode afetar áreas do desenvolvimento cognitivo, visual, auditivo e de comunicação.
O SNC é capaz de se adaptar após uma lesão, por isso, é importante o início do tratamento o quanto antes.
Limitação para realizar atividades consideras simples para crianças em desenvolvimento típico. Como, pegar objetos, manter sentado, engatinhar ...
FUNÇÃO DO TO: 
5.1) facilitação do movimento;
5.2) estimular funções cognitivas e perceptivas
5.3) auxilía e adapta atividades da vida diária
5.4) incentivar o brincar e o lazer.
AVALIAÇÃO:
6.1) alteração no tônus muscular;
6.2) manutenção e mudança de postura; 
6.3) desempenho funcional dos membros superiores;
6.4) coordenação visuomotora;
6.5) habilidades cognitivas;
6.6) desempenho e integração das funções sensoriais.
IMPORTANTE traçar o plano de tratamento junto com a família, observando seu contexto familiar.
QUESTIONAMENTOS: Qual o nível de independência motora da criança? Necessita de auxílio? 
TRATAMENTO:
7.1) BOBATH: Estimula o desenvolvimento neuropsicomotor normal. Busca soluções para os aspectos do comportamento neuromotor que atrapalhando a efetiva realização da tarefa.
QUADRO GERAL: 
8.1) pouca mobilidade;
8.2) baixa amplitude de movimento
TIPOS DE PC:
9.1) TÔNUS MUSCULAR ELEVADO (hipertônico): Permanecem em postura fixa, normalmente determinados por reflexos (Reflexo Tônico Cervical Assimétrico – RTCA e Reflexo Tônico Labiríntico – RTL)
9.1) TÔNUS MUSCULAR BAIXO (hipotônico): Permanecem na posição em que são deixados.
É IMPORTANTE realizar o “enrolamento-endireitamento” – Colocar uma mão da criança esticada sobre a cabeça e a outra na altura da bacia, dessa forma estimula a criança a voltar a posição original de forma independente. 
TIPOS DE PC2: As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com a característica clínica mais dominante, em espástico, discinético e atáxico. 
11.1) Paralisia cerebral espástica : É caracterizada pela presença de rigidez muscular e dificuldade de movimento. Ocasionada por uma lesão no sistema piramidal, a paralisia cerebral espástica é consequente do nascimento prematuro.
11.2) Paralisia cerebral discinética: A paralisia cerebral discinética se caracteriza por movimentos atípicos e involuntários. É ocasionada por uma lesão do sistema extrapiramidal.
11.3) Paralisia cerebral atáxica: A paralisia cerebral atáxica se caracteriza por uma sensação de desequilíbrio e falta de percepção de profundidade. É ocasionada por uma disfunção no cerebelo.
TRANSTORNOS DA COORDENAÇÃO MOTORA E DA APRENDIZAGEM
TDC (Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação)
Graus variados de acometimento. 
Apresentam sinais de atraso motor e têm dificuldade de desempenhar atividades tais como jogar bola, andar de bicicleta, escrever e recortar. Resulta na lentidão ou negação para realizar AVD’s
SINAIS: 
3.1) Desajeitamente ou incoordenação motora,
3.2) Dificuldade, lentidão ou desinteresse por atividades escolares,
3.3) Dificuldade, lentidão ou desinteresse para realizar AVD’s
3.4) Dificuldade em brincadeiras motoras, como jogar bola.
3.5) Dificuldade para aprender tarefas motoras novas.
3.6) Isolamento
3.7) Contribui para o aparecimento de sinais de depressão, ansiedade e distúrios emocionais.
TESTES:
4.1) COPM (Canadense) - MAIS USADO.
4.2) MABC (Movement Assessment Battery for Children) – MAIS PRECISO.
Prevalência no TDC é de 6% entre crianças de 5 a 11 anos.
É considerado uma doença pra infância, porém cerca de 35 a 87% dos casos geram impactos na vida adulta.
COMORBIDADES: Estima-se que 68% das crianças apresentem diagnótico multiplo.
7.1) TDAH (Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade)
7.2) DCD (Transtorno do desenvolvimento da coordenação motora)
7.3) DAP (Distúrbio da Aprendizagem)
TRATAMENTO: 
8.1) Terapia de Integração Sensorial (IS): É o processamento e a organização de informações sensoriais para uso funcional, nas atividades e ocupações desempenhadas diariamente. Pode se uma terapia individual (melhor para o início do tratamento) ou em grupo.
É IMPORTANTE criar um ambiente que estimule a exploração ativa pela criança. Balanços, jogos, atividades com texturas, tintas ...
E TAMBÉM ir graduando o nível de dificuldade na medida certa. Sempre estimulando a mudar.
UM ASPECTO IMPORTANTE DA IS é dar aos pais uma visão diferente da criança. Ex: O menino agressivo, que sem motivo algum bate e empurra os colegas, passa a ser visto como uma criança com defensividade tátil, cujo ambiente pode ser modificado, para permitir comportamento mais adequado.
8.2) Programa Motor Cognitivo: O foco é melhorar o desempenho em atividades funcionais relevantes para a criança e não em modificar o déficit sensório-motor associado ao quadro clínico. O terapia permite a criança escolher 3 atividades (metas) em que apresenta dificuldade e queira melhor o desempenho. Então, essas atividades são filmadas e a partir da análise do movimento o terapeuta irá guiar o paciente para melhorar a realização. O objetivo desse tratamento é que a criança se sinta estimulada toda vez que termine de cumprir uma meta e que a partir disso possa adaptar outras atividades de sua vida cotidiana, buscando ter um olha facilitador para realizá-las.
IMPORTANTE: 
O reflexo de Moro é um reflexo normal em todo bebê recém-nascido, que se caracteriza por abdução e extensão brusca de membros superiores, geralmente associado a movimento semelhante de membros inferiores e choro forte.
di.ag.nós.ti.co 
s. m. Qualificação dada por um médico a uma enfermidade ou estado fisiológico, com base nos sintomas que observa; diagnose. 
prog.nós.ti.co 
s. m. 1. Conjetura sobre o que deve acontecer. 2. Med. Parecer do médico acerca do seguimento e desfecho de uma doença. 3. Agouro, presságio.
DISTROFIA MUSCULAR
As distrofias musculares formam um grupo de doenças caracterizadas clinicamente por fraqueza e atrofia musculares progressivas, com grande variação quanto à intensidade do comprometimento motor e a época do início das manifestações.
Defeito genético em genes responsáveis pela produção de proteínas específicas do tecido muscular, podendo ser transmitida por herança autossômica ou ligada ao cromossomo X.
DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE: 
3.1) Doença genética que causa fraqueza muscular progressiva e simétrica a partir dos 3 anos. 
3.2) O atraso no início da marcha normalmente é observado. 
3.3) Inicialmente as crianças sentem dificuldade para andar, pular, subir escadas ou levantar-se.
3.4) Em 50% dos pacientes nota-se retardo mental leve ou moderado. 
3.5) Por volta de 9 a 12 anos a criança perde a capacidade de deambular. E a partir disso só a agravamento do quadro, sendo normal o óbito por volta dos 20 anos. 
DISTROFIA MIOTÔNICA: 
4.1) Forma de distrofia mais comum na vida adulta.
4.2) Transmitida por meio de herança autossômica dominante.
4.3) Apresenta miotonia (dificuldade de relaxamento após contração vigorosa) e fraqueza. 
4.5) Pode ser de 3 tipos: Congênita (rara e geralmente fatal), Início da infância (grande variabilidade genética) e Início da vida adulta (aparecimento de cataratas)
DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA: 
5.1) Comprometimento muscular já notado no nascimento.
5.2) Apresenta: hipotonia, atrofia e fraqueza. Além de retrações articulares.
5.3) A fraqueza muscular predomina nas porções proximais dos membros, os músculos paravertebrais, cervicais, mastigatórios e faciais.
5.4) Pacientes com deficiência da MEROSINA, tem o quadro clínico mais graves e a grande maioria não consegue deambular, além de apresesentarem sérios problemas respiratórios.
 
MIELOMENINGOCELE / ESPINHA BÍFIDA
Malformação do tubo neural, em que ocorre falha na fusão dos elementos posteriores da coluna vertebral, produzindo falta do fechamento do canal vertebral e displasia da medula espinal.
NEM SEMPRE PODE SERDIAGNOSTICADO NA GRAVIDEZ.
A displasia medular promove uma paralisia sensitiva-motora que acomete os membros inferiores, o sistema urinário e o intestino. A paralisia é flácida e geralmente simétrica. Logo ao nascimento vereifica-se qye o bebê não apresenta a movimentação normal completa dos MI.
A mielomeningolece é a forma mais frequente de DFTN.
Fatores para a mielomeningocele: fatores raciais, fatores geográficos, fatores nutricionais, fatores químicos e doenças maternas e fatores hereditários.
PATOLOGIAS ASSOCIADAS: 
6.1) Hidrocefalia: ocorre em 90% dos casos.
6.2) Hidromielia: acumulo de liquido no interior da medula espinal (frequente na coluna cervical e cervicotorácica). SINTOMAS: hipotonia e fraqueza dos MS, diminuição dos reflexos, perda da sensibilidade e alteração da coordenação dos movimentos.
6.3) Síndrome da Medula Presa: ocorre após o crescimento da criança.
A criança apresenta apresenta na maioria absoluta dos casos incontinência urinária.
CONSEQUENCIAS: 
8.1) Cifose congênita
8.2) Escoliose
8.3) Hiperlordose Lombar
8.3) Deformidade dos MS
8.4) Fraturas
8.5) Úlcera por pressão.
NÍVEIS NEUROLÓGICOS DA LESÃO E PROGNÓSTICO DA MARCHA:
9.1) Torácico: Não apresenta movimentação dos quadros ou abaixo destes.
9.2) Lombar alto: Precisa de órtese para deambulação.
9.3) Lombar baixo: A maioria dos paciente faz uso de órtese suro-podálica (?) em plástico e bengalas. (Boa deambulação)
9.4) Sacral: Deambulação normal.
PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA (PBO)
É uma lesão no plexo braquial do recém nascido que ocorre no momento do parto, causando uma distenção e até ruptura de raízes nervosas.
Caracteriza-se por uma paralisa flácida parcial ou total de membro superior lesado.
Há risco de ter limitação da força, da amplitude de movimento e de instalação de deformidades no membro superior acometido.
Fatores de risco: 
4.1) obesidade mater;
4.2) aumento de peso excessivo durante a gravidez;
4.3) diabetes materna;
4.4) macrossomia fetal;
4.5) mãe com idade avançada;
4.6) baixa estatura materna;
4.7) uso de fórceps durante o parto.
CLASSIFICAÇÃO: 
DIAGNÓSTICO:
6.1) Exame físico: Avalia a mobolidade articular, a força muscular, a preensão, o reflexo de Moro, os reflexos tendíneos e a sensibilidade.
6.2) Trauma obstétrico
6.3) Eletroneuromiografia: Tem o objetivo de localizar a lesão.
TRATAMENTO CLÍNICO: Procedimentos cirúrgicos.
TRATAMENTO TERATÊUTICO: O tratamento deve ter início o mais rápido possível, com posicionamento do membro superior, imobilizando-o de encontro ao tórax por enfaixamento. Essa imobilização gera repouso na região traumatizada, para reabsorção da hemorragia e do edema. 
O objetivos principais de tratamento para bebês/crianças com PBO são:
8.1) Posicionamento: Proporciona alinhamento das estruturas físicas do membro acometido. Deve ser posicionado: discreta abdução de ombro, semiflexão de cotovelo, punho e dedos em repouso.
8.2) Movimentação passiva: Orientar os pais para movimentar o membro acometido constantemente.
8.3) Estimulação para movimentação ativa: Estimular que a criança alcance objetos sozinha.
8.4) Estimulação sensorial: Estímulos que faça a criança perceber o membro. Por conta da paralisia podem ocorrer algumas alterações sensoriais.
8.5) Estimulação do desenvolvimento motor: Como rolar, sentar, engatinhar, ajoelhar e andar. Em crianças com PBO, esse desenvolvimento pode sofrer atraso, então deverá ser estimulado.
8.6) Estimulação do brincar: Brincadeiras que envolvam o trabalho com o membro acometido. Uso de brincadeiras com bolas (trabalhando a transferência), atividades bimanuais, treino de AVD ...
AVALIAÇÃO: 
9.1) Avaliar: ADM, força, postura, preensão.
9.2) Dificuldade para pegar e arremesar objetos
Outras paralisias de membros superiores encontras que devem ser diferenciadas da PBO:
10.1) Pseudoparalisia por fratura da clavícula ou úmero proximal.
10.2) Amioplasia congênita.
10.3) Varicela congênita.
10.4) Lesão de nervos periféricos.
10.5) Lesões cerebelares.
DEFICIÊNCIA VISUAL
Dividida em : Visão subnormal OU cegueira.
O que garante uma boa visão:
2.1) Acuidade visual: Medida da resolução visual, ou seja, a capacidade de enxergar objetos de perto e de longe com nitidez e detalhes.
2.2) Campo visual: Area específica no espaço na qual os objetos são vistos simultaneamente. Pode ser dividido em central e periférico.
2.3) Sensibiliade ao contraste: Capacidade que o sistema visual possui em detectar a diferença de brilho entre duas superfícies adjacentes.
2.4) Adaptação a iluminação: Habilidade que o sistema visual possui para se adaptar a diferentes condições de iluminação.
80% dos casos poderiam ser evitados por prevenção ou tratamento.
Deficiências mais comuns em crianças:
4.1) Ametropias: miopia, astignmatismo ... Pode ser corrigido com óculos, lentes ou cirurgia.
4.2) Estrabismo
4.3) Ambliopia: “Olho preguiçoso”
4.4) Retinopatia: Problema da vascurização do olho.
4.5) Catarata: Principal causa da cegueira.
4.6) Atrofia óptica: Doença no nervo óptico, disco óptico ou papila.
4.7) Nistagma: Oscilação involuntária e rítmicas dos olhos.
4.8) Glaucoma congênita: Aumento da pressão intraocular.
4.9) Retinoblastoma: Tumor.
RECURSOS TERAPÊUTICOS:
5.1) Cadernos com pauta ampliada
5.2) Lápis de cor com legenda
5.3) Tiposcópio
5.4) Planos inclinados
5.5) Livro ampliado e em braile
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada. Muitas vezes não se chega a estabelecer claramente a origem da deficiência.
Distúrbios na motricidade, fala e linguagem, cognição, domínio pessoal-social e AVD’s.
Divisões de retardo mental (segundo a CID):
3.1) Retardo mental leve
3.2) Retardo mental moderado
3.3) Retardo mental grave
3.4) Retardo mental profundo
3.5) Outro retardo mental
3.6) Retardo mental não especificado
Principais causas:
4.1) Pré-natais: Fatores que incidem desde o momento da concepção do bebê até o início do trabalho de parto. EX: Alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais)
4.2) Perinatais: Fatores que incidem do início do trabalho de parto até o 30.º dia de vida do bebê. EX: Hipóxia ou anoxia , prematuridade e baixo peso, icterícia grave do recém-nascido ...
4.3) Pós-natais: Fatores que incidem do 30.º dia de vida do bebê até o final da adolescência. EX: Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global, infecções: meningites, sarampo., acidentes.
Principais tipos de DI:
5.1) Síndrome de Down – alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável, e o coeficiente de inteligência (QI) pode variar e chegar a valores inferiores a 40. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada. As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto podem aparecer distúrbios como hiperatividade, depressão, entre outros. 
5.2) Síndrome do X-Frágil – alteração genética que provoca atraso mental. A criança apresenta face alongada, orelhas grandes ou salientes, além de comprometimento ocular e comportamento social atípico, principalmente timidez. 
5.3) Síndrome de Prader-Willi – o quadro clínico varia de paciente a paciente, conforme a idade. No período neonatal, a criança apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e conceitos abstratos.
5.4) Síndrome de Angelman – distúrbio neurológico que causa deficiência intelectual, comprometimento ou ausência de fala, epilepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono entrecortado e difícil, alterações no comportamento, entre outras.5.5) Síndrome Williams – alteração genética que causa deficiência intelectual de leve a moderada. A pessoa apresenta comprometimento maior da capacidade visual e espacial em contraste com um bom desenvolvimento da linguagem oral e na música.
5.6) Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito etc.) – alterações metabólicas, em geral enzimáticas, que normalmente não apresentam sinais nem sintomas sugestivos de doenças. São detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficiência intelectual. Alguns achados clínicos ou laboratoriais que sugerem esse tipo de distúrbio metabólico: falha de crescimento adequado, doenças recorrentes e inexplicáveis, convulsões, atoxia, perda de habilidade psicomotora, hipotonia, sonolência anormal ou coma, anormalidade ocular, sexual, de pelos e cabelos, surdez inexplicada, acidose láctea e/ou metabólica, distúrbios de colesterol, entre outros.
DI X DOENÇA MENTAL: Na Deficiência Intelectual a pessoa apresenta um atraso no seu desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e interagir com o meio em que vive. Ou seja, existe um comprometimento cognitivo, que acontece antes dos 18 anos, e que prejudica suas habilidades adaptativas.
Já a doença mental engloba uma série de condições que causam alteração de humor e comportamento e podem afetar o desempenho da pessoa na sociedade. Essas alterações acontecem na mente da pessoa e causam uma alteração na sua percepção da realidade. Em resumo, é uma doença psiquiátrica, que deve ser tratada por um psiquiatra, com uso de medicamentos específicos para cada situação.
SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Transtorno do desenvolvimento psicológico:
“Incapacidade de se relacionarem de maneira normal com pessoas e situações, desde o princípio de suas vidas.”
Dislexia
O que é? Distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.
Causas: Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Sintomas: 
- Haverá sempre: dificuldades com a linguagem e escrita; dificuldades em escrever; dificuldades com a ortografia; lentidão na aprendizagem da leitura;
- Haverá muitas vezes: disgrafia (letra feia); discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada; dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização; dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar sequências de tarefas complexas; dificuldades para compreender textos escritos; dificuldades em aprender uma segunda língua.
- Haverá às vezes: dificuldades com a linguagem falada; dificuldade com a percepção espacial; confusão entre direita e esquerda.
Tratamento: Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. É importante definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. É o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.
Autismo: 
O que é? É um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. 
Causas: Muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas. Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas.
Fatores de risco: 
- Sexo: meninos são de quatro a cinco vezes mais propensos a desenvolver autismo do que meninas
- Histórico familiar: famílias que já tenham tido algum integrante com autismo correm riscos maiores de ter outro posteriormente. Da mesma forma, é comum que alguns pais que tenham gerado algum filho autista apresentem problemas de comunicação e de interação social eles mesmos
- Outros transtornos: crianças com alguns problemas de saúde específicos tendem a ter mais riscos de desenvolver autismo do que outras crianças. Epilepsia e esclerose tuberosa estão entre esses transtornos.
- Idade dos pais: quanto mais avançada a idade dos pais, mais chances de a criança desenvolver autismo até os três anos.
Avaliação: Uma avaliação de autismo normalmente inclui um exame físico e neurológico completo. Deve-se avaliar a comunicação, a linguagem, as habilidades motoras, a fala, o êxito escolar e as habilidades de pensamento.
Tratamento: O principal objetivo do tratamento é maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança por meio da redução dos sintomas do autismo e do suporte ao desenvolvimento e aprendizado.
Síndrome de Asperger
O que é? A Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria de transtornos globais do desenvolvimento. Ela foi considerada, por muitos anos, uma condição distinta, porém próxima e bastante relacionada ao autismo.
Causas: Anormalidade no cérebro das crianças.
Sintomas: Problemas com habilidades sociais
 Comportamentos excêntricos ou repetitivos 
 Práticas e rituais incomuns
 Dificuldades de comunicação 
 Poucos interesses
 Problemas de coordenação 
 Habilidosos ou talentosos
Transtorno de Rett
O que é? É definida como uma desordem do desenvolvimento neurológico relativamente rara. Acomete apenas meninas.
Causas: A Síndrome de Rett é uma doença de causa genética e está associada a mutações de um gene, localizado no cromossomo X.
Quadro clínico: 
- Se manifesta tipicamente no período compreendido entre o 6º e o 18º mês de vida.
- Na grande maioria dos casos, a gravidez da mulher e o parto ocorrem normalmente. 
- Os bebês nascem geralmente sem quaisquer intercorrências, e parecem se desenvolver dentro dos parâmetros normais na primeira infância. Geralmente, apresentam padrões adequados de desenvolvimento motor no que se refere ao sentar-se e ao andar
- Muitas dessas crianças também desenvolvem linguagem inicial na forma de palavras ou frases simples. 
- Geralmente é observada hipotonia já desde o nascimento.
- Durante esse período precoce de vida, desaceleração nas medidas do perímetro cefálico (ou circunferência da cabeça) pode ser observada já aos três meses de vida ou logo depois dessa idade, mas sempre ao longo do primeiro ano. Também se observa desaceleração do ganho de peso nesse período. Pode ocorrer, igualmente, desaceleração do crescimento linear (comprimento), mas apenas depois do primeiro ano de vida.
Terapia Ocupacional: Pessoas com Síndrome de Rett apresentam grandes dificuldades no seu desempenho funcional, e a TO pode ajudá-las a estimular o uso mais funcional do corpo e, principalmente, das mãos.
O grande valor da Terapia Ocupacional está no desenvolvimento de adaptações necessárias ao ambiente, aos materiais e mesmo às atividades a serem realizadas, de modo que a paciente otimize ao máximo o uso de suas mãos e, com isso, consiga maior sucesso nas atividades de vida diária.
As adaptações de materiais são especialmente mais importantes no que se refere à alimentação (colheres, copos, pratos adaptados para estimular que a paciente, conforme suas possibilidades, possa aprender ou reaprender a se alimentar sozinha).
Adaptações de brinquedos e de equipamentos eletrônicos (como os computadores e os tablets) também podem fazer muita diferença para o melhor desempenho das pacientes com Síndrome de Rett. Algumas delas, conforme o seu estado geral desaúde, conseguem, inclusive, a partir dessas adaptações, exercer algum controle sobre o ambiente (como acender ou apagar uma lâmpada, ligar ou desligar um aparelho).
Cabe também ao TO desenvolver mudanças e adaptações no ambiente doméstico que podem facilitar consideravelmente a vida cotidiana da família e dos cuidadores.
A aplicação de Comunicação Alternativa e Aumentativa pode ser realizada.
Transtornos do comportamento e transtornos emocionais:
TDAH
Distúrbios de conduta
Transtornos emocionais da infância
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Causas: 
1.1: Pré-natais: hereditárias, infecções virais e bacterianas intrauterinas, intoxicação, agentos físicos (raio-x), alterações endócrinas ...
1.2) Peri-natais: traumatism obstétrico, anóxia ..
1.3) Pós- natais: doenças infecciosas, bactéria (meningite, otite), vírus, intoxicações e a mais comum: trauma acústico.
Graus: Leve, moderada e severa.
Tipos: 
3.1) Perda auditiva de condução: obstrução por acúmulo de cera, perfuração do tímpano, infecção ou lesão.
3.2) Surdez de percepção ou neurossensível: ruído intenso, idade, medicamentos, infecções, sudez congênita e tumores.
Tratamento: 
Limpeza interna
Cirurgia – Implante coclear
Aparelho auditivo.
Tratamento teratêutico: 
5.1) Oralização
5.2) Aprendizado de libras
5.3) Estimulação sensório-motoras
Implante coclear: O implante coclear é um aparelho implantado na orelha cirurgicamente e capaz de estimular diretamente o nervo auditivo, causando sensações sonoras. O implante coclear tem uma porção interna, que fica dentro da orelha do paciente, e uma porção externa, que é acoplada logo atrás da orelha e se mantem em posição por meio de um imã.

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