Buscar

Revisão Questões N1 IESC 5

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
Semana 1: Avaliação multidimensional
no idoso
▪A avaliação do estado geral de saúde
da pessoa idosa deve ser
compreendida a partir de uma
avaliação multidimensional, que
permite a compreensão ampliada e
integral, buscando identificar e intervir
nas áreas mais comprometidas e que
podem afetar sua funcionalidade
C l a s s i f i c a ç ã o C l í n i c o
Funcional do Idoso
Idoso Robusto:
1 – Máximo de vitalidade, ausência de
doenças
2 - Independente, com comorbidades
sem complicações
3 – Independente, com doença crônica
complicada
Idoso em Risco de fragilização:
4 – Independente
5 – Declínio funcional de forma parcial
6 – Declínio funcional total e
independência em atividades básicas
Idoso Frágil:
7 – Dependência completa e
semi-dependência em atividade de
vida diária básica
8 – Dependência completa em
atividades de vida diária e
dependência incompleta em atividades
de vida diária básicas
9 – Fragilidade máxima
▪A avaliação multidimensional da
saúde da pessoa idosa deve abranger
as dimensões clínica, psicossocial
e funcional.
▪Deve-se atentar aos seguintes
fatores:
-Multimorbidade: presença de duas ou
mais morbidades, doenças crônicas
físicas ou mentais, de forma
simultânea em um indivíduo;
-Polifarmácia: uso de múltiplos
medicamentos;
-Enfermidade inaparente: problemas
que não geram queixas durante um
longo período de sua evolução;
Perda funcional: dificuldade em
desempenhar atividades cotidianas
em algum domínio da vida, em
função de um problema de saúde;
-Síndromes geriátricas: condições
frequentes em idosos que não se
encaixam facilmente em
doenças/condições bem
estabelecidas, mas que apresentam
características comuns;
-Apresentações atípicas: sinais e
sintomas que não são clássicos de
uma doença.
1. Dimensões psicossocial
▪deve ser focada nos aspectos
relacionados à cognição, à memória,
ao humor, aos comportamentos e à
saúde mental de forma geral,
atentando tanto para situações de
sofrimento psíquico quanto de
transtornos mentais estabelecidos.
▪Compreende também o entendimento
da dinâmica familiar, do suporte
familiar e social, de questões
econômicas, culturais, ambientais,
étnico raciais, de gênero, por tratar
de aspectos que frequentemente
interferem nas condições de saúde
das pessoas
▪Depressão e ansiedade são os
principais transtornos de humor que
trazem importantes impactos para a
saúde e para a capacidade funcional
nas idades avançadas, além de serem
importantes fatores de risco para o
suicídio.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
2. Dimensão funcional
▪a capacidade de uma pessoa realizar
atividades da vida diária, utilizando
diferentes habilidades, de modo a
identificar se consegue desempenhar as
atividades necessárias para cuidar de si
(como tomar banho, alimentar-se,
vestir-se etc.),
▪interagir com sua família, com seu
ambiente físico, com as pessoas de sua
comunidade e transitar por seu território
▪ averiguar o grau de dificuldade e a
necessidade de auxílio de outras pessoas
para a realização das atividades da vida
diária (AVD), detectando se são parciais,
em maior ou menor grau, ou totais
3. Dimensão clínica
▪considera o histórico de saúde-doença
por meio de uma anamnese ampliada e
centrada no idoso, e o exame físico
tradicional, para identificar agravos
(quedas, hematomas, fraturas etc.),
doenças crônicas e agudas, intervenções
médicas já sofridas ao longo da vida,
hábitos, antecedentes familiares,
quantidade e tipos de medicamentos
utilizados
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE
CLÍNICO FUNCIONAL (IVCF-20)
• É um instrumento que avalia as
principais dimensões consideradas
preditoras de declínio funcional e/óbito em
idosos:
• Idade (1 questão)
• Autopercepção da saúde (1 questão)
• Atividades de vida diária (4 questões)
• Cognição (3 questões)
• Humor (2 questões)
• Mobilidade (6 questões)
• Comunicação (2 questões)
• Comorbidades múltiplas (1 questão)
▪Os principais objetivos do
instrumento são:
-Identificação do idoso frágil
(estratificação de risco), que deverá ser
submetido à Avaliação Multidimensional
do Idoso (Avaliação Geriátrica Ampla) e
elaboração do Plano de Cuidados;
-Indicação de intervenções
interdisciplinares capazes de melhorar a
autonomia e independência do idoso e
prevenir o declínio funcional,
institucionalização e óbito, mesmo na
ausência da Avaliação Multidimensional
do Idoso tradicional;
-Planejamento de demanda programada
no SUS e na Saúde Suplementar:
definição de grupo de idosos que
necessitarão de atendimento diferenciado
na Unidade Básica de Saúde.
-Estruturação e direcionamento da
consulta geriátrica: planejamento da
consulta especializada do idoso,
destacando as dimensões da saúde do
idoso que merecem uma investigação
mais detalhada
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
▪Foram também incluídas algumas
medidas consideradas fundamentais
na avaliação do risco de declínio
funcional do idoso, como peso,
estatura, IMC, circunferência da
panturrilha e velocidade da marcha em
4 metros.
▪VELOCIDADE DA MARCHA:
-presença de velocidade da marcha <
0,8 m/s é considerado um dos
principais marcadores de sarcopenia.
-A diminuição da velocidade da
marcha (VM) tem um valor preditivo
para diversos desfechos negativos,
como quedas, dependência funcional
e mortalidade dos idosos.
-Orienta-se a marcação de uma
distância de 4 metros no chão, em
linha reta, com o auxílio de uma fita
métrica, sinalizando o ponto de partida
e o de chegada. O idoso é orientado a
caminhar esta distância com passadas
um pouco mais aceleradas do que o
usual (“andando como se estivesse
atravessando uma rua”), mas sem
correr.
-Assim que o idoso começar a
caminhar, o tempo é medido com
relógio comum ou cronômetro, e o seu
término se dá quando o idoso atinge a
marca dos 4 metros. A VM é
calculada dividindo-se 4 metros pelo
tempo cronometrado no relógio
(4/tempo em segundos).
Normalmente, o tempo gasto para o
idoso percorrer esta distância é de, no
máximo, 5 segundos(equivalente a
uma VM de 0,8 metros por segundo).
▪CIRCUNFERÊNCIA DA
PANTURRILHA:
- A presença de circunferência da
panturrilha (CP) < 31 cm traduz a
presença de redução da massa
muscular. A medida da CP pode ser
feita nas posições sentada
ou de pé, com os pés apoiados em
uma superfície plana, de forma a
garantir que o peso fique distribuído
equitativamente entre ambos os lados.
-No idoso acamado, fletir a perna de
modo que o pé fique todo apoiado
sobre o colchão. A medida deve ser
realizada com uma fita métrica
inelástica aplicada ao redor da região
que, visualmente, apresenta o maior
perímetro, sem fazer compressão.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
-Evitar fazer a medida no membro que
apresente alguma alteração local,
como linfedema, trombose venosa
profunda, erisipela, celulite, atrofia
muscular, atrofia cutânea por cicatriz
ou fibrose, entre outras. É necessário
também estar atento ao caso de
indivíduos obesos, que podem ter
circunferência da panturrilha normal
ou até aumentada mesmo na
presença de sarcopenia (obesidade
sarcopênica)
Idosos com pontuação no IVCF-20
igual ou superior a 15 pontos
-apresentam alto risco de
vulnerabilidade clínico-funcional e
devem ser submetidos à Avaliação
Multidimensional do Idoso, realizada
preferencialmente por equipe
geriátrico-gerontológica
especializada ou pela atenção
secundária (AMIAS), quando
disponíveis.
Idosos com pontuação entre 7 e 14
pontos são considerados de
moderado risco para
vulnerabilidade clínico-funcional
- devem ser submetidos à AMIAB, que
pode ser realizada por médicos e
enfermeiros não especializados.
-A AMIAB determinará a necessidade
ou não de encaminhamento para
atenção secundária.
Os idosos com pontuação entre 0 e
6 pontos são considerados de baixo
risco
- podem ser acompanhados de forma
rotineira na atenção básica, seguindo
as recomendações de programas e/ou
diretrizes baseados em condições
crônicas específicas.
▪AVALIACÃO GERIÁTRICA AMPLA
▪Definida como processo diagnóstico
frequentemente interdisciplinar, que
serve para determinar a deficiências
ou habilidades dos pontos de vista
médico, psicossocial e funcional, com
o objetivo de formularum plano
terapêutico e de acompanhamento
coordenado e integrado, a longo prazo
visando a recuperação e/ou a
manutenção da capacidade funcional.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
1. Avaliação da Funcionalidade
-Escalas e testes
-Atividades de vida diária ( básicas e
funcionais)
-Escala Katz ou índice de Barthel
-Escala de Lawton ou Pferffer
2. AVALIAÇÃO SENSORIAL
-Deficiências Sensoriais
-Aumento de vários riscos:
-Isolamento social
-Quedas e outros acidentes
-Quadros confusionais
-Morbimortalidade
3. Cavidade Oral
-Lábios
-Dentes, gengiva e próteses
-Palato
-Língua e saliva
-Paladar:Ageusia, hipogeusia,
disgeusia
-Idade, medicamento
-Impacto na alimentação
3. Avaliação do Olfato
-Anosmia, hiposmia, disosmia
-Idade, infecções, alergias, tabaco,
poluição
-Doenças neurodegenerativas
-Orientar segurança em casa e
observar data de validade de produtos
4. Avaliação da Visão
-Acuidade e campos visuais
-Movimentos oculares
-Pálpebra- ptose, xantelasma
-Arco senil, Miose
-Catarata, glaucoma, retinopatias
-Envelhecimento : capacidade de
acomodação , tolerância ao brilho,
capacidade de leitura
-Ao avaliar essa função, pergunte à
pessoa idosa se ela sente dificuldade
ao ler, assistir televisão, dirigir ou para
executar qualquer outra atividade da
vida cotidiana. Aqueles que
responderem afirmativamente devem
ser avaliados com o uso do Cartão de
Jaeger.
-O cartão é colocado a uma distância
de 35 cm da pessoa idosa que se
possuir óculos deve mantê-los durante
o exame. A visão deve ser testada em
cada olho em separado e depois em
conjunto. Os olhos devem ser
vendados com as mãos em forma de
concha
-Objetivo: Identificar possível
disfunção visual.
-Avaliações dos resultados: as
pessoas que lerem até o nível 20/40
serão consideradas sem disfunção.
-Providências com os
achados/resultados: em caso de
alterações, encaminhar para avaliação
no oftalmologista.
5. Avaliação da Audição
-Sentido com maior sensibilidade e
espectro de atividade
-Declínio cognitivo acelerado
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
-Isolamento social
-Depressão
-Avaliar capacidade de ouvir tv,
telefone, conversas
-Para auxiliar nessa verificação
pode-se utilizar o “teste do sussurro”
ou teste Whisper
6. Capacidade cognitiva
7. Transtorno_do_ Sono
-Insônia
-SAHOS
-Síndrome das pernas inquietas
-Distúrbio do sono REM
-Distúrbios do ritmo circadiano
8. Estado Nutricional
-Difícil Padrão
-Desnutrição Frequente
-Medidas Antropométricas
-Causas:
Acesso diminuído aos alimentos
Baixa socialização
Incapacidade Funcional
Doenças Orgânicas Variadas
SEMANA 2: DOR CRÔNICA
-fenômeno da dor suscitado de forma
mista por dois componentes:
nociceptivo – relacionado à lesão dos
tecidos – neuropático – relacionado a
problemas nas vias de condução,
interpretação e modulação do impulso
da dor pelo sistema nervoso.
-Dessa forma, a neurociência atual
compreende com mais clareza o papel
não só das emoções, mas também da
cognição e das crenças da pessoa
sobre a sua dor como um fator
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
modulador da intensidade e da
persistência desse sintoma.
▪A definição da dor crônica é “aquela
que persiste além do tempo razoável
para a cura de uma lesão”, sendo
também compreendida como aquela
associada a processos patológicos
crônicos, que causam dor contínua ou
recorrente, com duração ≥ a 6 meses
▪Nociceptivo: relacionado à lesão dos
tecidos;
- está relacionado aos danos nos
tecidos, como lesões musculares,
ósseas e de ligamento, que geram
inflamação na região acometida e,
consequentemente, dor local,
caracterizada como dor profunda, em
pontadas ou pancadas.
-Tem duração limitada e tende a um
processo de cicatrização e
remodelação com subsequente
redução do componente inflamatório.
-A dor associada aos tecidos, que
deveria diminuir com a progressão dos
processos de cicatrização,mas passa
a ocorrer por um funcionamento
desordenado do sistema nervoso e
persiste por mais tempo.
-muitas vezes, não há melhora
significativa com o uso de
medicamentos, como os
anti-inflamatórios e analgésicos, que
agem fundamentalmente no
componente da nocicepção.
▪Neuropático: relacionado a problemas
nas vias de condução, interpretação e
modulação do impulso da dor pelo
sistema nervoso.
-característica clássica da dor de
predomínio neuropático inclui a sensação
de queimação constante ou intermitente,
pontadas ou choques, e também alguns
sintomas físicos, que podem incluir
respostas exageradas a estímulos
dolorosos (hiperalgesia) ou
uma percepção aberrante da dor como
resposta a um estímulo inócuo e que
geralmente seria percebido como indolor
(alodinia).
- Na dor crônica ocasionada por um
componente neuropático, esses alarmes
estão sensibilizados e disparam com
muito mais facilidade do que em uma
pessoa sem dor.
▪principal causa de dor
musculoesquelética é a síndrome
de dor miofascial (SDM), presente
em até 93% dos indivíduos com
queixa de dor regionalizada.
-o diagnóstico depende
exclusivamente da história clínica e
dos achados do exame físico.
-Muitos desses doentes são tratados
como se tivessem bursite, artrites,
tendinites ou doenças viscerais, sem
haver melhora significativa do quadro
clínico.
-A SDM é uma condição dolorosa
muscular regional caracterizada pela
ocorrência de bandas musculares
tensas palpáveis, nas quais se
identificam pontos intensamente
dolorosos, os pontos-gatilho, que,
quando estimulados por palpação
digital ou durante a punção localizada
com agulha, ocasionam dor local ou
referida à distância.
-As causas mais comuns de SDM
são:
- Traumas;
-Sobrecargas agudas
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
- Microtraumas repetitivos de
estruturas musculoesqueléticas.
▪A fibra muscular, quando sofre lesão,
sobrecarga, ou estresses de repetição,
desenvolve pontos-gatilho, os quais
resultam em contração muscular
exagerada durante período de tempo
prolongado. Associado, ocorrem
fadiga muscular, isquemia focal e
anormalidades subsequentes do
ambiente extracelular das
miofibrilas, o que, além da liberação
de substâncias algiogênicas, geram
círculo vicioso caracterizado por
elevação da atividade motora e do
sistema neurovegetativo, aumentando
a sensibilidade à dor.
-Os eventos dolorosos podem ser
autossustentados por fenômenos de
sensibilização centrais e periféricos.
▪ Abordagem não farmacológico
▪Abordagem farmacológicas
▪Escala de faces da dor
-escala numérica com variação de 0 a
10, sendo 0 referente a “nenhuma
dor”, e 10, a “pior dor possível”.
-para adultos e crianças acima de 2
anos apresenta categorias de
descritores visuais, usando
expressões faciais refletindo
magnitudes de intensidades de dor
diferentes.
▪Dor relacionada a sensibilização
central
-Alterações do processamento das
sensações amplificação dos sinais de
dor .
-Dor psicogênica: Relacionadas a
transtornos psiquiátricos
-Idiopática: Não se enquadra em
nenhum dos grupos
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
SEMANA 3: MAUS TRATOS EM IDOSOS
▪De acordo com a Lei nº 10.741/2003, art. 19, está
previsto que os casos de suspeita ou confirmação de
maus tratos contra idoso são de notificação
obrigatória ao Conselho Municipal ou Estadual dos
Direitos do Idoso, Delegacias de Polícia e
Ministério Público.
▪Todo caso suspeito ou confirmado de violência
contra a pessoa idosa deve ser notificado,
utilizando-se a “Ficha de Notificação/Investigação
Individual – Violência Doméstica, Sexual e/ou
Outras Violências”
▪Abuso físico - Força fisica que pode
causar ferimento no corpo, dor fisica
ou deficiência.
▪Abuso sexual- Contato sexual não
consensual com uma pessoa idosa.
▪Abuso emocional ou psicológico-
-Imputação de angústia, dor ou aflição.
-toda ação ou omissão que causa
prejuízo à identidade, à autoestima e
desenvolvimento pessoal.
▪Exploração financeira ou material-
Uso ilegal ou impróprio das
reservas,propriedades ou bens de
pessoas idosas.
▪Negligência- Recusa ou falha no
cumprimento de qualquer parte das
obrigações de alguém para com o
idoso.
▪Auto negligência- Comportamento
de uma pessoa idosa deprimida,
fragilizada ou mentalmente
incompetente que ameaçam sua
própria saúde ou segurança,como a
recusa a comer e a beber
adequadamente ou a tomar
medicamentos prescritos.
▪Violação de direitos pessoais- O
direito da pessoa idosa à privacidade
e de tomar suas próprias decisões
pessoais e médicas.
▪Abandono
É a ausência ou deserção dos
responsáveis de prestarem cuidados
ao idoso que necessite de proteção e
assistência.
▪Violência institucional
É aquela exercida nos/pelos próprios
serviços públicos, por ação ou
omissão.
Pode incluir desde a dimensão mais
ampla da falta de acesso à
má qualidade dos serviços. Abrange
abusos cometidos em
virtude das relações de poder
desiguais entre usuários (as) e
profissionais dentro das instituições.
Esse tipo de violência inclui:
peregrinação
▪Na anamnese
- deve-se realizar o levantamento das
histórias clínica, social e familiar. Em
algum momento, deve-se dispor de
privacidade para entrevistar o idoso
sem a presença de seu cuidador.
- deve-se entrevistar o cuidador. É
preciso dedicar atenção especial aos
fatores de risco, além de alterações
recentes de condições econômicas e
sociais. Por apresentar uma grande
importância, a história do trauma deve
ser relatada minuciosamente.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
▪O exame físico
- de preferência, ser realizado
privativamente, sem a presença do
cuidador.
-inspeção cuidadosa da higiene, dos
trajes e da condição nutricional do
idoso.
- Deve-se também observar a
presença de hematomas, lesões
cutâneas, cortes, queimaduras,
traumas e fraturas em locais
incomuns, bem como lesões de punho
e calcanhares, que sugerem
contenção
▪plano de intervenção deve
considerar:
▪As condições físicas e mentais do
idoso;
▪As condições sociais e familiares do
idoso;
▪A interação entre o agressor e o
idoso;
▪A frequência, a intensidade e o tipo
de violência;
▪Outros fatores pertinentes ao caso
em questão
SEMANA 4: CUIDADOS COM O CUIDADOR ^
▪Os sintomas de desgastes e stress
podem aparecer da seguinte forma:
-Sentimento de opressão ou
preocupação excessiva,
-Sentimentos de cansaço a maior
parte do tempo;
-Dormir demais ou dormir pouco;
-Irritar-se facilmente;
-Perder o interesse em atividades que
gostava e sentia prazer em realizar;
-Sentir-se triste, culpar-se de não
conseguir reverter a doença do
familiar;
-Dores frequentes pelo corpo;
-Abuso de medicamentos para aliviar
os desgastes muitas vezes feitos de
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
forma aleatória sem a prescrição
médica.
▪AVALIACÃO DA SOBRECARGA
DOS CUIDADORES ESCALA DE
ZARIT
-Tem por objetivo avaliar a sobrecarga
dos cuidadores de idosos.
- Esta escala não deve ser realizada
na presença do idoso.
- A cada afirmativa o cuidador deve
indicar a frequência que se sente em
relação ao que foi perguntado (nunca,
raramente, algumas vezes,
frequentemente ou sempre). Não
existem respostas certas ou erradas.
O estresse dos cuidadores será
indicado por altos escores.
-A escala é composta de 22 questões.
- As alternativas de resposta para
cada item são: nunca (0 pontos),
raramente (1 ponto), algumas vezes (2
pontos), muito frequentemente (3
pontos) ou sempre (4 pontos).
-A pontuação total pode variar entre 0
e 88 pontos.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
SEMANA 5: SARCOPENIA NO IDOSO FRAGIL
▪Sarcopenia é uma síndrome
caracterizada por progressiva e
generalizada perda de massa e função
muscular com risco de eventos
adversos como incapacidade física,
perda da qualidade de vida e morte.
▪ A perda de massa muscular que
ocorre durante o processo de
envelhecimento não deve ser
encarada como um problema que se
inicia somente quando o indivíduo
alcança a faixa etária avançada.
▪fatores de risco: a falta de atividade
física, a baixa ingesta calórica e
proteica, assim como modificações
hormonais e alterações nos níveis de
citocinas que ocorrem a partir do
envelhecimento.
▪ Alterações no remodelamento do
tecido muscular, perda de
neurônios motoresalfa, além de
alterações no recrutamento de
células musculares e apoptose são
mecanismos que contribuem para a
patogênese da sarcopenia.
▪Fatores genéticos podem ter papel
importante na explicação das
diferenças entre força e desempenho
muscular de cada indivíduo.
▪Classificação:primária ou
secundária poder ser útil na prática
clínica.
¤PRIMÁRIA: a quando não se
encontra nenhuma causa identificável,
além do próprio envelhecimento.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
¤SECUNDÁRIA: quando uma ou mais
causas são evidentes.
-Em muitos idosos a causa é
multifatorial, tornando muito difícil a
classificação da sarcopenia em
primária ou secundária.
O EWGSOP sugere três estágios para essa condição:
¤Pré-sarcopenia: é caracterizada por
diminuição da massa muscular, sem
impacto na força muscular ou no
desempenho físico.
-Esse estágio pode ser identificado
somente por técnicas de medidas
precisas da massa muscular em
comparação a uma população padrão
¤Sarcopenia: é caracterizado por
diminuição da massa muscular além
de diminuição na força muscular ou no
desempenho físico.
¤Sarcopenia grave: é identificada
quando os três critérios estão
presentes.
O quadro clínico possui sinais inespecíficos:
▪instabilidade da marcha, fraqueza e
lentidão para andar, quedas
frequentes, perda de peso ou massa
muscular, dificuldade para subir
escadas, levantar da cadeira e
carregar objetos pesados,
dependência para as atividades de
vida diária
1. Medida da força de preensão palmar:
Pontos de corte: < 27Kg em
homens < 16Kg em mulheres
2. Teste de levantar e sentar da cadeira 5
vezes: pontos de corte = >15
segundos.
3. Avaliação do desempenho físico: Teste de
velocidade de marcha: Ponto de corte
= ≤0,8m Timed get-up and go
test (TUG): Ponto de corte =
≥20 segundos. Verifica a
capacidade da pessoa de
levantar-se da cadeira, andar 3
metros, retornar e sentar.
ABORDAGEM TERAPEUTICA DA
SARCOPENIA:
1. Atividade física: Treino físico
resistido: halteres,pesos livres,
bandas elásticas, peso
corporal. Escolha de acordo
com a preferência e metas do
paciente. Supervisionado e
individualizado.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
2. Dieta: Suplementação
proteica: leucina e
hidroximetilbutirato: 2g/dia =
Ingestão proteico-calórica
adequada + atividade física!!
Suplementação de ácidos
graxos Ômega-3: 2 a 3g/dia,
Suplementação de vitamina D
se houver deficiência da 25-
hidroxivitamina D (< 20ng/mL)
3. Tratamento farmacológico:
Não é recomendado como
terapia de primeira linha!!!
Evidência insuficiente para
recomendar o uso de
hormônios anabolizantes como
testosterona e moduladores
seletivos do receptor de
andrógenos. Não há
evidências que justifiquem o
uso de outras drogas como
hormônio do crescimento,
anamorelina, anticorpos contra
miostatina ou actina, perindopril
e espindolol como tratamento
de primeira linha
Sín��om� do id��� f�ági�
▪o idoso dependente para as
atividades de vida diária, com
incapacidades graves, costuma ser
frágil, mas o idoso frágil não
necessariamente é dependente e
incapaz, apesar de ter elevado risco
de evoluir com perda de
funcionalidade e dependência
progressivas.
Os fatores de risco para desenvolver a
síndrome de fragilidade são:
• Idade avançada;
• Nível educacional baixo;
• Tabagismo ativo;
• Uso de terapia de reposição hormonal
pós-menopausa;
• Idoso não casado;
• Déficit intelectual;
• Depressão/uso de antidepressivos.
-Além disso, a prevalência (nos EUA) é de
24% entre 90 e 94 anos, e de 39,9% a
partir dos 95 anos.
▪ A síndrome da fragilidade do idoso é
um estado de vulnerabilidade
fisiológica relacionada à idade,
resultante de reservas homeostáticas
multissistêmicas comprometidas, e uma
capacidade reduzida do organismo de
resistir aos estressores
¤A síndrome da fragilidade é uma
condição médica, com múltiplas causas
e contribuintes, caracterizada pela
diminuição da força, resistência e função
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
fisiológicas, que aumenta a
vulnerabilidade do indivíduo a um estado
de maior dependência, com elevado risco
de morte.
As manifestações clínicas consistem em:
- Perda de peso não intencional;
- Fraqueza muscular;
- Fadiga;
- Redução da velocidade da marcha;
- Redução do nível de atividade física
Padrão-ouro:Avaliação Geriátrica Ampla (AGA):
ABORDAGEM TERAPÊUTICA DA SÍNDROME DA FRAGILIDADE: Dieta
hiperproteica (manutenção e ganho de ganha massa magra)
+ atividade física.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
SEMANA 6: QUEDA EM IDOSOS
-Segundo a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia "Queda é o
deslocamento não intencional do
corpo para um nível inferior à posição
inicial com incapacidade de correção
em tempo hábil determinado por
circunstâncias multifatoriais
comprometendo a estabilidade
PRINCIPAIS CAUSAS DE QUEDAS
-Sistema visual, proprioceptivo e
vestibular;
-Condições clínicas e
medicamentos,particularmente
anticolinérgicos, sedativos e
anti-hipertensivos);
-Mobiliário;
-Vias públicas
• Relacionadas ao ambiente.
• Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e
marcha.
• Tontura/vertigem.
•Alteração postural/hipotensão
ortostática.
• Lesão no SNC.
• Síncope.
• Redução da visão
A avaliação da queda visa:
a) Identificar a causa que levou a
queda e tratá-la.
b) Reconhecer fatores de risco para
prevenir futuros eventos,
implementando intervenções
adequadas.
▪envolve aspectos biológicos,
físico-funcionais, cognitivos e
psicossociais.
Devem ser levantados dados
relacionados:
• Ao contexto e mecanismo das
quedas.
• Às condições clínicas da pessoa
idosa, considerando as doenças
crônicas e agudas presentes.
• A medicação em uso (prescritas ou
automedicadas).
▪As principais complicações das
quedas são lesões de partes moles,
restrição prolongada ao leito,
hospitalização, institucionalização,
risco de doenças iatrogênicas,
fraturas, hematoma subdural,
incapacidade e morte
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
》》FATORES DE RISCO
Fatores Extrínsecos
-relacionados aos comportamentos e
atividades das pessoas idosas e ao
meio ambiente.
-Ambientes inseguros e mal
iluminados, mal planejados e mal
construídos, com barreiras
arquitetônicas representam os
principais fatores de risco para quedas
Fatores Intrínsecos
-decorrem das alterações fisiológicas
relacionadas ao avançar da idade, da
presença de doenças, de fatores
psicológicos e de reações adversas de
medicações em uso.
-Podem ser citados: idosos com mais
de 80 anos; sexo feminino;
imobilidade; quedas precedentes;
equilíbrio diminuído; marcha lenta e
com passos curtos; baixa aptidão
física; fraqueza muscular de MMII e
MMSS (hand grip); alterações
cognitivas; doença de Parkinson;
polifarmácia; uso de sedativos,
hipnóticos e ansioliticos
Fatores Comportamentais
▪ uso múltiplo de medicamentos
sem prescrição médica
▪uso excessivo de álcool
▪negação da fragilidade
▪sedentarismo
-É recomendada a investigação do
número de quedas ocorrido, eventos
que a ocasionaram e as circunstâncias
do ambiente no momento da sua
ocorrência. -Fatores com potencial de
produzir quedas devem ser
investigados. Isto inclui uma avaliação
da prescrição e estudo da possibilidade
de medicações alternativas de menor
risco, exame da visão, marcha, equilíbrio,
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
força e flexibilidade dos membros
inferiores e revisão de outros problemas
de saúde que podem influenciar.
▪Pode ser realizado alguns testes, como o
Get up and go test em que se pede que o
paciente se levante de uma cadeira com
braços, caminhe por 3 metros, dê meia
volta, caminhe e se
sente na cadeira.
- O teste pode ser cronometrado,
verificando se o paciente, de acordo com
o tempo gasto na realização da tarefa, é
independente em atividades básicas de
vida diária ou apresenta risco aumentado
de quedas e dependência
funcional.
- Se der ≥14s, significa que o idoso possui
tendência a quedas.
AÇÕES PARA PREVENÇÃO
1- Orientar a pessoa idosa em relação aos
riscos de quedas e suas consequências.
2- Avaliação geriátrica global, com
medidas corretivas adequadas com
enfoque:
-Função cognitiva;
-Estado psicológico;
-Capacidade de viver só e executar as
AVDs;
-Condição econômica.
3- Avaliação anual: oftalmológica e da
audição
4 -Avaliação Nutricional;
5- Redução de ingestão de bebidas
alcoólicas;
6-Racionalização da prescrição de doses
e combinações dos medicamentos.
7-Fisioterapia
8-Avaliar a existência de maus tratos e
violência
9-Atividade Física: Caminhada; Dança;
entre outras
10- Correção dos fatores ambientais
modificáveis
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
▪o diagnóstico de síndrome de
fragilidade, devemos ter pelo
menos três dos seguintes:
• Perda de peso não intencional (≥5%
no último ano);
• Fraqueza muscular;
• Fadiga;
• Anorexia;
• Percepção de exaustão;
• Alterações da marcha e do equilíbrio
(tempo para andar 4,5 metros > 6-7
segundos);
• Inatividade física (gasto calórico
semanal < 383 kcal para homens e
<270 kcal para mulheres);
processo de envelhecimento》 Idosos são eutróficos
quando o IMC se encontra entre 22 e 27 Kg/m2.
Fatores que contribuem para lesão na queda
•Ausência de reflexos de proteção;
• Densidade mineral óssea reduzida
–osteoporose;
• Desnutrição;
Idade avançada;
• Resistência e rigidez da superfície
sobre a qual se cai;
• Dificuldade para levantar após a
queda.
▪Quedas com impacto direto sobre quadril
e punho têm maior probabilidade de
resultar em fraturas. Quando há uma
superfície intermediária, por exemplo,
uma cadeira,a probabilidade de ocorrer
fratura diminui, bem como com aqueles
que conseguem reduzir a energia da
queda, segurando-se.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
SEMANA 7 : NEUROPATIA PERIFÉRICA
▪As neuropatias periféricas
referem-se aos processos
patológicos situados no SNP,
que incluem os nervos
cranianos do III ao XII, as raízes
espinais dorsais e ventrais, os
gânglios das raízes dorsais, os
nervos espinais, os gânglios e
nervos autonômicos.
▪ As manifestações clínicas são
variadas, com acometimento
sensitivo, motor ou autonômico.
▪Existem diversas causas para
as neuropatias periféricas:
-Trauma;
-Compressão;
- Infecção;
- Toxinas;
-Efeitos adversos de
medicamentos;
-Distúrbios metabólicos;
- Inflamatórios;
- Hereditários;
-Carenciais.
▪ aproximadamente 2 a 8% dos
adultos sejam afetados pelas
neuropatias periféricas, sendo a
incidência crescente com o
aumento da idade.
▪Nos países desenvolvidos, o
diabetes e o alcoolismo são as
causas mais comuns de
neuropatia periférica entre os
adultos.
▪No mundo todo, a hanseníase é
a principal causa tratável, e o
HIV é uma das causas com mais
rápido crescimento.
▪Na atenção primária à saúde
(APS), a neuropatia diabética é
uma das neuropatias mais
comuns.
▪As neuropatias periféricas
podem ser classificadas de
acordo com:
1. Apresentação clínica:
Sensitivas; Motoras;
Autonômicas;
2. Padrão anatômico:
》》Mononeurite: lesões de
nervos ou raízes nervosas
individuais;
》Mononeurite múltipla:
acometimento de dois ou mais
nervos, em geral, assimétricos e
descontinuamente, simultâneo
ou sequencial;
》Polineuropatia: resultam de
processos patológicos
generalizados, afetando vários
nervos periféricos,
frequentemente em padrão
simétrico.
3. Sítio celular acometido:
Corpo celular; Mielina;
Axônio.
4. Padrão evolutivo: Agudo;
Subagudo; Crônico;
Remitente.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
Anamnese
▪É importante avaliar a
ocupação, uso regular de álcool,
possíveis exposições a fármacos
e a toxinas, HF de neuropatias,
hábitos alimentares e fatores de
risco para infecção pelo HIV.
▪ O paciente refere sensações
estranhas e espontâneas, como
dormência, formigamento,
amortecimento, queimação,
ardência, choques, picadas, dor
(parestesias, disestesias,
alodinia).
▪Queixas de sensibilidade
diminuída compatível com
hipoestesia, fraqueza muscular e
cãibras também ocorrem.
▪Impotência, retenção urinária
ou incontinência por
transbordamento, diarreia ou
constipação, diminuição da
sudorese e hipotensão
ortostática são sintomas
comuns quando há
acometimento dos nervos
autonômicos.
》》Síndrome do túnel do carpo:
mononeuropatia do nervo
mediano de predomínio sensitivo
e crônica.
》》Neuropatia hansênica:
mononeuropatia múltipla, de
predomínio sensitivo e crônica.
》》Neuropatia do diabetes:
polineuropatia comprimento
dependente, de predomínio
sensitivo e crônica.
▪Início (súbito ou insidioso),
evolução (aguda, subaguda ou
crônica), impacto nasatividades da
vida diária (AVDs).
▪Padrão da perda de força (distal,
proximal, multifocal ou difusa) e da
alteração de sensibilidade
(simétrica, localizada, respeita
dermátomo)
Exame físico
¤O paciente pode apresentar
diminuição da sensibilidade,
fraqueza e atrofia musculares,
diminuição dos reflexos e
alterações tróficas da pele, se
também houver acometimento
de fibras autonômicas.
¤As polineuropatias sensitivas
produzem diminuição da
sensibilidade à vibração e à dor
em um padrão luva-bota de
distribuição.
¤Inicialmente afetam os nervos
de maior comprimento, com
sintomas iniciando pelos pés, e,
quando atingem os joelhos,
geralmente começa a haver
comprometimento das mãos.
¤Dificuldade em localizar o
polegar com o indicador oposto
de olhos fechados e tremor
irregular característico
(pseudoatetose) dos dedos
indica grande perda de fibras
sensitivas nos MMSS.
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
¤Nos MMII, a perda
proprioceptiva pode gerar
ataxia e aumento do polígono
de sustentação, bem como
positivar o teste de Romberg.
1. Sensibilidade térmica
-Testar nas lesões e nas áreas
suspeitas com tubos de ensaio
de vidro, um contendo água
fria/natural e no outro água
aquecida.
-Comparar com a pele sem
alteração (região contralateral).
2. Sensibilidade dolorosa
-Tocar na região a ser
examinada com uma agulha ou
alfinete, comparando com a pele
sem alteração
3. Sensibilidade tátil
-Tocar na região a ser
examinada com um alfinete,
comparando com a pele sem
alteração.
- Estímulo com instrumento leve
e delicado menor que a lesão
- Sugestões: algodão, ponta de
um lápis e graveto
- O instrumento padronizado
par ao teste de sensibilidade
tátil é o monofilamento VERDE.
Ne�r��a��� di��éti��
♧ O diabetes é a principal
causa de polineuropatia e
engloba diversas condições
clínicas que têm em comum o
acometimento
do SNP causado pelo diabetes.
♧ No diabetes melito tipo 1
(DM1), tem apresentação tardia
(mais de 5 anos de evolução),
porém pode ser a primeira
manifestação do DM tipo 2
(DM2).
♧A apresentação clínica pode
variar entre uma polineuropatia
sensitivo-motora simétrica,
neuropatia autonômica,
radiculopatia, acometimento de
nervo craniano isolado
(especialmente paralisia de III
nervo) ou mononeuropatia
múltipla.
♡Os sinais mais precoces desta
condição são a diminuição da
sensação do toque,
temperatura, sensibilidade
vibratória e propriocepção.
♧A simples associação entre
diabetes e neuropatia não leva
necessariamente ao diagnóstico
de neuropatia diabética.
♡ É preciso cuidar outras
causas de neuropatia e seguir a
abordagem diagnóstica
previamente apresentada.
♧ A possibilidade de neuropatia
por deficiência de vitamina B12
deve ser considerada, uma vez
que o uso de metformina pode
precipitar essa deficiência.
Pessoas com diabetes e quadro
crônico de neuropatia de
padrão desmielinizante na
ENMG (o padrão da neuropatia
diabética é axonal) devem ser
referenciadas a
atendimentoespecializado.
♧O primeiro passo do
tratamento envolve o controle do
diabetes.
♧deve ser instituído um
tratamento para a
dor neuropática, assim como
cuidados ao pé diabético.
Neuropatia alcoólica
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
▪ A neuropatia induzida por
álcool é uma importante causa
de
neuropatia periférica na prática
clínica e pode acometer até
metade dos pacientes
alcoolistas crônicos.
▪ A apresentação clínica tem
início insidioso e curso crônico
de
fraqueza muscular, dificuldade
na marcha, cãibras e
parestesias. Os MMII são mais
acometidos do que os MMSS,
padrão já esperado para uma
polineuropatia.
▪Em casos avançados, a pessoa
pode apresentar ataxia da
marcha.
▪O principal mecanismo
patológico é o déficit carencial,
especialmente de tiamina,
decorrente da baixa qualidade
da dieta e do maior consumo
desta vitamina no metabolismo
do álcool.
▪ Também se considera que o
álcool tenha um efeito tóxico
direto.
O manejo envolve a abstinência
alcoólica, a reposição vitamínica
e o tratamento sintomático
Sín��om� de Gu�l��i�-ba��é
▪ A SGB não é uma condição
frequente, mas merece atenção
especial, devido à sua gravidade
e à falta de reconhecimento
inicial.
▪ É uma polineuropatia
desmielinizante aguda
imunomediada que provoca
perda de força simétrica e
diminuição de reflexos, com
início nos MMII e progredindo
para MMSS, músculos da
respiração e face.
▪ A progressão se dá em poucos
dias, geralmente até 4 semanas.
▪ Após a estabilização do
quadro, a recuperação inicia
entre 2 a 4 semanas e se
prolonga por meses. Algumas
pessoas podem permanecer
com sequelas permanentes.
▪ A maioria dos pacientes refere
episódio de infecção
respiratória ou do trato
gastrintestinal antes do início
dos sintomas.
▪Pessoas com suspeita desta
síndrome devem ser
referenciadas para serviço de
emergência, em que o
diagnóstico poderá ser firmado,
em geral com punção do LCS e
ENMG.
O tratamento consiste no uso
de imunoglobulina ou
plasmaférese. Monitorização em
ambiente hospitalar é
recomendada até a
estabilização dos sintomas, pois
os pacientes podem evoluir
rapidamente para insuficiência
respiratória
SEMANA 8: SÍNDROME DEMENCIAIS
-A demência é uma condição muito
prevalente na população geriátrica,
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
sendo comum a presença de múltiplas
comorbidades.
-É preciso estabelecer a diferença
entre demência, delirium e depressão,
mas o diagnóstico etiológico nas
demências primárias é menos
importante.
-As demências primárias não têm
tratamento farmacológico
estabelecido. Nesse caso, o cuidador
é uma figura muito importante.
-Alertas amarelos: relação com a
família e rede social e organização do
cuidado.
-Alertas vermelhos: excesso de
medicalização, causas tratáveis,
presença de delirium ou sintomas
psicóticos.
▪A demência ou transtorno
neurocognitivo é a perda progressiva
das funções cognitivas e emocionais
de uma pessoa, com impacto em sua
relação com o mundo, em geral, com
prejuízo à sua qualidade de vida.
-Caracteriza-se por distúrbios de
memória associados a
comprometimento do raciocínio lógico,
da orientação espacial, da afetividade,
da linguagem, das habilidades
construtivas e de outras funções
cognitivas, como capacidade de
aprendizado, pensamento abstrato e
julgamento.
- É válido pensar em demência
quando ocorrerem relatos de perdas
de funções notáveis da pessoa, em
geral pelos cuidadores ou familiares,
ou com observações ao longo do
acompanhamento pelo médico de
família e comunidade.
- É incomum que o paciente perceba e
identifique a própria demência.
A pessoa se queixa de perda da
própria memória, que é um preditor de
depressão, principalmente em
conjunto com perda de atenção e
sensação de piora na parte da manhã
▪Tipos de demências
As demências são classificadas em
reversíveis ou irreversíveis. Os tipos
mais comuns de demências
irreversíveis:
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
-A demência tem aumento progressivo
da prevalência com o avançar da
idade (1% aos 60 anos e 20% aos 85
anos), e a causa mais comum é a
doença de Alzheimer, seguida da
demência vascular.
1. Demências primárias
▪Doença de Alzheimer: Forma mista
de demência de Alzheimer =
demência vascular;
▪Degeneração lobar frontotemporal,
-incluindo demência frontotemporal e
doença de Pick;
1. Variante Comportamental:
• Desinibição: gestos obscenos,
comportamento social inadequado;
• Apatia: perda de interesse por
atividades sociais;
• Hiperoralidade: aumento do desejo
por carboidratos, consumo excessivo
de alimentos, colocar objetos não
comestíveis na boca;
• Também podem estar presentes
compulsão, perda de empatia,
comprometimento na tomada de
decisões, alterações do humor.
• O surgimento ou piora súbita de
sintomas podem sugerir um quadro de
delirium ou dor.
▪Distúrbios parkinsonianos com
demência:
-Demência por corpos de Levy,
doença de Parkinson;
▪Distúrbios motores não
parkinsonianos com demência:
-Doença de Huntington e outras.
2. Demências secundárias
▪Doenças psiquiátricas,
especialmente depressão;
▪ Distúrbios tóxico-metabólicos:
-Drogas: álcool e outras drogas
recreacionais,
medicamentos;
-Tóxicos: metais pesados,
organofosfatos e outros agentes
industriais;- Anoxia;
- Hipoglicemia;
-Distúrbios gastrintestinais e
hepáticos, incluindo
encefalopatia hepática;
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
-Distúrbios renais: falência renal e
demência dialítica;
-Endocrinopatias: tireoide (incluindo
encefalopatia de Hashimoto),
paratireoide em suprarrenal e
hipofisária;
-Deficiência vitamínica: B12, tiamina,
folato e niacina;
-Distúrbios bioquímicos
hereditários de início na idade
adulta: leucoencefalopatia
metacromática, doença de Kufs
(lipofucinose, ceroide neuronal do
adulto).
-Doenças infecciosas: Aids, sífilis,
doença de Lyme, meningites crônicas;
-Doenças relacionadas aos príons,
especialmente a de Creutzfeldt-Jakob
-Neoplasias;
-Outras: hidrocefalia de pressão
normal, demência pós-traumática ou
pugilística, esclerose múltipla e outras
doenças desmielinizantes, epilepsia
progressiva, sarcoidose do SNC,
vasculites.
Doença de Alzheimer (DA)
É uma doença cerebral degenerativa
primária, de etiologia pouco
conhecida, com aspectos
neuropatológicos e neuroquímicos
característicos.
-É a mais prevalente entre as diversas
causas de demências.
-Está associada a diversos fatores de
risco, tais como:
Hipertensão arterial, diabetes,
processos isquêmicos cerebrais e
dislipidemia.
-Fatores genéticos são relevantes,
pois além da idade a existência de um
familiar próximo com demência é o
único fator sistematicamente
associado.
-Escolaridade elevada e atividade
intelectual intensa estão relacionadas
com menor frequência de demência.
-Ainda que não esteja claramente
demonstrada, estimular os
idosos a manter sua mente ativa pode
ser uma medida profilática.
É dividida em três estágios:
1. Fase inicial:
-é caracterizada por sintomas vagos e
difusos, que se desenvolvem
insidiosamente sendo o
comprometimento da memória o
sintoma mais proeminente e precoce,
em especial a memória recente. Com
frequência, as pessoas acometidas
perdem objetos pessoais (chaves,
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
carteira, óculos) e se esquecem dos
alimentos em preparo no fogão.
-Há desorientação progressiva em
relação ao tempo e ao espaço.
- Em alguns casos podem apresentar
perda de concentração, desatenção,
perda de iniciativa retraimento social,
abandono dos passatempos,
mudanças de humor (depressão)
alterações de comportamento
(explosões de raiva, ansiedade,
irritabilidade e hiperatividade) e mais
raramente idéias delirantes.
2. Fase intermediária:
-caracteriza-se por deterioração mais
acentuada dos déficits de memória e
pelo acometimento de outros domínios
da cognição, como afasia, agnosia,
alterações visuoespaciais e
visuoconstrutivas e apraxia.
-Os distúrbios de linguagem
inicialmente caracterizados pela
dificuldade de nomeação, progridem,
com dificuldade na escrita,
empobrecimento de vocabulário,
parafasias semânticas e fonêmicas,
perseverações, perda de conteúdo e
dificuldade de compreensão.
-A capacidade de aprendizado, a
memória remota, a capacidade em
fazer cálculos, abstrações, resolver
problemas, organizar, planejar e
realizar tarefas em etapas são
seriamente comprometidas.
- O julgamento é alterado, perdendo a
noção de riscos.
-Essas alterações levam a um
progressivo declínio funcional,
hierárquico de AIVD para AVD.
Pode ocorrer ainda agitação,
perambulação, agressividade,
questionamentos repetitivos, reações
catastróficas, distúrbios do sono e a
denominada “síndrome do
entardecer”, ou seja, a ocorrência de
confusão mental e alterações de
comportamento, geralmente, próximos
do horário do pôr do sol.
3. Fase avançada ou estágio
terminal:
-todas as funções cognitivas estão
gravemente comprometidas com
dificuldade para reconhecer pessoas e
espaços familiares.
-Tornam-se totalmente dependentes
para as AVD.
-Acentuam-se as alterações de
linguagem, podendo ocorrer drástica
redução da fluência levando o
paciente a comunicarem-se por meio
de ecolalias, vocalizações
inarticuladas, sons incompreensíveis e
jargões semânticos, até alcançarem o
mutismo.
-Na fase final, geralmente, estão
acamados e incontinentes e
normalmente acabam falecendo por
alguma complicação da síndrome da
imobilidade
Demência vascular
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
-A demência vascular não é uma
doença, mas sim, um grupo
heterogêneo de síndromes com vários
mecanismos vasculares e mudanças
cerebrais relacionados a diferentes
causas e manifestações clínicas.
-É o 2° tipo mais prevalente de
demência.
-referindo-se a qualquer demência
causada por doença cerebrovascular.
- É comumente utilizado para
descrever os efeitos de grandes
lesões tromboembólicas, mas possui
outras etiologias.
-O quadro clínico clássico é
caracterizado por início abrupto,
relacionado a um AVC ou a um ataque
isquêmico transitório, com
deterioração seletiva, podendo haver
estabilidade, melhora ou piora
progressivas, curso gradualmente
deteriorante, geralmente, de caráter
flutuante ou com deterioração em
degraus.
- também apresenta hipertensão
arterial, diabetes, coronariopatias e
outras manifestações de aterosclerose
difusa.
- A ocorrência de sinais e/ou sintomas
neurológicos focais contribui de
maneira importante para o diagnóstico
de demência vascular.
A apresentação clínica da demência
vascular sendo sinais de
estabelecimento abrupto, deterioração
por etapas, evolução flutuante e
labilidade funcional
》》Diagnóstico clínico
-O diagnóstico de demência é
essencialmente clínico, mas pode ser
dificultado pela presença de múltiplas
comorbidades.
-Demência, para fins diagnósticos, é
uma síndrome caracterizada pelo
comprometimento de múltiplas
funções corticais superiores
-O comprometimento das funções
cognitivas é usualmente
acompanhado e, às vezes, antecedido
por alterações psicológicas, do
comportamento e da personalidade.
-Para o diagnóstico é essencial que
tais déficits causem significativo
comprometimento das atividades
profissionais, ocupacionais e sociais
do indivíduo e representem declínio
significativo com relação aos níveis
prévios de funcionamento.
Manifestações da Demência
1. Cognitivas (Neuropsicológicas)
– Amnesia, afasia, apaxia,
agonia
2. Comportamentais
(Neuropsiquiátricas) –
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
Sintomas psicológicos e
comportamentais, agitação,
delírio, alucinações, depressão.
3. Atividades –
Socioprofissionais,
instrumentais, básicas
4. Apatia – Isolamento,
desmotivação, perda de
interesse
5. Agressão – Física, verbal,
resistência agressiva
6. Agitação psicomotora – Andar
sem objetivo (deambular),
andar atrás de outros,
inquietação, repetição de atos
diversos, vestir e despir,
perturbações do sono
7. Psicose – Alucinações,
delírios, falsas identificações.
8. Depressão – Tristeza, choro
fácil, desespero, baixa
autoestima, ansiedade,
culpabilidade.
O idoso com um possível
transtorno da memória deve ser
submetido a uma investigação
clínica e cognitiva. Essa última
pode consistir no Mini Exame do
Estado Mental (MEEM), que pode
ser realizado por profissionais de
saúde treinados
Lembrar que o Minimental se baseia
em: orientação, atenção e cálculo,
memória e linguagem.
• Pontuação de 0 a 30
• Abaixo de 24 quadro demencial
• Paciente com escolaridade elevada
usa 28
• Paciente analfabeto usa 18
• Normal acima de 27
• Se menos de 4 anos de escolaridade
usa 17 em vez de 24
Diagnósticos diferenciais:
▪Depressão, transtorno psicótico de
início tardio e delirium.
- A depressão pode estar presente em
até metade dos quadros iniciais de
demência, principalmente DA.
- A ocorrência do delirium, confusão
mental aguda, geralmente, por causa
orgânica ou medicamentosa, denota
uma fragilidade cerebral e, muitas
vezes, é a manifestação inicial de um
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���
quadro de demência, principalmente
DA.
▪O tratamento
- específico para a DA visa diminuir a
progressão da doença e retardar ou
minimizar os sintomas
comportamentais das pessoas, que,
apesar do tratamento, irão piorar
progressivamente, portanto, é de
fundamental importância orientar e dar
apoio aos familiares da pessoa.
O haloperidol é o medicamento mais
estudado e mais facilmente disponível
na rede pública.
Os antipsicóticos atípicos têmmelhor perfil de efeitos colaterais,
preferencialmente a risperidona ou a
olanzapina.
Os benzodiazepínicos não melhoram
o sono interrompido e estão
associados a muitos efeitos adversos.
Os anti-histamínicos podem ser
fatores desencadeantes de piora.
Os anticonvulsivantes,
antipsicóticos típicos sedativos ou
os outros atípicos não trazem
benefícios, ou os efeitos adversos
superam esses benefícios.
Os antidepressivos (ADTs) são úteis
nas depressões associadas,
principalmente o citalopram.
São preferíveis os inibidores seletivos
de recaptação da serotonina (ISRS),
devendo-se evitar os tricíclicos.
▪O trabalho multidisciplinar traz
benefício para a família, pois amplia o
cuidado e diminui a sobrecarga dos
cuidadores.
Outras Questões
I�S� V / IS����LA AF���� DE SO���

Continue navegando