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TRABALHO AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES10N2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
CURSO: DIREITO- DISPCIPLINA: PSICOLOGIA JURÍDICA
PROFESSORA: JULIANA OLIVEIRA BRAGA
PERÍODO: 10N2 
ANALISANDO AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES NA PRÁTICA JURÍDICA
Orientações: 
Trabalho em grupo de até seis alunos
Valor: 5 pontos
Data de Entrega: 12/03/2018 (entregar para a Verinha na sala dos professores)
Critérios de avaliação: resposta a todas as questões orientadas, análise, conteúdo do apresentado, pontualidade, participação efetiva do aluno no grupo e nos debates das aulas referentes ao exercício.
Vamos ler três situações e depois pensar sobre o comportamento dos envolvidos, de acordo com as funções mentais superiores.
Caso 1.1- Colisão na rotatória
Joana, esteticista, e Gilberto, baterista, aguardavam uma oportunidade para atravessar, no cruzamento mail sinalizado de duas importantes avenidas. De repente, quatro veículos envolvem-se em violenta colisão. Os danos materiais parecem elevados.
Dois motoristas, os principais envolvidos, Pedro e Sílvio, iniciam áspera discussão, em quanto os outros dois limitam-se a conversar, aparentando calma, e a observar atentamente os danos menores em seus veículos.
Joana e Gilberto, que presenciaram os fatos, são arrolados como testemunhas. A discussão evoluiu para agressão física; Pedro agrediu Sílvio com violência; este, semiconsciente, foi hospitalizado com ferimentos na face e suspeita de traumatismo craniano. Populares impediram a fuga de Pedro enquanto aguardavam a chegada da polícia.
Em seu depoimento, Joana descreveu que Pedro entrou no cruzamento em alta velocidade, de maneira irresponsável, atingindo a lateral do carro de Sílvio, que freou abruptamente. Um terceiro motorista, colidiu contra a traseira do veículo de Sílvio; o quarto motorista, contra a traseira do veículo de Pedro. Os veículos de Sílvio e Pedro ficaram severamente danificados. Também, segundo ela Sílvio desceu do veículo proferindo palavras de baixo calão para Pedro.
Gilberto apresentou depoimento bastante diferente do de Joana; segundo ele, Sílvio, que vinha pela faixa da direita, invadiu a faixa central, pela qual transitava Pedro, de maneira inesperada, sem sinalizar, não dando tempo a ele de frear o veículo ou desviar para a faixa à sua esquerda. Isso, no seu entendimento, teria provocado a colisão Inevitável.
Joana e Gilberto presenciaram o mesmo fato, porém, o relataram de modo diferente.
Caso 1.2- Entre tapas e beijos
Celso e Marilda, casados há 12 anos, viviam em aparente harmonia; porém há cerca de um mês, passaram a discutir em altos brados, segundo observavam alguns vizinhos.
Residindo na cobertura de luxuoso edifício, tornaram-se alvo da observação de vizinhos; estes perceberam que Marilda passou a circular, mesmo no interior do condomínio, sempre usando óculos escuros, o que nunca tinha sido de seu costume.
Os vizinhos relataram que as discussões pareciam aumentar e, ocasionalmente, ouviam-se sons de objetos arremessados.
O recepcionista do edifício contou que o sr. Celso parecia “um tanto estranho” e que chegou a perguntar, para o condômino “ se estava tudo bem”, ao que ele respondeu, evasivamente, que sim.
Os dois filhos pequenos do casal não mais foram vistos, nas áreas de lazer do edifício, brincando com outras crianças, embora isto fosse comum até algumas semanas atrás.
Algum tempo depois, o sr. Celso deu entrada no Pronto Socorro, apresentando um profundo corte sobre o supercílio direito; segundo ele, tropeçara na escadaria interna do apartamento, que conduzia à área aberta de lazer, teria caíso e batido a cabeça no degrau.
A situação precipitou-se quando, alguns dias depois, os vizinhos foram obrigados a intervir, alarmados pelos gritos que julgaram ser de Marilda, durante a madrugada. Acionaram o interfone ... e o silêncio se fez.
Na semana seguinte, os advogados de ambos reuniram-se para tratar da separação litigiosa, com muito sofrimento para o casal e seus familiares. Tanto os pais de Celso quanto de Marilda demonstraram absoluta convicção em afirmar que o filho ou a filha sempre suportou o “gênio difícil” do outro cônjuge, já desde o tempo de namoro.
Os familiares não hesitaram em dar exemplos de como o outro cônjuge adotava comportamentos provocativos e não perdia a oportunidade de humilhar o(a) parceiro(a) nas eventuais reuniões de família. As coisas não haviam se precipitado antes porque “meu filho (ou minha filha) sempre foi muito paciente”, disseram os familiares. Ah, sim, havia o amor pelas crianças...
Caso 1.3- Luciana: encontro com a violência (adaptado)
Luciana, jovem de 17 anos, estudante, voltava da escola para casa, à noite, no trajeto habitual que a levava a transitar por um trecho mal iluminado, próximo a vários terrenos baldios, com muitas árvores e mato alto, margeando o pequeno riacho em torno do qual o bairro distante se desenvolveu.
Tais circunstâncias propiciaram a ação de três homens que estavam próximos ao local. Eles a cercaram e dominaram, desferindo-lhe um soco no olho e tapando-lhe a boca. Assim, maltratada e imobilizada, Luciana viu-se arrastada para o matagal, violentamente agredida, mantiveram-na imobilizada e emudecida.
Após breve confabulação, os três decidiram não matá-la e fugiram do local de posse dos escassos bens da vítima: alguns trocados, passes escolares e o relógio barato adquirido na feira livre do bairro.
Luciana permaneceu um tempo, que lhe pareceu infinito, deitada sobre o chão imundo, onde os três a pisotearam muito. Deve ter perdido os sentidos, pois, de repente, viu-se só. Arrastou-se, com dificuldade, entre a vegetação, até que conseguiu se orientar. Levantou-se e, tremendo e chorando, buscou o caminho de casa. Com muita vergonha, relatou o ocorrido para a mãe e o padrasto.
Enquanto a mãe consolava-a, o padrasto não deixou de recrimina-la por seus “modos”. Sempre achei que ainda ia acontecer alguma coisa”, afirmou. A mãe, entretanto, fez questão de leva-la à delegacia do bairro para prestar queixa.
A ocorrência foi comunicada à polícia civil, seguindo-se o suplício de se submeter a exame de corpo de delito.
Nos próximos meses, Luciana permaneceu em casa, recuperando-se pouco a pouco da provação. Perdeu o emprego e não conseguiu retomar as aulas naquele ano... Tinha vergonha de encarar os colegas de trabalho e de escola. Passou a evitar conhecidos e parentes.
Algum tempo depois, a polícia logrou êxito na prisão dos suspeitos, os quais foram identificados, submetidos a julgamento, sentenciados e condenados.
Durante o julgamento a advogada de defesa dos criminosos colocou em dúvida o depoimento de Luciana, questionando a gravidade dos fatos, alegando que a vítima não soube precisar quantas vezes foi agredida sexualmente por cada um dos elementos.
 
Quais são os possíveis fatores afetaram a percepção dos envolvidos nos três casos apresentados? Apresente os fatores para cada caso.
Os possíveis fatores que podem ter afetado a percepção de Joana e Gilberto no primeiro caso talvez sejam afetadas em razão do ofício dos dois, Joana sendo esteticista pode ter maior facilidade na percepção das imagens, enquanto Gilberto, baterista, pode ter maior facilidade na compreensão sonora do acidente, bem como na discussão de Silvio e Pedro, sendo características particulares que cada um tem mais afinidade de percepção.
No segundo caso, os vizinhos perceberam um aumento na discussão, pois o que afetou a percepção deles foi a intensidade da discussão entre o casal, bem como com o conhecimento da rotina do casal alterada, do mesmo modo em que os familiares se apoiaram em seus filhos e filhas, por conhecerem eles a mais tempo com mais detalhes, bem como pela afetividade que os rodeia.
Já no terceiro caso, a percepção do Pai foi baseada na crença e em valores deturpados, afetando a sua percepção sobre o ocorrido. Para Luciana sua percepção foi assustadora, tendo em vista a forte emoção envolvendo o ocorrido, sendo esta afetada pela agressão sofrida. 
Por que pode ocorrer o processo das ilusões perceptivas no relato detestemunhas, como pode ter acontecido no caso 1.1?
Pois no acidente relatado, para Joana o carro em alta velocidade ocupou o lugar de figura, e no caso de Gilberto, esse lugar foi ocupado pelo carro que mudou de faixa.
Qual o impacto da percepção para que ocorra o desencadeamento de conflitos? Exemplifique este processo de acordo com o caso 1.2.
Podem ser impactos de diversas naturezas, visto que a percepção de determinadas situações por indivíduos diferentes, quase sempre serão diferentes, os conflitos podem ter sido ocasionados por inúmeros motivos, como descontentamentos conjugais, ou frustrações, ou até mesmo pela realidade que não era o que eles esperavam em um casal. Por medo da separação ou por vontade de se separarem.
O que o conhecimento da existência de diferentes percepções entre os litigantes pode contribuir para a condução do processo, tanto para os operadores do Direito, quanto para os próprios litigantes?
Conhecer as diferenças entre as percepções, ou a motivação por trás delas, de fato agregara para a solução do conflito, uma vez que sabendo da percepção do outro, você sabe como barganhar, ou aonde ceder para melhor convir a todos os litigantes.
O que contribui e o que dificulta para a atenção de uma testemunha diante de um fato presenciado, como ocorreu no caso 1.1?
A falta de atenção para o ocorrido, pois somente voltaram realmente sua atenção quando a discussão se intensificou gerando um ruído mais alto.
Por que não se pode recriminar Luciana, caso 1.3, quando não consegue narrar detalhes de sua tragédia pessoal?
Pois devido ao trauma ela não se apegou as sensações indesejadas percebidas naquele momento, sentindo somente repulsa pelo ocorrido, fazendo esquecer o caso em seus detalhes, por não querer relembrar a tragédia, devido ao doloroso processo emocional e o sentimento de proteção.
Como a emoção dos envolvidos nos casos apresentados, pode alterar os processos das funções mentais superiores?
A emoção pode atenuar ou diminuir algumas funções mentais superiores, por isso a percepção pode ser seletiva a alguns fatos e outros serem ignorados, de forma mais seletiva, como uma pré-disposição ao fato, tendo em vista o estado emocional de cada um dos participantes dos casos apresentados.
Pensando nos processos das funções mentais superiores, qual o perigo de um advogado, num processo, deixar-se dominar pela raiva, principalmente, no confronto com o colega da parte contrária? Observe com cuidado o item 1.6 EMOÇÃO do texto para responder a sua questão.
Como disposto no texto, a raiva tolhe a criatividade, se enquadrando também no advogado pensar em como sair de determinada situação que lhe fez sentir raiva, uma manobra para reverter a sua situação, de toda forma, deve-se ter controle sobre tal emoção e pensar racionalmente, inclusive por não levar para o lado pessoal e entender que está representando interesses de outra pessoa.
Explique o crime passional diante da emoção denominada paixão?
Por um sentimento egoísta e limitado o apaixonado toma sua paixão como um objeto que ele pode controlar e se apoderar quando quiser, sendo um sentimento fraco e pensando ser um fracasso ao tentar obter a correspondência desejada leva a prática do crime.
Como o advogado pode contribuir, de forma positiva para a condução do processo, numa situação, na qual os litigantes estão demonstrando um comportamento de explosão emocional?
O advogado pode focar na solução do litigo e não na discussão, demonstrando que a solução trará boas novas aos litigantes que estão em estado de descontrole, mantendo o bom humor e focando para que solucionado.
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
ANALISANDO AS FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES NA PRÁTICA JURÍDICA
CURSO: DIREITO- DISPCIPLINA: PSICOLOGIA JURÍDICA
PROFESSORA: JULIANA OLIVEIRA BRAGA
PERÍODO: 10N2 
Nomes:							RA:

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