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AULA 14: ESTRUTURAS EM ROCHAS Profa. Dra. Aline Carneiro Silverol Objetivos da aula Compreender e diferenciar os tipos de estrutura presentes nas rochas Importância das estruturas em rochas para a engenharia Leituras recomendadas Cap. 19 – Decifrando a Terra Cap. 11 – Para Entender a Terra Cap. 3 – Geologia de engenharia (xerox) Estruturas em rochas Introdução Dinâmica interna → mudanças nas rochas e nas formas de relevo Dinâmica interna → transferência de matéria e de calor para a litosfera Litosfera →esforços: compressão, distensão ou cisalhamento Introdução Litosfera →esforços: compressão, distensão ou cisalhamento Magmatismo Metamorfismo Geologia estrutural: processos deformacionais e as estruturas decorrentes dessas deformações Por que as deformações ocorrem? Dobra – Austrália Algumas questões... Quando pensamos em rochas sedimentares... As mesmas foram formadas em camadas horizontais... Como se tornaram inclinadas e dobradas? Algumas questões... Quando pensamos em rochas sedimentares... As mesmas foram formadas em camadas horizontais... Como se tornaram inclinadas e dobradas? Placas tectônicas Como ocorrem as deformações? Um corpo rígido rochoso Esforços Modificações: Posição: translação e/ou rotação Forma: dilatação e/ou distorção Como ocorrem as deformações? Esforços (ou força) De volume (corpo) De contato (superfície) Como ocorrem as deformações? De volume (corpo): atuam sobre a massa de um corpo como um todo. (Ex. força gravitacional e eletromagnética) De contato (superfície) : atuam empurrando ou puxando determinado corpo ao longo de uma superfície imaginária (Ex. Acamamento de rocha sedimentar) E quais as condições para ocorrer as deformações? Pressão hidrostática/litostática Presença de fluidos Velocidade e a taxa de deformação Esforço aplicado a rocha Natureza da rocha E quais as condições para ocorrer as deformações? Em função dessas variáveis, as deformações podem ser classificadas em: Rúpteis: quebras e descontinuidades Dúcteis: deformação plástica, sem perda da continuidade COMPORTAMENTO DAS ROCHAS DEFORMAÇÃO DÚCTIL: deformação plástica que não atinge a ruptura DEFORMAÇÃO RÚPTIL: deformação plástica que atinge a ruptura antes de ocorrer deformação dúctil ELÁSTICA: resposta instantânea e reversível do sólido, que retorna à sua forma original. PLÁSTICA: resposta não reversível e o sólido conserva a forma após a deformação E quais as condições para ocorrer as deformações? E quais as condições para ocorrer as deformações? Esforço diretamente proporcional a deformação Retirado o esforço Deformação reversível = deformação elástica E quais as condições para ocorrer as deformações? Relação não linear entre esforço e deformação Retirado o esforço Deformação parcial = deformação plástica E quais as condições para ocorrer as deformações? Se o esforço é reaplicado em um corpo que sofreu deformação plástica Uma nova deformação elástica Ruptura do corpo E quais as condições para ocorrer as deformações? Dois domínios deformacionais: Superficial: deformação rúptil Profundo: deformação dúctil (aumento da temperatura e da pressão) E como classificar as deformações? E como classificar as deformações? Deformações dúcteis = dobras Deformações rúpteis = falhas Deformações dúcteis – Dobras Dobras: são ondulações adquiridas por feições planares (camadas, foliações, etc) mediante deformação heterogênea de massas rochosas Deformações dúcteis – Dobras Deformações dúcteis – Dobras Existem dois tipos de dobras: Atectônicas: dinâmica externa São formadas superficialmente, em condições próximas às ambientes, sendo desencadeadas pela ação da força da gravidade. Ex. sedimentos saturados em água Deformações dúcteis – Dobras Existem dois tipos de dobras: Tectônicas: dinâmica interna Condições variadas de esforço, pressão e temperatura São formadas por dois mecanismos: Flamblagem Cisalhamento Deformações dúcteis – Dobras Flambagem: encurtamento das camadas, mas com preservação da sua espessura e do seu comprimento Cisalhamento: mudança na espessura e no comprimento das camadas Deformações dúcteis – Dobras As dobras ainda podem apresentar convexidades para cima ou para baixo: Anticlinal : se a rocha mais antiga se situar no núcleo Sinclinal: se a rocha mais recente se situar no núcleo Anticlinal Sinclinal Deformações rúpteis – Falhas Falhas: são descontinuidades ao longo dos quais os blocos separados sofrem deslocamentos, atritando-se um contra o outro e, as vezes, impondo fragmentação e cominuição das rochas. Os deslocamentos ocorrem ao longo da superfície Se o movimento ocorre perpendicularmente a superfície → fratura FRATURAS FALHAS Deformações rúpteis – Falhas As falhas são encontradas em diversos ambientes tectônicos, sendo associadas aos regimes deformacionais: cisalhamento, compressivos e distensivos. Falhas rasas: dinâmica externa Falhas profundas: dinâmica interna Deformações rúpteis – Falhas Deformações rúpteis – Falhas As falhas podem ser classificadas em: Falhas normais Falhas de empurrão ou inversa Falhas transcorrentes Deformações rúpteis – Falhas Deformações rúpteis – Falhas Falhas normais Deformações rúpteis – Falhas Falhas normais Rift continental do Sudeste – 900km (SP e RJ) Deformações rúpteis – Falhas Importância Classificação de maciços rochosos Zonas de fraqueza mecânica Vias de percolação preferencial Importância Classificação de maciços rochosos Zonas de fraqueza mecânica Descontinuidade geomecânica Falhas Juntas Foliações e lineações Contatos litológicos bruscos Foliação: feições planares que permeiam as rochas metamórficas. Elementos da fabrica são planares, paralelos e 2-D xistosidade e bandamento Lineação: feições lineares, definidas pelo eixo de alongamento de minerais Elementos da fabrica são lineares, minerais alinhados em um só plano
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