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Incêndio Ultracargo
O incêndio na empresa Ultracargo começou por volta das 10h do dia 2 de abril e foi extinto no dia 9 de abril de 2015 que durou 8 dias. 
O local onde ocorreu o incêndio, área industrial de Santos, no litoral paulista, abrigava 175 tanques com capacidade de até 10 mil m³ cada um, em uma área de 183.871 m². A Ultracargo armazena produtos como combustíveis, óleos, vegetais, etanol, corrosivos e químicos.
No início do incêndio, a temperatura chegou a 800°C, e foi necessária a ajuda do Governo Federal e importação de produtos de combate às chamas para cessar o fogo. Ao todo, foram 118 profissionais, 21 viaturas e mais de 197 horas de combate à chamas.
O engenheiro Elio Lopes explicou que o início do incêndio foi causado por um fenômeno chamado bleve, que é uma sigla em inglês que significa “explosão dos vapores em expansão de um líquido em ebulição.” foi causado por uma explosão em uma bomba de combustível. De acordo com os técnicos do MP, o equipamento foi ligado por engano depois de uma queda de energia, além de estar com as válvulas fechadas, o que causou enorme pressão, seguida por explosão. A bomba ficava próxima aos tanques de combustíveis, que pegaram fogo rapidamente. Seis tanques de combustíveis foram atingidos, 5 de gasolina e 1 de etanol e 6 milhões de litros em cada. 
O incêndio poderia ser evitado se o terminal tivesse um sistema que controlasse o superaquecimento da bomba e outro que combatesse o fogo desde o início das chamas.
Houve risco para os trabalhadores e ao patrimônio no entorno. Além disso, o material despejado no estuário do Porto de Santos em virtude do combate ao incêndio matou nove toneladas de 142 espécies de peixes, 15 delas ameaçadas, segundo laudo pericial criminal federal solicitado pelo Ministério Público.
O incêndio foi o maior do gênero já registrado no país, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Dois anos após o incêndio que atingiu o terminal da Ultracargo, na Alemoa, em Santos, empresa e Ministério Público Estadual (MPE) tentam resolver a questão que envolve a reparação de danos ambientais por meio de um acordo que ainda não foi concluído. A medida é uma tentativa prévia a uma ação indenizatória de R$ 3,671 bilhões, valor estimado dos prejuízos causados.
O combate ao incêndio e o consequente uso de bilhões de litros de água fez escoar para o estuário resíduos de combustível que prejudicaram o ecossistema. De acordo com o MPE, a indenização estipulada foi calculada com base a reparar os danos causados no ar, água e subsolo.
 A prefeitura de Santos, que em fevereiro de 2017 pediu que a Ultracargo realizasse investimento de R$ 40 milhões na saúde pública da cidade como forma de compensar parte dos danos gerados pelo incêndio, informou que já apresentou sua proposta e que teve parecer favorável do Ministério Público. 
Poderia ser até água, e a explosão ocorreria do mesmo jeito”.

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