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Quadro II socialismo

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QUADRO II 
 
HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO 
OCIDENTAL POR UMA ÓTICA 
 EPISTEMOLÓGICA 
 
Prof. Euclides Guimarães 
 
Tempos lúdicos 
 
Diante de constantes problemas práticos da ordem da 
sobrevivência, nossos mais remotos ancestrais produziam um 
conhecimento lúdico 
 A memória é fundamental para o conhecimento, pois permite o 
background das experiências anteriores, norteando cada nova 
experiência. Não apenas aprendemos com o mundo, mas 
também transmitimos o que aprendemos pela linguagem. 
 Tal conhecimento é produto da experimentação pelos sentidos 
(observar, pegar, provar o sabor, cheirar). 
 
2 
 
A conquista do ócio 
 
A capacidade de experimentar pela linguagem é o principal 
dote que garantiu ao ser humano sobreviver na competição da 
seleção natural 
 A grande vantagem desse dote é tornar cada geração mais forte 
que a anterior 
 Depois de algumas gerações as técnicas e os poderes por elas 
proporcionados já são suficientes para que o homem não gaste 
todo o seu tempo na luta pela sobrevivência 
 Sobra tempo para que nos interessemos por outras questões não 
imediatamente práticas: já não se pergunta apenas“como 
 fazer”; começa-se a indagar sobre o “porquê” das coisas 
 Com a conquista de um tempo contemplativo (o ócio), passa-se 
a desenvolver um saber teórico e não apenas um saber prático 
como nos tempos lúdicos 
 
3 
 
Tempos mágicos (animismo) 
 
A forma mais elementar de conhecimento teórico é a magia: 
explica-se os fenômenos como sendo resultado de vontades e 
atos sobrenaturais 
 A magia, também chamada animismo, explica cada fenômeno 
isoladamente, sem conceber a idéia de ordem universal 
 O propósito de entender os “porquês” das coisas reflete 
 diretamente no propósito de ampliar o poder técnico sobre a 
natureza. A teoria põe-se assim de imediato a serviço das 
técnicas 
 Negociando com os deuses e as forças sobrenaturais, esperamos 
ampliar nossos poderes sobre a mundo: fazer chover na hora 
certa, conter a fúria da natureza, acionar processos de cura e 
fertilidade, tudo isso através de gestos mágicos como sacrifícios, 
mandingas e abracadabras 
 
4 
 
Tempos míticos 
 
O aprimoramento e a profusão de explicações mágicas levam a 
um momento mais arrojado: os tempos míticos 
 Se a magia se pauta por explicações isoladas, o mito relaciona 
tudo numa “ordem universal”: cada fenômeno faz parte de uma 
grande ordem na qual nada acontece por acaso 
 Os feiticeiros se tornam sacerdotes e as tribos, cidades 
 Os deuses são parentes entre si e agem mediante uma ampla 
hierarquia da qual a natureza, os acontecimentos e o próprio 
homem são conseqüências 
 No mito as histórias e as ligações entre os seres sobrenaturais 
são tantas que não cabem mais na cabeça dos sacerdotes. Para 
servir à nova sociedade e ao saber sofisticado que ela produz 
surge a primeira tecnologia virtual: a escrita. 
 
5 
 
Tempos míticos 
 
A escrita permite: 
 
A) estender a memória, guardando as histórias e suas 
 relações 
 B) explicitar as regras que precisam ser seguidas numa 
 sociedade complexa pautada pelo anonimato 
 A uma sociedade composta por indivíduos anônimos, 
que devem obedecer a regras escritas e que produz seu 
próprio alimento(agricultura, pecuária, indústria), 
 denominamos civilização. 
 Antes do mito, da escrita, das técnicas agrícolas e do 
dinheiro, não havia civilizações. 
 
6 
 
O tempo das religiões 
 
Da idéia de que o mundo é uma grande ordem, evolui a idéia de 
universo 
 No mito as hierarquias são precárias, os deuses obedecem, mas 
também conspiram e competem entre si, mas se Deus é um só, 
onipotente, onipresente e onisciente, então a ordem é perfeita 
(tempo das religiões) 
 Com a religião divulgada a partir dos efeitos do cristianismo na 
Europa, passa-se a ver também todos os homens como filhos do 
mesmo Deus. Não há mais o povo de um deus e o povo de outro: 
eis a base para o que se define como “fundamentalismo” 
 A impressionante difusão do cristianismo associa-se à 
configuração de uma nova era. Do tempo das grandes civilizações 
da antiguidade passamos à Idade Média 
 
7 
 
Tempos modernos I: Renascença 
 
Visão renascentista: Deus todo poderoso criou o mundo 
segundo as leis da geometria e o mundo funciona como uma 
máquina (Galileu: a matemática é o alfabeto com o qual Deus 
criou o mundo) 
 Deus se sente solitário, então é necessário criar o homem, para 
que Deus tenha com quem compartilhar a maravilha da criação 
 O papel fundamental do homem é entender o mundo para poder 
sorrir com Deus. Mas ele não nasce sabendo, o saber é 
portanto, uma missão 
 Para os tempos renascentistas, desenvolver técnicas para copiar 
ou representar o mundo é antes de tudo, uma forma de 
compartilhar o Sorriso Divino 
 
8 
 
Tempos modernos II: Barroco 
 
O estudo da geometria e o aprofundamento das reflexões começa 
a encher de dúvidas onde antes só havia certezas 
 Galileu e Kepler descobrem que a terra não é o centro do 
universo. Sendo assim podemos continuar acreditando ser o 
homem o centro da criação? 
 Pascal descobre que a lógica nos apresenta futuros igualmente 
possíveis e não a possibilidade de sabermos o que vai acontecer 
(teoria da probabilidade) 
 Leibniz fala da subjetividade humana, a alma é peculiar a cada 
um e não uma objetividade que paira sobre todos os homens 
 Na religião fala-se cada vez mais de livre-arbítrio e da 
responsabilidade humana de construir seu próprio destino 
 A reforma quebra a hegemonia do catolicismo, inaugurando um 
tempo de grandes questionamentos dos dogmas 
 A busca de métodos capazes de nos livrar do erro torna-se a 
 
9 
 grande obsessão dos pensadores desta época 
 
Idade da ciência 
 
Na Inglaterra da era elizabetana aparece a teoria do empirismo, 
um dos principais métodos para solucionar o drama barroco. 
Segundo Bacon só podemos ter garantias sobre a verdade de 
uma explicação lógica, quando testarmos nossas conjecturas no 
mundo 
 Só podemos acreditar nas explicações que têm aplicações. A 
teoria não é completa se não produzir resultados práticos. Não 
basta filosofar, é preciso atuar sobre o mundo 
 O conhecimento científico é aquele que não se contenta com a 
teoria, querendo traduzir-se em prática (o saber prático) 
 Nos tempos modernos, a ciência se torna o saber preponderante, 
a técnica passa a se pautar por uma teorização que a antecede e 
preconiza: eis então o tempo das tecnologias. 
 
10 
 
Periodização 
 
Saber oficial 
 
Período 
 
Civilização 
 
Técnicas 
 (predominantes) 
 
Lúdico 
Magia 
 
Mito 
 
Religião 
 
Ciência 
 
35.000 a 25.000 A.C 
 
25.000 a 5.000 A.C 
 
5.000 A.C a 500 D.C 
 
do séc VI ao XVII 
 
Modernidade e 
 contemporaneidade: do 
séc XVIII aos nossos 
dias 
 
Hordas primitivas do 
paleolítico 
 
Sociedades tribais do 
mesolítico e neolítico 
 
Grandes civilizações 
antigas 
 
Idade média e primeiros 
tempos modernos no 
Ocidente 
 
Sociedades modernas e 
mundo globalizado 
 
Coleta e caça 
 
Coleta, caça e rituais de 
cura, purificação, culto à 
fertilidade e à eternidade 
 
Agricultura, pecuária e 
rituais de massa 
 
Da grande fazenda à 
indústria 
 
Revolução industrial e suas 
fases 
 
11

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