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RARO: Jornal de 1952 do RJ - Diário de Notícias

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M
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i .—¦ . ¦ i-m,..., .1 ? .. . . - i^j^ff-f!^^????"T"S*', ¦ 
'.'¦¦..* ""*' ??" apu rg**", .,' r'.';<'*¦"**
*__
O Matutino de Maior Tiragem da
Capita] da República
D 'l-JEMEO — Previsões até 2 horas de amanhl no Dis-
trito Federal, Tempo — Inslávcl sujeito a chuvas. Tem-,
peratura — Estável. Ventos — Do S ao E, frescos.
1'KMl-EHATURAS MAXIMASÍ E MINISIAS DE ONTEM:
Universidade Rural, 31,4-23,2; Bangu, 33,2-23,7; Santa
Cruz, 31,8-22,4; Jardim Botânico, 29,4-22,2; Barão da
Taquara, 33,2-23,2; Ipanema, 30,8-23,2; Méier, 33,8-24,1;
Pão de Açúcar, 32,5-21,1; Penha, 32,3-22,8 e Fraca
Quinze, 32,0-23,7.
Dtotó
Constituição, 11 — Tel.: 42-2910 (Rede interna)
Rrtltóto
""«Al**umim*- "llinmiim»»*1 Rio de Janeiro, Terça-feira, 11 de Março de 1952
Fundado em 1930 . Ano XXII • N." 9.008
Propriedade da S. A. DIÁRIO IÍE 
-NOTICIAS
O. R. Dantas, presidente; ML Gomes Moreira,
tesoureiro; Aurélio Silva, secretario.
ASSINATURAS:
Ano, Or$ 120,00; Semestr», Cr? 60,00; THm., CrS 30.00
B*p. 8. Paulo: W. ParlMllo - 8. Bento, 220,3*>, T. 32-lSia
ED. DE HOJE: 3 SEÇÕES, S0 PAGS. — Cr$ 1,00
Cuba volta à ditadura de Fulgêncio Batista
i
Reuniu-se ao exército no acampa-
mento de Columbia e dali dirigiu o
golpe de Estado gue alijoudo poder
o presidente Prio Socarras
Suspensas as garantias constitucionais ¦—
Governo provisório composto de treze minis-
tros — Provável a escolha de Carlos Saladri-
gas para presidente — Calma no país
Batista dirigiu-se pela madru-
gari a ao acampamento de Co-
lúmbia e ali, como o fizera vá-
rias vezes no passado, falou aos
soldados, dizendo que havia de-
cidido assumir o poder porque
o país perdera a confiança no
atual governo. O acampamento
de Golúmbia é a principal base
militar cubana, sede do estado
maior do exército. Situado nos
arredores de Havana, dali, a 4
de setembro de 1933, Batista,
então sargento do exército, di-
rigiu o golpe de Estado que
depôs o então presidente Car-
los Manuel Cespede, que ocupa-
ra.a presidência depois da oue*
(Conclui na 4.» pág., 5.» coluna)
PINAY APRESENTA HOJE 0 MINISTÉRIO A ASSEMBLÉIA NACIONAL
V*y
^^KSS/ _¦-¦-•. ¦ . '.¦.¦.¦, ¦ .•& •^^'¦'•'¦'-leemii 'Qíy .¦¦•.¦.¦.¦.¦.¦•¦¦¦¦¦.'.¦.-¦.¦ .*.v. ¦.*_¦_¦,¦.¦*.
Evolui pa a conciliação a crise no trabalhismo inglês
Morrison e Attlee sao de opinião que depois de uma simples censura aos
indisciplinados, a questão seja reservada até à reunião extraordinária 
do
congresso do, partido
PARECE OUTROSSIM, QUE OS ADEPTOS DE BE VAN ESTÃO DISPOSTOS A MAN-PARECE, ü^^ 
UNIDADE DA AGREMIAÇÃO A QUE PERTENCEM
. ¦ *- __?m..\mm-l-. a.4 A n **i»\t\\ i/In fJn, rinti ares
L
Responderá o ipremier)) às inter'
pelações rituais sobre a composi*
ção e a política do novo governo
francês
Ws-
Í
De Gaulle faz um apelo aos líderes políticos,
no sentido de ser formulado programa comum
de reforma constitucional
Fulgêncio Batisla
ONDRES 10 ((íe Paul Loby, da France Press) 
— A crise ins
/ourado sio seio do Partido Trabalhista, pela 
"rebelião", na últi-
ma quarla-feira, do 57 deputados, foi hoje objeto de duas 
re-
uniões • a primeira, convocado por Attlee, compreendendo todos 
¦ os
membro do "Shadoio Cabinet" isto é, equipe de reveeasnento minis-
terial da oposição. Partidários e adversários de sanções disciplinarei»
contra Bevan e seus asnigos se defrontaram, preparasido a reunião
¦plenária do grstpo parlamentar trabalhista, amanha cedo.
Os "conciliadores", James Griffiths e Hsigh Daltons, antigos mi-
nistros aludlrasn à atearia dos meios conservadores diante das lutas
intestinos sio Labour Party e brandiram o argumento de que o pri-
meiro orcasnento "lory", depois de seis anos, <poãeria fàcilsnente 
re-
forçar a unidade da oposição. Este argumento pareceu convencer parte
daaueles que exigiam sanções e dos quais o mais violento 
-é Hugh
Gaitskell antino Chanceler do Erário Morrison e Attlee sao 
de
opinião que' depois de usna simples censura aos indisciplinados, 
a
questão seja reservada alé a reunião do Congresso extraordinário 
do
Partido Trabalhista.
No seio do grupo "bevanista" trabalham tasnbésn os 
"conciliadores
-personificados sobretudo por Ilarold Wilson, antigo sninistro do Co-
mercio demissiosiário do Gabisiete Attlee, ao mesmo tempo que Bevan
e ao que se dis inspirador das teses econômicas do chefe da, esquer-
da trabalhista. Parece que, por seu lado, os bevanistas eslão dispostos
a manter a unidade do partido com a condição, porém, de que o
Partido seja consultado acerca do litígio que, no tocante ao rearma-
mento divide a maioria e a misioria do grupo Trabalhista. Em con-
clusão' e embora seja ainda muita cedo para um pronunciamento de-
finitivo a crise trabalhista parece evoluir para a conciliação e 
conso-
lidação'provisória da unidade do partido. No entanto, é ainda pos-
slvel um lance inesperado- a expulsão pouco provável de Bevan pro-
vocaria a cisão sio snovimento traoalhista e poderia ser, para Churchiíl
o sinal de provocar eleições que reforcem sua snaioria.
NENHUM PROGRESSO NAS NEGOCIAÇÕES DE ARMISTÍCIO
PARIS, 
10 (AFP) — Sob a pre-
sidência do novo presidente
do Conselho, sr. Antoine Pi-
nay, vai reunir-se, amanhã, o
Conselho de Gabinete, etapa pre-
liminar para a apresentação do
novo governo perante a Assem-
bléia Nacional.
Hoje a apresen-
tação
PARIS, 10 (Maurice Fabry, da
France Press. — O sr. Anto*ne
Pinay vai apresentar, amanhã.
Bebida gasosa
feita com café
HAVANA, 
10 (Francis Mc-
Carthy, correspondente da
U. P.) — O-general Fui-
géncio Batista, que desde que
começou sua vida pública à
frente da «revolução dos sar-
gentos», em* 1933, depôs quatro
presidentes, assumiu hoje no-
vãmente a direção do governo
de Cuba, mediante um golpe de
Estado, com a cooperação do
exército. Surgiram versões, sem
confirmação, porém, de que Ba-
tista havia instalado na presi-
dência da República seu velho
amigo dr. Carlos Saladrigas. O
paradeiro exato do presidente
Carlos Prio Socarras era des- •
conhecido quando se veiculava
este despacho, porém insistia-se
em que se encontrava, prova-
velmente como detido, na For-
taleza de Caban, do outro lado
da baia de Havana.
Informou-se também que a
residência do ex-presidente Ra-
mon Grau San Martin, inimigo
Rcérrimo de Batista, havia sido
cercada por soldados e que
Grau havia sido conduzido, na
qualidade dc prisioneiro, para
o acampamento de Columbia,
principal base militar cubana
nos arredores desta capital.
A primeira odosição à revol-
. ta ocorreu quando os sindica-
tos dos trabalhadores na indús-
tria e transporte aéreo ordena-
ram aos seus filiados que aban-
donassem suas tarefas, no aeró-
dromo internacional de Rancho
Bocyros, em sinal de protesto
contra o golpe de Estado.
O palácio presidencial, na
zona chamada «Hava Velha»,
-. próximo do litoral, rendeu-se' 
aos rebeldes às 9 horas de hoje.
Horas antes, dois membros
da guarda presidencial haviam
sido mortos e sete outros feri-
dos em breve tiroteio. A situa-
•ção reinante no país em geral
continuava sendo algo obscura,
i porém Batista, que de sargen-
to chegou a ser o chefe supre-
mo do exército e depois presi-
dente de Cuba, dominava Ha-
vana e as bases militares pró-
ximas, que são as maiores do
pais.
Saladrigas, cujo nome se men-
cionou como ntivo presidente
da República, lem estado liga-
do a Batista desde há vários
anos, lendo sido seu candidato,
derrotado por Grau San Mar-
tin, nas eleições presidenciais
de 1944. Informou-se que Batis-
ta projetava dissolver o govêr-
no e suspender as garantias
constitucionais por 45 dias, co-
locando assim o país sob con-
tróle do dKército e da policia
nacional.?' .
Batista «atacou» às tres ho-
ras da madrugada, continuando
sua tradição de «golpes de ma-
drugada». O generaldeclarou
que o governo converteu-se em
um grupo de politiqueiros e as-
segurou que o próprio Prio So-
carras pretendia dar um golpe
de Estado para colocar na pre-
sidência o candidato do Parti-
do Revolucionário Cubano, do
governo, engenheiro Carlos He-
via. Batista conseguiu dominar
esta capital sem luta c quase
sem disparar um tiro.
Anima os comunistas o seu próprio interesse, razão
pela qual não darão ouvidos à voz do bom 
senso
Só mudarão de atitude quande julgarem que tal tática já não lhes
??w_?*. .__ _ _??, Jl -m _.lmv_ Pl^_ 1 -M*__Í_-_« _W/\17convém — Declarações do alm. Turner Joy
K[OVA YORK, 10 (U. P ) — Ovicc-almirante Charles, Tur-
ner Joy, chefe da delegação
das Nações Unidas à Conferên-
cia de Armistício na Coréia, em
entrevista concedida por via le-
legráfica â United Press, a res-
peito da situação das negocia-
ções dc trégua, disse que os
comunistas continuarão dando
tempd ao lempo nas negociações,
até que sejam obrigados a acel-
tar as condições propostas pela
ONU. Como se recorda, os nego-
cladores aliados têm feito uma ¦
série dc propostas, sobre os dl-
ferentes assuntos constantes do
temário, cedendo em alguns
Onda de terror na África do Sul
Saques, motins e lutas nas ruas de Joannes-
burgo, registrando-se onze mortos e cerca de
?duzentos feridos?
jOANNESBURGO, 
Africa do Sul,
10 — (U. P ) — Uma-onda
de terror, com saques, mo-
tins e lutas nas ru^s. açoitou a
população indígena -de Newcla-
re, apesar de rápidas providen-
cl-as das autoridades, que envia-
ram aos locais conflagrados pa-
trulhas policiais equipadas com
metralhadoras de mão, para
manter a ordem. Registraram-se
11 mortos e cerca de 200 feri-
dos, desde que irrompeu a luta
entre milicianos africanos e ban-
dos de foragidos, que invadi-
ram aquela localidade na ma-
nhã de ontem.
Após uma noite dc terror, em
quo milhares de nabltantes en-
cerram-se Indefesos no interior
de suas chocas, con. a esperança
dc que estas não tossem assai-
tadas pelos bandidos, esta ma-
nhã explodiu a violência. Cen-
tona dc mulheres da tribu «Ba-
süto», com assobios e grilos de.
guerra, Incitavam os grupos 
de
bandidos a realizar novos ata-
quês contra os habitantes c 
mi-
llcianos.?.. „-„
Acredita-se que us motins sao
uma conseqüência dos distúrbios
oue começaram n<> dia de r*a-
tal, quando houve 37 morlos 
e
600 feridos Desde então, regis-
taram-se choques de pequena
importância entre iacc?e._ ílvals.
Até agora não houve tentativas
de agressão contra a policia,
jornalistas ou outros brancos.
Os perturbadores dispersam-se
rapidamente, sempre que apare-
cem os veículos dns forças rie
assalto.
As principais oontes lerrovia-
rias entre Joannesburgo e Cida-
de do Cabu estão guarnecidas
pela policia para impedir sabo-
tageris. Embora até o momen-
to os distúrbios se limitassem
totalmente à pooulacão africa-
na, comerciantes hindus e de
outras nacionaliJades reforça-
rem as portas ?. vitrines dos
seus estabelecimentos em New-
claic q'ue é um subúrbio de
Joannesburgo.
TRUMAN VAI INTERROMPER
SUAS FÉRIAS
KEY WEST, Flórida, 10 (AFP)
— O presidente Truman viu in-
terromper suas férias nesta loca-
lidade, a fim de seguir paia
Washington, de avião e, no dia
seguinte, irá a Nova tor* pata
pronunciar um discurso nu. 
.20»
reunião anual da «Columbia hs-
cholastic Press Associatiom, que
abrange três mil redatores de
jornais publicados pelas 
_-._-.-Oln>.
de todo pais.
O Secretário dc Imprensa pre-
sidencial. sr. Joseph Short. que
deu a noticia, acrescentou que o
presidente voltaria depois 
-\ Key
West.
IWÊ&ZómsW¦-§£ 
'' Á * ' ''"--'if^A^^^ÊÊm^^^m
pontos ou amoldamdo-as, na me-
dida do possível, aos desejos
dos comunistas, mas sempre em
pura perda. As negociações con-
tinuam lentamente, não se ve-
rlflcando progresso algum des-
de que foram reiniciadas, de-
pois da.última, crise,, a 25 de
outubro, que quase deu por ter-
ra de uma vez com os esforços
da ONU para sé chegar à con-
certação de um armistício.
Turner Joy, em síntese, de-
clarou em sua entrevista textual-
mente o seguinte :
«Embora nada de ii«ll se ob-
tenha com fazer conjecturas,
sobre as razões específicas que
tenham ds comunistas, ou sô-
bre seus objetivos imediatos,
um falo é claro e definitivo:
Aos comunistas, anima-os única
e exclusivamente seu próprio
interesse Eles darão tempo
ao tempo enquanto julgarem que
lhe é conveniente, e só mudarão
de atitude quando julgarem que
tai tática já nâo lhes convém,
Mal grado seja Indispensável ter
paciência constantemente e man-
ter uma lógica fria ao negociar
com os comunistas, Isso jamais
bastará. A única lógica verda-
deira para os comunistas é a
lógica Imperativa da pressão mi-
litar.
Na atual situação de parall-
saçâo militar depende dos comu-
nistas inteiramente a consecução
ou não de um armistício equi-
tatlvo. Podemos estar certos de
que serão Intermináveis os de-v bates sobre suas insensatas quês-
toes secundárias e suas arro-
gantes e ridículas propostas, até
que os obriguemos a aceitar nos**
sas condições».
Alcançou êxito nos
Estados Unidos e será
distribuída na Veiie-
zuela, Cuba c Perto
Rico
fliÉiSsllií..,,,.?
EM IÉRIAS O REIBAUDOUIN — O rei Baudouin 
da
Bélgita, com seus irmãos, o» príncipes Alberto e 
Alexandre
(io centro). Baudouin, que viveu em Gstaad 
durante a
maior parte do tempo em que seu pai, o rei 
Leopoldo, esteve
exilado na Suíça, está passando as ferias em Gstaad. 
—
??(Foto U.P.).?"
BANCO OE CRÉDITO QfAL
l| MINAS GERAIS $
ATE. , *•¦
CiS .ooptSo.oo
Praça da Stadeiiag 141 v ¦*J Rua Uranos 980 ... ",>¦¦*.<¦}' ' ' Esjrddtf.do Torlelp «."w
ASSUNTO QUE NÃO ESTÁ NA
ALÇADA DA COMISSÃO
DE PAZ
WASHINGTON, 10 (AFP) -
«Essa situação deve ser icsolvi-
da exclusivamente pelo povo
cubano e a Comissão de 1'az nno
será chamada a se ocupar do as-
sunto, que vai além de "lis ai-
cada» — declarou o presidente «ia
Comissão de Paz Interamericun-i,
o embaixador mexicano L.uis
Quintanilla. ao ser Interpelado
pola imprensa a respeüo cos
aconlecúncnUw Ua Havajia.
Recente fotografia do sr. Neguib
el-Hilaly Pac.M, swvo prisneiro
sninilro do Egito {Foto 11. P.)
MOVIMENTO NACIONALISTA
ULTRA-MODERADO
PAUIS. 10 (AFP) - Acaba,
de ser constiluido, nesta capital,
um «Movimento Nacional» extra-
parlamentar, de tendência ultra-
moderada.
No seu manifesto-programa, o
Movimento Nacional protesta
contra a política seguida na
França desde a Libertação t pre-
coniza um sistema de i*covérno
que, «restaure a responso.l_ilid.i-
de e a ordem nu justiça e na li-
berdade, a fim dc assegurar o
respeito á pessoa humana e con-
seguir a justiça social».
Uma Comissão Executiva di-
rige o «Movimento Nacional* e
dela fazem parte o joríir.lista
Philipe Saint-Germain e a sra.
Odeltn Moreati. que foi exilada
política nos campos de ooiicmu-
tração nazistas.
Vitoriosos na Alemanha os cristãos democratas
Ocuparão cinqüenta e uma cadeiras na Assembléia
Constituinte, enquanto os comunistas não terão ne-
nenhum representante
Adenauer manifesta sua satisfação pelo resultado do pleito eleitoral
travado domingo na Alemanha Ocidental
B
NOVA 
YORK, 10 (II. IV) -
lima nova belilda casosa
chamada «Cotfee Time».
proilu/.Ulii com o grão natural
do café, fez tanto sucesso aqui
que sérA distribuída também na
Venezuela, em Cijba t VOi-iis
Rieò. O sr. llo.iglas .1. 1-uiU
hurst, agente fiscal da ((Coffee
Time Products of Amei-Icii», dn
Boston, disse que já foram foi-
tos ajustes com fábricas clí-sses
países, oiidc u, lieblila «-ril |.(>s-
ta ã venda em breve. O pro-
doto, em que se emprega gran*
de quantidade de café natural,
foi lançado no mercado rm jn-
neiro de 1051, fi a produção au*
mentuo de oitocentas >*. vinte
caixas naquele mês pa.--.i41 mil,
ou seja mais de um milhão de.
garrafa», em setembro último.
Atóacura, o.produto *<* foi dis-
tribuido nos listado» da Nova
InRlaterra, e em Nova Viirli
e New Jersey. O sr. LucUlillrst
disse, qun a novidade d.i bebida
é que pela primeira ve/. einise-
guill-se enj-rarrafar o enfé sem
que este fermente. Finalizou
anunciando que a sun empresa
teiiclònu lançnr dentro de pnu-
cos meses um earamelo tam-
bem feito do café.
TRUMAN VAI DEFINIR-SE
QUANTO ÀS ELEIÇÕES
PRESIDENCIAIS
WASHINGTON, 10 lAFPl 
' •--
Truman vai definir suas Inten-
ções quanto às próximas elei^Oes
presidenciais.
Isto se dará em um pahquete,
no dia 29 deste mês, às 22h30m,
organizado pela Comissão Nacio*
nal do Partido Democrata, por
ocasião da comemoração de Jul*
íerson e Jackson.
Deverão tomar parte no ban-
quete cerca de 6.000 pessoas, pa-
gando cada uma 10 dólares para
a «caixa eleitoral» do Partido.
Além do presidente Truman fa-
larão o vice-presidente BacWsy «
o presidente da Câmara dos Re-
presentantes, Rayburn. Os dis-
cursos, com especialidade o de
Truman, em que este declarará
ai é ou não candidato à reeleição,
serão Irradiados e televisionados
ONN, 10 (A. F. P.) — Os
resultados, ainda provisórios,
do pleito de ontem, para a
Assembléia Constituinte (Lands-
tag) do novo Estado do Sudocs-
te, mostram que dos 4.348.696
eleitores Inscritos votaram?
2.730.031, sendo o coeficiente de
participação eleitoral de 64,2 por
cento.
A repartição das cadeiras no
novo Landstag será a seguinte:
ainda segundo os dados provisó-
rios : Crislãos-Demuerátlcus 51;
Socials-Democratas, 38; Liberais
23; Refugiados da Esquerda 7.
Dessa maneira, a coligação crls-
tãos-liberais disporá, como no
Bundstag, de grande maioria.
Deve-se, entanto, notar que os
socialistas fizeram passar sua
percentagem de voto; de 23,9 em
1949 a 28 por cento, enquanto
que os cristãos recuaram de 39
para 36 por cento. Perderam po-
rém os coligados cristãos'apenas
45.000 votos~contra 174.00 de
perda no ano passado, em rela-
ção com 1949: os liberais subi-
ram de 17,6 a 18,1, enquanto que
o coeficiente dos comunistas caiu
de 6,4 a 4.5. Os comunistas
não serão mais representados
nem os neo-nazlstas do general
Remer, cuja percentagem foi
apenas de 2,4.
Satisfeito
BONN, 10 (A. F. P.) — O'
chanceler Adenauer declarou,
esta manhã, que estava* muito
satisfeito como cheíe do govêr-
no e presidente da União Cristã
Democrata», pelos resultados das
eleições para a Dieta dos Es-
tados dc Sudoeste.
Mencionando com entusiasmo
a manutenção, pela C. D. U. de
sua posição de partido mais for-
le na nova Assembléia, o chan-
celer afirmou que este resultado
era um bom augúrio para as.
próximas eleições gerais, a rea-
llzar-se em 1953.
Primeiros con-
tingentes
HANOVER, lü (A. F. P.) —
«Espero que 40.000 a 50.000 vo-
luntários constituam durante o
verão de 1953 os primeiros con-
tingentes alemães das forças dc
defesa européia», declarou ontem
à noite o chanceler Adenauer
no transcurso da entrevista con-
cedida à imprensa cm Hàhover,
depois do Congresso do Parti-
do Cristão Democrata do Bal-
xo Saxe reunido nesta cida-
de.
Após a constituição desses pri-
meiros contingentes —- esclare-
ceu Adenauer — será organiza-
do o serviço militar na Alemã-
nha Ocidental segundo o modê-
lo norte-americano, em que pro-
vàvelemente se inspirará toda a
Europa.
Anleriormontc o chanceler fe-
deral declarara, cm reunião pú-
blica do Partido Cristão Demo-
crala, dc 40.000 pessoas aproxl-
madainentc, que lhe parecia
improvável uma «guerra quen-
te» caso as potências ociden-
tais tivessem confiança em si
mesmas.
GREVE DE FOME NUM
PRESÍDIO GREGO
ATENAS, 10 (AFP) — Os
presos comunistas existentes na
prisão de Patras, começaram a
greve de fome por 48 horas, em
protesto contra as oito condena-
ções à morte. pi*otninciad*as no
processo chamado da «rede dos
2!b.
Baruch não irá
a Moscou
NOVA YORK, 10 (AFPl — O
sr. Bernard Baruch, interrogado
a respeito da niformação segun-
do a qual assistiria ã próxima
conferência econômica de Mos-
cou, declarou que a noticia era
destituída de todo fundamente
e que jamais tivera a Intenção dó
assistir ao conclave.
Por outro lado, o importado!
americano Bcryl Lush, qus anun-
ciara sua intenção de aceitar o
convite soviético e que deve par-
t**" para a capital russa h. 3 oo
mês vindouro, afirmou de publi-
co sua intenção de abandonar o
conferência, se «se comprovir.se
que se tratava 3òmente tíe uma
manobra de propaganda .ou se
abordasse temas políticos».
seu ministério ã Assembléia Na-
cional.
Investido na quinta-feiri pas-
sacia, graças ao apoio dos 2T
membros do grupo do R. P. F.,
o sr. Pinay constituiu seu gabl-
nete na noite de sexta-feira paia*
sábado último. Resta-lhe ainda
uma etapa a atravessar, na apre-
sentação do mesmo à Assembléia
e na. resposta às interpelações
rituais sobre a composição e a
política do governo.
Os observadores fizeram hoje
um pequeno jogo de prognóstico*
nos corredores do palácio Bour-
bon. Opinam que o sr. Pinay po-
deria não conseguir, amanhã, to- .
dos os votos que conseguiu, em
sua investidura. Poderá haver,
com efeito, defecções ente.; oa
radicais e também no -seio do
M. R. P. onde a esquerdi sin-
diealista se agita. Da mesma
maneira, os 27 votantes do R.
P. F. parecem não terem tica-
rio satisfeitos com a manutenção
rio sr. Robert Schuman no Minis-
tério dos Negócios Estrangeiros.
Mas, de acordo com os cMcuIol.
o sr, Pinay sairá com 2xito da
prova rie amanhã. Náo é neces-
sárlo, com efeito, que reuna oa
3111 votos da maioria absoluta,
quo eram indispensáveis na quin-
ta-feira última, para a Investi-
dura.
Amanhã, a maioria re.atlva
pode ser suficiente e se, como se
previa hoje, os socialistas de um
lado e o R. P. F. do outro se
abstivetem, o Ministério terá.
atravessado, amanhã, á noite, seu
primeiro dia.
Apelo de De Gaulle
PARIS, 10 (De Edward Korry,
CoiresjKindente da United Presa) .
— O general Charles De Gaulle
fêz um apelo a todos os lidere»
políticos, no sentido de ser for-
nuilado um programa comum de
reforma constitucional, que salve*
o país da «bancarrota ou da de-
pressão .
O líder da extrema-direita es-
bnçnu seu programa perante um
grupo rie jornalistas, na véspera
da votação na Assembléia Na-
cional pnra a aprovação do Ga-
binete de dezessete membros de
Antoihe Pinay.
Disse uma fonte digna rie cré-
dito que Pinay já começou a ra-
digir o decreto anunciando a de»-
valorização do franco, como pri-
meira medida para conter a pre-
cipitação da França em direção
â bancarrota.
De Gaulle censurou a exterior
• interna de todos os partidos,
com exceção de sua própria
«Concentração do Povo Fra.ncô3»,
e reclamou um pacto mundial em
substituição ao Pacto do Atlân-
tico Norte. Declarou que «o erro
do Pacto do Atlântico consiste
em ser demasiado restritivo. O
inundo necessita é de um pacto
mundial que abranja a Europa,
Africa e Ásia. Existe um só pe-
rigo no mundo e este perigo en-
contra-se em toda a jmrte. Que-
rer combaté-lo na zona do Atlân-
tico é preparar o caminho paia
atritos entre os aliados de outras
partes do mundo».
Disse que é um «absurdo» pen-
sar eni duas guerras diferente»
na Coréia e na Indochina, quan-
do, na realidade, ambi-s sào
.guerras contra o imperialismo
comunista».
Pinay, independente da direita,
tomou posse oficial do Ministério
da Fazenda das mãos do presi-
dente do Conselho de Ministros
demissionários, Edgar Faure,
que também desempenhou simul-
tàneamento as funções de ml-
nistro da Fazenda.
Até agora, o presidenro Vin-
cent Auriol tem evitado chamar
os degaulistas, que formem o
partido mais numeroso na As-
sembléia, para. formar o governo.
1
.,.
1
OLHOS - Dr- Gervai!
DOENÇAS E OPEBACOES»
Run Gonçalves Oitxs. 30, 6.» andai-—?Tel.: 2-...96S.
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AV. BRAÇA ARAMHA.1B1
TEL.22-S4B»
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rua èx mMMii. n
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*™ ^^^^y^!^!i£!íF!&i&rw^ T******
Primeira Seção — Segunda Página DIÁRIO DE NOTICIAS T-ftrf,a-f|jfa, 11 de Março de 195»
Escutei.de um entendido que,no Brasil atual, a sobrevivência
perene ou o fracasso total de
alguém está na sua capacidade
de dever mais ou menos. Quemsó deve aos bancos ou ao Esta-
do importância inferior a um
milhão, está sujeito a uma der*
roçada imprevista, e à conse-
quente ruina. Mas se se con-
segue forçar os limites do mi-
lhãp, chegar aos dois ou aos
zinco, desaparece por completo
o perigo da insolvência. Ou,
pelo menos, do reconhecimento
público ou oficial daquela in-
solvência. A pessoa entendida,
ela própria às voltas com a fa-
rândula do dinheiro fácil, me
apontou um exemplo concreto
• que vem em abono de sua tese:
o exemplo do sr. Borghi. O sr.
Borghi conseguiu dever 200 mi-
Ihões — é homem salvo para o
resto da vida. Armado apenas
do formidando débito, tem êle
enfrentado com sucesso todas
as conjunturas, as econômicas e
as políticas, e conseguido boiar
sempre na crista das ondas, le-
vitando como um espírito imor-
tal e inatingível acima dos pé-
lagos e dos abismos, Quando oimaginamos definitivamente so-
terrado sob um montão de fa-
turas a pagar e promissóriasvencidas, ei-lo que surge mais
adiante, eufórico e bem dispôs*
to, a deitar falação sobre mi-
lhões ou sobre politica. Ou no-vãmente enredado num daque-
les cometimentos «patrióticos»
PAPAGAIOS
tipo
quais
Haver e
Deve
«acordo Camboim», nos
o Tesouro entra com o
o especulador com o
Mas o sr. Borghi não é o
exemplo único, é apenas o mais
polpudo. O rol de borghis me-
nores é infindável — e agrupa
desde o que toma por conta se
valendo das graças de um pro-
tegido forte, ao que transaciona
com o governo na base do faz-
de-conta. Toda essa gente, quan-
do pretende ser servida, com o
aval do Catete, nos guichês do
Banco do Brasil, costuma justi-
ficar suas necessidades com o
«slogan» engraçado e esperto
que explica uma situação finan-
ceira penosa, mas uma situação
econômica promissora, e quetudo irá no melhor dos mundos
quando o Estado facilitar o
numerário que falta... O Esta-
do é caridoso — fornece os co-
bres. Mas chega um instante
em que é preciso dar mais para
que o Tesouro possa salvar o
que já foi dado antes. E a se-
gunda doação acabará justifi-
cando uma terceira, que por suavez justificará a quarta. Tal e
Joél Silveira
qual a história do sr. Borghi,
que agora, ao que me dizem,
pretende uma décima - quinta
«transação» com ò Banco do
Brasil. O sr, Borghi é um ho-
mem de muita bravura. Bate
no peito e diz: «Devo, não ne-
go; pagar, não posso». E expli-
ca de como os 200 milhões de
que é devedor só poderão ser
descongelados e postos a render
se o Banco do Brasil sacudir
os nervos mortos e o sangue
coagulado do seu débito com o
poderoso reativo de mais alguns
milhões.
A conclusão da história é
uma: a de que a valia política
do sr. Borghi deve ser aferida
conforme o montante de sua
dívida. Quanto mais êle deve,
mais impetuoso se mostra.
Quando devia apenas 50 mi-
Ihões, foi candidato a deputado.
Com duzentos milhões de «pa-
pagaios», candidato a governa-
dor. Amanhã, com 300 milhões
de «espeto», é evidente que a
sua pretensão mínima é a Pre-
sidência da República; ou a pre-
sidência do Banco do Brasil,
cuja engrenagem e humores co-
nhece tão bem.
CONCEDIDO AUMENTO DE 35% A 20% A AEROVIARIOS E AERONADTA!
???.—__?^
Aprovado, por 7 votos contra 2, o voto do relator — A
sessão de ontem no TST
Estabelecem um acordo de aumento de 20% a Companhia Siderúrgica
?Nacional e seus empregados?
o Tribunal Superior do Tra-balho, numa sessão que
colheu numerosa assistência, e
se prolongou das 14 às 19h30m,
julgou, ontem, o dissídio cole-
tivo suscitado pelo Sindicato
Nacional das Empresas de Na-
vegacão Aérea, contra aero-
viários e aeronautas, conce-
dendo, por 7 votos contra 2,
um aumento aos empregados,
na seguinte base, de acordo com
o voto do relator, ministro Júlio
Barata: até 2.000 cruzeiros,
35%; de 2.001 a 3.000, : 30%;
25%; de 4.001de 3.001 a 4.000,
um diante, 20%.
ASSIDUIDADE
Como data base parn concessão
do aumento, foi fixado o dia 5 de
dezembro de 1951, quando entraram
em vigor as novas tarifas concedi-
das pelo governo, e todos os que Já
prestavam serviço às empresas nes-
sa ocasião, inclusive os menores,
terão direito ao aumento, que, noentanto, será condicionado à assi-
duidade integral.
N5o haverá diminuição" nos saía-
rios superiores aos da tabela, e
porventura já pagos, e o aumento
Garantirá o SAPS o abastecimento de peixe
durante a Semana Santa
Inaugurado, na Tijuca, o primeiro balcão frigorífico
de uma série de vinte e cinco
Recolhimento de carteiras dos ex-agentes da Economia Popular
Com a presença do prefeito João
Carlos Vital e do diretor geral do
S.A.P.S., dr Rdison Cavalcanti, foi
Inaugurado, ontem, junto h barraca
daquela autarquia, na Muda da Ti-
Jucá, o primeiro balcão frigorífico
para a venda dei peixe h população,
por preços reduzidos.
Nos diversos pontos da cidade se-
rão. instalados mais 25 postos, de
acordo com o plano de abastecimento
traçado pelo S.A.P.S. e a Prefei-
tura. Os pretos do pescado obede-
cem à tabela oficial de quatro anos¦ passados. Assim é que, hoje, no bal-
afio inaugurado, já foram vendidas
várias qualidades de peixe aos se-
gulntes preços: sardinha, a CrS 2.30;
eavalinha, a CrS 3,20; corvlna, a
8,80; anxôva, a CrÇ 10,80.
Em conseqüência da providência
tomada peio S.A.P.S., em coopera-
cio com a Prefeitura, pode.se consi-
derar que, desta vez, estará assegu-
rado o abastecimento normal do pei.
xe durante a Semana Santa, evitan*
do-se, assim, a exploração altista
que se vinha fazendo sentir nos anos
anteriores.
Até o início do mês vindouro o
S.A.P.S. instalará os balcões trigo-
rlflcos junto ás suas barracas.
DEVOLUÇÃO DAS CARTEIRAS
DOS EX-AGENTES DA ECO-
NOMIA POPULAR
O presidente da Comissão Federal
de Abastecimento e Preços, sr. Ben.
jamim Soares Cabello, vem de bai-
xar ato determinando que todos os
ex-agentes da Economia Popular, no-
meados na vigência da extinta Co*
missão Central de Preços, devolvam,
dentro do prazo máximo de oito dias,
as respectivas carteiras, a fim de
serem substituídas pelas novas, que
estão sendo confeccionadas.
Os referidos documentos deverão
sar entregues, na C.O.F.A.P., ao che-
fe do Setor de Abastecimento, ou ao
chefe do Pessoal.
Centro Acadêmico Luiz
Gama Filho
FACULDADE DE CIÉN,"IA3 JURIDI-
CAS DU KN» DE JANEIRO
Ficam convocados os colegas das
Vária-.*, turmas, para participarem da
reunião extraordinária, na qual se de-
liberará sabre assuntos de Interesse da
Clame, de acordo com a solicitação
•ssinada por número legal de acadêml-
eos. Essa reunião «era realizada na
¦ide do Centro, hoje. à-3 20 horas.
ÚLTIMA HORA ESPORTIVA
Alcança o Brasil o
primeiro lugar na
classe Lightning
BUENOS AIRES. 10 (AFP) —
Começaram as regatas nas quais
¦e enfrentam as representações
do Clube de Regatas Guanabara,
do Brasil, e o Náutico Sudeste,
da Argentina, com os seguintes
resultados:
CLASSE SNIPE — Primeiro lu-
gar, Garcia Guevara, da Argen-
tina, tripulando «Santos»; segun-
do lugar, Oliveira Gomes, do Bra-
.ali, com «Rumor».
O brasileiro Henrique Hall, com
«Truchita», colocou-se em quinto
lugar, e Rocha Pombo abandonou
a prova, devido avaria em sua
embarcação, «Strike». Número de
pontos : Sudeste, 131/4; Guana-
bara, 7.
CLASSE LIGHTNING — Pri-
meiro lugar, Sousa Campos, do
Brasil, com «Gato»; segundo lu-
gar, Hugo Danela, da Argentina,
com «Cloé».
Os brasileiros João Maligo, com
«Suleste», e José Gordllho. com
«Pégaso», colocaram-se em quinto
e sexto lugares. Número de pon-
tos: Sudeste, 32: Guanabara, 91/2.
Faleceu o pintor Raul
Deveza
VÍTIMA DE UM ACIDENTE, EM
MANAUS. O CONHECIDOARTIS-
TA E PROFESSOR DE PINTURA
Noticias de Manaus informam haver
falecido, ontem, naquela capital, yiti-
ma de um acidente de automóvel, o
conhecido pintor Raul Deveza, autor
de várias obras e detentor de nume-
rosas medalhas, que também se dedi.
cava, nesta capital e em Niterói, ao
ensino da pintura.
O corpo .do malogrado mestre, que
deixa viúva e dois filhos, um dos quais
também professor de pintura, deverá
ser trasladado para esta capital» a fim
de ser aqui inumado.
NÃO FOllNÃUGÜRADÕT
TÚNEL Db PASMADO
Ao contrário do que se divulgou, o
prefeito não inaugurou ontem, o
túnel do Pasmado. E' pensamento
seu, segundo Informou o secretário
de Viação, entregar esse melhora-
mento ao tráfego somente depois de
prontas as duas pistas que através-
sam o referido túnel.
>sV -i,*; ' W-i^v ??mím&iv'1tvrA •. ^mSHBI?W&BmmXv^Q&AsieiÈ wsÈamÊt
,v* w ^ràS*****&gü;i^'-. ¦¦; JÈÊêBúyyyêíyS-yyãy
"'**%. -
y:"-:'->''y-yyy:-í-mmmWimmlÊm
^'•yy^^yyy:y:yy-y-'yyi-\y.yyy
mmwmmmm
WmWwmm.
Aspecto da inauguração do balcão frigorífico para venda de peixe,
? vendo-se o prefeito Carlos Vital e o diretor geral do SAPS ?
FIXAÇÃO DAS POPULAÇÕES NORDES-
TINAS VÍTIMAS DAS SECAS
Retirantes aproveitados na colonização do Vale
do São Francisco — A Hospedaria de Gorinto —
Fala à reportagem o sr. Paulo Peltier de Queirós
Trabalhos de reparação da
estrada Rio-Petrópolis
Construída com objetivos turísticos, viu-se a
rodovia transformada em estrada de tráfego
pesado —- Trânsito de 9.800 veículos, sòir.ente
durante o mês de janeiro -— A lei do petróleo eos recursos para o D. N. E. R. —Declarações
do dr. Edmundo Regis Bittencourt
Em cumprimento a recente despa-
cho do presidente da República,
exarado em caráter urgente, a Co-
missão do Vale do Sá-,) Francisco vai
executar, a partir deste més. parte
do seu programa destinado a pro-
mover a fixação, naquela região do
pais, das populações nordestinas des-
locadas de suas localidades de origem
em virtude do flagelo das secas.
O referido programa compreende,
entre outras medidas, a construção
imediata de uma hospedaria na ci-
dade de Corinto e de pontos de pouso
em Plrapora e Monte Azul, bem como
a entrega, também em caráter ur-
gente, à Comissão do Vale do Sâo
Francisco, das fazendas Jaiba e Pa-
racatíi pertencentes, vespectlvamen-
te, ao Ministério da Agricultura e
às Empresas Incorporadas ao Patri-
mónio da União.
QUATRO MIL METROS QUADRADOS
DE ÁREA EDIFICADA
Em declarações formuladas à nossa
reportagem, o sr. Paulo Peltier de
Querós, presidente da Comissão da
Vale do São Francisco, declarou que
a Hospedaria de Corinto, cuja cons-
trução deverá ser iniciada ainda den-
tro do corrente més, possuirá cerca
de quatro mil metros quadrados de
área, edif.cada em terreno especial-
mente doado para tal fim pela Pre-
feitura daquela cidade.
Esclareceu, então, que a hospeda-
ria se destinará, especificamente, a
seleção do elemento humano que,
vindo dos principais pontos de con-
centração dos retirantes nordestinos,
será, a seguir, encaminhado para as
fazendas Jaiba e Paracatu. onde,
numa - extensa -, global de cerca de
novecentos mil hectares, poderá
viver uma população rural de du-
zentas mil pessoas, aproximadamente,
servida pelo próprio trabalho de co-
lonização intensiva daqueles dois
ricos e enormes tratos de terra.
PONTOS DE POUSO NAS ZONAS DE
MAIOR CONCENTRAÇÃO DE
FLAGELADOS
> Revelou, em seguida, o sr. Paulo
Peltier de Queirós que, Imediatamen-
te após a construção da Hospedaria
de Corinto serão instalados, em PI-
rapora, e Monte Azul, os pontos de
pouso e retenção de'flagelados.. E'
precisamente, nessas duas locallda-
des — aduziu — que, dada a sua
condição de pontos terminais da na-
vegação do Médio São Francisco e
da Estrada de Ferro Leste Brasileira,
se concentra o maior número de nor-
destinos perseguidos pelo flagelo das
secas, em, demanda da região me-
ridlonal do pais.
O OBSTÁCULO DOS ENTRAVES
BUROCRÁTICOS
O sr. Paulo Peltier de Queirós fêz
questão de frisar que a execução
desse programa de urgência da Co-
missão do Vale do Sào Francisco nfto
deve, sob <.ena de ser sacrificado o
Tribunal do Júri
DESCLASSIFICADA A TENTATIVA
DE HOMICÍDIO
Reuniu-se, ontem, o Tribunal <io
Júri, sob' a presidência do Juiz Faus*
tino Nascimento, a fim de julgar
o réu Argcu Siqueira de Sousa, que
no dia 11 de fevereiro do ano pas-
sado, cerca das 21 horas, em frente
h tcndinlia situada na rua 15 de
Agosto n. 47, no Jacarezlnho, ten-
tou matar, a tiros de revólver, Isa-
que Teixeira da Silva.
A acusação esteve a cargo do
promotor Emerson Luis Lima. e a
defesa foi feita pelo advogado Ge-
raldo Moreira.
Findos os debates, o Conselho de
Sentença, reunido na Sala Especial,
resolveu desclassificar o crime para
lesões corporais, sendo o réu con-
deaado a oito meses de detenção.
seu principal objetivo, sofrer quais-
quer dificuldades de natureza buro-
cratica. Aliás, nos estudos encami-
nhados por aquele órgâ.*, à conside-
ração da Presidência da Rep?bl!c»
e já aprovados pelo chefe do govêr-
no, o sr Peltier de Querlós sugere
a dispensa de concorrência pública
para a construção da Hospedaria de
Corinto.
Arrematando suas declarações afir*
mou .*> presidente da Comissão do
Vale do São Francisco:
— "A colonização das duas fazen-
das referidas e do outras áreas já
selecionadas para o mesmo fimé a
maneira efetiva de que dispõe a
nação para a fixação dos retirantes
nordestinos em zonas de clima idên-
tico ás que lhes serviram de berço,
até parque somente o elemento huma-
no nacional está em condições de,
convenientemente orientado e assls-
tido, realizar o trabalho pioneiro do
desbravamento da terra".
Acaba de aer iniciada, na Estra-
da Rio-Petrópolis, uma parte das
obras planejadas pelo Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem e
que deverão ser executada naquela
rodovia. Entregues, por contrato, a
Companhia de Viação e Obras, os
serviços de construção de uma capa
alfáltlca de tres polegadas, no trê-
cfio situado na Baixada Fluminense,
tiveram começo no sábado passado.
REPARAÇÃO DA RIO-
. 1'ETMÜl'OLIS
A respeito dos trabalhos projeta-
dos na referida estrada, tivemos
oportunidade de ouvir o senhor
Edmundo Bittencourt, diretor do lie-
partamento Nacional de Estradas de
(Rodagem, que, depois de fazer rc-
ferência ao * Inicio das obras que
acima aludimos, declarou:
??O Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem vem aos pou-
cos efetuando trabalhos de repara-
çàu na Xtio-Petropolís, atendendo a
conveniência de nfto .prejudicar o trâ-
lego, que se torna mais intenso no
verão. Serão substituídas, as placas
de concreto danificadas, sendo exe-
cutados, paralelamente, serviços es-
pecializados, para evitar o fenômeno
do bombeamento que, expelindo o
material da base, deixa a impres-
são üe que a estrada nunca foi be-
neflclada com qualquer conservação.
Possa adiantar que injeções de as-
falto, cimento e saibro, estilo sendo
aplicadas, com resultados satisfa.ó-
rios, a fim de enciier os vazios oca-
sionados pela infiltração da água.
CORAJOSO EXEMPLO DO RO-
DOVIAKISMO NACIONAL
Prosseguindo, disse-nos o diretor do
D. N. E. R.:
r- Nunca será demais salientar
que a Estrada Rio-Petropolis, mar-
cou época, nao só pela audácia de
concepção, como pelo tempo recorde
de implantação, constituindo um co-
rajoso exemplo para o rodoviarismo;
nacional. A rodovia foi construída
principalmente com objetivo turistl-
co, e, na sua implantação, observou-
se, como era natural, a técnica en-
tão aconselhada, prevendo-se, quanto
ao transporte de mercadorias, o trâ.-
íego de caminhões de seis toneladas,
liimte usual àquele tempo. Entre-
tanto, com a pavimentação da União
Indústria e a abertura da Rlo-Bahla,
a Rio-Petropolis, transformou-se cm
estrada-tronco, no sistema rodovia-
rio brasileiro, impondo-se-lhe esforço
superior à sua capacidade.
DESGASTEINEVITÁVEL
??Diante de tudo isso — conti-
nuou o senhor Edmundo Bittencourt
— a estrada não poderia deixar da
aviltar-se rapidamente, rompendo fo-
go, continuo e excessivo, aliado a
lenta, mas implacável, açfto do tem-
po. Basta dizer que, somente no
mês de janeiro deste ano, trafega-
ram pela estrada cerca de nove mil
e oitocentos veículos, sendo que ses-
senta por cento desses veículos trans*
portaram carga, na média de vinte
toneladas cada um.
COMO SOLUCIONAR O
PROBLEMA
Esclareceu ainda o senhor Edmun-
do Bittencourt:
??Apontam-se, para resolver o pro-
blema, as seguintes medidas: cons-
trução de outra pista, paralelamen-
te ã existente; construção de nova
estrada, com traçado próprio; repa-
ração da Rio-Petropolis e, final-
mente, o desafogo dessa estrada.
Ora, a construção de segunda pista,
na parte montanhosa conjugada a
existente, è solução tecnicamente con-
danada, em face dos característicos
da atual estrada, de modo que se
teriam de Inverter, nessa' obra, so-
mas vultuosisslmas. A construção
de nova estrada com traçado próprio,
partindo, da raiz da Serra até No-
guelra, com dois pontos apenas de
oaculaçfto — a Garganta-Be Qultan.li-
nha e Bigen, avulta como feliz so-
lução, estando completados pelo D.
N. E. R. os estudos para sua ime-
diata execução.
??No que toca às obras de arte
da variante, o D. N. E. R. dará
inicio, no dia 24 de abril próximo
vindouro, à abertura de concorrên-
cia, destinada ao prolongamento tio
Viaduto de Leopoldina. Para a res-
tauração da ponte sobre o Rio Igua-
çú, o D. N. E. R. ultima o -es-
pectivo projeto, devendo a concorrên-
cia para sua execuçfto ser aberta no
mês de maio. Executa o Departa-
mento, diretamente, um túnel, no ai-
to da Serra, cujas obras estarão con-
cluidas ainda este ano,. ficando para
1.953 a construção de variantes de
acesso ao mesmo túnel.
RECURSOS DA LEI DOPETRÓLEO
E concluindo:
??Havendo, recursos, de acordo
eom o que está previsto no projeto
da chamada lei do petróleo, o De-
partamento Nacional de Estradas de
Rodagem iniciará a terraplenagem da
nova estrada, no trecho entre Grin-
ío e Garganta da Capela, numa ex-
tensão de dez quilômetros, descon-
gestlonando consideravelmente o trâ-
fêego da rua Coronel Veiga, em Pe-
tropolls.
e varia-
aeronau-
NOTICIÁRIO DO ESTADO DO RIO
PODER LEGISLATIVO
Comparecerá hoje o prefeito dé Tere-
sópolis para reafirmar e provar as
suas denúncias sobre o jogo
Atingem a administração superior do ensino
estadual as críticas do diretor de Educação —
Votada a ordem do dia
6
O sr. Alberto Torres líder da UDN.
leu ontem o seguinte í telegrama, que
lhe foi dirigido peio prefeito de Te*
rezópolis, sr. Róger Malhardss:
«Atendendo fio seu telegrama, c de-
sejando proseguir a campanha*' contra
o jogo, estarei na Assembléia terça-
feira, dia 11, àa 15 horas».
O líder da- UDN esclareceu que o
prefeito de Terezópolis comparecerá ao
seu gabinete, a .fim d2 falar perante
os deputados e os jornalistas, tendo
solicitado à presidência que autorizas-
Ke os taqulgrafos da Assembléia a
fazerem 0 apnnhamento das palavras
do sr. Róger Malhardes. para que fõs-se fielmente registradas nos «Anais»,
poi., os deputados udenista-.! pretendemlê-las da tribuna.
O sr. Dante Laglnestra, que presi-diu a sessão no momento declarou
que-se tratava dt? uma que-.ítão politi-
ca da' bancada da UDN e que esta
poderia comunicar à Assembléia, da
forma que entendesse, o que houve na
reunião com o prefeito.
Negou, assim, o serviço taquigráflco,
com apoio do líder do governo, sr
Arino de Matos, r-u*-. classificou como
ato de rebeldia contra o prestigio das
deliberações da maioria e contra a
própria majestade do Legislativo a
atitude do lider da UDN desejando
ficasse registrado nos «Anais» o que
disser o prefeito de Terezípolis
O sr. Alberto Torres declarou, po-rém, que tomaria a iniciativa de
contratar taçiuigrafos para aquele fim.
CIRCULAR DO DIRETOR DE
EDUCAÇÃO
O sr. Oliveira Rodrigues, do PSD,
estranhou os termos de uma circular
dirigida aos inspetores escolares e ao
magistério primário pelo diretor de
Educacáo. sr. Rubens Falcão, por mo-
tivo do Inicio letivo. Declarou 0 °ra-dor, que as criticas do referido dire-
tor, atingem menos o magistério, do
que a própria administração superior
do ensino estadual, uma vez que não
há deficiência d0 magistério e sim
insuficiência da instrução, oor falta
de programa de aulas, apuração ina-
dequada de «tests-» e balbúrdla d« le-
£-'*«*» «Mu» * naiA-i-*»
V
??ORDEM DO DIA
I Na ordem do dia foi aprovado, após'
i vivos debates, o projeto homologando a
criação do 16° distrito do município de
Campos com sede na localidade de SSo
Joaquim.
Sob regime de urgência especial, fo-
ram aprovados os seguintes projetos:
462, reorganizando 0 Departamento do
Serviço Público; 48. determinando que
as sessões ordinárias do plenário, nas
sextas-feiras, terão inicio às 12 horas,
e duração de 2 horas, ficando redu-
zlda a 30 minutos a parte destina*
da ao expediente, voltando a ter «
duração de quatro horas as sessões de
quá.las-felra-*.
OR. GILVAN TORRES
impotência — Doenças do sexo e
Crlnárias — Pré-nupciat — Assem*
bléla 98, sala ".*.. Telefone 42-1071
dan 9 às 11 f lfi às 18.
Sindicato dos Hospitais, Clí-
nicas e Casas de Saúde do
Rio de Janeiro
Av. Nilo Peçanha 1B5 — V andar.
EDITAL
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA
São convidados o* srs. Associados
do Sindicato doN Hospitais, Clinicas e
Casas de Saúde do Rio de Janeiro, pa-
ra a Assembléia Geral Ordinária, qne
dever» realizar-se em a sua sede. à
Avenida Nilo Peçanha, n». 155, 3». an-
dar, sala 314, no próximo dia 11 de
março, terça-feira, às 14 e 15 horas,
respectivamente, em l*. e **'• convoca-
Cão, a fim de deliberar sobre n se-
gninte:
1 — Aprovação do Relatório, atos
da Diretoria e Balanço Geral,
referentes ao exercicio de 1951;
3 — Previsão orçamentária psra ...
1953.
Rio de Janeiro, 1 <ie marco de 1952.
a.) DR. EDGARD GUIMARÃES DE
ALMEIDA.
abrangerá as partes fixa
vel dos vencimentos dos
tas.
NAÒ ESTÃO INCLUÍDOS
Os aeroviárlos de empresas es-
trangeiras não estão incluídos, uma
vêz que o aumento foi concedido
em razão da majoração tarifária
concedida às companhias nacionais.
Os aeronautas de São Paulo tam-
bém não, *por formarem um sin-
dicato autônomo.
A SESSÃO
Presidiu a sessão, o ministro Del-
fim Moreira Júnior, vice-presidente
em exercício do T. S. T.„ tendo
funcionado como relator o ministro
Júlio Barata, e como revisor, o mi-
nistro Godói Ilha, que propôs uma
tabela percentual mais elevada, e
votaram os ministros Astolfo Serra,
Rômulo Cardim, Edgar Sanchez,
Antônio Carvalhal, Oliveira Lima,
Valdemar Marques e Geraldo Be-
2erra de Meneses,
Constou, o processo de 17 volu-
mes, num total de 4.500 folhas,
tendo consumido mais de duas ho-
ras o relatório e o voto do relator.
Pelas empresas, falaram os ad-
vogados William Monteiro de Bar-
ros e Né(io Reis, sustentando a
Impossibilidade financeira das mes-
mas de, com o aumento tarifário
obtido, conceder o aumento de sa-
lário pleiteado. Os srs. Raul PI-
menta, Newton Coelho e Brochado
da Rocha, contestaram essas alega-
Coes, defendendo os direitos dos
trabalhadores.
CIA. SIDERÚRGICA NACIONAL
. Diretores, da Companhia Siderúr-
gica Nacional, tendo à frente o co-
ronel Mário Gomes da Silva, e re-
presentantes sindicais dos trabalha-
dores nas indústrias metalúrgicas,
mecânicas e de material elétrico de
Barra Mansa, estabeleceram, ontem,
em mesa redonda, sob a presidên-
cia do diretor do Departamento Na-
cional do Trabalho, sr. Roque VI-
cente Ferrer, um acordo de au-
mento geral de salário, na base de
20%, incluindo, ainda, . descanso se-
manai remunerado e sálário-íamilia.
Abertos os trabalhos pelo diretor,
do D. N. T., falou o coronel Má*
rio Gomes da Silva, preconizando
um resultado satisfatório para areunião.
12.500 TRABALHADORES
O aumento, que vem beneficiar a
12.500 trabalhadores, segundo revê-
lou o referido diretor, importará
numa despesa de 124 milhões de
cruzeiros. Ficou previsto, também,
que, futuramente, será estudado um
salário-profissional nas usinas da
companhia, que possibilitará -novo
reajustamento para os operários.
Esse aumento, que é considerado
como um dos maiores dos últimos
tempos, no que concerne ao número
de beneficiários, abrange trabalha-
dores de Volta Redonda, do Rio, de
Santa Catarina e de Minas Gerais,
e coincide, segundo a Companhia,
com uma majoração nos. preços das
matérias primas, nacionais e es-
trangeiras, e nos fretes, pelo que
está previsto um acréscimo nos pre-
ços de seus produtos.
No próximo dia 16, os trabalhado-
res se reunirão em assembléia, em
Volta Redonda, para ratificar o
acordo.
TEATRO E CONFERÊNCIA NA CASA DO
SARGENTO DO BRASIL
mwM**m*VB»MaWaWamaWaWÊÍÊÈÊMÊMMÉWBM^?,A*
^K^^^mWmrr^a^^^màmJ^- * ^£^9^ \ J^^TP-P J£'-- ** ..a-íl****** * '¦W ¦*¦*•*¦*••. 
^«siBr
Nas gravuras acima: um aspecto da mesa redonda realizada no último
? sábado e da assistência. ?
Recebemos da C. S. B.:
"Petróleo nacional — A Comissão
de Estudo e Divulgação dos ProDie-
mas Nacionais, coerente com o stu
programa de ação, convida os srs.
suboficiais subtenentes e sargentos
e exmas. 
'famílias 
para assistirem á
conferência a ser pronunciada pelo
capitão de fragata comandante Al-
íredo Morais Pilho, na sede da Casa
dc Sargento do Brasil sita a praça
da Independência, 79, a» andar, è-
2* horas do dia 15 do corrente, obe-
decendo o seguinte programa:
VISITA AO TÚNEL CATUMBI-
LARANJEIRAS
Em companhia ,do seu assistente
sr. Aloislo Pena, o sr João Carlos
Vital visitou ontem, demoradamente
as obras do túnel Catumbl-Laranjel-
ras. Ali, o prefeito se Inteirou do
andamento dos trabalhos, tendo re-
comcjndado o seu aceleramento, pois
é seu desejo entregar ao tráfego,
em junho próximo, o que virá fa-
cllitar a comunicação entre as zonas
norte e sul da cidade.
DR. OSBORNE
RAIOS X
Tomografias, Exames em residên
cia. Edificio Odeon, ,.** andar, sa*
las 715 e 719 — Cinelandia —
Sempre nm médico das 9 às 17
horas. Tels.: 22-8034, 26-9238 e
? S7-6227. ?
a) O teatro vagalume de Ires da
Oliveira com a peça de Frederico Gar-
cia Lorca, "Perlimpüm e Beliza — no
seu' pudim" Elenco: Ferlimplim, buli
Osvaldo; Beliza, Regina Boere; mie,
Sônia; governanta, Gusta Gàmcr;
Doendes I, Valter Toblas; Doendes II,
Marlvescka. b) — Conferência sôore
Petróleo Nacional, c) — Baile.
Convite ao debate — A Comissão
Mista Pró Interesses Gerais da eis»*
se fará realizar no programa "Con-
vlte ao debate", da Rádio Clube de
Brasil, uma mesa redonda sobre Es-
tabllldade, contando com a presença
dos deputados Benjamim Farah e Hil-
debrando Btsagila, .convidados para
esse fim.
Conselho de delcgatários — O pre-
sidente desse Conselho convoca seus
membros para uma reunião, hoje. ».-
20 horas, nesta sede, e encarece o
comparecimento de todos os delsgs-
tários".
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Primeira Seção — Terceira Página O Matutino de Maior Tiragem do Distrito Federal Terça-feira, 11 de Março 
de 1958
HOMEM DE MUITA FÉ
R. Magalhães Júnior
Conheci, ontem, um homem de muita fé. Um
homem simples, rude, de mãos calosas, pele còrdc cobre, vindo do extremo Norte, em penúriaextrema, para avistar-se, aqui, com o chefe do
governo da República. Chama-se Pedro de Sousa
Santos, é portuário cearense, como eu. Na hu-
mildade de sua condição de trabalhador, sen-
tindo sobre os ombros o peso de uma injustiça— a da demissão, na casa em que trabalhava,sem motivo, após sete anos de dedicação e de
labor, resolveu, em 1940, ir tentar a vida em
outras plagas, rumando para Manaus. Ali, fêz-see *ívador, deu duro no trabalho, ganhou saláriosde fome. E sempre o" travo daquela injustiça a
magoá-lo! No ano atrasado, passou por Manaus,sorridente, acenando simpàticamente ao povo, osr. Getulio Vargas. Lá estava em meio à massa
qu fora reçebê-lo e ovacioná-lo, o cearense Pe-
dro de -Sousa Santos. Não era o sr. Getulio
Vargas o «Amigo dos trabalhadores, o pai dos
pobres» segundo os «slogans» demagógicos' de
sua campanha? Consegue Pedro, — homem de
muita fé, ao contrário do apóstolo, que era de
pouca, — aproximar-se' do sr. Getulio Vargas.
Expõe-lheo seu caso. O candidato declara:— No momento, òu não sou nada. Sou sò-
mente candidato à presidência da República, não
por mim, que nada aspiro, mas por vocês, ostrabalhadores. Se eu fõr eleito, apanhe o seu
processo em Fortaleza 
' e me procure,'. que eudarei um jeito nó seu caso.
Pedro me reconstituiu, ontem, essas palavras,
que lhe tocaram o fundo do coração e que con-
servou de cór. Trabalhou o ano passado, com
afinco, para vir ao Rio. O governador do Ama-
zonas, sr. Álvaro Maia, deu-lhe uma passagem,
até Fortaleza. Ali, não lhe entregaram o pro-
cesso, nem poderiam jamais fazê-lo, pois lhe fal-
tava qualidade para requisitá-lo e trazê-lo. Com-
prou uma passagem de terceira classe, num na-
vio, gastando 452 cruzeiros. Chegou a 19 de ja-
neiro. Vive, por favor, em casa de generoso
amigo, em Caxias. Desde que chegou tenta ver
o presidente. Explicaram-lhe que sua excelência
padece com o calor e se foi para Petropolis.
C homem vindo de Manaus subiu a serra, não
dc raiva, mas de jato... E não conseguiu se
avistar com o «amigo dos trabalhadores». Tra-
taram de se descartar dele, mandando que o
Lóide lhe desse uma passagem de regresso a
Manaus... E a passagem só será'utilizável em
meados de abril... Pedro de Sousa Santos, na
penúria, sem dinheiro, sem roupa, sem nada, re-
gressará ao Amazonas.sob o peso da mesma in-
justiça, agravada por uma injustiça maior: —
provinda do «amigo dos trabalhadores» que re-
cebè no seu palácio de verão rainhas do Car-
naval, mas não tem tempo para receber um po-
bre homem que- com êle se iludiu... Pedro veio
cheio de fé. Voltará, agora, sem fé, nem espe-
rança, ótimo, o sr. Getulio Vargas, como t*ro-
fessor de ceticismo...
"Talvez a mais fecunda e importante das sessões legislativas dos últimos tempos"
NOTA — Sem que isso fosse solicitado porêle, que é um homem digno em sua pobreza,
aqui deixo um apelo: quem quiser dar alguma
ajuda a Pedro, poderá alcançá-lo à Av. GraçaAranha, 19, 2' andar, sala 201, telefone 32-62*12,
escritório de um amigo e conterrâneo. Este lem-
bretè é endereçado, inclusive ao sr. Getulio Var-
gas, e aos ilustres membros de suas casas civil•- militar...
R.M.J.
Decisivo para o prestigio dos deputados a
sessão legislativa que se inicia
«Havemos de demonstrar ao país que somos dignos da
sua confiança e que sabemos interpretar os seus inte-
rêsses», diz o sr. Nereu Ramos
.«*
Realizada ontem a primeira sessão do período legislativo ordinário, ve-rificou-se a existência de número para a eleição, hoje, do presidente —¦Um voto de respeito à mesa pela autoridade e respeitabilidade que sou-?be imprimir aos trabalhos?
Dc acordo com o que dispõe o re-
Cimento, a Câmara do,*; Deputados
realizou, ontem, a -*-ua primeira ses-
são preparatória cia nova sessão le-
gislativaf Os trabalhos, que não ilic-
garam a ter a duração dc um minuto,
destinaram-sc exclusivamente à ve-
riricação de número c convocação dn
Casa para a eleição da Mesa. Inlor-
mou o sr. José AuRUSto, no moment'*
presidindo á Mesa, qu« estavam na
Casa 155 deputados havendo, por t.cn-
seguinte, "quorum". E por isso con-
vocou os deputados para a eleição
do presidente, hoje, devendo amanhã
sei eleito o restante da Comissão Dl-
retora.
Como já informamos, está assenta-
da a reeleição da Mesa, não tendo
0 SORO
DA JUVENTUDE
VIltllsASE afasta dos moços o
fant.isnni ilu, velhice precoce c
faz com que os idosos voltem
a, gozar oh prazeres da moci-
tladc. VIlUJL.tVSI'.! normaliza as
finques sexuais. VIltlLASK,
para umbus os sexos, é um
produto do Laboratório .lesa,
vendido cm todas as farmácias
a drogarias, fedidos pelo Re
embolso — Caixa Postul
3383 — «io.
\______W_Wk
reserve
sus. comodidades '
directamente
por carta o teiegrâma
TUCUMAN 535
vingado os afanosos esforços feitos
pelo sr. Rui de Almeida em fav.or dt
seu próprio nome para a Ia Secreta-
ria com o conseqüente afastamento do
seu correligionário sr. Gurgel ío
Amaral. Entre as muitas razões dês-
sc fracasso, está o fato de ser o
sr. Rui dc Almeida autor de um
dos projetos mais mal recebidos pela
opinião pública do país o que mar-
da importar automóveis para os depu-
tados. Estes não pretendem dar a
impressão de que o elegeram em tio-
ca do beneficio que receberam.
A CARIARA INSPIRA CONFIANÇA
A NAÇÃO
No domingo, a Câmara realizou r
sessão de encerramento da sessão le-
gislatlva extraordinária, quando cer-
ca de 30 deputados ocuparam n tri-
buna discutindo vários assuntos in-
clusive um voto de respeito, que «"oi
aprovado, ao. presidente da Casa."pela grande autoridade e respeitabi-
lidade que soube imprimir aos traba-
lhos desta Casa do Congresso, voto
esse extensivo nos demais membros
componentes da Mesa",
maior ressonância e a mais cntuiias-
tiida a síntese dos trabalhos, o s«.
Nereu Ramos pronunciou o discurso
. que, sendo de praxe, teve, porém, a
níaior ressonância e a mais entusiás-
tica acolhida de parte da unanimi-
elude do plenário, pelo seu sentido
d«* defesa e de exaltação do jegis-
lativo.
Foram estas as palavras dó presi-
dente da Câmara:
«Srs. deputados, como acaba de
salientar asintese dos trabalhos da
Câmara, há pouco lida, nao foi, como
se tem asseverado inadvertidamente,
inútil â Nação a convocação extra-
ordinária. Revelou-se esta Casa, mais
uma vez, cónscia das suas responsa-
bllídades e dos seus deveres para com
o pais. Cento c trinta e duas propo-
slções foram votadas. Só este nume-
ro demonstra quão intenso foi o nos-
so trabalho. E, se levarmos em conta
os quatrocentos e noventa e quatro
pareceres proferidos pelas comissOes
técnicas, ter-se-á a certeza de que a
convocação, em verdade, foi provei-
tosa á Nação.
Ao demais, a missão do Congresso
não consiste apenas em legislar.
(Apoiados). Má também uma finall-
dade de alto alcance político «*, por
nsslm considerar, é que a Constitui-
ção assegurou à minoria o direito de
convocar, a revelia dn maioria, ses-
soes extraordinárias. Foi garantia
que se propiciou à minoria, precisa-
mente porque o Congresso não tem
nos regimes democráticos upenns fina-
lidade legislativa.
A Nação, apreciando com serenl-
dade o nosso trahalho, há «lt veri-
ficar que a Câmara rios Deputados
lhe deve inspirar a maior confiança,
porque se mostra consciente dos seus
deveres e diante dos olhos tem per-
manentemento os Interesses supremos
da coletividade brasileira. (1'almns).
Dentro de vinte e quatro horas ini-
ciaremos os trabalhos da sessão le-
gislatlva ordinária, e havemos de ins-
talá-los com o mesmo elevado pro-
pósito, com a mesma alta preocupa-
ção dos Interesses «eletivos.
Guiados pelos líderes das diversas
correntes partidárias que aqui tão
abnegadamente, tao inteligentemente,
servem ao Brasil, continuaremos o
nosso trabalho para que a Nação
possa repousar tranqüila na consclên-
cia cívica dos deputados (jue mandou
à atual legislatura.
Se considerarmos que E", últimas
eleições trouxeram pata a Câmara
duas centenas de deputados novos,
quase sem experiência parlamentar,
havemos de concluir quão eficiente foi
a nossa tarefa no seu primeii" tino
de trahalho.
Agora, na sessão legislativa, que
se vai iniciar, precisamos ter em vis-
ta quo éste ano è decisivo pura o
nosso prestigio e pnra as nossas res-
ponsabllidadcs. (Muilo liem). Kslfto
na. pauta das nossas deliberações pio-
jctos de grando importância pnra, o
pais. Já nesta soss&o extraordinária,
foram eles cuidados com alta intcli-
gência e com incontestável patrlotis-
mo pelas comissões técnicas a que
foram enviados. Havemos, os «que
respondemos pelo prestigio da Cama-
ra dos Deputados, os "10*1 membros
que a compõem, de demonstrar ao
pais que somos dignos' da sua cou-
fiança e que sabemos interpretar os
seus Interesses c as suas aspirações,
yue a Nação confie na Câmara dos
Deputados que elegeu.
Agradeço aos nobres deputados que
tiveram a iniciativa desta expressiva
homenageme aos eminentes lideres
as generosas palavras com que me
prestigiaram e prestigiaram a Mesa
da qual tenho a honra de fazei par-
te, ou na sua melhor parte, o rendi-
mento dos trabalhos. A cordialidade
das relações mantidas por esses lide-
res de correntes diversas é garantia
de eficiência e produtividade. A CA-
mara, enfim, que honrou de seu voto
a homenagem sugerida, os nossos me-
lhores agradecimentos.
A «Imprensa, pela sua constante e
Inteligente colaboração, o nosso vivo
reconhecimento, e aos funcionários «Ia
Casa, que com tanto zelo e carinho
desempenharam a sua árdua tarefa,
ao rrTesmo tempo que os louvo c lhes
agradeço, concllo a que, na sessão
legislativa que se vai iniciar, con-
jugüem seus esforços para servir dig-
mimento A Pátria, elevando esta Ca-
sus-, (Aplausos).
/
O meu marido acha que o nosso lar
tem um encanto especial-.«
js^mmímSSi?mm^???****???????/
PERTO DA IATA DO UXO \J?NA COZINHA
Ç^VQm NO ARMÁRIO \W [1NA SALA
é porque descobri air-WÍCk qua
destruiu todos os maus cheiros
dentro de nossa casa.
Como é simples... é só abrir
o vidro, puxar a mecha e
aguardar o efeifo purificador,
NO QUARTO DA CRIANCINHA
aÍr-WÍCk * econô*mlco
poi* dura mais d«
dois mC*sej, usando-o
várias horas por dia.•wick
DENTRO DE CASA DESTROI QUALQUElTMAU CHEIRO
#i
t^lf--* NO BANHEIRO ^p?/****)& M
m^SSBt^. ??'MÊS??
_SlES___tBtMfisa_.?/fJmm '>.''7
— Muilo ao contrário do que
se tem dito e escrito, devemos
considerar a sessão extraordina-
ria, agora encerrada, talvez a
mais importante o fecunda das
«sessões legislativas realizadas
pelo Congresso nos últimos tem-
pos. Basta lembrar (iue foi no
seu decurso que o Congresso co-
meçou a readquirir a consclên-
cia de sua função constitucional,
reafirmando-so como um dos po-
deres da Republica»
Assim iniciou o sr. Odilon
Braga us declarações que fez
ao «Diário de Ifotícias», mani-
festando a sua estranheza por
ver que até jornais do maior
conceito Incidem no erro de su-
por que o Congresso deve ser
julgado por sua produção prôr
priamente legislativa. Trosse-
guindo, advertiu:
a— 15 'totalmente infundada a
crença de que a eficiência do
Congresso deve ser aferida pelo
número de leis que êle produz.
O Congresso não é uma fábrica
de leis. Nfto é útil apenas pelas
leis quo elabora mas igualmen-
te pelos projetos quo rejeita ou
retarda. E muito mais útil aln-
da por sua ação de presença e
pelo estudo e pelo debate das
matérias de interesse geral. Um
Congresso que se limitasse^ a
aprovar, em regime de urgên-
cia, projetos preparados pelos
jovens ministros sem pasta que
cercam o presidente e que não
se animasse a rejeitar vetos
de constitucionalidade muito dis-
eu ti vel, segundo a luminosa li-
ção do deputado Raul Pila, é
que seria uma dispendiosa Inu-
tilidade».
Ô CONGRESSO ft AINDA O oRGAO
MAIS BARATO DO GOVERNO
Nesse ponto o presidente da U.D.N.
acentua que o Congresso, apesar
de todos os pezares, 6 ainda o ôr-
gfio mais barato do nosso governo,
atendendo à sua. composição nume-
rosa, acrescentando:
«x— Não se deve pensar jamais
no que o Congresso custa à nação —
que é relativamente muito pouco —
c sim no que a nação ganha peio
simples falo de sua existência, o que
6 de valor incalculável. Não lenha-
mos dúvidas: são inúmeros os nego-
cios, suspeitos maquinados nos dlvor-
sos círculos aproximados do govOr-
no, quo nâo. chegam a vingar gru-
ças11 ao receio da publicidade inercn-
te ao funcionamento da Câmara e do
Senado. Somente caminham os que
que so fazem cm virtude dc poderes
ainda resultantes da legislação não
revogada do Estado Novo. Por êsse
absurdo critério, baseado no gasto
com o Congresso, deveríamos acatiar
com o Exército, com a Armada,
com a F.A.B., cujos imensos dis-
pêndios a nação suporia sem qual-
quer queixa, certa como está de que
Fala ao «Diário de Notícias» o sr. Odilon Brüga sobre o
momento político e parlamentar — Foi no decurso da
sessão extraordinária que o Congresso começou a read-
quirir a consciência de sua função constitucional
A eficiência do Legislativo não deve ser aferida pelo número de leis que
produz — Seria uma dispendiosa inutilidade o Congresso que se limi-
tasse a aprovar, em regime de urgência, projetos preparados pólos jo-
vens ministros sem pasta que cercam o presidente — A critica da orien-
tação do governo na palavra do presidente da UDN
a prevenção da desordem e a prepa-
ração para a guerra justificam as
mais pesadas despesas.
A ação de presença do Congresso
por si só vale tudo, porque vale a
certeza de que a nação não se acha
subjugada por um homem ou um
grupo de homens, mas submetida,
com o seu governo, ao império da
lei impessoal, único império real-
mente compatível com a dignidade
da pessoa humana».-
Depois dc reavivar noções que,
nos povos não corrompidos pela dita-
dura, são correntes e até banais, o
presidente da U.D.N. considera as
novas perspectivas abertas à ação do
Congresso.???*., '
? « Antes da sessão extraordina-
ria agora encerrada, os homens
capazes', que são muitos no Con-
gresso, sobretudo os da maioria,
não tiveram oportuntdade dc dar ao
governo e ao país a medida do seu
civismo e da sua experiência. Nin-
guém se dá ao trabalho de estudar
a fundo providências legislativas
que o governo toma e que quer ver
aprovadas em regime de urgência
e sem emendas, sob pena de veto.
De agora por diante, se o Con-
gresso, como esperamos, souber se-
parar o' cumprimento do dever de
solidariedade pqlitica do dever de
exercer os poderes que a Constitui-
ção lhe confere, veiemos um novo
espirito ativando os seus trabalhos.
A colaboração da minoria não será
retida nas comissOes, como tem
acontecido, para que não se dei-
xasse de executar, agora, aquele
texto da carta de 1937, segundo o
qual o governo poderia sustar o an-
damento de projetos de iniciativa
parlamentar sempre ojue anunciasse
o propósito de apresentar projeto
sobre a mesma matéria. Essa, a
meu ver, c a barreira que o Con-
gresso lera do derrubar sem de-
mora, • para concluir a reconquista
de seus poderes constitucionais».
DESGOVERNO E BALBURDIA
Neste ponto, o sr. Odilon Braga
levanta o balanço da crise que em-
polga o governo para dizer que soou
a hora do Congresso.?,
— «Já está sendo percebido por
gregos e troianos que a tarcla
transmitida pelo Estado Novo aos
que todos sentem, porém, é que há
descoordenacão e ineficácia na ação
oficial, porque os seus efeitos são
palpáveis».
OS MAIORES PRESIDENTES FO-
• RAM OS QUE SE RODEARAM DE
GRANDES MINISTROS
Para o sr. Odilon Braga ou o
o remédio terá de vir do Congresso,
revestido da plenitude de sua forca
constitucional. E o presidente da
UDN acrescenta :
— «Já é tempo de parar com as
experiências dos saudosistas da Dl-
tadura. Urge que o Congresso ponha
efetivamente em vigor, não êsse ou
aquele texto da Constituição, mas
a Constituição como um todo, como
um sistema de governo. A* centra-
lizacão demasiada não somente está
matando a federação, mas está por
igual asfixiando o presidente da¦República. O presidente da Repú-
i blica " precisa ser descarregado dos
excessos de atribuições que êle ja-
mais poderá executar de modo cons-
ciente c eficaz. Os ministros de
Estado devem 
' 
ser reintegrados na
Ür. Udilon Bratja
presidentes ria República ti superior
às forças humanas. Estão eles in-
vestidos de um limitado poder, mas
poder nominal, porque é, de falo,
exercido, sob sua inteira responsa-
bilidade, pelos diversos órgãos dli*e-
tamente ligados ao Catete, inclusive
pelos . do poder supremo dos nossos
dias do poder econômico. Ora, cada
detentor da realidade dêsse poder,
íraclonado quer resolver, isolada-
mente e a seu modo, problemas que
são do fatores e efeitos comuns.
O resultado é o que al se vê : o
desgoverno, para não dizer a bai-
burelia, com o seu cortejo de danos
e sofrimentos para o povo. Não se
iludam os otimistasde oficio. Não
há esforço de propaganda capaz de
ocultar a verdade quando ela surge
na cozinha, na feira, ou no mercado,
no it* e vir da vida diária. Pode
a mensagem dizer que tudo vai bem
e que o governo está realizando isso
e aquilo. Admitimos que esteja. O
Dão se deve despovoar o Nordeste
Oferecendo a seus filhos melhores condições de vida
em outras regiões — Pelo contrário, cumpra-se a lei or-
çamentária, realizando as obras na região atingida pe-
las secas — Mais lógico e conveniente do que um crédi-
to para deter o êxodo no São Francisco
Declarações do prof. J. Colombo de Sousa, secretário geral do Ins-
tituto do Nordeste e representante da C. A. N. no Ceará, ao
?«Diário de Notícias»?
DEFINITIVAMENTE ASSENTA-
DA A REELEIÇÃO DA MESA
DO SENADO
Realizou-se ontem na Câmara
Alta a cessão preparatória
para a instalação do
Congresso
Realizou-se, ontem, no Sena-
do, a sessão preparatória para
a instalação do Congresso Na-
cional no dia 15 próximo. Veri-
ficada a presença de «quorum»,
o sr. Caíé Filho, na presiden-
cia, declarou que ia ser envia-
da comunicação à Câmara dos
Deputados.
Na sessão de encerramento,
realizada ante-ontem, o sr. Café
Filho leu extenso relatório das
atividades do Senado durante o
período extraordinário, demons-
trando, com dados numéricos,
a intensa atividade daquele ra-
mo do Legislativo, bem como
a atenção dispensada a todas
solicitações do governo.
REELEIÇÃO DA MESA
Quanto à eleição dos mem-
bros da Comissão Diretora não
há nenhuma novidade, uma vez
que ficou assentado, em reu-
nião dos representantes do
PSD na Câmara'Alta, que a
atual Mesa seria totalmente re-
conduzida.
dlshidade funcional que lhos foi
arrebatada pelos únicos homens da •.
confiança do atual presidente e qut .
sào os do seu Ministério Privado, .
do qual participam, como membro» ;*
natos, os presidentes do DASP.
São, afinal, os que mandam no
pais em seu nome. O Brasil ja „
teve grandes presidentes. Os maio- •«
res foram os que so rodearam de ,,
grandes ministros e souberam apro-
veitar as. suas luzes e a sua expe- 
'
riêncla. Foram os que souberam
ter a assistência de deputados e •¦¦
senadores que figuravam entre os
mais cultos e lúcidos políticos do «;
pais. A obra de governo é dlficl- \
lima. Hoje, mais do que cm qual-
quer tempo. Não pode mais per- W
manecer em mãos inexperientes ou
sob os disfarces de uma propaganda ¦
que so tornou anacrônica, e até ri- ,
dícula, quando de cunho pessoal», .-•
QUE O CONGRESSO DESCONGES- ?
TIONE O CATETE
Completando as suas considera- -
ções, concluiu o sr. Odinlon Braga : !
— «Apelemos, pois, para o Con- .
gresso. Embora composto, hoje, por
elementos que, em sua maioria, jj
não tiveram a oportunidade de se '.
adextrarem ao longo de uma car-
reira política que a Ditadura tor- ¦'
nou impossível, ainda assim reúne*'
valores humanos mereredores de ,,
grande apreço. Esperemos que- eles .
se moâtrem ã altura da missão que,
o destino lhes reservou, e que é'
a de' aliviar o presidente das an- -
gústias da continua invocação do
espirito da Ditadura, e da esma- ¦•
gadora avalanche do papéis que
êle somente poderá encaminhar, sem
resolver, ficando dêsse modo redu-
zido à condição de simples distri-
buidor da «brasas», que afinal aca-
bam devolvidas às suas próprias'
mãos. Pecamos ao Congresso que
descongestione o Catete e assegure
ao sr. Getúllo Vargas aquela se-
rena e austera posição fruida pe-
los melhores presidentes que a Re-
pública tem possuído e que o con-
vença, por uma conduta digna e,
elevada, de que ninguém quer mal'
a s. exa., senão que todos que-
remos, inclusive a oposição, que o
seu governo, cm beneficio do povo,
vença as dificuldades que en-
írenla».
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Estando aberta a discussão sôhtxj O
plano do ministro da Agricultura de
impedir o êxodo de nordestinos para
o sul do pais, por intermédio de um
programa de fixação dos migrantes
no sul de Goiás c na bacia do São
Francisco, o «Diário de Notícias»
teve oportunidade de ouvir a palavra
do professor J. Colombo de Sousa,
catedrático da Faculdad'3 de Ciências
Econômicas do Ceará o da Escola de
Cadetes dc Fortaleza, secretário go-
ral do Instituto do Nordeste e autor
dc vários trabalhos jurídicos c eco-
nfimicos. Representante da Comissão
do Abastecimento do Nordeste no
•Ceará, velo participar da recente reu-
nião do representantes da C. A. B.,
realizada nesta capital.
O professor J. Colombo de Squsa
é radicalmente contrário ao plano. E
expôs os motivos rie sua discordância
nos seguintes termos:
SOLUÇÃO ESPANTOSA
— I.i, com atenção e espanto, a
exposição de motivos feita pelo mi-
nistro .loão Clcófas ao presldenie
Getulio Vargas sobre o angustioso e
premente problema do êxodo dos nor-
destinos para o sul e leste do Bra-
sil, através das rodovias transnor-
destinas e Rio-Bahia. Com atenção,
porque o assunto foi por mim de-
nunciado h Nação, cm conferência em
Fortaleza e aqui no Rio, como um
grave problema da defesa nacional.
Referido estudo íoi publicado simul-
tâneamente aqui no Rio, paio Centro
de Esluricfe Militares c cm Fortalc-
za, — sob o titulo «Recuperação do
Noi destea — e comentado largamente
na imprensa de todo o país e nas
duas casas do Parlamento. O.s seus
originais foram ' conhecidos do Mi-
nisterio da Agricultura, para onde
foram remetidos pela presidência da
República, há cerca de um ano. Com
espanto, porque enquanto o ministro
concordo inteiramente com a minha
análise, propõe providências contra-
rias, justamente às que foram por mim
advogadas,
KMIGRACAO POU MOTIVOS
ECONÔMICOS
— No citado trabalho declaro que a
emigração do nordestinos para o sul do
pais se faz. hoje, não sòmenlc cm
virtude da seca mas em conseqüência
de causas econômicas, — continuou
o sr. Colombo de Sousa. O homem
emigra porque o meio é pobre e não
pode nele se manter nem melhorar seu
baixo padrão de vida. O fenômeno é
permanente c não acidental. O Nor-
deste c. em relação ao Brasil, uma
região sub-desenvolvida. E o e jus-
lamente pelo abandono a que o tom
votado a política dc centralização
econômica, dominante cm nossas ad-
ministrações. A solução única é a
de melhorar suas condições locais.
v CALAMIDADE SECULAR
— A seca, é uma calamidade se-
cular. Suas 
'conseqüências são tanto
mais desastrosas quanto menos edu-
cados e menos adaptados estamos.
Por outro lado, as obras contra as
secas são uma ponte sobre o tempo.
E' somente para vencer a crise. Pas-
sado esta, a teria é fértil e produtiva.
E' pensamento pacifico no Brasil que
0;.no*=so: esforço é de ajudar o homem
a vencer a crise. Dar-lhe condições
para que êle sc fixe no meio e
o domine. A discussão tem variado
siibrc os meios de combate à seca.
Nuncu sobre a. capitulação à seca.
Apenas um pensamento isolado, o do
sr. Cincinnto Braga, achou que de-
víamos capitular diante da crise e
despovoar o Nordeste. Achava ile que
saia mais barato despovoá-lo do que
cmprcndei as obras contra ks secas.
CAPITULAÇÃO DIANTE l»A SECA
— Pois bem. no âmago a propôs!-
çfio do ministro da Agricultura en-
cu.j unia capitulação du pensamen-
to nacional diante da seca e proprõe
não se ajude o hemem a vencê-la, |
porém a dela fugir. A seu ver não
se deve auxiliar o homem a dominá-la,
ficando lá, porém favorecer sua emi-
graçâo.
Acha o professor Colombo de Sou-
sa que o presidente da República não
aprrivnrá o plano, pois não se deve
criar, fora do Nordeste, facilidades,
chamarizes, para que seus habitantes
dali saiam.
AS MEDIDAS DO MINISTRO
— O ministro do Agricultura, em

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