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Ações do Projeto de Convivência com o Semiárido

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Rua Pereira Filgueiras, 825 – Centro – CEP: 60.160-150 - Fortaleza-Ceará - Fone: (85) 3101.2416 - Fax: (85) 3101.2429 - Email: emater@ematerce.ce.gov.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ações do Projeto de Convivência com o Semiárido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 16 de Abril de 2013 
 
Rua Pereira Filgueiras, 825 – Centro – CEP: 60.160-150 - Fortaleza-Ceará - Fone: (85) 3101.2416 - Fax: (85) 3101.2429 - Email: emater@ematerce.ce.gov.br 
 
1. CONCEITUAÇÃO 
 
As Ações de Convivência com o Semiárido são compostas por um conjunto de práticas 
alternativas definidas, e implementadas com a intenção de diminuir os riscos ou as limitações 
impostas ao desenvolvimento do processo produtivo no semi-árido cearense, influenciadas pelas 
adversidades clima. 
 
2. PRECEITOS / PROPÓSITOS 
 
 
1.Utilização da MBH (microbacia hidrográfica) como unidade básica de planejamento e a unidade 
familiar como referencial do plano de desenvolvimento sustentável; 
2. Desenvolvimento de ações práticas / tecnologias associadas ao manejo e a conservação dos 
recursos naturais, solo e água, e cobertura vegetal; 
3. Concentração de esforços para atualizar o modelo de exploração tradicionalmente adotado no 
semiárido cearense; 
4. Elevação do nível de produtividade das culturas, e a melhoria das condições de vida dos 
agricultores (as) e sua fixação a terra; 
5. Agregar e incorporar ao sistema produtivo áreas em processo de degradação, através da 
adoção de práticas conservacionistas. 
 
3. ELEMENTOS NORTEADORES DEFINIDOS PARA ATINGIR ESSES PROPÓSITOS 
 
 
Diagnóstico da microbacia hidrográfica - MBH, e aprofundamento do conhecimento sobre a 
realidade do semiárido (especificidades, potencialidades, intensidade de uso das terras, 
explorações, economia, cultura, política, etc.), e suas conseqüências para o desenvolvimento 
da agricultura; 
 Conhecer o solo, as ofertas ambientais, as culturas exploradas e seus ciclos, e as tecnologias 
alternativas de convivência para diminuir os efeitos negativos provocados aos sistemas de 
exploração, e as potencialidades locais devido às irregularidades climáticas; 
 Participação ativa dos agricultores na definição e organização de demandas, em função da 
realidade diagnosticada; 
 Estabelecimento de medidas que garantam água para as famílias rurais, comunidades, e para 
condução da exploração agropecuária. 
 
 
Rua Pereira Filgueiras, 825 – Centro – CEP: 60.160-150 - Fortaleza-Ceará - Fone: (85) 3101.2416 - Fax: (85) 3101.2429 - Email: emater@ematerce.ce.gov.br 
 
4. ASPECTOS GERAIS 
 
4.1. Área de Atuação 
 
A EMATERCE tem como área de ação todo território cearense, entretanto para permitir a 
organização das práticas demandadas, e a definição de prioridades, fora dividido em 18 regiões, 
que mesmo com algumas características distintas, matem relações idênticas, quanto aos aspectos 
relacionados a recursos naturais e socioeconômicos. 
 
4.2. Público Alvo 
 
Agricultores e agricultoras familiares, assentados da Reforma Agrária e suas famílias. 
 
4.3. Objetivo Geral 
 
Desenvolver ações visando a implementação de tecnologias alternativas de convivência com o 
semi-árido, integrando-as aos demais projetos desenvolvidos pela SDA, para dar sustentação aos 
agroecossistemas, estimular o equilíbrio dos recursos naturais, solo e água, proporcionando a 
melhoria socioeconômica das famílias. 
 
4.4. Objetivos Específicos 
 
1. Implementar tecnologias e estratégias que promovam o manejo, conservação, preservação e 
recuperação dos recursos naturais, solo e água; 
2. Desenvolver esforços para amenizar os problemas vivenciados pelos agricultores (as) 
familiares em períodos de estiagens, ou das precipitações irregulares; 
3. Fomentar o uso e adoção de tecnologias alternativas, visando à convivência com as 
adversidades impostas pelo clima semiárido; 
4. Envolver os agricultores (as), suas representações e parceiros na definição, e na organização 
do planejamento de atividades demandadas. 
 
 
 
 
5. JUSTIFICATIVA 
 
 
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 No semiárido os principais fatores que limitam a estabilização da produção agrícola, estão 
associados diretamente a irregularidade do clima e ao manejo inadequado dos solos, que em 
geral se apresentam rasos, erodidos e compactados, acarretando uma baixa capacidade de 
retenção de água, situação essa, também decorrente do deflúvio superficial muito alto, que 
contribui de forma acelerada para ocorrência do processo de degradação dos recursos naturais, 
especialmente solo e água. 
 Com a intenção de minimizar as dificuldades, e melhor se adaptar às circunstâncias desse 
ambiente sem prejuízo para o processo de produção, o projeto acima identificado propõe como 
alternativas de convivência com as adversidades do clima, a aplicação de medidas e ações 
mitigadoras para conter o avanço dos processos erosivos e a degradação ambiental, com a 
implementação de práticas que possibilitem o aproveitamento das águas de chuvas e sua 
utilização de forma racional, remetendo ao uso de modelos de explorações sustentáveis, em 
consonância com as propostas estabelecidas no processo de transição agroecológica, entre as 
quais se destaca o uso de práticas mecânicas de construção de terraços de retenção, cordões de 
pedra, captação da água de chuva “in situ”, escarificação ou descompactação de áreas 
adensadas, e a utilização práticas edáficas e vegetativas, com a implantação da prática do plantio 
direto, adubação verde e correção de solo, práticas de transição agroecológica baseadas na 
implantação de sistemas agroflorestais - SAF’s, quintais produtivos – QP’s, além da instalação de 
viveiro de produção de mudas com essências nativas e com fruteiras regionais, para dar suporte 
às práticas acima citadas, e a recomposição da mata ciliar à margem dos rios e córregos locais. 
 Essa ação, sobremaneira, vem a contribuir para a sustentabilidade do processo produtivo 
na propriedade familiar, através de um sistema de manejo de solo que resulte na melhoria da 
fertilidade, eleve o índice de umidade e promova a conservação e preservação dos recursos 
naturais, solo e água, contribuindo desta forma para aumento da produtividade das culturas e 
melhoria da renda dos agricultores (as). 
 Para desenvolvimento dessas ações ficou estabelecido que a microbacia hidrográfica, 
seria a unidade padrão para execução das atividades, não somente pelos limites geoambientais e 
hidrológicos, mas também, por integrar em seu espaço físico um conjunto de relações humanas 
(culturais, sociais e econômicas), que devem ser compreendidas e respeitadas, quando discutida 
as intervenções a serem praticadas durante a execução do projeto. 
 
6. ESTRATÉGIA DE AÇÃO 
 
 As intervenções tecnológicas propostas se referem a aplicação de práticas de Lavoura 
 
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Seca, e foram desenvolvidas seguindo uma ordem de prioridades, observando a adequação das 
práticas a região objeto da intervenção, e o período de melhor oportunidade de execução, e serão 
organizadas com a participação dos parceiros: Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras 
Rurais e Secretarias Municipais de Agricultura. 
 
5. Principais Intervenções 
 
Práticas Mecânicas 
(a) Terraços de retenção 
 
 Os terraços de retenção são estruturas construídastransversais à direção da declividade 
do terreno, em nível, com finalidade de reduzir a velocidade da enxurrada e o seu potencial de 
destruição sobre os agregados do solo. Têm como objetivo captar a água em sulco, promovendo 
sua infiltração ou distribuição no solo, e o acúmulo de sedimentos. 
 
 
 
(b) cordões de pedra 
 
 Prática conduzida para segmentar o comprimento de rampa, induzindo a diminuição do 
volume e velocidade das enxurradas. Os cordões de pedras forçam a deposição de sedimentos, 
induz o aumento da profundidade efetiva, a infiltração e armazenamento da água no solo. 
 
 
 
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(c) Barragem de Contenção de Sedimentos 
 
 Barramento de pedras soltas em forma de arco deitado, construídos em tributários ou 
riachos ordem de hierárquica inferior ao rio principal de uma sub-bacia hidrográfica, com objetivo 
de conter os sedimentos gerados pelo processo erosivo à montante das áreas cultivadas. 
 
 
 
 
(d) Barragem Subterrânea 
 
 Consiste em se construir um septo (cut off) no depósito aluvial, com a finalidade de impedir 
que a água nele acumulada continue a escoar durante o período de estiagem. Como resultado, 
tem-se à montante um substrato úmido para o cultivo e suporte para o consumo. 
 
 
 
 (e) Captação “In Situ” 
 
 Técnica de preparo de solo, associada à captação e ao armazenamento da água de chuva 
por meio de sulcos, favorecendo a retenção da umidade no perfil do solo para um melhor 
aproveitamento pelas plantas. 
 
 
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(f) Escarificação / Descompactação de Área 
 
 Sistema de preparo de solo conduzido com a finalidade de romper a camada superficial em 
áreas compactadas, devido o uso inadequando, e continuado de máquinas e implementos 
agrícolas. 
 
 
 
Práticas Edáficas e Vegetativas 
(a) Plantio Direto 
 Técnica de plantio ou de cultivo de plantas, realizado sobre resíduos vegetais de culturas 
e/ou sobre a massa verde dessecada, cuja mobilização do solo ocorre apenas na linha de plantio, 
portanto, dispensando o preparo físico do solo. 
 
 
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(b) Correção de Solo 
 Uso do calcário com o objetivo de elevar os teores de Ca e Mg, neutralização do alumínio 
tóxico e corrigir o pH do solo, para melhor desenvolvimento das culturas. 
 
(c) Adubação Verde 
Se refere a produção de massa verde, a partir do cultivo de um misto de plantas, 
preferencialmente leguminosas, cuja massa é ceifada, incorporada ou deixada sobre a superfície 
do terreno, objetivando melhorar a fertilidade do solo. 
 
 
 Transição Agroecológica 
(d) Quintais Produtivos 
Modelo de exploração conduzido por agricultores (as) familiares, em pequenos espaços (áreas) 
definidos na unidade produtiva, os quais se caracterizam pelo cultivo diversificado de espécies 
produtivas, agrícola ou pecuária, e plantas medicinais na mesma área, objetivando a melhoria do 
padrão alimentar da família e a geração de renda. 
 
 
 
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PROJETOS ESPECIAIS E CONVÊNIOS 
 
 
 
CONVÊNIO 058/2007 – MDA / EMATERCE 
 
MANEJO E RECUPERAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO SÃO FRANCISCO E 
PARNAÍBA 
 
Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba 
Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Poti 
Projeto: Gestão e Manejo dos Recursos Naturais nas Microbacias Hidrográficas dos Riachos São 
Francisco e Pitombeira. 
 
O projeto referido é integrante do Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas do 
Brasil – Manejo e Recuperação das Bacias Hidrográficas do São Francisco e Parnaíba, tendo 
como proposta básica a gestão e o manejo dos recursos naturais na sub-bacia do Rio Poti, 
microbacias hidrográficas dos riachos São Francisco em Crateús e Pitombeira em Quiterianópolis, 
a partir da implementação de intervenções necessárias para contenção de processo erosivos, 
preservação e manejo dos recursos naturais, em especial, solo e água, nas microbacias acima 
referidas. O projeto beneficia através de suas ações de forma direta e indireta, haja vista a difusão 
das intervenções dentro da microbacia, cerca de 208 famílias. 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição Unid. Metas do Projeto 
 ATER 
Acompanhamento Técnico - ATER 
Período/
mês 12 
META 2 - Educação Ambiental 
Curso de Obras Hidroambientais 
 Oficina de Capacitação 
 
curso 
oficina 
 
4 
20 
META 4 – Intervenções Ambientais 
Barragem de contenção de sedimentos 
Paliçadas 
Proteção de nascentes 
Viveiro de produção de mudas 
 
nº 
nº 
ha 
nº 
 
310 
849 
18 
1 
 
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Descrição Unid. Metas do Projeto 
 
Anemômetro digital 
Condutivímetro 
Penetrômetro de solo 
Medidor de pH 
nº 
nº 
nº 
nº 
 
1 
1 
1 
1 
 
 
 
 
 
 
Construção de barragem de contenção de sedimentos, Tapuio/Crateús. Microbacia do Riacho São 
Francisco 
 
 
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Sedimentos contidos em intervenção hidroambienal na Microbacia do Riacho Pitombeiras, 
Quiterianópolis. 
 
 
 
 
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO ASSENTAMENTO MANDACARU COM 
A INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO E PRESERVAÇÃO 
DOS RECURSOS NATURAIS - 002/2011 FNMC/MMA/EMATERCE 
 
 
Este projeto visa a implantação de tecnologias de convivência com o semiárido na 
comunidade Mandacaru, situada no município de Irauçuba-CE. 
As ações que serão desenvolvidas nesta comunidade estão diretamente 
relacionadas/focadas com a proteção ambiental, com atividades de recuperação de Áreas 
Degradadas bem como contenção dos processos degradantes, as atividades versam sobre a 
proteção de nascentes, recomposição de matas ciliares, manejo e conservação de solo e água, 
atividades produtivas sustentáveis e recuperação de áreas com serrapilheira. 
Como resultado das ações, espera-se, conter os processos erosivos, esgotamento das 
práticas potencialmente impctantes e negativas, recuperação de áreas degradadas e a promoção 
da melhoria sócio-econômica das famílias, contribuindo para fixação do homem no campo e 
segurança alimentar da comunidade. 
 O valor final do projeto corresponde a R$ 641.749,91 (seiscentos e quarenta e um mil, 
setecentos e quarenta e um reais e noventa e um centavos), sendo R$ 577.574,92 do MMA – 
Fundo Clima e R$ 64.174,99 na forma de contrapartida do Estado. 
 
 
 
 
 
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3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
� Contribuir para e conservação dos recursos naturais, solo e água, a partir da 
aplicação de tecnologiasde convivência com o semiárido e práticas conservacionistas 
complementares; 
� Conduzir os sistemas de exploração adotados pela comunidade a partir de 
técnica de lavoura seca, práticas de convivência com o semiárido; 
� Garantir a recomposição da mata ciliar e a proteção das nascentes dos 
pequenos cursos, com o plantio de essências nativas; 
� Implantar viveiro de produção de mudas para reflorestamento; 
� Recuperar áreas degradação com o uso da serrapilheira; 
� Capacitar jovens e mulheres em sistemas agroflorestais e quintais produtivos; 
� Inserir jovens e mulheres nos processos produtivos, a partir da implantação se 
sistemas agroflorestais e quintais produtivos; 
� Adquirir máquinas, implementos e materiais necessários para o desenvolvimento 
das ações; 
� Capacitar agricultores (as) em processos de manejo e conservação dos recursos 
naturais, produção de alimentos e educação ambiental; 
� Estimular a participação e o envolvimento das famílias e comunidade no 
planejamento das ações voltadas para a preservação dos recursos naturais e 
saneamento ambiental; 
� Instalar núcleos produtivos de apicultura e animais de pequeno porte; 
� Apoiar as formas de organização dos agricultores com o objetivo de torná-los 
aptos a gerir suas atividades dentro do processo sustentável. 
 
 
 
 
 
METAS 
ASSOCIAD
AS 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES RESULT 
captação in situ 97 
terraço de retenção 26 
cordão de pedra 50 
 
Meta 1 
Contribuir para e conservação dos recursos naturais, solo e 
água, a partir da aplicação de tecnologias de convivência com o 
semiárido e práticas conservacionistas complementares / 
Conduzir os sistemas de exploração conduzidos pela 
comunidade a partir de técnica de lavoura seca, práticas de 
convivência com o semiárido barragem de contenção de sedimentos 85 
 Garantir a recomposição da mata ciliar e a proteção das Recomposição de mata ciliar 2 
 
Rua Pereira Filgueiras, 825 – Centro – CEP: 60.160-150 - Fortaleza-Ceará - Fone: (85) 3101.2416 - Fax: (85) 3101.2429 - Email: emater@ematerce.ce.gov.br 
 
proteção de nascentes 3 
Meta 1 
nascentes dos pequenos cursos, com o plantio de essências 
nativas / Implantar viveiro de produção de mudas para 
reflorestamento implantação de viveiro 1 
 
Meta 1 Recuperar áreas degradação com o uso da serrapilheira 
Recuperação de área com uso 
de serrapilheira 6 
Capacitação sobre QP e SAF 2 
implantação de quintais 
produtivos 13 
 
Meta 1 
Meta 3 
Meta 4 
Capacitar jovens e mulheres em sistemas agroflorestais e 
quintais produtivos / Inserir jovens e mulheres nos processos 
produtivos, a partir da implantação se sistemas agroflorestais e 
quintais produtivos implantação de sistema 
agroflorestal 6 
Meta 4 Capacitar agricultores (as) em processos de manejo e 
conservação dos recursos naturais, produção de alimentos e 
educação ambiental 
Capacitação sobre técnicas de 
lavoura seca 2 
 
Meta 4 
Estimular a participação e o envolvimento das famílias e 
comunidade no planejamento das ações voltadas para a 
preservação dos recursos naturais e saneamento ambiental 
Oficinas de Educação Ambiental 2 
Instalação de núcleos de 
ovinocultura 10 
Instalação de núcleos de 
apicultura 1 
Instalação de núcleos de aves 
caipiras 18 
 
 
 
 
Meta 3 
Instalar núcleos produtivos de apicultura e animais de pequeno 
porte 
Construção de Unidade de 
Benef. do Mel 1 
 
 
 
2 – SITUAÇÃO DA DO PROJETO 
 
O Assentamento Mandacaru, com 3.888 hectares e 130 famílias residentes, 
encontra-se situado na microbacia do riacho Livramento, onde a maioria dos seus 
tributários tem nascentes nas serras da Ema e Mandacaru, cujas vertentes direcionam 
e drenam as águas para dentro da área, essa situação favorece as intervenções 
conservacionistas propostas no plano e alimenta as inúmeras outras uma vez que o 
nível de organização do grupo possibilita obter êxitos com implementação das ações. 
A associação, depois de várias reuniões realizadas por grupo de interesses, 
com acompanhamento da EMATERCE, elaborou e aprovou em assembléia a 
proposta, e desde então, vem articulando a procura de apoio para implementação do 
plano. 
 Considerando a situação do local e o interesse da comunidade, nessa proposta 
é sugerida a implementação de atividades alternativas, bastante difundidas em regiões 
de características idênticas, como instrumentos alternativos que possibilitem 
aperfeiçoar o nível das explorações agropecuárias, conduzindo a uma consciência 
preservacionista, de manutenção e proteção dos recursos naturais, visando a 
sustentabilidade da agricultura familiar e qualidade de vida das famílias. 
A Associação do Pequenos Produtores Rurais e Apicultores do Assentameno 
Mandacaru, foi contratada por meio de Chamada Pública, Convênio 013/2012 para a 
execução dos serviços sendo prestada Assistência Técnica pela EMATERCE. 
Atualmente 52 trabalhadores estão envolvidos na execução das ações projeto. 
 
 
Equipe Técnica Estadual de Assessoria em Convivência com o Semiárido: 
 
Alexandre Leite de Araújo / Geógrafo 
Francisco Wellington Viera Perdigão / Eng. Agrônomo 
Josualdo Justino Alves / Eng. Agrônomo

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