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Classe Chlorophycea

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DIVISÃO CHLOROPHYTA
Chloro (Grego) = verde Phyton (Grego) = planta
• 500 gêneros – 6000 espécies.
• grande diversidade de padrões 
morfológicos, estruturais e reprodutivos.
• características bioquímicas: pigmentos, 
substância de reserva, parede celular 
afinidade plantas terrestres.
DIVISÃO CHLOROPHYTA
Imperio: Eukaryota (23.782) (30.944) (34.955)
Reino: Plantae (11.797) (14.609) (16.290)
Filo: Charophyta (1.930) (3.524) (4.218)
Filo: Chlorophyta (3.801) (4.701) (5.486)
Classe: Chlorophyceae (2.005) (2.386) (3.003) 
Classe: Trebouxiophyceae (143) (563) (651)
Classe: Ulvophyceae (930) (864) (1.595) §
ALGABASE
2008/2012/2014
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
1. Eucarióticas
2. Possuem clorofila “a” e “b”.
3. Pigmentos acessórios: carotenóides (carotenos e 
xantofilas) – principalmente -caroteno e luteína.
4. Substância de reserva: amido verdadeiro.
5. Parede celular: principalmente celulose.
6. Presença de flagelos em alguma fase do ciclo de 
vida.
OCORRÊNCIA
• presentes nos ambientes mais diversos. 
áreas úmidas – sob o gelo (Chlamydomonas).
• 90% das espécies são de água doce 
– componente do plâncton.
• espécies de água doce possuem distribuição 
cosmopolita.
• espécies de águas frias são distintas quanto aos 
hemisférios.
• maior parte das formas marinhas habitam águas 
tropicais e subtropicais são macro algas bentônicas -
cosmopolitas.
• formam associações com fungos, protozoários, 
corais, hidrozoários.
Watermelon Snow
carotenóides
Zooxantelas
MORFOLOGIA
• formas microscópicas (fitoplâncton) e 
macroscópicas (algas bentônicas) – Codium 
magnum pode atingir 8 m – México.
• morfologia bastante diversificada – formas 
unicelulares, coloniais, filamentosas, pseudo- e 
parenquimatosas.
• formas coloniais – cenóbio  número definido de 
células, restrito as espécies de água doce.
• formas cenocíticas.
Scenedesmus
Codium magnum
ORGANIZAÇÃO CELULAR
X1000
Chlamydomonas sp.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
CW – parede da colônia é diferente da parede celular (W).
C – cloroplasto; E – estigma (mancha vermelha) algas unicelulares e coloniais 
relacionada com a percepção de luz; consiste de glóbulos lipídicos (gorduras) 
contendo carotenóides dissolvidos; F – flagelo; G – complexo de Golgi;
M – mitocôndria, N – núcleo; P – pirenóide; S – amido).
Volvox sp.
ORGANIZAÇÃO CELULAR
As algas verdes por serem organismos eucarióticos
apresentam um núcleo definido por uma membrana nuclear,
organelas citoplasmáticas – cloroplastos, mitocôndrias etc.
Durante a divisão celular após
a formação dos dois núcleos
filhos, os microtúbulos podem
se dispor de duas formas em
relação a membrana formada
pela divisão celular
importância filogenética
PAREDE CELULAR
1. Estrutura fibrilar  geralmente celulose, que forma o
esqueleto da parede celular - polímero de unidade
repetitivas de glicose unidas por ligações β-1,4.
• Variações:
• Bryopsis, Caulerpa - Xilano  xilose -1,3 e -1,4
• Acetabularia - Manano  manose -1,4 
PAREDE CELULAR
2. Componente amorfo  preenche o esqueleto de celulose –
geralmente hemicelulose.
3. podem apresentar CaCO3 na parede celular.
Ex: Codium, Halimeda
HEMICELULOSE
• mistura de polímeros de hexoses, pentoses e àcidos
urônicos;
• podem ser lineares ou ramificados, amorfo;
• possuem baixo peso molecular;
• encontram-se intercaladas às microfibrilas de celulose
dando elasticidade e impedindo que elas se toquem.
PAREDE CELULAR
PAREDE CELULAR
CLOROPLASTOS
• 2 ou mais por célula - tilacóides agrupados por uma lamela 
variando de 2 a 6
• clorofila não é mascarada pelos pigmentos acessórios.
• principal produto da fotossíntese de baixo peso molecular 
sacarose = também nas plantas superiores.
Estrutura do cloroplasto:
1. Membrana externa; 2. Espaço intermembranas; 3. Membrana interna (1+2+3: envelope 
do cloroplasto); 4. Estroma (espaço aquoso); 5. Lúmen do tilacóide (dentro do tilacóide); 6. 
Membrana do tilacóide; 7. Grana (pilha de tilacóides); 8. Tilacóide (lamela); 9. Amido; 10. 
Ribossomo; 11. DNA plastidial; 12. Plastoglobulos (gotas de lipídios)
CLOROPLASTOS
• 2 ou mais por célula – formas variadas – classificação.
• forma de fita, estrelado, laminar, discóide, reticulado etc.
• presença dos tilacóides agrupados por uma lamela variando de 
2 a 6 – clorofila não é mascarada pelos pigmentos acessórios.
• principal produto da fotossíntese de baixo peso molecular 
sacarose = também nas plantas superiores.
Spirogyra –
cloroplastos em 
espiral
Cloroplastos 
laterais
CLOROPLASTOS
cloroplastos ovais
Mougeoria: 
cloroplasto chato. 
As áreas discóides 
são pirenóides.
Estrelado
Chlamydomonas : forma de taça
Cladophora: vários 
cloroplastos ovais (células 
multinucleadas).
Pirenóide
PIGMENTOS
• semelhantes aos presentes em plantas vasculares e briófitas 
(plantas que não produzem flores:musgos).
• localizados nos cloroplastos.
• Clorofilas “a” e “b”.
• Carotenos - - e -caroteno (mais representativo).
• Xantofilas – luteína, violaxantina, zeaxantina, neoxantina, 
sifonoxantina, sifoneina  Ordem BRYOPSIDALES
• .
PIRENÓIDE
• estrutura esférica de caráter protéico e incolor.
• presentes em muitas algas verdes - um ou mais por cloroplasto.
• função de armazenar amido (recentemente elucidada).
• possível função de fixação de CO2 – presença da RUBISCO 
auxilia a fixação do C em baixos níveis de CO2.
SUBSTÂNCIA DE RESERVA
• Amido ou amido verdadeiro – armazenado nos pirenóides.
• alguns gêneros o amido é estocado em leucoplatos=amiloplastos.
• formado por unidades monoméricas de glicose, com duas cadeias 
distintas  amilose (10-30%) e amilopectina (70-90%).
Amilopectina: cadeia ramificada 
de unidades ligadas -1,4, -1,6
Amilose: cadeia plana de unidades ligadas -1,4
FLAGELOS
• presentes na fase vegetativa ou reprodutiva ou em ambas.
• número é variável, geralmente de 2 a 4.
• tamanho e organização semelhantes.
• ocorre apenas em certas espécies de algas 
verdes marinhas.
• não há separação das células – conjunto 
continuo de milhares de núcleos e cloroplastos.
• Pode-se dizer que é o resultado da mitose sem 
o acompanhamento da devida divisão celular.
TALO CENOCÍTICO
REPRODUÇÃO
A reprodução é bastante variada e complexa.
1 – Reprodução vegetativa.
• divisão celular 
• fragmentação do talo - filamentosas
REPRODUÇÃO
2 – Reprodução assexuada  esporófita.
• formação de esporos dentro de esporângios.
• as algas são iguais as que lhe deram origem.
• sem singamia (não há fusão celular para formação do zigoto).
zoósporos móveis, com um ou mais flagelos
aplanósporos imóveis, não possuem flagelos
REPRODUÇÃO
3 – Reprodução sexuada  gametófita.
Ocorre através da alternância de dois processos distintos, mas 
acoplados:
I – Singamia: fusão das células reprodutivas especializadas 
denominadas de gametas e conseqüente cariogamia (fusão 
dos núcleos sexuais, onde há a reunião do genoma);
II – Meiose: redução prévia e organizada dos cromossomos.
• gametas produzidos em estruturas especializadas  gametângios
• gametas masculinos moveis
• gametas femininos móveis e imóveis
Os gametas se encontram ao acaso no meio aquoso e
imediatamente se unem através de uma reação de aglutinação
altamente específica – atração por feromônios?!
REPRODUÇÃO
3.1 – Tipos de reprodução sexuada  gametófita.
1- ISOGAMIA
União de dois gametas móveis em geral do mesmo
tamanho e morfologia, sem diferenciação dos sexos.
Por convenção o gameta masculino seria aquele com maior
motilidade.
REPRODUÇÃO3.1 – Tipos de reprodução sexuada  gametófita.
MASCULINO FEMININO ZIGOTO
• União de dois gametas móveis diferentes no tamanho, 
sendo o masculino menor, apresentando maior motilidade.
2 - ANISOGAMIA
REPRODUÇÃO
3.1 – Tipos de reprodução sexuada  gametófita.
3 - OOGAMIA
• é uma forma de anisogamia  gameta masculino é
pequeno e móvel, denominado de anterozóide,
produzidos no anterídio.
• gameta feminino é imóvel e denominado de oosfera,
produzido no oogônio (produz uma única oosfera).
• acumula substâncias de reserva se assemelhando muito ao
óvulo.
CICLO DE VIDA
Ciclo de vida compreende todas as etapas por que passa uma
determinada espécie para originar um novo indivíduo com as
mesmas características.
CICLO DE VIDA DA ULVA
CICLO DE VIDA – TIPOS
HAPLOBIONTE
Neste tipo de ciclo de vida encontramos somente uma fase
vegetativa – gametófita, (sem alternância de geração) que é
haplóide (n), e a única célula diplóide (2n) é o zigoto.
CICLO DE VIDA – TIPOS
DIPLOBIONTE
Neste tipo de ciclo de vida encontramos as espécies com
alternância de gerações, apresentando plantas esporófitas (2n) e
plantas gametófitas (n).
CICLO DE VIDA – TIPOS
Podemos dividir o ciclo de vida diplobionte em função das
características morfológicas em:
DIPLOBIONTE ISOMÓRFICO  As algas em ambas as gerações 
possuem formas morfológicas idênticas.
DIPLOBIONTE HETEROMÓRFICO  As formas morfológicas das 
algas diferentes entre as duas gerações. 
Vantagens da alternância de geração:
• Maior potencial de variabilidade genética – eliminação de genes 
recessivos.
• Evitar herbívoros: diplobionte heteromórfico.
EVOLUÇÃO
• Representam a linhagem que antecede as plantas
terrestres.
• Classe Charophyceae fortemente associada como ancestral
das plantas superiores baseada nas evidências
ultraestruturais, bioquímicas e moleculares. Mesmo grupo?
• GRAHAM, 1993 – Origem das Plantas = O fragmoplasto e
enzimas semelhantes sugerem essa evidência filogenética
direta.
• Características bioquímicas  clorofila a, parede celular e
substância de reserva-amido verdadeiro, indicam que as
plantas briófitas (musgos e hepáticas=plantas não
florescentes, rizóides em vez de raízes verdadeiras, pouco
ou nenhum tecido vascular organizado) e as plantas
vasculares evoluíram das algas verdes.
EVOLUÇÃO
Esquema de evolução
das Briófitas, plantas
terrestres e outras
classes de algas verdes a
partir de um ancestral
flagelado verde.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
• produtores primários.
• Aquicultura – alimentos - filtros biológicos como tratamento 
de efluentes.
• produção de -caroteno, glicerol (osmoregulação), 
moléculas biologicamente ativas.
• alimento humano – Codium, Caulerpa, Ulva, Enteromorpha.
• produção de biodiesel
Hidrocarbonetos de cadeia longa85% do 
peso seco.
Fonte L/ha
Milho 205
Soja 545
Girassol 1.160
Óleo de palma 7.225
Microalga 56.875 – 170.625
PRINCIPAIS ORDENS
CLASSE CHLOROPHYCEAE – ORDEM CHLAMYDOMONADALES
• Algas planctônicas de água doce, sendo algumas marinhas, com
células vegetativas flageladas móveis, unicelulares e formando
colônias, em múltiplos de 2 – abundantes em águas com alto teor
de nitrogênio.
• As mais importantes Famílias: Chlamydomonadaceae (723 spp.)
(unicelulares) e Volvocaceae (59 sps.) - colônias com número
definido de células – cenóbio.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULOTRICHALES
• unicelulares não flageladas (gênero Codiolum).
• filamentos não ramificados de células uninucleadas (gênero 
Ulothrix-nomeia a ordem).
• talo na forma de lâmina composta de uma única camada de 
células uninucleadas (gênero Monostroma).
• São encontradas em água doce, águas salgadas e no solo.
• 168 espécies
Gêneros de formas morfológicas variadas
Gênero Ulothrix – 42 spp.
• Ambientes marinhos e de água doce.
• Fixas ao substrato formando tufos de filamentos não
ramificados.
• Células com um único cloroplasto lateral e vários pirenóides.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULOTRICHALES
Gênero Monostroma – 27 spp.
• Talo verde composto por uma única camada de célula 
uninucleadas formando um saco ou lâmina, fixa ao substrato por 
um apressório discóide. 
Desenvolvimento: início como um
estágio discóide, filamentoso,
passando por forma de tubo e
finalmente na forma típica de lâmina
achatada. Muito semelhante a Ulva.
Monostroma sp. (Antártida)
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULOTRICHALES
Gênero Monostroma
• Várias espécies marinhas suportando grandes variações de 
salinidade podendo ser também encontradas em águas salobras 
(estuários) e ambientes de água doce (uma única espécie). 
• A reprodução sexual (anisogametas) é muito semelhante a 
espécies da ordem Ulvales
<> 
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULOTRICHALES
Gênero Monostroma
• Interesse nos estudos químicos devido a compostos bioreativos 
para uso tópico na pele e cicatrização do tecido muscular etc.
• Cultivadas no Japão, Taiwan, China para consumo humano
Monostroma undulatum
(Argentina) (g/100g peso seco)
Proteína = 12,89-21,85
Lipídios = 0,32-1,47
Fibras = 14,36-19,6
Carboidratos = 20,86-32,48
Sódio = 7,39-13,11
Potássio = 1,38-3,18
Cálcio (mg) = 149-226
Fósforo (mg) = 190-447
Vitamina C (mg) = 159-455
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULOTRICHALES
Monostroma grevillei.(a, a’) Talo chato em forma de lâmina. (b, b’, c, c’) formação de gametas
biflagelados masculinos e femininos. Anisogamia (d) zigoto quadriflagelado. (e) desenvolvimento do
zigoto. (f, g) produção de meiosporos. (h, h’) esporos quadriflagelados. (i, i’) plantas gametófitas
jovens. (j, j’) estágio na forma de “saco”. F! = fertilização; R! meiose.
CICLO DE VIDA
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULVALES 
1. Grande importância principalmente pela abundância e 
distribuição das espécies nos ambientes de marés.
2. Contêm aproximadamente 19 (39) gêneros e 272 (254) 
espécies, quase todas marinhas, com apenas algumas espécies 
de Enteromorpha encontradas em ambientes de água doce. 
3. Ulva (99/100 spp.) e Enteromorpha (24/23 spp.) são 
encontradas em quase todas as zonas de marés de todos os 
oceanos. 
4. Competidoras eficientes, alta capacidade reprodutiva, bastante 
oportunistas, ocupando rapidamente porções do substrato 
desocupado pela saída de uma outra alga. 
5. Alta capacidade fotossintética, altas taxas de crescimento e 
tolerância a grandes variações ambientais. 
6. Crescem com bastante abundância em ambientes com alto teor 
de matéria orgânica, podendo ser utilizadas como indicadores 
biológicos. 
Gênero Enteromorpha – 23 spp.
• Provavelmente a alga verde bentônica mais comum, sendo
facilmente reconhecida pela sua estrutura tubular oca, filamentosa,
podendo apresentar apenas algumas células de diâmetro.
• Fixas ao substrato por rizóides.
• Habitando a mesma região da Ulva, crescendo conjuntamente 
algumas vezes em grande abundancia. 
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULVALES 
Gênero Enteromorpha
• Alta capacidade fotossintética, alta taxa de crescimento e
tolerância a uma grande variação das condições ambientais
(ex. salinidade, temperatura, luminosidade etc.).
• Crescem muito bem em poças de marés, estuários, rochas
expostas e cascos de navios.
• São encontradas em ambientes marinhos, estuarinos e de
água doce, sendo freqüentemente uma das primeiras algas
marinhas a colonizar uma área nova ou limpa de substrato
em zonas de marés.
• Consumida pelos habitantes das ilhas do Pacífico
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULVALES 
Gênero Enteromorpha
Japão 1.400 t/ano
Coréia do Norte 538
Coréia do Sul 500
Indicadora biológicade metais 
pesados.
Moléculas biologicamente 
ativas.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULVALES 
Enteromorpha clathrata
Aspecto geral; corte transversal do talo; 
vista superficial do talo (celulas vegetativas 
e gametas remanescentes). 
Ciclo de Vida
Geralmente apresentam alternância de geração (diplobionte
isomórfico) gametófica e esporófita. Esporos liberados por
poro lateral.
Gênero Ulva – 100 spp.
Ulva lobata
• Talo foliáceo, expandido, fixo ao substrato por pequeno
apressório.
• 2 camadas de células, próximas ou separadas por paredes
gelatinosas.
• Essencialmente marinho mas é possível de encontrar
exemplares em zonas estuarinas (água salobra).
• Plantas oportunistas, alta velocidade de crescimento. Pode
atingir 1 m.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULVALES 
Gênero Ulva
• Ambientes eutrofizados  são consideradas como
indicadoras biológicas da presença de níveis elevados de
matéria orgânica.
• Espécies de Ulva tem sido utilizadas em vários experimentos
como bio-filtros em efluentes oriundos de atividade
aquicolas.
Ulva lactuca
>100 spp
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM ULVALES 
The green seaweed Ulva rigida as a bioindicator of 
metals (Zn, Cu, Pb and Cd) in a low-salinity 
coastal environment
Theodora Boubonari, Paraskevi Malea, Theodoros 
Kevrekidis
Published Online: 27/11/2008
Abstract
Ulva pertusa Kjellman (Ulvales, Chlorophyta), which is widely distributed in the 
Pacific Ocean, has been detected on the NW Atlantic coast of the Iberian Peninsula 
(Galicia, Spain). The material has lobed and perforated blades, without marginal teeth, and with characteristic wrinkling at the base; it has an average 
thickness of 150 μm in the upper basal zone. Cells have a single chloroplast with (1-) 2 (-3) pyrenoids and, in surface view, show only local ordering. In transverse 
sections, cells are squarish or oblong, with rounded corners. Blades have a wide fertile margin with cells containing up to 28 gametes. The species-level identification 
as U. pertusa was confirmed by molecular studies (rbcL sequence analysis). This is the first report for this opportunistic 
species from the Iberian Peninsula. Its introduction is probably attributable to the 
importation of biological material for shellfish culture.
Is the cryptic alien seaweed Ulva pertusa (Ulvales, Chlorophyta) 
widely distributed along European Atlantic coasts?
Sergio Baamonde López, Irene Baspino Fernández, Rodolfo 
Barreiro Lozano, Javier Cremades Ugarte
Published Online: 12/12/2007
Ciclo de Vida
• Reprodução assexuada  4 ou 8 zoósporos quadriflagelados 
por esporângio
• Reprodução sexuada  anisogametas biflagelados, 8 por
gametângio.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
• 44 (30) gêneros e 426 (332) espécies, algumas com
morfologia de talos ramificados ou não, formas
pseudoparenquimatosas, vesículas circulares, foliácea etc.
• As células vegetativas são usualmente multinucleadas, mas
o talo é subdivido em septos.
• Um dos principais gêneros dessa ordem, Cladophora, se
distribui abundantemente em todos os oceanos e com
poucas espécies de água doce.
• São plantas filamentosas unisseriadas simples ou
ramificadas, crescendo isoladamente ou em grandes tufos.
Gênero Chaetomorpha Chaetomorpha antennina (Bory) Kütz
•Talo filamentoso unisseriado, não ramificado composto de
células multinucleadas, fixo ao substrato pela célula basal
rizóidal, crescendo isoladamente ou em tufos. 59 ssp.
•Espécies essencialmente marinhas com distribuição
cosmopolita, crescendo fixas a rochas ou conchas de moluscos,
habitando preferencialmente a região de supra litoral.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Gênero Chaetomorpha - 66 (59) spp.
• Zoósporos e gametas, semelhantes, produzidos em grande
número em cada célula.
• Alternância de gerações morfologicamente idênticas
(diplobionte isomórfica).
• Macroalgal biomonitors of trace metal contamination in acid sulfate
soil aquaculture ponds. Science of The Total Environment, Volume
324, Issues 1-3, 25 May 2004, Pages 25-39
Chaetomorpha aerea (Dillwyn) Kütz. Chaetomorpha_melagonium
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Gênero Cladophora – 190 (183) spp.
• 190 spp. Talo ereto filamentoso, abundantemente
ramificado, composto de filamentos unisseriados de células
multinucleadas, fixo ao substrato por apressório pequeno.
• Ramificação dicotômica, tricotômica ou politômica,
crescendo em ambientes marinhos e de água doce (maior
abundância) – distribuída largamente em mares tropicais e
temperados, mas não estão presente em regiões polares.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Gênero Cladophora
• A ramificação abundante do talo permite que as espécies de
Cladhopora retenham quantidades suficientes de água
permitindo sua sobrevivência mesmo em áreas de grande
dessecação.
• Abundantes em ambientes de água doce, tais como pequenos
córregos, lagos, zonas de estuário e reservatórios, implicando
no equilíbrio desses ambientes.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Cladophora aegagropila
Aquariofilia
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Gênero Cladophora
• Alternância de geração (diplobionte isomórfica). Células
terminais funcionam como gametângio ou esporângio.
• Indicador biológico - ambientes marinhos com acentuado
aporte de nutrientes de origem costeira, tais como efluentes
de esgotos e resíduos da agricultura, é possível encontrar
uma densa população formando densos tapetes verdes.
Estrutura reprodutiva
Flora do Ceará
Cladophora capensis (C. Agardh) 
De Toni 
Cladophora catenata (L.) Kütz. 
Cladophora prolifera (Roth) Kütz.
Cladophora vagabunda (L.)
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Gênero Cladophora – Ciclo de Vida
(a) Plantas gametófitas (1N) 
Geração gametófica.
Células da zona apical se dividem 
formando gametas 
biflagelados.
(b) Gametas
(c) zigoto quadriflagelado
(h) Plantas esporófitas (2N)
Geração esporófita.
(i) Esporos quadriflagelados.
Gênero Anadyomene – 13 sp. 
• Nome originário da mitologia grega que representa a deusa 
Afrodite saindo dos oceanos, é uma das mais belas algas 
marinhas macroscópicas. 
• O talo foliáceo expandido com espessura de apenas uma 
célula, composto de filamentos ramificados.
Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh 
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
• Células pequenas preenchem os espaços entre os filamentos 
(nervuras). Encontrada em zonas de maré em regiões 
tropicais e em zonas de corais. 
• Anadyomene stellata está presente no infralitoral na praia de 
Fleixeiras, Trairi, Ceará. 
Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Gênero Dictyosphaeria (9 spp.)
• Plantas com talo de âmbito globóide, compacto, sólido ou oco, 
estrutura cenocítica. Filamentos curtos e densos.
• Fixa fortemente ao substrato por um tufo de rizóides em
regiões de meso litoral.
• Desenvolvimento da planta se inicia por uma célula esférica no
formato de uma bola com um grande vacúolo central.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Gênero Dictyosphaeria
• Compete com os corais nas zonas de recifes podendo crescer
de maneira descontrolada quando a herbivoria é reduzida pela
sobrepesca ou por excesso de nutrientes oriundos das
atividades humanas. Extremamente invasiva-Hawaii.
• Possui compostos com atividade antimicrobiana e reguladores
de crescimento (auxinas, giberelina, citocinas).
• Utilizada como alimento humano e para animais.
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
Gênero Chamaedoris 3 sp.- Chamaedoris peniculum (Flora do 
Ceará)
Gênero Valonia 10 sp.
Chamaedoris auriculata Børgesen
Valonia macrophysa Kützing Valonia aegagropila 
C. Agardh
• V. aegagropila
• V. macrophysa
• V.utricularis
Flora do Ceará
Valonia utricularis (Roth) C. 
Agardh
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM CLADOPHORALES 
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
• Contém quase todas as algas verdes que possuem estrutura
cenocítica: 11 Famílias, 38 gêneros e 536 (525) espécies.
• Pode apresentar carbonato de cálcio na parede celular.
• Possuem dois tipos de carotenóides: sifonaxantina e sifoneina,
que não estão normalmente presentes nas outras classes de
algas verdes.
• Presença de numerosos filamentos de material da parede
celular, denominada de trabécula.
Seção transversal de um ramo de
Caulerpa: os filamentos (trabécula) são
uma extensão da parede celular
crescendo em direção ao centro,
funcionando como suporte estrutural do
talo.
• Talo cenocítico, multinucleado.
• Parede celular geralmente composta de celulose, xilano
(polissacarídeo de xilose) ou manano (polissacarídeo de
manose) em algumas espécies.
• Espécies da Ordem Bryopsidales são essencialmente marinhas
e de águas tropicais.
• As principais Famílias da ordem são:
• Bryopsidaceae (78) (78)
• Caulerpaceae (87) (92)
• Codiaceae (134) (143)
• Debersiaceae (25) (25)
• Halimedaceae (44) (44)
• Udoteaceae (135) (80)
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
Família Bryopsidaceae
Gênero Bryopsis
• Apenas um gênero, e todas as espécies (56) são marinhas
ocorrendo em zonas tropicais e subtropicais.
Bryopsis plumosa –Flora do Ceará
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
Gênero Bryopsis
• Plantas delicadas de pequeno porte (10 cm), estrutura pinata,
bastante abundante nos ecossistemas tropicais.
• São potenciais invasoras. Possuem defesas químicas que são
tóxicas para a maioria dos herbívoros.
• Bastante comuns em áreas com alto teor de matéria orgânica,
podendo tornar-se competitiva dominante.
Bryopsis pennata 
Flora do Ceará
Família Caulerpaceae (92)
Gênero Caulerpa (91)
• Apenas 2 gêneros e todas as espécies (91) são marinhas
ocorrendo em zonas tropicais e subtropicais.
• Talo cenocítico constituído de uma porção rastejante
rizomatosa (estolão), somente encontrada nessa família, fixa
ao substrato por tufos de rizóides e por ramos eretos ou
aéreos (fronde).
• Pode atingir mais de um metro, mas ainda é constituída de
uma única célula.
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
GÊNERO CAULERPA
Trabécula
Vacúolo
Citoplasma
Parede celular
Rizóides
Estolão
Parte aérea
1 – Parede celular externa
2 – Citoplasma
3 – Núcleos
4 – Mitocôndrias
5 – Cloroplastos
6 – Parede celular externa
GÊNERO CAULERPA
• Principal componente de parede celular: é xilano (-1,3-
xilose).
• O crescimento da planta ocorre nas extremidades do estolão.
• Reprodução assexuada por partição do talo.
• Possuem várias moléculas biologicamente ativas.
• Reprodução sexuada ocorre através da formação de
anisogametas biflagelados  ♂ pequeno; ♀ grande,
produzidos na mesma planta (fronde).
• O zigoto se desenvolve em uma estrutura esférica (protosfera)
que após fixação no substrato gera uma nova planta.
• Não há alternância de gerações (?Caulerpa taxifolia?).
1 – Parede celular; 2- Citoplasma; 3 – Vacúolo; 4 – Trabécula, 5 – tampão 
externo; 6 – tampão interno
Representação esquemática da formação de um tampão selante em
Caulerpa taxifolia. A) Alga com talo rompido (lesionado), B) Saída de
vacúolos – material citoplasmático. O citoplasma (2) se volta para si
mesmo formando um tampão em poucos minutos; C) O tampão externo (5)
é polimerizado em poucos minutos e é finalizada a formação do tampão
interno (6), resultando em uma área vazia entre as duas partes; D) Depois
de restaurada a nova parede celular, a parte relativa ao tampão externo é
separada da alga.
Formação do tampão cicatrizante
em C. taxifolia.
A) Coágulo gelatinoso (tampão)
fechando (cicatrizando) o talo
partido.
B) Na presença de Ebelacton B,
um inibidor de esterase, não
foi formado o tampão
(coágulo) de cicatrização.
Para verificar se produtos secundários da caulerpina estariam envolvidos na formação do
tampão/coágulo de cicatrização, um talo de C. taxifolia foi cortado nas duas extremidades,
produzindo duas ares de lesões (feridas). Em uma extremidade, foi tratado com a aplicação de
ebelacton B, um inibidor de esterase e a outra extremidade se tratou com apenas água. Na parte
tratada apenas com água (A), ocorreu a formação do coágulo de cicatrização enquanto que na
outra extremidade (B), o inibidor da esterase reduziu a deacetilação da caulerpina e não foi
formado o tampão de cicatrização.
GÊNERO CAULERPA
GÊNERO CAULERPA
C. racemosa v. clavifera
C. racemosa v. uvifera
C. racemosa v. peltata
GÊNERO CAULERPA
C. sertularioides
C. cupressoides
C. taxifolia
GÊNERO CAULERPA
Flora do Ceará 
Caulerpa ashmeadii Harv. 
Caulerpa brachypus var. brasiliana A.B. Joly & Semir
Caulerpa cupressoides (H. West in Vahl) C. Agardh var. cupressoides 
Caulerpa cupressoides var. lycopodium f. elegans (P. Croun & H. Croun) Weber Bosse
Caulerpa cupressoides var. lycopodium Weber Bosse
Caulerpa cupressoides var. mamillosa (Mont.) Weber Bosse
Caulerpa cupressoides var. serrata (Kütz.) Weber Bosse
Caulerpa cupressoides var. turneri Weber Bosse
Caulerpa fastigiata Mont. 
Caulerpa floridana W.R. Taylor
Caulerpa lanuginosa J. Agardh 
Caulerpa mexicana Sond. ex Kütz. 
Caulerpa prolifera (Forssk.) J.V. Lamouroux 
Caulerpa racemosa (Forssk.) J. Agardh [racemosa var. racemosa; clavifera; uvifera]
Caulerpa racemosa var. macrophysa (Sond. ex Kütz.) W.R. Taylor
Caulerpa racemosa var. occidentalis (J. Agardh) Børgesen 
Caulerpa racemosa var. peltata (J.V. Lamouroux) Eubank C. racemosa var. laetevirens 
Caulerpa scalpelliphormis f. denticulata (R. Br. ex Turner) C. Agardh
Caulerpa scalpelliphormis f. intermedia (Weber Bosse) Svedelius
Caulerpa serrulata var. pectinata (Kütz.) W.R. Taylor 
Caulerpa sertularioides (S.G. Gmel) M. Howe
Caulerpa verticillata J. Agardh 
GÊNERO CAULERPA
Caulerpa prolifera: reprodução sexual. 
(a) parte aérea da planta mostrando 
numerosas estruturas 
especializadas (papilos) 
responsáveis pela liberação dos 
gametas; 
(b-d) papilos correspondentes aos 
três estágios de liberação dos 
gametas.
GÊNERO CAULERPA
Família Codiaceae- 9 gêneros – 143 spp
Gênero Codium (134)
• Talo cenocítico, ereto, cilíndrico, ramificado dicotomicamente, de
consistência esponjosa.
• Habita a região de meso-litoral  indicador biológico - algumas
espécies habitando profundidades de até 70 m.
• Existem cerca de 132 diferentes espécies de Codium em regiões
tropicais e temperadas.
• Atingem de 6 a 20 cm - C. magnum: até 8 m, meso-litoral em
algumas praias do México.
• Possuem importância biomédica: biomoléculas  lectinas.
• Em regiões temperadas do Atlântico (C. fragile) pode causar efeitos
negativos na flora e em alguns moluscos de interesse econômico.
• Reprodução por fragmentação do talo  aparecimento de espécies
exógenas em algumas regiões do mundo.
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
Gênero Codium
Codium fragile ssp tomentosoides
GÊNERO CODIUM
Seções transversais do talo
evidenciando uma região medular
central de tubos orientados
longitudinalmente - estrutura
pseudoparenquimatosa.
Região externa do talo apresenta
estruturas mais largas denominadas
de utrículos, onde estão os pigmentos
e ocorre a fotossíntese.
FLORA DO CEARÁ
• Codium taylorii P.C. Silva •Codium decorticatum (Woodw.) M. Howe
Codium isthmocladum Vickers
Codium arabic
Codium reedia
Codium vermilara
Codium edule
Codium bursa
CICLO DE VIDA DO Codium tomentosum.
Família Derbesiaceae- 3 gêneros – 25 spp
Gênero Derbesia (19)
• Pequena Família recebeu grande atenção recentemente
devido ao conhecimento do ciclo de vida de seu principalgênero – Derbesia.
• Habita geralmente águas marinhas tropicais e temperadas.
• Ciclo de vida: diplobionte heteromórfico - alternância de
gerações: esporófita (filamentosa) e uma gametófita (forma
globosa)- estágio Halicystis  era descrito como uma outra
espécie de alga.
• Liberação dos gametas se dá por ruptura explosiva de
pequena vesícula e a fecundação é externa.
• Fase esporófita os zoósporos possuem forma ovóide
apresentando uma coroa de flagelos.
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
Gênero Derbesia
Estágio Halicystis (Gr. Hals, mar + kystis, vesícula, balão).
Família Halimedaceae- 1 gênero – 44 spp.
Gênero Halimeda
• Talo constituído por segmentos achatados, formas
variadas, unidos por juntas flexíveis não calcificadas.
• Parede celular é composta principalmente de xilano,
como encontrado em Caulerpa.
• Todas as espécies são marinhas e habitam águas
tropicais e subtropicais, em profundidade de até 50 m -
algas que habitam zonas mais profundas maior
calcificação.
• Plantas eretas, cenocíticas, crescendo
isoladamente ou em tufos, de hábito
arbustivo, fortemente calcificada
(CaCO3) de cor verde-esbranquiçada.
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
Gênero Halimeda
• Segmentos mortos formam praias de areia calcária
principalmente próximo a recifes de corais. Produz até 50%
da areia de praias tropicais.
• Importantes formadores de sedimentos carbonatos e estão
envolvidos no balanço de carbono nos oceanos.
• Fonte de calcário para a produção de cimento, carbonato de
cálcio de grande pureza.
• Zona de pastagem e abrigo de lagostas.
• Banco de Halimeda  litoral cearense até o Espírito Santo.
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
GÊNERO HALIMEDA
GÊNERO HALIMEDA
(1) Aspecto geral
(2) vista superficial do talo
descalcificado
(3) corte transversal à
superfície do segmento
(descalcificado)
(4) detalhe dos filamentos
superficiais
(5) corte longitudinal mediano
da região entre dois
segmentos (note as fusões
entre os filamentos)
GÊNERO HALIMEDA
Flora do Ceará Halimeda gracilis Harv. ex J. Agardh
Halimeda incrassata (J. Ellis) J.V. Lamouroux
GÊNERO HALIMEDA
Família Udoteaceae- 16 gêneros – 80 spp.
Gênero Udotea 35 spp.
Udotea flabellum (J. Ellis & Sol.) J.V. Lamouroux
Flora do Ceará
Udotea cyanthiformis
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
Família Dichotomosiphomaceae 35 spp.
Gênero Avrainvillea 29 spp.
Avrainvillea erecta
Avrainvillea sp.
CLASSE ULVOPHYCEAE -ORDEM BRYOPSIDALES
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM DASYCLADALES
Família Dasycladaceae – 14 gêneros, 44 spp.
Gênero Batophora (2 spp.)
• Plantas eretas, com talo não calcificado,
crescendo entre 3-10 cm, constituído de
eixo central, unicelular, que transporta
ramos curtos laterais.
• Ocorre em regiões rasas de lagos tropicais
e tem sido encontrada em águas de baixa
salinidade (estuários) bem como algumas
espécies sobrevivem em regiões com
condições hipersalinas
Gênero Batophora
Batophora occidentalis
gametângios 
esféricos ao longo 
ramos verticilados
Família Polyphysaceae – 3 gêneros, 19 spp.
Gênero Acetabularia (13 spp.)
• Todas as espécies são tropicais ou subtropicais.
• Plantas cenocíticas geralmente impregnadas de carbonato de
cálcio, constituídas de porção rizoidal e de eixo principal.
• Apresentam reprodução sexuada por isogametas biflagelados
e um ciclo de vida sem alternância de gerações. Redução
(meiose) ocorre no interior do gametângio.
• Marcante história fóssil, com 60 
gêneros. 
• Fósseis de Acetabularia (principal 
representante da ordem) datam 
do período Cretáceo. 
Acetabulária calyculus (Estado do Ceará)
CLASSE ULVOPHYCEAE - ORDEM DASYCLADALES
Gênero Acetabularia
Modelo para estudos básicos de biologia
celular e molecular. Joachin Hammerling
(1940) enxertou parte do talo e transferiu
o núcleo para outras espécies,
demonstrando a presença de informações
genéticas presentes no núcleo
controlavam o desenvolvimento celular,
determinando a morfologia da corona.
Núcleo está na porção basal da alga
FILO CHAROPHYTA - CLASSE CHAROPHYCEAE
Ordem Charales - 695 (563) spp
Família Characeae - 41 gêneros – 692 spp.
Gênero Chara (148/239 spp.)
• Principalmente de ambientes de 
água doce – poucas em salobro.
• Fundos de lagos formando tapetes 
– pequenos córregos.
• Fortemente calcificadas – CaCO3 e 
MgCO3.
• Eixo fixo ao substrato através 
de ramos de rizóides 
unisseriados. 
• Rizóides possuem geotropismo positivo e crescem para baixo.
Gênero Chara
• Talo dividido em nódulos e inter-nódulos -
crescimento apical.
• Propagação vegetativa - Reprodução oogâmica.
• Algumas espécies apresentam reprodução 
assexuada e existem estruturas sexuais 
especializadas. 
• Os órgãos sexuais são o glóbulo (masculino) ou 
anterídeo e núcula (feminino) ou oogônio.
• Os termos glóbulo e núcula são os mais 
adequados devido os termos anterídio e oogônio
não serem apropriados porque as estruturas 
reprodutivas incluem, além do órgão sexual, uma 
camada multicelular protetora derivadas de 
células abaixo do órgão sexual.
glóbulo
núcula
Gênero Chara
• A núcula possui um único ovo.
• O anterozóide penetra a núcula e fecunda o ovo, que após
a formação do zigoto, se desprende da planta mãe
atingindo o substrato e germinando uma nova planta após
períodos que variam de semanas ou meses.
• O zigoto pode ser carregado para outras áreas, distante da
planta mãe e não germinará na ausência de luz,
necessitando da branca ou vermelha.
• A meiose ocorre na primeira divisão do zigoto, indicando
um talo haplóide e o zigoto é a única célula diplóide do
ciclo de vida.
Gênero Chara
Gênero Nitella 210 spp.

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