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Embriologia e Histologia do Sistema Respiratório Dentro do sistema respiratório no início nós vamos ter a parte de ventilação que é essa parte de entrada de ar através de um sistema de túbulo, depois nós vamos ter uma respiração externa, que seria a troca gasosa (hematose) através dos alvéolos pulmonares, depois que ocorre essa troca nós vamos ter o transporte dos gases e depois nós vamos ter a respiração interna. Tudo isso para que haja a chegada do O2 dentro da células e a eliminação do gás carbônico. Vocês já começaram a dar uma olhadinha na parte histológica onde nós sempre vamos ter no aparelho respiratório duas porções. -Porção condutora (apenas faz a condução do ar- filtração, umidificação, aquecimento ou seja prepara o ar) -Porção respiratória(onde acontece as trocas gasosas) Neste primeiro momento trabalharemos a porção condutora, para que ocorra a troca vamos precisar da porção respiratória. Essa lâmina que vocês estão vendo é uma lâmina frontal de face de feto em desenvolvimento. ela começa a ser formada no final do 1 mês - 28 dias de vida intrauterina(quarta semana), antes disso somos iguais a todos os outros animais. Para que isso aconteça vai precisar da integração de dois tecidos embrionários: o tecido mesenquimal, então na região da face do pescoço mais ou menos vai haver um tecido que é o mesênquima que é o mesoderma embrionário,e nessa região é uma mistura de mesoderma e ectoderma, o ectomesênquima, que é um tecido especial. Nesta primeira imagem nós temos uma lâmina com o esboço das nossas primeiras estruturas. A letra G -> língua, acima da lingua eu tenho a boca primitiva, o estomodeu letra E. A letra C seria a formação do nariz, temos um esboço do nariz, poderia até chamar de processo frontonasal, mais já uma separação é o processo frontal chegando no processo frontonasal, quem forma essa área central do nariz é um processo chamado de processo nasal médio. Acima da letra A, nós vamos ter a formação do sistema nervoso, o encéfalo aparece aí acima, a letra A seria uma região de transição, processo frontal nasal, onde seria o dorso do nariz é a formação do septo nasal chegando na letra c chamado de processo frontal médio. Ao lado na letra D seriam as aberturas, as narinas e as abas do nariz seria o B. Na letra D seria a porção condutora e conforme o embrião vai se desenvolvendo não é só importante a porção condutora conduzir este ar, além de conduzir vai aparecendo as conchas nasais onde o ar vai ser filtrado, umedecido, aquecido. Neste embrião da imagem já houve a separação da cavidade oral e da cavidade nasal, no início da formação do embrião as cavidades eram abertas, se comunicam e se fundem. Existe um processo que separa a cavidade nasal da cavidade oral (letra F)é a projeção do maxilar, para que haja o fechamento da cavidade oral e nasal nós vamos encontrar o crescimento do processo maxilar que forma o processo palatino da maxila, a maxila seria mais lateralmente (letra H). Muitas crianças podem nascer com uma fissura palatina que é uma falha no crescimento e desenvolvimento destes processos, e a criança nasce com uma abertura do palato duro onde tem que levar a criança para reconstituição. A letra L seria os processos mandibulares. O processo maxilar e o processo mandibular tem origem em uma estrutura que nós chamamos de 1 arco branquial ou 1 arco faríngeo. Na imagem nós temos a formação dos olhos. Aqui nós estamos iniciando o estudo da formação óssea, nós pegamos um embriãozinho e fizemos um corte coronal ântero-posterior para podermos enxergar esse processo de formação. Pega a lâmina e primeiro vai identificar a região da cavidade oral que é a região da boca primitiva, acima tem a cavidade nasal, acima onde está sendo formado o encéfalo, e a parte das vesículas ópticas. O que você tem que identificar, localizou a parte da cavidade oral, parte para os processos que a percy já comentou. Na raiz do nariz o processo frontonasal, desceu formou o nasal médio. Lateralmente os processos nasais laterais, localizamos o processo maxilar, projetou o maxilar formou o processo palatino e depois chegamos no processo mandibular. O processo nasal médio divide a cavidade nasal em duas partes que forma o septo nasal, conforme o embrião vai desenvolvendo esta parte se projeta e divide completamente um lado do outro, a região da cavidade nasal. O sistema respiratório é formado por um conjunto de tubos e os pulmões, esse conjunto de túbulos comunica os pulmões com o meio externo, então o que acontece, a maior parte da porção condutora é recoberta pelo epitélio respiratório, sendo classificado como epitélio pseudoestratificado colunar ciliado. Agora nós vamos tentar reconhecer a diferença de epitélio da cavidade nasal (epitélio respiratório) para a cavidade oral (epitélio oral) Epitélio da cavidade nasal é o epitélio respiratório e na cavidade oral o epitélio estratificado pavimentoso. A diferença do epitélio oral é que ele é um epitélio estratificado pavimentoso aqui nessa região do palato ele pode ser queratinizado ou ter uma paraqueratinização. Já o epitélio respiratório é um epitélio pseudoestratificado colunar ciliado (um epitélio simples ou falso estratificado)-> porque quando a gente pega um epitélio simples, os núcleos têm uma organização dos núcleos, uma organização do tamanho das células. No epitélio pseudoestratificado nós vamos ter apenas uma camada de células porém estas células exibem diferentes tamanhos, eu tenho 3 células pequenininhas que não chegam na porção apical e eu tenho até aquela célula que ocupa todo o espaço do basal ao apical, e como eu tenho células de diferentes tamanhos os núcleos ocupa diversas alturas, quando voce olha voce tem uma falsa estratificação, quando você olha é um tecido simples com células desorganizadas. ➔ Qual especialização (modificação) da membrana importante que existe neste tecido? Cílios. A principal modificação são os cílios que são formados por projeções da membrana plasmática onde dentro dos cílios há 9 pares de microtúbulos periféricos + parte central. Qual é a função dos cílios? a movimentação, a condução do muco. Partículas respiratórias, bactérias e vírus com a movimentação do muco, vai sendo eliminado, o batimento ciliar é importante no desempenho das funções deste tipo de epitélio, são estruturas móveis, porque existe o deslizamento de microtúbulos entre eles, eles vão deslizando e realizando os batimentos. 9- epitélio respiratório - epitélio pseudoestratificado colunar ciliado 10- epitélio estratificado pavimentoso queratinizado ou paraqueratinizado (oral), é uma região que tem muito atrito com o alimento. ● É importante saber que na região que separa a cavidade nasal da oral no meio tem glândulas e tem osso palatino, palato duro, localizou o osso sabe que separou a cavidade oral da nasal. ● Na cavidade oral o tecido é um pouco diferente, entra naqueles tecidos que nós comentamos no semestre passado, entra mucosa de revestimento, mucosa mastigatória, então você já percebeu que é um epitélio estratificado. Na hora que você olha para a parte nasal, você consegue perceber que é um epitélio respiratório. Enquanto que o ar está neste trajeto eu posso ter impurezas, microorganismos então esse ar vai ter que ser preparado ao longo desta porção condutora: O ar vai ser: -Filtrado; -Umedecido; -Aquecido. Porque conforme vai no sentido até alvéolo o ar não pode conter impurezas, tem que ser puro. ➔ Essa parte é o epitélio pseudoestratificado colunar ciliado em um maior aumento contendo células caliciformes (porção mais clara pela presença de muco), células ciliadas que aparecem como 90% do epitélio. Células basais (célula-tronco), células em escova e células granulares (neuro-endócrino). representam 90% das células:● Célula colunar ciliada: com cerca de 300 cílios na sua superfície apical e junto aos corpúsculos basais dos cílios há numerosas mitocôndrias, que fornecem trifosfato de adenosina (ATP) para os batimentos ciliares, que ajudam a expelir partículas estranhas que tentam adentrar ao trato respiratório inferior ● Células caliciformes: células secretoras de muco, na superfície apical contém numerosas gotículas de muco composto por glicoproteínas, responsável por reter partículas e microorganismos junto aos movimentos ciliares faz com que consigamos expelir partículas estranhas que tentam chegar ao trato respiratório inferior. ● Células basais: são pequenas e arredondadas, apoiadas na lâmina basal, estas células não se estendem até a superfície livre do epitélio, elas são células tronco que se multiplicam por mitose e originam os demais tipos celulares do epitélio respiratório.(são células de substituição) Representam os outros 10% são menos frequentes no epitélio: ● Células em escova: estas células possuem numerosos microvilos (projeções) existentes na sua superfície apical, na base destas células há terminações nervosas aferentes consideradas receptores sensoriais. ● Células granulares: são pequenas e arredondadas, semelhantes às células basais mas estas células contém numerosos grânulos, estudos histoquímicos mostram que as células granulares pertencem ao sistema neuroendócrino (produtoras de hormônios). Na submucosa a presença de vasos e glândulas seromucosas. Todas essas glândulas têm como função a proteção, produção de muco. Quando entram substâncias tóxicas pelo aparelho respiratório pode haver uma modificação do epitélio, uma metaplasia e o que acontece geralmente com isso é que aumenta o número de células caliciformes, aumentando a quantidade de secreção, seria um dano que está ocorrendo no nosso aparelho respiratório e com isso o nosso organismo tenta se defender diminuindo células ciliadas e aumentando células secretoras de muco. Só que como diminui as células ciliadas dificulta a eliminação do muco com as partículas nocivas, por isso os fumantes têm uma tendência de ter maior infecções respiratórias pois aumenta essa secreção e ela fica “acumulada” dentro do aparelho respiratório pois diminui as células ciliadas. As células caliciformes tem a capacidade de aumentar em número conforme vai tendo maior necessidade de formar o muco, se tiver uma maior agressão no epitélio, aumenta a caliciforme,aumenta o muco porém esse muco tem uma dificuldade maior de ser removido. ➢ As células colunar ciliadas batem os cílios ou para serem deglutidos ou eliminados. ➢ E quem produz o muco são as células caliciformes que produzem mucinogênio e esse mucinogênio conforme ele foi eliminado pela célula caliciforme ele passa para uma região onde promove uma hidratação do mucinogênio e quem promove a hidratação é a secreção da glândula seromucosa, que é lançada e conforme o mucinogênio passa nesse líquido ele fica hidratado e forma a mucina que é o principal constituinte do muco. Célula caliciforme-> produz mucinogênio Na verdade é o mucinogênio que depois de hidratado pela secreção da glândula seromucosa forma a mucina. E o muco ao ser hidratado ele se torna úmido o que faz com que ele retém partículas, então a partícula que é inspirada fica parada nesse muco e o movimento ciliar vai movimentando ele nós temos intercalado às célula ciliada quanto a célula caliciforme e as basais. Localizei epitélio respiratório eu sei que logo abaixo eu tenho glândula, tem que fazer essa relação. Quando ele começar a sair da fase de transição da parte condutora para a respiratória esse epitélio vai começar a mudar, as glândulas começam a desaparecer. Aqui nós já pegamos um estágio um pouco mais avançado do desenvolvimento, primeiro você já consegue identificar a região de baixo que está com a letra A que corresponde a região da cavidade oral. Se você identificou que é a cavidade oral você já sabe que o epitélio que está em cima da cavidade oral é um epitélio estratificado, subindo mais um pouco na imagem já identifica a cavidade nasal e como está um pouco mais desenvolvido é possível visualizar estruturas e cavidades ao redor que são as conchas nasais e entre as conchas nasais eu tenho espaço que corresponde ao meato nasal. Mais um detalhe a cavidade nasal dá pra subdividir em inferior, média e superior. Na parte superior da cavidade nasal onde tem essa letra H é onde aparece o Neuroepitélio que é um epitélio um pouco diferenciado, e na parte superior do H é possível visualizar uma parte óssea que é visualizada na anatomia quando você pega o crânio formado, uma região do osso etmóide que era toda cheia de fragmento, a lâmina crivosa, que é justamente onde passava o ramo dos nervos ali e esses ramos vão chegar justamente na porção do neuroepitélio (epitélio olfatório). Nós vamos entrar agora na cavidade nasal; Ela é formada por regiões, e existe uma região na cavidade nasal que nós vamos encontrar um epitélio diferente contendo neurônios bipolares, o epitélio olfatório: Aumento do neuroepitélio (área olfatória) O detalhe está no epitélio, vão ter neurônios bipolares entre as células epiteliais e por isso esse epitélio entra em uma classificação de especial, chamada de neuroepitélio e olha o detalhe que apareceu a glândula de Bowman. Esses neurônios são bipolares, e por ser bipolar ele vai ter 1 axônio e 1 dendrito, de duas vias apenas, na parte superior deste dendrito eu tenho cílios imóveis com quimiorreceptores para as moléculas do olfato, então conforme o ar vai entrando ao passar nesta região esses quimiorreceptores tem capacidade de identificar as moléculas odoríferas, identificando o cheiro, mas esses cílios imóveis, esses quimiorreceptores tem que ser limpos para você identificar outro cheiro e quem limpa os receptores é a glândula de bowman GLÂNDULA DE BOWMAN -> glândula específica que tem na submucosa do epitélio olfatório, então a glândula de bowman através de uma secreção fluida que ela lança e limpa esses cílios imóveis, além desta limpeza, ela secreta imunoglobulina A, lactoferrina, lisozima que são importantes na destruição de bactérias e ela também tem uma proteína de ligação a odorantes, então ela vai se ligar às moléculas odoríferas. ➔ A porção inferior e média da cavidade nasal está mais relacionada a condução do ar, enquanto a porção superior está relacionada com a parte olfatória, justamente pelas características já citadas. DELIMITAÇÕES HISTOLÓGICAS: -Na cavidade nasal, no vestíbulo nasal, o epitélio é o mesmo da pele fina, vem no início, depois vai todo o epitélio do tipo respiratório, e na região olfatória existe entre as células epiteliais neurônios. Ou seja vai ter epitélio respiratório em toda a cavidade nasal menos no vestíbulo e na área olfatória. Traquéia Primeira característica na hora que você observa a luz do órgão é uma luz regular, outro ponto que chama atenção é esta estrutura mais corada que corresponde a uma placa de cartilagem hialina em forma de C com músculo liso na parte posterior, portanto tem capacidade de contração, o interessante é que mesmo ele contraindo ele só consegue diminuir a luz mas nunca ficar totalmente fechada pois a cartilagem não permite. A cartilagem é interessante na parede desse órgão pois ela mantém a luz bem aberta. Então por exemplo o reflexo da tosse ele tem que passar com uma maior velocidade então o que eu faço, eu diminuo um pouco a luz contraindo a musculatura lisa. Vamos estudar os detalhes da parede desse órgão: Mucosa: tecido epitelial pseudoestratificado colunar ciliado apoiado a uma lâmina própria de tecido conjuntivo contendo muitas fibras elásticas e colágeno. Submucosa: tecido conjuntivo denso com grande quantidade deglândulas mucosas e seromucosas Adventícia: Tecido conjuntivo com presença de placa de cartilagem hialina A ênfase nesta imagem é a placa de cartilagem porém eu também vejo: Mucosa: tecido epitelial pseudoestratificado colunar ciliado apoiado a uma lâmina própria de tecido conjuntivo contendo muitas fibras elásticas e colágeno. Submucosa: Tecido conjuntivo denso com grande quantidade de glândulas mucosas e seromucosas Adventícia: Tecido conjuntivo com presença de placa de cartilagem hialina. Nesta imagem que marcou mais a cartilagem, na periferia da cartilagem você tem um tecido conjuntivo especializado que está revestindo a placa de cartilagem, o pericôndrio, depois do pericôndrio, eu tenho algumas células que vão produzir a matriz de cartilagem os condroblastos, depois que produz a matriz fica preso dentro da matriz mineralizada e passa a ser chamando de condrócito. E a cartilagem inteira é a cartilagem hialina. Na matriz da cartilagem hialina nós encontramos fibrilas de colágeno tipo II associada a substância fundamental amorfa ➔ Cite as funções do pericôndrio: -tecido conjuntivo especializado; -possui vasos sanguíneos para a nutrição e inervação; -revestimento; -citogenética-> existem células indiferenciadas condro progenitoras nesta região, então fornecem células para formar os componentes da cartilagem, que podem se tornar em condroblastos. Lembrando que a maioria das cartilagens do sistema respiratório são cartilagem hialina porém na laringe nós podemos encontrar cartilagem elástica. ● Aqui uma outra imagem com um aumento um pouco maior: vemos: Tecido epitelial pseudoestratificado colunar ciliado -epitélio respiratório + lâmina própria Submucosa com um pouco do conjuntivo Adventícia já enxergamos a placa de cartilagem Nessa lâmina de cartilagem eu tenho as glândulas da submucosa com o ducto da glândula desembocando no epitélio para ocorrer o processo que o Fabião comentou com vocês. ● Intercalando as células ciliadas aparece uma célula mais clara a célula caliciforme e logo abaixo na submucosa tem que ter a glândula seromucosa que lança o fluido que através deste ducto da glândula é lançado no meio das células epiteliais, lembrando que a célula caliciforme secreta mucinogênio que é hidratado pela secreção da glândula se tornado mucina que é o principal componente do muco. Então essa seta aponta o ducto da glândula que vai lançar o seu conteúdo secretório na superfície epitelial. *Não existe limite preciso entre a mucosa e submucosa, temos o epitélio respiratório que é seguido de lâmina própria, seguido da submucosa que é esta região das glândulas e a adventícia que é a camada onde encontramos a cartilagem hialina. BALT -> é um tecido linfóide associado aos brônquios, que se aparecem em todo o tecido respiratório, são linfócitos, sistema de defesa. HISTOLOGIA RESPIRATÓRIA Na embriologia, durante a formação do embrião, no final do primeiro mês 28 dia de formação intrauterina. Durante a neurulação começa a haver uma sequência de eventos para a formação da face, seria a migração de células da crista neural para a região cefálica. Dentro daquele mesênquima, que seria mesoderma, células da crista neural (ectoderma) migram para a região cefálica e como na região do pescoço, formaram estruturas importantes da face e do pescoço que nós chamamos de arcos faríngeos ou arcos branquiais. ➔ Esse primeiro arco faríngeo é o mais importante para a formação da face porque ele dará origem a dois processos: -processo mandibular; -processo maxilar. ● Então toda a mandíbula vai ter origem neste processo, então se eu enxergar esse embrião de frente nós vamos enxergar o início destes processos. -No início nós enxergamos o processo frontonasal, que depois ele vai desaparecer e dar origem ao processo frontal e os processos nasais, então inicialmente nós temos como se fosse uma testa aqui no embrião, dá pra ver o estomodeu (ou boca primitiva), e na lateral já dá pra ver a formação dos processos maxilares e os processos mandibulares. ➔ Na segunda imagem, temos um embrião um pouquinho mais desenvolvido,já dá pra observar os placóides olfatórios (são as narinas), (os olhos vão se formar lateralmente). Na segunda imagem podemos classificar o processo frontal, neste temos dois processo nasais médio (que se fusiona muito rapidamente) e dois processos nasais laterais, boca primitiva, processo maxilar e processo mandibular. Nesta imagem está demarcado os arcos faríngeos 1, 2, 3 e 4. Na verdade tem o 5 e 6 porém eles são rudimentares. ➔ O primeiro vai ser importante para a formação da face. Aqui ele já está mais maiorzi nho *rosa maxilar Quais são os processos embrionários principais: -processo frontal -processo frontonasal (quase ja nao da pra ver) -processo nasal médio (septo do nariz e outras estruturas que formam também o lábio superior) - dois processos nasais laterais (asa do nariz) -processo maxilar -processo mandibular ❖ Isso explica as fissuras labiais (lábio leporino), ou fissura labial, mais comum, olha aqui em amarelo nós temos o processo nasal médio e os processos nasais laterais em azul. Além dos processos nasais médio ele desce e se fusiona com os maxilares, formando o lábio superior. Então a fissura labial mais comum é a fissura labial lateral superior, porque ela se fecha mais tardiamente. Quem já ouviu falar, são aberturas que surgem no lábio que podem envolver o palato ou não. Existe a fissura labial mediana, só que é pouco frequente, porque ela se fecha antes, e existe a fissura do lábio inferior, só que ela é menos frequente também, porque ela só envolve o processo mandibular, e a fusão deles ocorre muito precocemente. ➔ A fusão do nasal médio com o processo maxilar acontece mais tardiamente. Quais os processos formam o nariz: - dois nasais médios e dois nasais laterais O processos nasal lateral se fusiona com o processo maxilar, e o que mais cresce é o nasal médio que vai dar origem a parte do lábio superior. processo nasal médio- > forma o septo nasal, divide a cavidade em duas partes, forma o filtro do lábio superior e os 4 incisivos e o palato primário. (é onde tem as rugosidades no céu da boca) Formação do lábio superior-> processo maxilar com nasal médio Formação do lábio inferior -> somente processo mandibular Em condições normais ocorre o fechamento da cavidade oral com a cavidade nasal, e embriologicamente nós vamos ter dois tipos de palato, o palato primário e o secundário: - o palato primário vai formar a região bem anterior do palato duro (pontinha) e vai participar da formação de parte do lábio superior; - Grande parte do palato, se fecha, pelo fechamento do palato secundário, que é a abertura toda, ele envolve o restante do palato duro e todo o palato mole, e esse fechamento da grande parte palatina acontece pelo crescimento do processo maxilar, se observarmos a crista do processo maxilar ela cresce e se funde, para formar o plato secundário. Repetindo: O palato secundário vão formar grande parte do palato duro e todo o palato mole, inclusive a úvula do palato mole. Se nós observarmos essa face do embrião, que é bem parecido com aquele que nós mandamos para vocês, nós observamos a boca primitiva, se aqui é o estomodeu, ao lado está o processo maxila e abaixo o processo mandibular. Só que nessa segunda imagem o processo axilar ainda está crescendo, ele não se fusionou ainda, então o que está acontecendo, essa crista vem e se fusiona com a crista da região lateral que vai formar a separação, então sevocês perceberem bem, nós temos a divisão da língua e estomodeu e temos até o começo da formação dos dentes (germes dentários se formando). Inclusive nesta segunda imagem eu consigo ver o crescimento de uma cartilagem super importante a cartilagem de meckel, ela que direciona o crescimento da mandíbula. A crista do processo maxilar se fusiona para formar o processo palatino e divide a cavidade nasal da cavidade oral. Pra finalizar na segunda imagem houve o crescimento da crista palatina e na primeira imagem houve a fusão para separar a cavidade oral da cavidade nasal. Se houver uma deficiência dessa fusão o bebê pode nascer com além da labial também envolver uma fissura palatina, onde há comunicação da cavidade oral com a nasal, onde o tratamento é cirúrgico com enxerto de osso em alguns hospitais como o centrinho, são várias cirurgias reparadoras. P processo vai crescer e se fechar, aquilo é processo secundário, e o que é legal é que quando o processo secundário se fundem com o processo primário ele vai se parar a cavidade oral da nasal, então imagine uma criança com defeito nessa formação, imagine a probabilidade do leite ao a criança se alimentar, passar para a cavidade nasal, o palatino então é muito importante. ➔ como é dividido o nosso sistema respiratório: Nós temos a porção condutora que é a que estamos trabalhando ainda não totalmente, as trocas acontecem a nível alveolar, então para que ocorra trocas, tem que haver algumas alterações morfológicas do nosso epitélio, inclusive uma delas é a diminuição, como nós já comentamos grande parte do epitélio respiratório as células são colunares altas, e não ocorre hematose no epitélio respiratório, saindo da traqueia nós ainda vamos ter epitélio respiratório, que são os brônquios extrapulmonares, depois bronquíolos e na última parte os bronquíolos respiratórios que já realizam troca. ● Porção condutora -Cavidade nasal; -Nasofaringe; -Laringe; -Traqueia; -Brônquios; -Bronquíolos terminais Função; conduz, filtra, aquece e umedece o ar A porção respiratória é um epitélio muito frágil, só pavimentoso pois nós vamos ter os alvéolos, então o ar tem que ser preparado para alcançar a porção respiratória e quem faz isso é a porção condutora. ● Depois entramos na porção respiratória que é uma porção de transição: -Porção respiratória: - porção de transição - bronquíolos respiratórios -porção terminal - da árvore brônquica e alvéolos a função é a hematose -> trocas de gases entre os tecidos e o sangue Primeira região- Vestíbulo do nariz: Que é a porta de entrada do nariz Segunda região - Região respiratória: que é a região das conchas e dos meatos nasais Terceira região- Região olfatória: que faz contato com o sistema nervosa através do nervo olfatório Grande parte do nosso sistema respiratório, é formado pelo epitélio respiratório: que é o epitélio pseudoestratificado colunar ciliado, dependendo do autor nós podemos encontrar de 5 a 6 tipos celulares. ➔ TIPOS CELULARES: -células cilíndricas ciliadas (condução de partículas estranhas e microorganismos pelos batimentos ciliares) -células caliciformes (produzem mucinogenio) -células basais (tronco) -células em escova -células serosas (sem função muito clara, mais produz fluido que será importante na hidratação do muco -Células granulares do sistema neuro endócrino (produzem hormônios) ● O que caracteriza esse epitélio é que todas as células começam na região basal porém nem todas chegam à região apical, portanto o tamanho das células são diferentes, portanto a disposição do núcleo também fica em posições diferentes, portanto há desorganização do tamanho das células e dos núcleos. ● Toda a parte condutora é formada exatamente por esse tipo de epitélio? Não, existem regiões que são outro tipo de epitélio, por exemplo: No vestíbulo ainda é a porta de entrada, entao nao vai ter esse epitélio, é uma transição da pele do nariz com a mucosa do nariz, então é a porção anterior e mais dilatada nas narinas, eu tenho um tecido epitelial estratificado pavimentoso não queratinizado( vai perdendo a queratina conforme vai entrando) ● Em todo o tecido conjuntivo, na lâmina própria, nós sempre vamos encontrar células de defesa é um modo de barreira do organismo para se defender, então temos plasmócitos, temos mastócitos, temos macrofagos, é uma porta de entrada de substâncias estranhas, e para filtrar partícula maiores como insetos, nós temos as vibrissas no vestíbulo do nariz com a função de evitar a entrada de grandes partículas. Temos glândulas sebáceas e sudoríparas sim para umidificar essa região, com apoio em cartilagem hialina ou osso (na ponta do nariz nós temos cartilagem e no restante osso). Área respiratória: Na região das conchas e dos meatos é o epitélio respiratório - epitélio pseudoestratificado colunar ciliado. Área olfatória: É o epitélio olfatório, as células continuam altas porém mudam, neuroepitélio. É formado por células olfatórias que são os neurônios bipolares, teremos o axônio e o dendrito, e na porção superior das células os cílios imóveis. oposto aos cílios imóveis na região basal das células nós temos os axônios que vão perfurar a lâmina crivosa e vão para o sistema nervoso central. Aí nós temos as células de suporte e as células basais e temos a glândula de Bowman (ou olfatória) que produzem um fluido que vão fazer a limpeza dos cílios que se ligam às partículas de odores e além disso elas secretam imunoglobulina, secretam enzimas para destruir bactérias. A região olfatória fique em cima, então nós temos as células de suporte que é a célula basal, e neurônios bipolares, dele parte um axônio e um dendrito, e o axônio ele vai para o encéfalo formando nervo e ele passa pela área crivosa do osso etmóide, para passar informações para a área específica do encéfalo. Pessoal depois do nariz nós temos os seios paranasais: ● São ossos que possuem cavidade cheia de ar no seu interior: - frontal - maxilar - -esfenóide - etmóide Esses ossos possuem revestimento de mucosa e diferente do epitélio respiratório, são células menores, então eu posso tanto ter um epitélio cúbico, pavimentoso ou um pouco mais alto, porém geralmente são células mais baixas que revestem esses seios paranasais, e teremos poucas células caliciformes e a lâmina própria com muito pouco isso quando aparecem glândulas, e essa secreções são drenadas para as conchas nasais, então faz comunicação com as fossas nasais. Porque ele tem pouca célula caliciforme? porque como você já viu ele vai secretar mucinogenio que é o principal constituinte do muco, aí se você vai fazer relação, se tem poucas células caliciformes, vai ter pequenas glândulas para hidratar esse mucinogenio. Esse epitélio revestindo as cavidades ósseas vai ser drenado para a cavidade nasal, então vai ter comunicação entre esses seios e a cavidade nasal, que pode ficar obstruído pelo acúmulo levando a um quadro de sinusite. São ossos que possuem cavidade cheia de ar, são ossos pneumáticos (quanto a forma) e agora você já sabe que além de possuir ar esses seios possuem um revestimento que é justamente uma mucosa respiratória. Hoje já temos estudos que esses seios tem função de ressonância na hora da fala. ★ A sinusite geralmente fica preto no raio x, ou seja há uma obstrução dos seios nasais, e isto é representado por esse aspecto de coloração esbranquiçada nos seis pois a imagem do ar dentro dos seios é incolor ou seja fica preto; essa sinusite pode ser resultado de alergias, infecções, porém não vem ao caso agora a sinusite, mas eu quero que vocês entendam que a situação é um resultado de acúmulo de secreção nesse interior. Faringe: Dividida em nasofaringe depois vai fazer um contato com o palato mole- orofaringe e uma área de transiçãoque chamada de laringofaringe que é uma área de transição onde a faringe vai fazer comunicação com a laringe. Na faringe encontramos epitélio respiratório exceto na região da orofaringe, pois faz contato com palato mole e toda vez que falando de orofaringe temos que pensar em sistema digestório- epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. 1- Nasofaringe Antes do palato mole, epitélio é respiratorio, vamos encontrar no epitélio as tonsilas faringeanas (adenoide), tonsilas palatinas e linguais, temos tecidos linfóides difuso e presença de glândulas. . Então a região da parte nasal é o epitélio da primeira imagem, conforme vai chegando na orofaringe ele se modifica em epitélio estratificado pavimentoso imagem a seguir: 1- epitélio respiratório da nasofaringe conforme vai entrando na orofaringe torna-se: 2-epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado Laringe: vai ter um desvio e vai entrar na laringe, ela comunica a faringe com a traqueia, e existe uma tampinha para evitar a entrada de alimento na via respiratória. No nossos sistema respiratório nos vamos encontrar um esqueleto de cartilagem para manter a luz da laringe sempre aberta, e existe um mecanismo que é “essa tampinha”, a epiglote. ➔ Quando você deglute essa epiglote se fecha e o alimento vai passar mais posteriormente no esofago, a maioria da cartilagem que nós vamos encontrar dentro do nosso sistema respiratório é a cartilagem hialina, mais na laringe existem algumas partes de cartilagem que são do tipo elásticas. ➔ A epiglote na região central é cartilagem elástica, o epitélio de revestimento da epiglote é igual ao epitélio do sistema digestório pois quando ela fecha essa parte fica em contato direto com o bolo alimentar e a parte de baixo já é epitélio pseudoestratificado. Se eu observar a laringe vamos ver que há a necessidade dela ficar aberta, as maiores cartilagens da laringe são do tipo hialina: -tireoide; -cricóide; -aritenóides (porção inferior) Mas também temos peças de cartilagem elástica nesta região: -epiglote -corniculadas e cuneiformes -aritenóide (porção superior) Por causa destas cartilagens que as vias ficam sempre abertas, no esofago por exemplo como não existem as peças de cartilagem ele só abre na hora que passa o bolo alimentar. após a epiglote existe a região do vestíbulo da laringe - região superior a epiglote o epitélio é epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado - região inferior da epiglote o epitélio é respiratorio, porque ela abre e fecha (ela fecha para acontecer a deglutição e ela abre para passar o ar. - O que temos de importante na laringe são as pregas vocais, possuímos dois tipos: O primeiro par são as pregas vestibulares (pregas vocais falsas), aí eu tenho o ventrículo da laringe, abaixo; as pregas vocais verdadeiras. Podemos dividir a laringe em região supraglótica e infraglótica que continua com a traqueia, então na realidade a laringe é a comunicação da faringe com a traqueia. Nós encontramos um epitélio respiratório **exceto na região das pregas, porque é uma região que tem mais atrito. ➔ A prega verdadeira tem relação com a fonação A fala envolve a prega verdadeira e outros aspectos Prega vocal verdadeira: formada tecido epitelial estratificado pavimentoso não queratinizado, no conjuntivo com grande presença de fibras elásticas, e ligada às pregas vocais verdadeiras nós temos os músculos intrínsecos que são específicos da laringe, que através da contração e do relaxamento da laringe a distância entre essa pregas vocais podem se aproximar ou se afastar, deixando o som mais grave ou mais agudo. Então o som ocorre pela passagem de ar e a vibração destas pregas. E eu tenho músculos extrínsecos, que começam na laringe e se prendem em outra região como pode ficar preso no osso hióide. A lâmina própria embaixo desse epitélio tem grande quantidade de mastócito então no edema da laringe, na desgranulação do tecido é o que dá o edema de glote e fica com dificuldade de respirar. em cima prega vocal vestibular (falsa)- tem glândula Depois ventrículo da laringe Prega vocal verdadeira - tecido conjuntivo com muita fibra elástica e presença de músculos intrínsecos da laringe prega vestibular prega vocal verdadeira Traqueia: São semi anéis de cartilagem em formato de c, continuados por músculo liso mucosa contendo epitélio pseudo estratificado colunar ciliado, não é possível identificar a separação da mucosa e da submucosa, o'que é possível observar são as glândulas na submucosa, e na adventícia já temos a cartilagem hialina. Questão sobre os constituintes da traqueia: Temos o pericôndrio revestindo dos dois lados com a função de fornecimento de células(células condro progenitoras), na parte mais externa da cartilagem os condroblastos que se reúnem em grupos isógenos de condrócitos, e são estes grupos coronários no caso da traqueia, e a matriz Em um aumento maior vamos ver o que eu tenho na matriz: -epitélio -lâmina própria -submucosa -adventícia Essa cartilagem é hialina então eu vou ter fibrilas de colágeno do tipo II que se associam com a substância fundamental amorfa, para formar a matriz.A matriz próxima as fibras ela tem menos substância amorfa portanto é chamada de matriz territorial.E a matriz mais corada tem mais substância amorfa e é chamada de matriz interterritorial Obs.:Os brônquios maiores extrapulmonares são muito semelhantes a traqueia, o que nós temos que entender é que na traqueia a cartilagem tem o formato de C. HISTOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO- Sistema respiratório é subdividido em duas partes: porção condutora e porção respiratória. ➔ Porção condutora: umidifica, filtra e aquece ou seja prepara o ar Sequência: traqueia ->brônquio primário (extrapulmonar)->brônquio secundário (intrapulmonar) a parede continua bronquíolos->bronquíolo terminal-> bronquíolo respiratório começa a surgir alvéolos entrou em porção respiratória. No epitélio respiratório não ocorre troca gasosa pela altura do epitélio no final ele terá que simplificar para que ocorra a troca gasosa. Em brônquios seguimentares terciários começa a desaparecer as células caliciformes, as glândulas também vão desaparecendo, e para manter a luz do vaso aberta eu tenho cartilagem hialina. Quando começa a faltar a cartilagem quem vai manter a luz aberta para chegar até os alvéolos é o músculo liso que vai manter a integridade. ➔ Conforme o sistema respiratório vai descendo ele vai diminuindo as peças de cartilagem, e começa a aparecer músculo liso em grande quantidade na região dos brônquios, mas o número dele vai ser maior ainda e ele vai ser fundamental na região dos bronquíolos. Então durante a contração ou dilatação desse músculo ele permite a passagem ou não de maior quantidade de ar. ➔ Nos bronquíolos há ausência da cartilagem hialina e começa a aparecer o músculo liso e o número dele vai ser fundamental nos bronquíolos, quem mantém a luz aberta é a fibra elástica, ela ajuda na parte estrutural principalmente a partir do momento que desaparece a cartilagem. ASMA- Na região dos bronquíolos ele tem uma contração dessa estrutura, então tem pessoas que não consegue respirar porque as estruturas sofrem contração. No geral é o que o Professor Fábio falou- Vai diminuir o tamanho do epitélio, vai diminuindo células caliciformes, vai desaparecendo as glândulas, vai diminuindo cartilagem até chegar na estrutura menor que é os alvéolos, onde ocorrerá a hematose. *Quem controla essa musculatura lisa é o SNA. Temos atividade do simpático (relaxamento) e do parassimpático-> faz a contração. ->por isso uso de drogas simpatomiméticas diminuir a contração.laringe : é uma região que conecta a faringe à traquéia e nessa região já encontramos as peças de cartilagem hialina (peças maiores) e cartilagem elástica (peças menores) ➔ INICIO: região do vestíbulo da laringe→ região supra glótica- epitélio respiratório (epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado) Antes da A- região supra glótica Região A -> duas prega vestibulares (pregas falsas) B= ventrículo da laringe Região C-> pregas verdadeiras- região da GLOTE D=região infraglótica → depois traqueia Nas região das pregas verdadeiras haverá uma mudança do epitélio, o que era epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado se transforma em epitélio estratificado pavimentoso porque é uma região de atrito, transforma-se em epitélio pseudo estratificado pavimentoso a partir da região C, entre as duas pregas. ➔ Nesta região, os músculos intrínsecos são importantes para a fonação, podem se afastarem ou se aproximarem. Nesta região o movimento ciliar vai sentido a faringe. ->Porção final da traqueia: epitélio respiratório (pseudoestratificado colunar ciliado), neste epitelio não ocorre trocas gasosas, assim quando chega nesta região ele muda; fase de transição. Células presentes neste epitélio: colunar ciliada, caliciformes, em escovas, basais. começa a desaparecer a célula caliciforme e o muco; as glândulas. TRAQUEIA-> cartilagem hialina em forma de C + parte posterior de músculo liso traqueal (com função de contração,assim a luz diminui, mas não impede a passagem do ar porque tem a cartilagem (ex.:episódio de tosse) com movimento ciliar para a laringe. ESOFAGO -> sem cartilagem portanto luz irregular, fica fechado só abre para passar o alimento.Camada adventícia formada por tecido conjuntivo onde eu não consigo separar qual o conj. da traqueia e qual é do esofago, separando a traqueia do esofago. ● Parte inicial do esofago é formado por musculo estriado esquelético e depois gradualmente vai passando para m. liso. Nesta lâmina da traquéia encontramos ampliada a região anterior da traquéia, pois tem a presença da cartilagem hialina. *tecido ao redor da cartilagem que deu origem a cartilagem-> PERICÔNDRIO (peri= periferia condro=cartilagem) Nesta lâmina da traquéia encontramos a região posterior da traqueia com presença de músculo liso. todo animal morto tem uma contração de músculo.. Mucosa: epitélio respiratório c/ células ciliadas + lâmina própria (tec. conjuntivo com células caliciformes *produzem mucinogênio *não há delimitação definida, a submucosa percebemos pela presença de glândulas Submucosa: tecido conjuntivo contendo glândulas seromucosas *que lançam o fluído que transforma o mucinogênio em mucina Adventícia: tecido conjuntivo contendo cartilagem hialina A Traqueia vai se subdividir em dois ramos menores ainda extrapulmonares, os brônquios principais (ou primários) BRÔNQUIOS PRIMÁRIOS: são extrapulmonares e conforme ele entra na região do hilo pulmonar junto às artérias pulmonares e artérias brônquicas ele é subdividido em: Brônquio secundário (lobar),no pulmão direito se divide em 3 lobares e no esquerdo se divide em 2 lobares. ** Diferença entre BRÔNQUIO PRIMÁRIO e TRAQUÉIA: o que muda é o diâmetro da luz* , são semelhantes na lâmina histológica. Nos brônquios secundários, que são intrapulmonares, a cartilagem se dispõe em peças, ela tem formato de X. Brônquio intrapulmonar, porque a cartilagem está em peça e bem distribuída em toda a parede do órgão, revestido de epitélio respiratório contendo camada de músculo liso que delimita a camada mucosa da camada submucosa. Brônquio intrapulmonar: -camada mucosa: constituída por epitélio + lâmina própria -camada de músculo liso que separa a camada mucosa da camada submucosa -camada submucosa -camada adventícia contendo a cartilagem hialina e glândulas e tecido conjuntivo *Mesmo que tenha músculo liso como as peças de cartilagem são bem distribuídas elas mantém a luz bem aberta do brônquio intrapulmonar E conforme o brônquio vai diminuindo, vai diminuindo a quantidade de cartilagem ● Diferença ->brônquio secundário (mais cartilagem) para brônquio terciário (resquício de cartilagem mais ainda apresenta), já vai começar a diminuir tamanho de epitélio, na porção final dos brônquios ele já pode mudar de pseudoestratificado para epitélio cilíndrico simples ciliado e vai desaparecendo as células caliciformes, consequentemente não há mais necessidade das glândulas que podem estar presentes na submucosa ou na mucosa. ➔ A ausência de cartilagem -> bronquíolo* Brônquio grande: A-> epitélio respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado) B-> camada de músculo liso C-> camada submucosa *pode encontrar BALT D-> tecido cartilaginoso.Cartilagem hialina E-> porção secretora das glândulas seromucosas 16-> Lâmina própria da mucosa *encontramos uma grande quantidade de linfócitos que podem formar os nódulas BALT* -BRÔNQUIOS Bronquíolo propriamente dito *aqui já não tem mais o conjuntivo e nem a cartilagem na adventícia -camada de músculo liso -epitélio cilíndrico simples, desapareceu células caliciformes e as glândulas. Bronquíolo propriamente dito porque não aparece cartilagem ASMA: falta de ar é acarretada pela contração do músculo liso e obstrui a luz do lúmen. - é mais afetado pois não tem cartilagem para manter a luz aberta. Quem controla essa musculatura é o SNA Quando tem ação do parassimpático -> ele diminui o diâmetro **é ao contrário do vaso. E a ação do simpático -> aumenta o diâmetro - aqui entra a ação dos fármacos (bombinhas para asma) com a funçao de drogas simpaticomimética, drogas que vão atuar na abertura dos bronquíolos. ➔ Agora o bronquíolo propriamente dito vai se ramificar em bronquíolo terminal e vai dar continuidade a porção respiratória: Porção respiratória: Último segmento da porção condutora dos pulmões -> bronquíolo terminal: A bronquíolo terminal tem continuidade ao bronquíolo respiratório, representado pela letra B.(parede contínua) B bronquíolo respiratório (intercalado parede- alvéolo- parede) Colunar para cubico, perdendo também os cílios. -Epitélio, lâmina própria e músculo liso. Início da porção respiratória da árvore brônquica: A-> bronquíolo terminal B-> bronquíolo respiratório C->Botões de músculo liso característico do ducto alveolar (ainda há resquício de músculo liso) D-> saco alveolar (conjunto de alvéolos), sem resquício de músculo liso E->alvéolos *Células de Clara: encontradas no bronquíolos propriamente dito e bronquíolos terminais**,elas participam da defesa, são responsáveis por secreção de proteases, substâncias antimicrobianas, citocinas, secreção de mucinas, desintoxicação de algumas substâncias presentes no ar inspirado -temos também a célula cúbica do epitélio. Temos os bronquíolos respiratório dos quais saem parede alvéolo, parede- alvéolo. Passamos para a parte final que seria os alvéolos direto que seriam os ductos alveolares, sacos alveolares, que possibilita por ter uma parede muito delgada para possibilitar as trocas envoltos por uma vasta rede de capilares. Então entrando os vasos sanguíneos, teremos o sistema arterial, o sistema venoso e conforme está se aproximando dos alvéolos ele vai se capilarizando. Essa rede extensa de capilar nós vamos encontrar nos septos interalveolares. ➔ Nessa imagem você pega a traqueia, chega até a carina (bifurcação), divide em brônquio principal direito e esquerdo, e agora esse brônquio começa a bifurcar e entrar no pulmão como brônquios secundários (lobares) e repara que o esquerdo você consegue perceber a região da incisura cardíaca. E aí vocêconsegue perceber a divisão o esquerdo 2 lobos e o direito 3 lobos e agora nessa imagem aumentada podemos perceber a parte microscópica em relação a vascularização. ➔ uma coisa interessante aqui é que na artéria pulmonar o sangue é pobre em O2, ocorre a troca gasosa nos capilares, que vão se confluindo e vão retornar com sangue rico em O2 pelas vênulas-- Pequena circulação. ● A maior parte do parênquima pulmonar é formada pelos alvéolos. ● Saco alveolar-> espaço comum a mais de um alvéolo, sem resquício de músculo liso. Se tivesse resquício de m. liso seria um ducto alveolar ● Septo interalveolar-> parede comum entre mais alvéolos. Esse é um pulmão normal, e esse parênquima é importante para as trocas. ★ Existe algumas patologias como no enfisema pulmonar que vai tendo uma perda do parênquima, então nós vamos ter fusão dos alvéolos, amplas cavidades, dificultando as trocas, pois a perda do parênquima interfere nas trocas. Então no enfisema nós veríamos uma fusão de alvéolos, grandes espaços. Dentro do alvéolo eu tenho ar, e na parede, no septo interalveolar nós temos: capilares e células que recobrem a luz do alvéolo junto a sua membrana basal. Constituintes presentes: a- alvéolo; -> é o espaço comum a mais de um alvéolo, então um saco alveolar* não tem resquício de m. liso. c- septo interalveolar - parede comum a mais de um alvéolos ➔ Constituintes do septo interalveolar: -Pneumócitos tipo I fica mais interno junto ao endotélio; -Pneumócito tipo II está voltado para o espaço alveolar; -intensa rede de capilares sanguíneos contínuos (sem fenestras) no conj; -endotélio revestindo a luz do vaso; -linfócitos; -escasso tecido conjuntivo vascularizado contendo células; -fibra colágena (reticulares) tipo III* sustentação e fibras elásticas; -Entre as células desmossomos e substância fundamental amorfa -macrófago ele aparece tanto no septo ou ele pode caminhar e aparecer na luz passando a chamar macrófago/ célula de poeira -> porque ele fagocita partículas estranhas e substâncias tóxicas. Fábio- e como eu me refiro a macrófago dentro do vaso? monócito Quando vai ocorrer a troca gasosa é interessante que o capilar se aproxime de pneumócito do tipo I, então quando esse capilar revestido por células endoteliais se aproxima de pneumócito tipo I ele forma o que chamamos de -> BARREIRA HEMATOALVEOLAR. ➔ Barreira hematoalveolar: lâmina basal do endotélio + célula endotelial, lâmina basal do pneumócito tipo I + o pneumócito tipo I. (duas lâminas basais formam a membrana basal*) É importante ser capilar contínuo para formar a barreira, para poder atravessar a barreira. Lâmina do parênquima pulmonar: - C pneumócito tipo I núcleo mais achatado-> tem a função de revestir a luz do alvéolo além de possibilitar a troca gasosa. - B pneumócito tipo II célula mais cúbica com núcleo mais evidente a célula tem saliência mais voltado para a luz-> função de produzir surfactante que diminui a tensão superficial impedindo o colabamento - A células de poeira (macrofago na luz do alvéolo)-> ele fagocita partículas isogenas e se for patógeno ele apresenta por ser uma APC. - Como é feita a defesa nas vias aéreas superiores?* No início da cavidade nasal com as vibrissas que retém partículas grosseiras, depois entra no epitélio respiratório (epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado, que contém os cílios que fazem movimento ciliar, que junto com as células que formam o muco, chega uma hora que no bronquíolo o epitélio fica cilíndrico ciliado com células de Clara que secretam proteases, substâncias antimicrobianas, citocinas, mucina, desintoxicação de algumas células. Aí nas vias aéreas inferiores a defesa é feita pelo macrófagos que podem fagocitar e se não for possível a fagocitose ele pode apresentar o antígeno para o sistema imune, por isso que eu encontro no septo linfócitos e uma grande quantidade de linfócitos está ligada aos linfócitos bronquiais, e também tem os fagócitos sanguíneos. Na luz do alvéolo nós vamos encontrar o surfactante e é claro que não é uma superfície seca, temos o líquido BRONCOALVEOLAR, que vai sendo conduzido junto com essas células de poeira vai ser expulso pois aqui não tem mais o batimento ciliar. ➔ Líquido broncoalveolar: superfície úmida junto ao surfactante que tem a função de conduzir as substâncias nocivas para a porção condutora. Então eu saio de um epitélio respiratório, nos bronquíolos passa pelos epitélios de transição, vai diminuindo as células caliciformes, o epitélio vai passando de cilíndrico ciliado, cilíndrica não ciliada, cúbica e acaba nos alvéolos como epitélio pavimentoso simples com dois tipos celulares; pneumócito tipo I e pneumócito tipo II entre elas junções de oclusão e desmossomos para evitar que o fluxo passe para os alvéolos. Na letra A temos um poro alveolar-> comunicação entre os alvéolos com função de equilibrar a pressão do ar entre os segmentos pulmonares, possibilitando a circulação colateral, para não romper a parede caso entre ar com muita pressão. Na letra C temos uma hemácia que tem a função de fazer a troca dos gases, ela está cheia de hemoglobina. Observar a espessura muito delgada do capilar que é tão delgado que está passando uma célula por vez e ele se aproxima do pneumócito tipo I para formar a barreira hemato alveolar. Na letra B a célula faz saliência para a luz pneumócito tipo II com função de produzir surfactante. ➔ tipo celular: pneumócito tipo II pois faz saliência para a luz, abaixo um capilar e dentro um eritrócito. Com maior quantidade de organelas, e ele está lançando por exocitose surfactante. ➔ O O2 atravessa a barreira hematoalveolar (lâmina basal do endotélio, célula endotelial, lâmina basal do pneumócito tipo I, célula pneumócito tipo I). ➔ E o CO2 difunde-se no sentido contrário para a luz do alvéolo. Nessa microscopia eletrônica vocês conseguem enxergar estruturas mais claras no citoplasma que são os corpos multilamelares que são responsáveis pela síntese do surfactante. ➔ Composição química do surfactante: fosfolipídeos, proteína, glicosaminoglicano importante para reduzir a tensão superficial, e esses corpos lamelares começam a ser sintetizados apenas no final da gestação, quando o bebê nasce de uma forma prematura, provavelmente não tem esses corpos multilamelares secretando então o bebê entra em uma síndrome do desconforto respiratório do recém nascido.APOproteínas (a,b,c,d) ➔ composta por uma hipofase aquosa e proteica, coberta por uma camada mononuclear de fosfolipídios, composta principalmente de dipalmitoilfosfatidilcolina e fosfatidilglicerol. Como uma parte do surfactante é proteína, se tem proteína qual outra organela que pode aparecer aqui? retículo endoplasmático granular e para empacotar complexo golgiense, portanto citoplasma rico em organelas. Célula contendo secreção de surfactante. 13 14- desmossomos e zônulas de oclusão com a importância de ter uma adesão forte entre pneumócito I e II é para evitar que os fluidos passam do tecido para a luz dos alvéolos. de baixo para cima: -surfactante; -citoplasma do pneumócito tipo I, sua lâmina basal, que está fusionada com a lâmina basal do endotélio e em seguida a célula endotelial. Quando ocorre a fusão das lâminas= membrana basal -> para que ocorra a troca tem que ter a fusão. Crianças prematuras não produzem quantidades adequadas de surfactante pulmonar. Cite a célula envolvida e explique por que isso aumenta muito o risco de morte. O que você esperaria ver em uma preparação histológica de tecido pulmonar de uma criança assim? Pneumócito tipo II -> se faltar o surfactante a qual sua principal função é reduzir a tensão superficial a nível alveolar, o alvéolo tende a ficar colabado. Isso aumentará o risco de morte em criançasprematuras causando a síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido (doença da membrana hialina) que é causada pela deficiência do surfactante. O pulmão imaturo é deficiente tanto na quantidade como na composição do surfactante. No bebê nascido a termo o início da respiração coincide com a liberação de grande quantidade de surfactante armazenado no citoplasma dos pneumócitos tipo II, o que diminui a tensão superficial dos alvéolos. Isso reduz a força necessária para inflá-los tornando o trabalho respiratório menor. No entanto nesta síndrome, visualizaríamos na preparação histológica os alvéolos todos colabados. -Célula de poeira: macrófago que produz e secreta elastase que vai atuar destruindo as fibras elásticas que ajudam a suportar a distensão da fibra elástica (com função de dar elasticidade, conforme o ar entra ela vai suportar a distensão). É produzida pelos macrófagos que é a célula apontada na imagem. obs.: O que o organismo faz? produz uma “ anti- elastase”no organismo é produzida no fígado a alfa-1 tripsina que não vai deixar a elastase agir. A deficiência desse alfa-1 tripsina faz perder a elasticidade. **Os fumantes têm uma produção prejudicada de alfa-1 tripsina e com isso acaba destruindo a fibra elástica, que começa a diminuir a capacidade de elasticidade que suportaria a distensão. E se for muito grave começa a aparecer fibras colágenas tipo I que vai levando a uma correlação clínica chamada de enfisema pulmonar. No enfisema vai perdendo o parênquima pela deficiência da alfa-1 tripsina, então o macrófago vai produzindo essa enzima elastase e a gente vai tendo aberturas, e então os sacos alveolares vão ficando amplos, como diminui os septos o paciente vai ter uma dificuldade de fazer as trocas muito grande, pela destruição do parênquima. Surfactante, pneumócito tipo I, lâmina basal do pneumócito tipo I e lâmina basal da célula endotelial e célula endotelial. 1- Luz do alvéolo 2- Vaso sanguíneo A - pneumócito tipo I B- Membranas das lâminas basais (lâmina basal do pneumócito I fusionada com a lâmina basal da célula endotelial) C- célula endotelial D- Hemácia E- Núcleo do endotélio ➔ O2 -> precisa vencer a barreira hematoalveolar para sair da luz do alvéolo e chegar ao vaso sanguíneo ➔ CO2-> precisa difundir do vaso para a luz do alvéolo * Os dois precisam vencer a barreira hematoalveolar. Folheto visceral da pleura aderido ao parênquima pulmonar. Constituído de tecido conjuntivo com um pouco de fibra elástica e fibra colágena, delimitado por mesotélio (epitélio pavimentoso simples). ➔ Enfisema pulmonar, é a destruição do parênquima pulmonar, o septo e isso faz com que os alvéolos fiquem com cavidades cada vez maiores, dificultando a área de troca gasosa, na ausência de fibrose visível, pode formar também bolhas de enfisema que são oriundas de processos broncoespásticos e obstrutivos dos bronquíolos terminais que se formam a partir de rupturas dos septos interalveolares, fundindo um número maior ou menor de alvéolos e sacos alveolares. O fumo provoca principalmente um distúrbio funcional do enfisema é a perda da retração elástica dos pulmões, que resulta na redução do fluxo aéreo expiratório e aprisionamento gasoso, responsáveis pela hiperinsuflação pulmonar. Também, o enfisema está associado à deficiência de Alfa1- antitripsina, que se pode agravar em indivíduos fumantes. O macrófago produz a enzima elastase, que vai atuar nas fibras presentes no interstício interalveolar, ela destrói fibra elástica, e o organismo por sua vez sintetiza Alfa1-antitripsina que inativa (neutraliza) a elastase. E o cigarro descompensa essa síntese da Alfa1-antitripsina.
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