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Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMoc Vânia Torres Colaboração: Ana Paula de Souza Reis Assis Anna Paula Lemos Santos Peres Luciana Gomes Marques Formatação: Lara Maia Silva Gabrich Manual para Normalização de Monografia do Curso de Direito das FIPMoc Montes Claros/ MG Atualização agosto/ 2017 2 SUMÁRIO 1 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ( SEGUNDO NBR 14724 – 2006) .................................... 3 2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA (SEGUNDO NBR 14724/2002) ................................................. 6 3 EXEMPLOS DE ESTRUTURAÇÃO DE TRABALHO MONOGRÁFICO ............................... 7 4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA ................................................................. 8 5 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO ...................................................................... 10 6 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS ............................................................. 13 REFERÊNCIAS E TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS ........................................................... 25 APÊNDICE A - Modelo de capa.....................................................................................................26 APÊNDICE B - Modelo de folha de rosto.......................................................................................27 APÊNDICE C - Modelo de folha de aprovação..............................................................................28 APÊNDICE D - Modelo de sumário...............................................................................................29 ANEXO A - Modelo de resumo ................................................................................................... 260 ANEXO B - Modelo de resumo ...................................................................................................... 31 ANEXO C - Modelo de resumo ...................................................................................................... 32 ANEXO D - Modelo de introdução ................................................................................................ 33 ANEXO E - Modelo de considerações finais..................................................................................35 ANEXO F- Modelo de considerações finais....................................................................................37 3 MANUAL PARA NORMALIZAÇÃO DE MONOGRAFIA DO CURSO DE DIREITO DAS FIPMoc Este Manual tem o objetivo de apresentar as principais normas técnicas para elaboração de um trabalho científico, buscando auxiliar os acadêmicos do curso de Direito das FIPMoc na feitura de sua monografia. Sugere-se, para os casos não apresentados nesse Manual, a consulta aos manuais da ABNT. 1 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ( SEGUNDO NBR 14724 – 2006) ESTRUTURA (os elementos em destaque são obrigatórios) Pré-textuais • Capa (APÊNDICE A) • Folha de rosto (APÊNDICE B) • Folha de aprovação (APÊNDICE C) • Dedicatória • Agradecimentos • Resumo em língua vernácula (150 a 500 palavras) • Listas • Sumário (APÊNDICE D) a) Capa: contém os seguintes itens nessa ordem – nome da instituição, autor, título, subtítulo (se houver), local, data. b) Folha de rosto: contém os seguintes itens nessa ordem – autor, título, subtítulo (se houver), natureza e objetivo, nome da instituição, área de concentração, nome do orientador, local, data. c) Folha de aprovação: Elemento obrigatório, sem título e sem indicativo numérico. Deve ser inserida após a folha de rosto. Deve conter: autor, título, subtítulo (se houver); natureza e objetivo, nome da instituição a que é submetido e a área de concentração (devem ser alinhados do meio para a direita); nome e assinatura do orientador e banca examinadora; 4 local e data aprovação. d) Resumo na língua vernácula: Elemento obrigatório, com título centralizado e sem indicativo numérico. Síntese dos pontos relevantes do texto, redigida pelo próprio autor do trabalho, apresentada de forma concisa, com extensão de 150 a 500 palavras. Deve constituir-se apenas das informações mais significativas, na seguinte ordem: frase esclarecedora do tema principal do trabalho, objetivos, método, resultados e conclusões. Limita-se a um parágrafo. Deve ser redigido usando-se o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Abaixo do resumo, deve-se incluir as palavras-chave (máximo de cinco) representativas do conteúdo do trabalho, separas entre si por um ponto e antecedidas da expressão: Palavras-chave. e) Sumário: Elemento Obrigatório, com título centralizado e sem indicativo numérico. Sumário é uma listagem dos capítulos, seções e partes que compõem o trabalho. É indicado pela palavra SUMÁRIO, escrita em letras maiúsculas, centralizada na página, com o mesmo tipo e tamanho de fonte usado para as seções primárias. Deve-se utilizar algarismos arábicos e a numeração progressiva para indicação dos capítulos e de suas subdivisões. Os elementos textuais (introdução, capítulos e conclusão) devem ser destacados em negrito e caixa alta e os títulos das seções secundárias devem ser destacados em negrito, devendo ser grafados em caixa baixa e apenas a primeira letra que inicia a frase deve ser em maiúscula. A introdução e a conclusão não são numeradas. Os elementos pós-textuais (referências, apêndice e anexo) são destacados em caixa alta e negrito, mas não são numerados. Os elementos que antecedem o sumário (dedicatória, agradecimentos, epígrafe e resumo) não devem ser descritos no sumário. 5 Textuais • Introdução • Desenvolvimento (03(três) capítulos) • Considerações Finais a) Introdução: parte inicial do texto, onde devem constar: - Tema, problema, hipótese(s) e objetivos. - Justificativa da escolha do tema. - Aspectos metodológicos e as técnicas de pesquisa. - Conteúdo dos capítulos de forma resumida. - O tempo verbal é no presente, inclusive ao descrever a metodologia. Apenas ao descrever os capítulos é que o tempo verbal será no futuro.. b) Desenvolvimento: parte principal do texto que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. • Capítulo I: apresenta a fundamentação teórica do trabalho e evolução histórica dos antecedentes do tema e corresponde a um objetivo específico. • Capítulo II: apresenta o tema do trabalho propriamente dito e corresponde a um dos objetivos específicos. • Capítulo III: discussão do tema delimitado e do problema e a partir da analise os dados coletados no capítulo II. c) Considerações Finais: parte final do texto, na qual se retoma o objetivo geral, faz uma conclusão para cada objetivo específico (cada capítulo) e confirma ou refuta a hipótese inicial, podendo apresentar recomendações. Pós-textuais • Referências • Apêndices • Anexos a) Referências: Elemento obrigatório, com título centralizado e sem indicativo numérico. 6 - Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual. - Consiste numa listagem das publicações das obras efetivamente utilizadas para elaboração do trabalho. - Devem ser apresentadas em ordem alfabética, alinhadas somente à margem esquerda do texto, usando-se espaço simples entre as linhas e separadas entre si por um espaço simples em branco. 2 APRESENTAÇÃOGRÁFICA (SEGUNDO NBR 14724/2002) • Papel e fonte: Os trabalhos devem ser digitados em papel branco, A4, impresso em cor preta. Deve-se utilizar fonte 12, excetuando: citações longas (fonte 11), notas de rodapé (fonte 11), paginação (fonte 11), legenda de ilustrações e tabelas (fonte 11). • Margens: - esquerda e superior - 3 cm - inferior e direita - 2 cm • Parágrafo: 2 cm • Espaçamento: 1,5 em todo o texto, excetuando: citações longas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e tabelas (espaçamento simples). • Títulos: -Título de seção primária: centralizado, maiúsculo (caixa-alta), negrito. -Título de seções secundárias: alinhado à esquerda, negrito. -Título de seções terciárias: alinhado à esquerda. -Utilizar um espaço de 1,5 entre os títulos/subtítulos e o texto. -Utilizar um espaço 1,5 entre o texto e a citação direta longa. • Paginação: conta-se a partir da folha de rosto, mas numera-se a partir da primeira página textual; o número é inserido no canto superior direito (algarismos arábicos). OBSERVAÇÕES: 7 Espaçamento Todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento 1,5 entre as linhas, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração), que devem ser digitados ou datilografados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita. Notas de rodapé As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. (ABNT NBR 14724:2011). 3 EXEMPLOS DE ESTRUTURAÇÃO DE TRABALHO MONOGRÁFICO Exemplo 1: Título: Ministério Público em São Paulo: Eficácia da Função Institucional de Zelar pelo Direito à Saúde Objetivo: verificar e analisar, no âmbito do Município de São Paulo, a eficácia do artigo 129, II, da Constituição Federal, que, combinado ao art.197, atribui ao Ministério Público a função institucional de zelar pelo efetivo respeito ao direito à saúde por parte dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública. Capítulo I: enuncia os conceitos adotados de eficácia, função institucional e relevância pública, alicerces da pesquisa. Capítulo II: descreve a execução da coleta de dados através de pesquisa documental. São pesquisados dados institucionais (atos normativos, organogramas, relatório de atividades, entre outros documentos que pudessem refletir es aspectos estruturais e funcionas da instituição). Os 8 dados obtidos por pesquisa documental foram verificados e complementados por meio de entrevistas com membros do Ministério Público Estadual e Federal. Capítulo III: analisa os dados coletados no capítulo II. Busca reunir integralmente os resultados relativos à estrutura e o funcionamento institucionais, de modo a concluir quanto a seus efeitos sobre a eficácia da norma expressa no art. 129, II, da Constituição. Exemplo 2: Título: A (in)constitucionalidade da acessão por plantações ou construções do parágrafo único do artigo 1.255 do Código Civil de 2002 O Código Civil de 2002 trouxe várias divergências acerca de suas inovações. Uma que especificamente desperta interesse é o parágrafo único do artigo 1.255, que diz: “se o valor da construção ou plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo”. Este artigo, de constitucionalidade duvidosa, tende a violar o direito da propriedade privada, direito esse por vezes limitado, mas que não deixou de ser garantido com a Constituição de 1988. Objetivo: discutir a divergência sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade do parágrafo único do artigo 1.255 do Código Civil de 2002. Capítulo I: breve explanação sobre a propriedade, numa análise ao Código Civil de 2002 e a Constituição de 1988, abordando conceito, esboço histórico e a sua função social. Capítulo II: discute o conceito e a natureza jurídica da acessão artificial. Capítulo III: discute a constitucionalidade ou não do parágrafo único do artigo 1255 do Código Civil de 2002. 4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA 4.1. ESCRITA DA MONOGRAFIA a) Apresentação Gráfica do Trabalho ▪ Apresentou margem, espaçamento, formato da capa, folha de rosto e sumário, segundo normas. 9 b) Resumo ▪ Esclareceu o tema na primeira frase, informou o objetivo e metodologia, descreveu os resultados e apresentou conclusões e palavras-chave. c) Introdução ▪ Expôs o tema, problema, hipótese(s) e objetivos. ▪ Justificou a escolha do tema. ▪ Mencionou os aspectos metodológicos e as técnicas de pesquisa. ▪ Informou resumidamente o conteúdo dos capítulos. d) Desenvolvimento ▪ Apresentou as idéias acompanhadas dos seus respectivos autores (fontes), promovendo um diálogo entre eles. ▪ Apresentou citações consoantes regras vigentes da ABNT. ▪ Apresentou clareza, coerência e coesão textual. ▪ Utilizou linguagem formal. ▪ Abordou adequadamente o conteúdo da monografia. ▪ Expôs, demonstrou e argumentou as ideias. ▪ Apresentou discussão fundamentada e coerente com os objetivos propostos. e) Considerações Finais ▪ Apresentou síntese interpretativa dos principais argumentos expostos no desenvolvimento. ▪ Respondeu à pergunta inicial do trabalho. ▪ Comunicou comprovação ou não das hipóteses. f) Referências . ▪ Apresentou todas as fontes citadas no corpo do texto. ▪ Utilizou fontes confiáveis, atualizadas e primárias. ▪ Seguiu as regras vigentes da ABNT. 4.2. DEFESA DA MONOGRAFIA O acadêmico: 10 ▪ Abordou o tema, restringindo-se às informações que constam da pesquisa, sem comentários do senso comum. ▪ Expôs sucintamente as idéias principais da pesquisa. ▪ Apresentou domínio do conteúdo. ▪ Respondeu aos questionamentos da banca satisfatoriamente. ▪ Usou linguagem formal e clareza na exposição. ▪ Usou a linguagem técnica requisitada pelo tema. ▪ Portou-se adequadamente. ▪ Expôs o trabalho no tempo determinado. 5 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE CITAÇÃO 5.1 Conceito Segundo França e Vasconcellos (2001, 107) “as citações são trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas no texto com o propósito de esclarecer ou complementar as idéias do autor”. É opção das FIPMoc o sistema de chamada autor-data, utilizando nas citações apenas o último sobrenome do autor. 5.2 Tipos de citações e exemplos (segundo NBR 10520 /2002) 5.2.1 Citação Textual ou Direta Transcrição literal de textos de outros autores. Deve-se indicar necessariamente autor, data e página. a) Citação direta curta (até 3 linhas): inserida no corpo do texto entre aspas. Para Lenza (2008, p. 105), “como regra geral, as normas constitucionais apresentam eficácia, algumas jurídica e social e outras apenas jurídica”. Surge, nessa época, a idéia de proteção aos direitos defraternidade ou solidariedade, destacando-se “[...] os direitos à paz, à autodeterminação dos povos, ao desenvolvimento, ao meio ambiente, e qualidade de vida, bem como o direito à conservação e utilização do patrimônio histórico e cultural e o direito de comunicação” (SARLET, 2007, p. 58). b) Citação direta longa (mais 3 linhas): destaca-se do corpo do texto, (espaço de 1,5 cm 11 entre o texto e a citação), inserindo a citação recuada a 4 cm da margem esquerda, com fonte menor (10 ou 11) e espaço simples, SEM ASPAS. É opção das FIPMoc usar fonte 11 na citação direta longa. Exemplo: [...] Uma coisa, com efeito, é dizer que não se deve fazer o mau porque existe uma norma que o proíbe (por exemplo, os dez mandamentos); outra é dizer que não se deve fazer o mau porque ele tem conseqüências funestas para a convivência humana. Dois critérios diversos e que não coincidem, porque pode muito bem ocorrer que uma ação considerada má com base em princípios tenha conseqüências utilitaristicamente boas e vice-versa (BOBBIO, 1992, p. 172). 5.2.2 Citação Livre ou Indireta Reproduzem-se idéias, sem a transcrição das próprias palavras. São inseridas no corpo do texto e a inclusão da página é opcional. Nota: NÃO É PERMITIDO USAR CITAÇÃO DE CITAÇÃO. 5.3 Exemplos de citação 5.3.1 Autor único: Como destaca Silva (2002, p.31) “os fundamentos são circunstâncias que dão obrigatoriedade ao sistema jurídico.” ou “Os fundamentos são circunstâncias que dão obrigatoriedade ao sistema jurídico.” (SILVA, 2002, p.31). 5.3.2 Dois autores: Afirmam Streck e Morais (2006, p.97): “O conteúdo da legalidade [...] assume a forma de busca efetiva da igualdade, não pela generalidade do comando normativo, mas pela Exemplos: A segunda fase dos Direitos Fundamentais começa, então, a partir do momento em que eles passam a ser positivados pelos Estados (BOBBIO, 1992). Como lembra Martins et al. (1984), o futuro desenvolvimento da informação está cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização. 12 realização, através dele, de intervenções que impliquem diretamente uma alteração na situação da comunidade.” ou “O conteúdo da legalidade [...] assume a forma de busca efetiva da igualdade, não pela generalidade do comando normativo, mas pela realização, através dele, de intervenções que impliquem diretamente uma alteração na situação da comunidade.” (STRECK; MORAIS, 2006, p.97). 5.3.3 Três autores: Quanto a responsabilidade do agente público em razão do crime de peculato, “[...] é subjetiva,exigindo da Administração Pública o dever de provar que a conduta de seu preposto foi motivada por dolo ou culpa.” (MENDES; COELHO; BRANCO, 2008, p.846). ou A responsabilidade do agente público em razão do crime de peculato, segundo Mendes, Coelho e Branco “[...] é subjetiva,exigindo da Administração Pública o dever de provar que a conduta de seu preposto foi motivada por dolo ou culpa.” 5.3.4 Mais de três autores Segundo Eisman et al. (1997, p.258-261), o método etnográfico “é um modo de investigar naturalista, baseado na observação, descritivo, contextual, aberto e profundo.” ou O método etnográfico “é um modo de investigar naturalista, baseado na observação, descritivo, contextual, aberto e profundo.” (EISMAN et al., 1997, p.258-261). 5.3.5 Citação da Bíblia No texto: Moisés estendeu a mão sobre o mar. Com um forte vento leste a sobrar a noite toda, o Senhor repeliu o mar e o pôs a seco. As águas se fenderam e os filhos de Israel entraram no meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam uma muralha à direita e à esquerda deles (Ex 14, 21). Referências: ÊXODO. In: A BÍBLIA: tradução ecumênica. São Paulo: Paulinas, 2002. No texto: “O Senhor Deus disse: ‘Não é bom para o homem ficar sozinho. Quero fazer para ele uma ajuda que lhe seja adequada.” (Gn 2, 7-25). Referências: GÊNESIS. In: A BÍBLIA: tradução ecumênica. São Paulo: Paulinas, 2002. No texto: [...] neste sentido, encontramos no Evangelho de Lucas “Por que olhares o cisco que está no olho do teu irmão, se a trave que está no teu olho, não a reparas?” (6, 41). 13 Referências: LUCAS. In: A BÍBLIA: tradução ecumênica. São Paulo: Paulinas, 2002. No texto: “Portanto, tudo aquilo que quereis que os homens façam a vós, fazei-o vós mesmos a eles: esta é a Lei e os Profetas.” (Mateus 7, 12). Referências: MATEUS. In: A BÍBLIA: tradução ecumênica. São Paulo: Paulinas, 2002. RECOMENDAÇÕES As recomendações que se seguem aplicam-se tanto as citações diretas como às indiretas: a) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentar as iniciais de seus prenomes; Exemplo: Bastos, A. W. (1999) Bastos, C. L. (1999) *Persistindo a coincidência, acrescentam-se os prenomes por extenso. Exemplos: Ferraz, S. (1979) Ferraz, S. (1979) Ferraz, Santos (1979) Ferraz, Silva (1979) b) em se tratando de entidades conhecidas por sigla, deve-se citar o nome por extenso acompanhado da sigla na primeira citação e, a partir daí, usar apenas a sigla: Exemplos: A Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a concepção do desenvolvimento integral da criança, reconhecendo-a como um sujeito que merece proteção jurídica especial e absoluta prioridade (PIOVESAN, 2007). *Nas citações subsequentes, deve-se usar apenas a sigla: ONU. O parágrafo 1º do artigo 50 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que “o deferimento da inscrição dar-se-á após prévia consulta aos órgãos técnicos do Juizado, ouvido o Ministério Público.” (BRASIL, 1990). *Nas citações subsequentes, deve-se usar apenas a sigla: ECA. 6 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS (Alguns exemplos foram retirados da NBR 6023) 6.1 Conceito “Referência é um conjunto de elementos que permite a identificação de publicações, no todo ou em parte. Esses elementos podem ser essenciais ou complementares e são extraídos do documento que estiver sendo referenciado” (FRANÇA; VASCONCELLOS, 2004, p. 151). 14 6.2. Elementos das referências A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares. 6.2.1 Elementos essenciais São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo. 6.2.2 Elementos complementares São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. Quando necessário, podem ser utilizados. Exemplo: GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228- 0268-8. 6.3 Regras para elaboração de referências (NBR 6023) 6.3.1 Observações técnicas gerais ➢ Alinhamento: As referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda, em espaço simples e separadas entre si por um espaço simples em branco. A segunda e as demais linhas das referências devem ser alinhadas à primeira, sem recuo de nenhuma linha. Exemplo: ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Direito Penal Tributário: crimes contra a Ordem Tributária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001. DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 7. ed. São Paulo: LTr, 2008. ➢ Abreviaturas: Os padrões da ABNT para as abreviaturas devem ser rigorosamente observados. Seguem- se alguns exemplos:a) Edição: <ed.> b) Número: <n.> c) Página: <p.> d) Volume: <v.> Exemplo: AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 13. ed. São Paulo: Saraiva,2006. MORAES, Suzane de Farias Machado. Prévio Esgotamento da Via Administrativa como Condição para a Ação Penal nos Crimes contra a Ordem Tributária. Revista Dialética de Direito Tributário, São Paulo, n. 97, p. 89, out. 2003. GRINOVER, Ada Pellegrini. O controle difuso da constitucionalidade e a coisa julgada erga omnes das ações coletivas. Revista Jurídica, Porto Alegre, v. 5, n. 307, p. 7-12, maio 2003. 15 ➢ Data Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, distribuição, do copirraite, da impressão, da apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou outra. Exemplo: CIPOLLA, Sylvia. Eu e a escola, 2ª série. São Paulo: Paulinas, c1993. Entretanto, quando não for possível identificar nas obras data, década ou século, registre o período aproximado entre colchetes, conforme exemplos abaixo: [ 2006 ou 2007] para um ano ou outro, [2001?] para data provável, [1998] para data certa não indicada no item, [entre 1970 e 1983] para intervalos menores de 20 anos, [ca. 2004] para data aproximada, [196-] para década certa, [194-?] para década provável, [19__ ] para século certo, [19__? ] para século provável. Exemplo: FLORENZANO, Everton. Dicionário de ideias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993]. ➢ Local: Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]. Exemplo: KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992. ➢ Editora: O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação. Exemplos: DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole . 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. ▪ Nota - Na publicação: Editora Atlas. LIMA, M.T. Tem encontro com Deus : teologia para leigos. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985 ▪ Nota - Na publicação: Livraria José Olympio Editora 16 Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque. Exemplo: ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. (América 500 anos, 2) Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.]. Exemplo: GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993 Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é indicada. Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995. Viçosa, MG, 1994. ➢ Destaque: a) Usar negrito para títulos de obras e de periódicos quando não iniciam a referência. Exemplos: CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição. Coimbra: Almedina, 1998. TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997. b) O subtítulo deve ser antecedido de dois pontos e não deve ser destacado. Exemplos: BOSI, E. Memória e Sociedade: lembrança de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. BREGA FILHO, Vladimir. Direitos fundamentais na Constituição de 1988: conteúdo jurídico das expressões. São Paulo: J. Oliveira, 2002. ➢ Entidades: a) As obras de responsabilidade de órgãos governamentais, associações, empresas, congressos, seminários e outras, têm entrada geralmente pelo seu próprio nome, por extenso, devendo ser referenciado conforme aparece na publicação. Exemplos: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de documentos científicos. Curitiba: UFPR, 2001. v. 6. CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v. 17 b) O nome da entidade, se genérico, deve ser precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence. Exemplo: BRASIL. Ministério da Cultura. Conselho Nacional de Direito Autoral. Legislação de normas. 3. ed. rev. aum. Brasília, 1985. c) Caso a entidade seja vinculada a um órgão superior e tenha um nome específico que a identifica, a entrada deve ser feita pelo seu próprio nome. Nesse caso, havendo duplicidade de nomes, deve-se acrescentar- no final da unidade geográfica que a identifica, entre parênteses- a jurisdição. Exemplo: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria Geral: 1984. Rio de janeiro, 1985. ➢ Documento jurídico a) Legislação (Constituição, emendas constitucionais, textos legais infraconstitucionais- lei complementar e ordinária, medida provisória, decretos, resolução do Senado Federal- e normas emanadas das entidades públicas e privativas- ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa etc.). Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. Exemplos: BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 8, de 15 de agosto de 1995. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 180-181. Acesso ao documento por meio da Internet: Exemplos: BRASIL. Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências. Brasília, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/QUADRO/1996.htm>. Acesso em: 12 dez. 2007. BRASIL. Decreto n. 70.235, de 6 de março de 1972. Dispõe sobre o processo administrativo fiscal, e dá outras providências. Brasília, 1972. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70235cons.htm>. Acesso em: 12 dez. 2007. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 5 de outubro de 1988.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70235cons.htm>. Acesso em: 12 dez. 2017. Acesso ao documento impresso: Exemplos: BRASIL. Código Civil. Organização de Sílvio de Sálvia Venosa. São Paulo: Atlas, 1993. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado 18 Federal: Centro Gráfico, 1988. Acesso ao documento por meio do Diário Oficial da União: Exemplo: BRASIL. Medida Provisória nº 2.214, de 31 de agosto de 2001. Diário Oficial da União [da República Federativa do Brasil,Poder Executivo, Brasília, DF, 1º de setembro de 2001. Seção I-E, edição extra, p. 01. Acesso ao documento por meio de revista: Exemplo: BRASIL. Ministério da Previdência Social. Resolução 4, de 26 de junho de 2003. Revista de Direito do Trabalho, São Paulo, ano 29, n.112, p.311, out./dez. 2003. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 1.029, de 11 de agosto de 2003. Revista do Direito do Trabalho, São Paulo, ano 29, n.112, p.229-304, out./dez. 2003. b) Jurisprudência (decisões judiciais: súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças, dentre outras). Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação. Acesso ao documento por meio de livro: Exemplo: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 241. São Paulo: Saraiva, 1997. Acesso ao documento por meio da internet: Exemplo: BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial n. 818.764/ES. Recorrente: Grupo de Comunicação Três S/A. Recorrido: Alinaldo Faria de Souza. Relator: Min. Jorge Scartezzini.. Brasília, 15 de fevereiro de 2007. Disponível em: <https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/num_registro=200600280219&dt_pub licacao=12/03/2007>. Acesso em: 11 mar. 2017. ______. Supremo Tribunal Federal. Agravo de Instrumento n. 595.395/SP. Agravante: Grupo de Comunicação Três S/A. Agravado: Elliot Rehder Bittencourt. Relator: Min. Celso de Mello. Brasília, 20 de junho de 2007. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=2391816>. Acesso em: 14 mar. 2017. ______. Supremo Tribunal Federal. Mandado de Segurança n. 23.452-1/RJ. Impetrante: Luiz Carlos Barretti Júnior. Impetrado: Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito. Relator: Min. Celso de Mello. Brasília, 16 de setembro de 1999. Disponível em: <http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=85966>. Acesso em: 14 mar. 2017. ______. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus nº 116.680 – DF. Impetrante: Pablo Picinin Safe. Impetrado: Superior Tribunal de Justiça. Paciente: Valter Morais de Andrade. Relator: Ministro Teori Zavascki. Acórdão de 13 de fevereiro de 2014. Brasília, fev. 2014. Disponível em: 19 <http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=116680&clas se=HC&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M>. Acesso em: 15 abr. 2017. ______. Superior Tribunal de Justiça. Habeas corpus nº 191.797 - PA (2010/0220795- 3). Impetrante: Márcio Luiz Silva. Impetrado: Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Paciente: Bernadete Ten Caten. Relator: Ministro Napoleão Nunes Maia Filho.. Brasília, 01 ago. 2011. Disponível em: <https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?src=1.1.3&aplicacao=processos.ea&tipoPesqu isa=tipoPesquisaGenerica&num_registro=201002207953>. Acesso em: 15 abr. 2017. RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação Criminal nº 70064703556. Apelante: M. P. Apelado: B. M. F. Relator: Des. Ícaro Carvalho de Bem Osório. Rio Grande do Sul, 30 de nov. de 2016. Disponível em: <https://tj- rs.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/405466852/apelacao-crime-acr-70064703556- rs/inteiro-teor-405466868?ref=juris-tabs>. Acesso em: 24 jun. 2017. Acesso ao documento por meio de revista: Exemplo: BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação cível nº 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator:Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex : jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998. RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação civil nº 70006270508. Responsabilidade civil, dano material e moral, uso de cigarros. Apelante: Adelar Grando. Apelado: Cibrasa Indústria e Comércio de Tabacos, Philip Morris do Brasil e Souza Cruz. Relator: Des. Leo Lima, Porto Alegre, 18 set. 2003. Revista Trimestral de Direito Civil, Rio de Janeiro, ano 5, n.18, p.137-149, abr./jun. 2004. 6.3.2 Transcrição dos elementos a) Um autor VOGT, C. A. Linguagem, pragmática e ideologia. Campinas: Hucitec, 1980. b) Dois autores VIEIRA, Sônia; WADA, Ronaldo. Estatística. São Paulo: Atlas, 1985. c) Três autores CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER; Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 12. ed. São Paulo: Malheiros,1996. d) Mais de três autores Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. CHIMENTI, Ricardo Cunha et al. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2004. e) Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida 20 da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses. Exemplos: FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991. MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 1993. MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR.: [s.n.], 1960. LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 1993. f) Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Exemplos: DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera da Costa e Silva et al. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990. g) Livro em 1ª edição (não é necessário constar a edição) CABRAL, Antônio da Silva. Processo administrativo fiscal. São Paulo: Saraiva, 1993. h) Livro com mais de uma edição VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: contratos em espécie. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005. i) Livro com mais de um volume MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003. v. 5. j) Livro específico numa obra em vários volumes FERREIRA, Luiz Pinto. Comentários à Constituição brasileira. São Paulo: Saraiva, 1992. v.3. k) Teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, monografia etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver). Exemplos: 21 CASTRO, Fernando Souto de. Para uma análise sociossemiótica e semiolinnguística de aspectos do discurso jurídico brasileiro: a liberdade e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 1997. 560 f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. PEREIRA, Paulo Victor Lopes. O julgamento definitivodo crédito tributário na esfera administrativa como condição de procedibilidade da ação penal por crimes contra a ordem tributária. 2008. 47 f. Monografia (Graduação em Direito) – Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMoc, Montes Claros, 2008. MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco, São Paulo, 1990. ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986. l) Livro de série ou coleção PAULO NETTO, José. O que é marxismo. São Paulo: Brasiliense, 1986. (Coleção Primeiros Passos, 148). KUENZER, A cácia Zeneida; CALAZANS, Maria Julieta Costa; GARCIA, Walter. Planejamento e educação no Brasil. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1999. (Questões da nossa época, v. 21). m) Capítulo de livro - Capítulo escrito por um autor que não é o autor do livro (No final da referência, deve-se informar capítulo e/ou a paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada): ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. CHAUÍ, Marilena. Notas sobre cultura popular. In: OLIVEIRA, Paulo de Salles (Org.). Metodologia das ciências humanas. São Paulo: Hucitec, 1998. Cap. 2, p.165-162. - Capítulo escrito pelo próprio autor do livro VILHENA, Paulo Emílio Ribeiro de. O trabalho como objeto de relação jurídica. In: ______. Contrato de trabalho com o Estado. 2. ed. rev. atual. São Paulo: LTr, 2002. Cap. 1, p. 21-51. SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: ______. História do Amapá, 1o grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. Observação: (Os) nome(s) do(s) autor(es) pode ser substituído(s), por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto. 22 n) Obras consultadas online As obras consultadas online devem apresentar as informações sobre o endereço eletrônico entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento consultado, precedida da expressão Acesso em: O material eletrônico de curta duração nas redes não se recomenda que sejam referenciados. MENDES, Clovis. B.O. É desnecessário em casos não penais. Disponível em: <http://www.policiacivil.go.gov.br/gerencia/noticias/busca_id.php?publicacao=52020>. Acesso em: 28 fev. 2008. BRITO, Maria do Socorro Carvalho. O processo administrativo tributário no sistema brasileiro e a sua eficácia. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 66, jun. 2003. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=4112>. Acesso em: 28 set. 2007 o) Periódicos - Artigo de revista SILVA, Luciano Pereira da et al. O Estado Democrático de Direito e o processo eleitoral. Revista Multidisciplinar, Montes Claros, ano 5, n.4, p. 60-67, jun. 2004. SALDANHA, Nelson. A difusão da escrita e a origem do direito. Revista Trimestral de Jurisprudências dos Estados, São Paulo, n.14, p.9-14, jul. 1990. - Artigo de revista em meio eletrônico VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM. TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/topicos/94252518/revista- juridica-consulex >. Acesso em: 28 set. 2017. p) Nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto. Exemplos: FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1943. 2 v. ______ . Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 9.1.2 2 Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira. Exemplos: FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 23 ______.______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. q) Ordenação das referências As referências devem ser reunidas no final do trabalho, em uma única ordem alfabética. Ilustrações não têm referências. Têm. Obrigatoriamente, título e fonte. r) Ilustrações Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. s) Tabelas Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). t) Notas de rodapé e notas explicativas As notas de rodapé e explicativas devem ser evitadas. Devem ser usadas excepcionalmente, se, somente se, quando não possam ser incluídos no texto. As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. Usar espaçamento simples entre as linhas. Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica. As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. Exemplo: _________________ ¹ Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976). ² Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962). Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto. 24 A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página. Exemplo: No texto: O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como está, porexemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente.¹ No rodapé da página: _______________________________ 1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens. No texto: Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar ou vinculação profissional.4 No rodapé da página: _______________________________ 4 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290). u) Apêndice Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo: APÊNDICE A - Avaliação numérica de células inflamatórias. v) Anexo Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo: ANEXO A - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração – Grupo de controle I (Temperatura...) 25 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual Para Normalização de Publicações Técnico-Científicas. Belo Horizonte: UFMG, 2007. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. OLIVEIRA, Olga Maria Boschi Aguiar de. Monografia jurídica: orientações metodológicas para o trabalho de conclusão de curso. 3. ed. rev. ampl. Porto Alegre: Síntese, 2003. 26 APÊNDICE A Modelo de capa APÊNDICE A - Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMoc Tarcísio Gomes Santana A formação profissional e as novas formas de organização do trabalho capitalista Montes Claros/MG Junho/2008 3 cm Espaço Simples Espaço Simples 2 cm p a ra m a rg em in feri o r 2 cm 3 cm 27 APÊNDICE B APÊNDICE B - Modelo de folha de rosto Tarcísio Gomes Santana A formação profissional e as novas formas de organização do trabalho capitalista Monografia apresentada à Banca Examinadora do curso de graduação em Direito das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMoc como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito, sob orientação da Profª. Maria Gonçalves Oliveira. Montes Claros/MG Junho/2017 3 cm 1 espaço de 1,5 2 cm Espaço Simples 2 cm Espaço Simples 3 cm 28 APÊNDICE C APÊNDICE C - Modelo de folha de aprovação DEFESA DE TRABALHO PARA CONCLUSÃO DE CURSO Declaramos, para fins de direito, que o(a) acadêmico(a)_________________________ _________________________________________________ apresentou Trabalho para Conclusão do Curso de Direito das Faculdades Integradas Pitágoras intitulado ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Após arguição da banca examinadora e defesa do(a) acadêmico(a), a monografia foi considerado aprovado. Montes Claros, ________ de _________________ de ________. ________________________________________________________ Prof. _______________________________________ (Orientador(a)) ___________________________________________________________ Prof. _______________________________________ (Examinador (a)) ___________________________________________________________ Prof. _______________________________________ (Examinador (a)) 29 APÊNDICE D APÊNDICE D - Modelo de sumário SUMÁRIO (Centralizado, Negrito, Caixa Alta) INTRODUÇÃO (Negrito, Caixa Alta) 07 CAPÍTULO I – TÍTULO DO CAPÍTULO (todo em caixa alta, negrito) 09 1.1. Título da seção (apenas a letra que inicia a frase maiúscula) 09 1.2. Título da seção 13 1.3. Título da seção 17 CAPÍTULO II – TÍTULO DO CAPÍTULO (todo em caixa alta, negrito) 23 2.1. Título da seção (apenas a letra que inicia a frase maiúscula) 23 2.2. Título da seção 27 2.3. Título da seção 31 CAPÍTULO III – TÍTULO DO CAPÍTULO (todo em caixa alta, negrito) 35 3.1. Título da seção (apenas a letra que inicia a frase maiúscula) 35 3.2. Título da seção 39 3.3. Título da seção 45 CONSIDERAÇÕES FINAIS 50 REFERÊNCIAS 52 APÊNDICES 54 ANEXOS 56 2 x 1,5 livre 1,5 livre 1,5 livre 1,5 livre 1,5 livre 1,5 livre 30 ANEXO A Modelo de resumo RESUMO O meio-ambiente é um conceito plurissignificativo que concentra a ideia das relações entre os organismos vivos, os não-vivos e a natureza ao seu redor, relações estas às quais o homem se sujeita e também interfere. É necessário pensar os impactos da atividade humana no ambiente, objetivando sua manutenção para preservar espécies, além de possibilitar um meio ambiente saudável, para ser usufruído pelas presentes e futuras gerações. Trata-se, portanto, do conceito de desenvolvimento sustentável, que alia o avanço econômico e social à conservação da natureza. No Brasil, desenvolveu-se um Direito Ambiental visando estabelecer meios para essa preservação e penalizar os agentes que causam danos ambientais. O trabalho analisa a responsabilidade penal da pessoa jurídica decorrente da prática de crimes ambientais, conforme previsto no § 3º do artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de1988 (CRFB/1988) e regulamentado pela Lei 9.605/1998. A pesquisa emprega o método dedutivo a partir da pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa e exploratória. Evidenciou-se que as conferências ocorridas ao longo dos anos foram fundamentais para a construção de uma consciência global acerca do meio ambiente e resultaram em ações para o desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental. Mediante o suporte ofertado por organizações internacionais, foram construídas normas e legislações ambientais e o meio ambiente ecologicamente equilibrado foi alçado ao status de direito fundamental no Brasil, em que o Direito Ambiental consagrou-se na defesa e na proteção do equilíbrio entre o meio ambiente e o as atividades do homem.Para tanto, a lei buscou ser mais rigorosa com quem atenta contra o meio ambiente, responsabilizando penalmente tanto a pessoa física quanto a jurídica por crimes ambientais. O avanço do entendimento jurisprudencial possibilitou aplicar sanções penais à pessoa jurídica independente da imputação da pessoa física sendo que, caso a personalidade jurídica seja empecilho para tanto, é possível determinar a sua despersonalização. Conclui que, gradativamente, foram sendo superados e reestruturados os conceitos clássicos acerca da responsabilidade penal das pessoas jurídicas em decorrência de crimes ambientais para admitir a aplicabilidade de sanções penais, posicionamento este respaldado pelos tribunais superiores, tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça. Palavras-chave: Crime ambiental. Responsabilidade Penal. Pessoa Jurídica. 31 ANEXO B Modelo de resumo RESUMO A prisão pode ser conceituada como a privação de liberdade de locomoção do indivíduo. Trata-se de uma medida excepcional a ser aplicada no caso concreto, devendo-se ainda versar com cautela quando não há sentença definitiva ou transitada em julgado que a justifique,em razão da devida observância ao postulado da não culpabilidade. Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88), ninguém será considerado culpado até que haja sentença definitiva ou transitada em julgado. O objetivo do presente trabalho é analisar a violação do princípio da presunção de inocência pelo julgamento do Habeas Corpus126.292 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e compreender a possibilidade de prisão em virtude de sentença condenatória recorrível. A pesquisa utiliza o método de abordagem dedutivo e o procedimento monográfico, a partir da pesquisa bibliográfica e documental, numa abordagem qualitativa e exploratória. O estudo revela que a CRFB/88 trata em seu artigo 5.º, inciso LVII do princípio da presunção de inocência, que teria como uma das suas consequências a impossibilidade de prisão do réu condenado por sentença não transitada em julgado, ou seja, passível de recurso. Não obstante, a jurisprudência do STF passou a se orientar no sentido de que é possível a prisão provisória antes do trânsito em julgado, a partir de pronunciamento judicial na segunda instância, decisão que foi tomada, precipuamente, com o objetivo de evitar a impunidade decorrente de recursos protelatórios da defesa. A doutrina, em sua maioria, no entanto, entende que a execução provisória da pena viola o princípio da presunção de inocência. Conclui-se que a decisão tomada pelo STF acabou por dar uma nova interpretação ao princípio da presunção de inocência no contexto do ordenamento jurídico brasileiro, representando, limitação a uma garantia assegurada constitucionalmente. Palavras-chave: Presunção de inocência. Prisão. Sentença condenatória. Trânsito em julgado. 32 ANEXO C Modelo de resumo RESUMO A criança e o adolescente, por muito tempo, não foram vistos como pessoas em desenvolvimento, merecedoras de proteção e respeito à sua dignidade humana, sofrendo diversos abusos, inclusive de cunho sexual. Desse modo, o ordenamento jurídico brasileiro, em busca de proteger a dignidade sexual da criança e do adolescente, criminalizou a prática da pedofilia, ainda que não haja um tipo específico na legislação penal atual. O objetivo do presente trabalho foi analisar as disposições do Código Penal de 1940 (CP/40), bem como da Lei n.º 8.069 de 1990. Foi utilizado o método de abordagem dedutivo e o procedimento monográfico, por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental. Como resultado, verificou-se que, com o tempo, passou-se a ter uma compreensão, tanto em âmbito internacional, como no Brasil, acerca da devida tutela a ser conferida a crianças e adolescentes. No Estado brasileiro, essa nova concepção foi definitivamente incorporada com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88). O texto constitucional e, posteriormente, o ECA adotaram doutrina da proteção integral, sendo que uma das formas de proteção aos direitos da criança e do adolescente foi a tipificação de crimes contra a dignidade sexual, que encontram previsão no CP/40 e no Estatuto da Criança e do adolescente que, recentemente, sofreram alterações no sentido de tornar mais severas as penalidades impostas aos infratores. Concluiu-se que o tratamento jurídico penal dado aos pedófilos e a consequente proteção da dignidade sexual dos menores carece de efetividade, pois, em razão de a pedofilia ser caracterizada como um desvio do comportamento sexual, a tradicional pena privativa de liberdade, por si só, não é adequada para promover a ressocialização e o tratamento do condenado. É preciso que o ordenamento jurídico brasileiro vise à reintegração do infrator à sociedade, prevenindo a prática da pedofilia. Palavras-chave: Estatuto da Criança e do Adolescente. Código Penal. Dignidade sexual. Pedofilia. 33 ANEXO D Modelo de introdução INTRODUÇÃO A criança e o adolescente, por muito tempo, não foram vistos como pessoas em desenvolvimento, merecedoras de proteção e respeito à sua dignidade humana. Além disso, sofriam diversos abusos, que acabavam por violar a sua dignidade física, psicológica e sexual. No Brasil, esse cenário não foi diferente, principalmente no período colonial e no período imperial. Com o tempo, porém, passou-se a ter uma maior compreensão acerca da condição de vulnerabilidade das crianças e dos adolescentes, no sentido de que eram pessoas em desenvolvimento. A criação de entidades, como a Organização das Nações Unidas (ONU), possibilitou a assinatura de tratados internacionais em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, documentos estes que foram ratificados pelo Brasil e incorporados no ordenamento através da CRFB/88 e do ECA. Nesse contexto, uma das preocupações acerca dos direitos da criança e do adolescente diz respeito à pedofilia, como uma desordem sexual, na qual o pedófilo tem atração sexual por crianças e adolescentes. Mas há dificuldade em se identificar um pedófilo, pois estes, normalmente, costumam camuflar características que revelem a sua perversão. Nessa perspectiva, o presente trabalho monográfico analisará a temática da pedofilia, sendo que o estudo será delimitado para o tratamento jurídico da pedofilia no direito brasileiro. Isso porque, sendo a pedofilia uma prática caracterizada como crime, o presente trabalho monográfico visa, precipuamente, à análise das disposições legais do ECA, bem como do CP/40, que tratam dessa prática. Para o desenvolvimento da problemática, a monografia será estruturada em três capítulos. No primeiro capítulo far-se-á uma abordagem geral acerca dos direitos da criança e do adolescente, a partir de um breve histórico desses direitos no contexto global, no Brasil e no ECA. O segundo capítulo apresentará os aspectos conceituais pertinentes à pedofilia e as características apresentadas por pedófilos, discutindo-se, também, a necessidade de não se confundir pedófilo com abusador. No terceiro capítulo, apresentar-se-á o tratamento jurídico da pedofilia no direito brasileiro. Para tanto, é importante verificar se o CP/40 prevê crimes contra a dignidade sexual e se alguns deles podem ser caracterizados no contexto da pedofilia. De igual modo, deve-seinvestigar 34 se o ECA traz disposições acerca dos tipos e das penas inerentes a crimes que envolvam a prática da pedofilia. Destaca-se, por fim, que, para o desenvolvimento dessa monografia, será utilizado o método de abordagem dedutivo, aliado ao procedimento de pesquisa bibliográfica e documental, cuja abordagem dará enfoque aos entendimentos constitucionais, legais e doutrinários sobre o assunto. 35 ANEXO E Modelo de Considerações Finais CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas sociedades primitivas, as crianças não tinham sua dignidade sexual devidamente respeitada, pois, iniciavam a vida sexual de forma prematura em diversas culturas. As relações sexuais entre menores e adultos, inclusive por meio da prostituição, era vista com naturalidade pelas pessoas. Com o tempo, passou-se a ter uma maior preocupação com as crianças e os adolescentes. Instituições, como a Igreja Católica, por exemplo, passaram a acolher os menores em situação de abandono, possibilitando-lhes, também, o usufruto de outros direitos básicos como a alimentação e educação. No contexto brasileiro, a máxima proteção conferida pelo ordenamento jurídico às crianças e aos adolescentes foi dada por meio da CRFB/88. O texto constitucional adotou a teoria da proteção integral e teve como escopo colocar as crianças e os adolescentes a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Uma das formas encontradas para se combater a exploração e violência da criança e do adolescente foi justamente a criminalização e responsabilização penal no que diz respeito às condutas que envolvem exploração sexual e a pedofilia. Desse modo, o presente trabalho monográfico analisou a pedofilia, sendo que o assunto foi delimitado para o tratamento jurídico dessa conduta no direito brasileiro. Assim, observou-se que não há no ordenamento penal brasileiro um tipo específico denominado de ‘pedofilia’. Contudo, outros crimes contra a dignidade sexual, dispostos no CP/40 e no ECA, tipificam condutas que se relacionam com esse desvio de comportamento sexual. Na esteira do que foi abordado, também verificou-se que ambas as legislações sofreram recentes alterações no sentido de aumentar as penas relacionadas aos crimes contra a dignidade sexual, o que engloba a pedofilia, sobretudo no ECA. É irrefragável que a pedofilia representa uma grave violação à dignidade sexual da criança e do adolescente, que ficam submetidos à perversão sexual de um indivíduo transtornado mentalmente. Apesar disso, o aumento da pena, de forma isolada, não é medida suficiente a reprimir a ocorrência de novos delitos, pois é preciso que haja um tratamento terapêutico a ser realizado concomitantemente à prisão. 36 Caso assim não se proceda, há o risco de que o pedófilo condenado continue a apresentar o comportamento pervertido após o cumprimento da pena. Afinal, conforme foi analisado, estudos médicos indicam que a pedofilia é transtorno sexual que necessita ser tratado. Concluiu-se, portanto, que o agravamento das penas, por si só, não revela medida adequada ao combate à prática da pedofilia, bem como à sua reincidência. Isso porque, trata-se a pedofilia de um desvio de comportamento sexual. Desse modo, seria mais adequado que, durante o cumprimento da pena, o condenado fosse submetido a tratamento que visasse a sua cura, evitando, assim, a reiteração do crime. 37 ANEXO F Modelo de Considerações Finais CONSIDERAÇÕES FINAIS A família é a célula base da sociedade, sobre a qual todas as demais relações se centram. Representa o primeiro agrupamento social organizado e, como tal, tendo evoluído conforme o desenvolvimento da sociedade. Nos primórdios da civilização, a família era formada por vínculos consanguíneos e patrimoniais. Representava a possibilidade da continuidade do nome do pater famílias, bem como de expansão patrimonial a partir das uniões matrimoniais. Diante disso, as relações no seio familiar não traziam em seu bojo a afetividade, hoje compreendida como salutar. Somente com a evolução social que se teve a reformulação legal do conceito de família e dos papéis desempenhados por cada um de seus membros, tendo surgido o Direito de família com o condão de tutelar as relações familiares. Com a CRFB/88, analisou-se que a afetividade passou a ser considerada um princípio determinante para o reconhecimento das novas formas de família. Do mesmo modo, foi retirado do ordenamento jurídico a figura do pátrio poder como um direito dos genitores em exercer a sua autoridade sobre a pessoa dos seus filhos, e deu lugar à noção de poder familiar, sendo este baseado na afetividade e no dever de cuidado dos pais para com os filhos. Em razão de ter sido possibilitada a dissolução dos matrimônios, bem como ter sido reconhecidas outras formas de entidades familiares, teve-se a necessidade de tutela da guarda dos filhos cujos pais não possuem ou deixam de possuir relação conjugal. A guarda apresenta-se como um dos deveres inerentes ao poder familiar. O CC/02 prevê que ela se dará se forma unilateral ou compartilhada. Entretanto, a doutrina concebe outras modalidades de guarda, de ocorrência menos comum. Pelas particularidades de cada caso, não é possível determinar um modelo a ser aplicado de forma indiscriminada a todas as situações. Entretanto, em razão da possibilidade de se manter inalterados os vínculos familiares da criança com ambos os genitores e incentivar a comunhão de decisões e a divisão de responsabilidades, a guarda compartilhada é o regime prioritário de guarda no ordenamento jurídico brasileiro. É certo que esta modalidade, como qualquer outra, pode, a depender do caso concreto, apresentar riscos, isto é, desvantagens. Um exemplo é a instabilidade gerada na criança, em razão da alternância de residências e de referencial de autoridade. Porém, conforme demonstrado, isso só 38 ocorre quando a guarda compartilhada se efetiva sob a modalidade alternada. Inclusive, é exatamente esta instabilidade que o compartilhamento da guarda visa combater. Outra desvantagem da guarda compartilhada pode ser observada quando há animosidade e impossibilidade de convivência e diálogo entre os genitores, ou quando a separação se dá por motivos que tornem a convivência desaconselhável ou nociva. Não obstante os riscos, percebe-se que a guarda compartilhada é a modalidade viável ao melhor interesses da criança, pois nela há prevalência de benefícios efetivos, sobretudo em razão de possibilitar, de forma mais efetiva, a convivência familiar do filho com ambos os genitores. Em tido o caso, analisou-se que a jurisprudência do TJMG recomenda que, ao analisar o caso concreto para se atribuir o modelo de guarda mais recomendado, deve ser observado o melhor interesse da criança, efetuando-se, justamente, um juízo de ponderação entre os interesses envolvidos.
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