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RELATORIO FINAL PRODUTOS PERIGOSOS

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CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA ASSESSORIA 
TÉCNICA AO DNIT PARA NOVOS ESTUDOS E 
ATUALIZAÇÃO DO BANCO DE DADOS NA IDENTIFICAÇÃO 
DE ROTAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS 
PERIGOSOS NA MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL 
UTILIZANDO O PROGRAMA TransCAD 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL 
 
 
 
 
ANO: 2008 
MÊS: Outubro 
Período: 06/10/2007 a 04/10/2008 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT 
DIRETORIA GERAL 
DIRETORIA EXECUTIVA 
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS-IPR 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 2 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 3 
 
SUMÁRIO 
 
1. Apresentação........................................................................................................6 
1.1. Identificação da Empresa..................................................................................6 
1.2. Identificação da Unidade do DNIT.....................................................................6 
1.3. Identificação do Relatório..................................................................................6 
1.4. Dados Contratuais.............................................................................................7 
1.5. Período de Abrangência do Relatório Final.......................................................7 
1.6. Constituição do Relatório ..................................................................................7 
2. Resultado dos Serviços ........................................................................................9 
2.1. Produto 1...........................................................................................................9 
2.1.1. Revisão de Metodologia de Carregamento de Dados do TransCAD® ......9 
2.1.2. Compra dos equipamentos: .....................................................................11 
2.2. Produto 2.........................................................................................................19 
2.2.1. Atividades executadas no cumprimento do produto 2..............................19 
2.3. Produto 3.........................................................................................................21 
2.3.1. Atividades executadas no cumprimento do produto 3..............................21 
2.3.2. Identificação de rotas de produtos perigosos...........................................21 
2.3.3. Especificação Funcional do Aplicativo SGRP2 ........................................21 
2.4. Produto 4.........................................................................................................24 
2.4.1. Atividades executadas no cumprimento do produto 4..............................24 
2.5. Produto 5.........................................................................................................27 
2.5.1. Atividades executadas no cumprimento do produto 5..............................27 
2.5.2. Banco de Dados das rotas do IPR...........................................................27 
2.5.3. Especificação Técnica do Aplicativo SGRP2 e sua interface com o 
programa TransCAD ..............................................................................................28 
2.6. Produto 6.........................................................................................................30 
2.7. Atividades executadas no cumprimento do produto 6.....................................30 
2.7.1. SGRP2.....................................................................................................30 
2.7.2. Manual do Usuário ...................................................................................33 
2.8. Produto 7.........................................................................................................35 
2.8.1. Apresentação da metodologia simplificada de Analise de Risco dos 
Pontos e dos Segmentos Críticos ..........................................................................35 
2.9. Produto 8.........................................................................................................50 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 4 
 
2.9.1. Atividades executadas no cumprimento do produto 8..............................50 
2.9.2. Especificação Técnica do Sítio do IPR na Internet ..................................50 
2.9.3. Especificação Funcional de Sistema On-Line de Locais de Acidentes nas 
Rodovias ................................................................................................................52 
2.10. Produto 9 .....................................................................................................54 
2.10.1. Atividades executadas no cumprimento do produto 9:.............................54 
2.11. Produto 10 ...................................................................................................57 
2.11.1. Atividades executadas no cumprimento do produto 10:...........................57 
2.12. Produto 11 ...................................................................................................70 
2.12.1. Atividades executadas no cumprimento do produto 11............................70 
2.12.2. Objetivo....................................................................................................70 
2.12.3. Descrição do Software .............................................................................70 
2.12.4. Ementa do Curso .....................................................................................78 
2.12.5. Carga Horária...........................................................................................78 
2.13. Coordenação Geral .....................................................................................79 
2.13.1. Seminário de Produtos Perigosos............................................................80 
2.14. Grupos de Trabalho.....................................................................................81 
3. Cronograma Geral dos Serviços.........................................................................83 
4. Cronograma de Execução das Atividades dos Produtos ....................................85 
5. Utilização da Equipe ...........................................................................................87 
6. Instalações e Veículos ........................................................................................90 
7. Observações.......................................................................................................93 
8. Correspondências...............................................................................................95 
9. Bibliografia ..........................................................................................................97 
9.1. Acessos Informativos na Internet ..................................................................100 
10. Termo de Encerramento ...................................................................................102 
11. Anexo................................................................................................................104 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 5 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 6 
 
11.. AApprreesseennttaaççããoo 
11..11.. IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddaa EEmmpprreessaa 
A CONTÉCNICA Consultoria Técnica S/C Ltda., sediada na Avenida Francisco 
Sales, 1420 / 4º Andar, Bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte, MG, é uma empresa de 
consultoria no campo da Engenharia, fundada em 1987, com a finalidade precípua de 
direcionarsuas atividades para o desenvolvimento de projetos, planos e programas 
multidisciplinares, especialmente nas áreas das engenharias de transporte, de 
telecomunicações, de estruturas, de hidráulica e sanitária, de meio ambiente e outras. 
Tem por diretriz e premissa básica rigorosa fidelidade a princípios de qualidade técnica 
executiva, além do aprimoramento de tecnologia. 
11..22.. IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddaa UUnniiddaaddee ddoo DDNNIITT 
Este projeto tem seu desenvolvimento a partir de núcleo da empresa no 
Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, Divisão de Capacitação Tecnológica 
(DCTec), localizada no Centro Rodoviário, na área jurisdicional da Superintendência 
Regional do DNIT, no Rio de Janeiro, situada no km 163 da Rodovia Pres. Dutra – 
Vigário Geral, município do Rio de Janeiro - RJ, CEP: 21240-030. 
11..33.. IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddoo RReellaattóórriioo 
O Relatório Final – RF é o décimo segundo de uma série de relatórios, que 
foram apresentados mensalmente no período de vigência do contrato DIREX nº 
0231/07, assinado com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – 
DNIT, para desenvolvimento dos serviços relacionados a “Novos Estudos e Atualização 
do Banco de Dados na Identificação de Rotas do Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos na Malha Rodoviária Federal Utilizando o Programa Transcad®”. Este 
relatório apresenta todos os resultados das atividades realizadas entre 06/10/2007 a 
04/10/2008. 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 7 
 
11..44.. DDaaddooss CCoonnttrraattuuaaiiss 
• Número do Contrato: DIREX nº 0231/07 
• Data da Assinatura do Contrato: 03/10/07 
• Data de Publicação no DOU: 05/10/07 
• Número do Processo Administrativo Base: 50607003416/05-41 
• Objeto do Contrato: Serviço de Execução de Estudos e Atualização de Banco de 
Dados na Identificação de Rotas do Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos na Malha Rodoviária Federal; 
• Prazo de Execução: 06/10/07 a 04/10/08; 
• Ordem do Início dos Serviços: 06/10/07 - Edital nº 646/2006-00; 
• Data da Licitação: 20/12/06; 
• Data da Publicação do Resultado da Licitação no DOU: 03/10/07. 
 
11..55.. PPeerrííooddoo ddee AAbbrraannggêênncciiaa ddoo RReellaattóórriioo FFiinnaall 
O período de abrangência deste Relatório é de: 06/10/2007 a 04/10/2008; 
11..66.. CCoonnssttiittuuiiççããoo ddoo RReellaattóórriioo 
Este Relatório Final do Contrato DIREX nº 0231/07, refere-se a todo o 
desenvolvimento das atividades técnico- administrativas, atendendo as exigências do 
termo de referência quando se completam o prazo de 365 (trezentos e sessenta e 
cinco) dias, desde a ordem do início dos serviços. 
Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2008. 
 
Engenheiro Ricardo Lisboa da Cunha 
Coordenador 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 8 
 
 
 
 
2. RESULTADO DOS SERVIÇOS 
 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 9 
 
22.. RReessuullttaaddoo ddooss SSeerrvviiççooss 
Os serviços descritos neste Relatório são relativos ao período desde o inicio 
do contrato em outubro de 2007 até o início do mês de outubro de 2008 e 
correspondem às atividades previstas no atendimento dos produtos de números 1 a 11. 
Consistiram de: 
22..11.. PPrroodduuttoo 11 
Revisão da metodologia de caracterização das rotas de produtos perigosos, 
formulada pelo IPR em 1998 com base nas informações da Indústria Química 
fornecidas pela ABIQUIM e outras associações promovendo melhorias, atualizações e 
possíveis correções das rotas conhecidas e a compra de equipamentos de informática; 
 
Compra de equipamentos de informática, GPS, software e despesas de 
instalações necessárias. 
22..11..11.. RReevviissããoo ddee MMeettooddoollooggiiaa ddee CCaarrrreeggaammeennttoo ddee DDaaddooss ddoo TTrraannssCCAADD®® 
22..11..11..11.. RReeuunniiõõeess rreeaalliizzaaddaass eennttrree 66 ee 77 ddee DDeezzeemmbbrroo ddee 22000077 
A entrada ou alteração de dados de Transporte de Produtos Perigosos pelo 
IPR é feita diretamente no TransCAD® por um único usuário. Para aperfeiçoar a 
entrada de dados por vários usuários é preciso que o TransCAD®, bem como o 
aplicativo SGRP2 e um sítio de produtos perigosos, estejam implantados na infra-
estrutura de informática do DNIT. 
 
Essa medida permite o acesso a vários usuários em diversas localidades. 
 
Com o intuito de averiguar as possibilidades tecnológicas foram realizadas 
reuniões junto à Coordenação Geral de Modernização e Informática (CGMI) do DNIT, 
coordenada pelo Sr. Márcio Simão. 
 
22..11..11..22.. RReeuunniiõõeess rreeaalliizzaaddaass eennttrree 66 ee 77 ddee DDeezzeemmbbrroo ddee 22000077 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 10 
 
 
Participantes da reunião na CGMI – DNIT 
Participantes do CGMI Participantes do IPR 
Márcio Simão Regina Célia Suzano Avena 
Carlos Fernandes Dener dos Santos Coelho 
 José Antônio de Franco (Contécnica) 
22..11..11..33.. IImmppllaannttaaççããoo ddoo TTrraannssccaadd nnoo sseerrvviiddoorr ddoo DDNNIITT -- BBrraassíílliiaa 
O software Transcad do fabricante americano Caliper (www.caliper.com) utiliza 
a plataforma proprietária da Microsoft e os servidores do DNIT não utilizam esta 
plataforma. Os servidores do DNIT utilizam a plataforma aberta baseada em UNIX 
(Linux), logo não será possível instalar o software Transcad nos servidores do DNIT. 
 
Sítio de Produtos Perigosos 
 
Foi explanada a necessidade de transferir o sítio de produtos perigosos, que 
hoje está hospedado em um provedor público, http://members.tripod.com/svaop. O Sr. 
Márcio Simão concordou com esta proposição e ficou acordada uma nova reunião para 
conclusão desta solicitação. A única ressalva é que o sítio deverá ser desenvolvido em 
plataforma aberta e preferencialmente nas tecnologias PHP, JAVA e MYSQL. 
22..11..11..44.. RReeuunniiããoo rreeaalliizzaaddaa eemm 1122 ddee MMaarrççoo ddee 22000088 
Participantes do CGMI Participantes do IPR 
Márcio Simão Regina Célia Suzano Avena 
 Ricardo Lisboa da Cunha (Contécnica) 
 José Antônio de Franco (Contécnica) 
 
Foi realizada em 12 de Março de 2008 uma reunião para solicitação do espaço 
necessário para hospedar o sítio de Produtos Perigosos. O Sr. Márcio Simão solicitou 
que fosse emitido um ofício pelo Sr. Chequer Jabour Chequer (gerente de projetos do 
IPR – DNIT) a fim de oficializar o pedido. 
22..11..11..55.. EEnnvviioo ddoo ooffíícciioo nnºº 005599//22000088//IIPPRR//DDPPPP//DDNNIITT 
Em 24 de Março de 2008 foi enviado o ofício de nº 059/2008/IPR/DPP/DNIT 
para o Sr. Márcio Simão da Coordenadoria Geral de Modernização de Informática 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 11 
 
(CGMI), solicitando a liberação de uma área no servidor do DNIT para hospedar o sítio 
de produtos perigosos. 
22..11..11..66.. RReeuunniiããoo rreeaalliizzaaddaa eemm 1122//0033//22000088 ((BBrraassíílliiaa)) ssoobbrree oo ssiisstteemmaa 
SSAAGGAARRFF 
No âmbito da Coordenação Geral do Meio Ambiente - CGMA, sob a 
coordenação da Sra. Angela Maria Barbosa Parente, realizou-se reunião em que foi 
apresentado o projeto de atualização do banco de dados de rotas de transportes de 
produtos perigosos nas rodovias federais, desenvolvido no Instituto de Pesquisas 
Rodoviárias - IPR, visando uma integração com o sistema SAGARF – Sistema de 
Apoio à Gestão Ambiental Rodoviária Federal. O foco principal deste sistema é o 
licenciamento ambiental das rodovias federais, além da inserçãodos postos de 
rodovias federais, aldeias indígenas, entre outros pontos de interesse ou fragilidade 
ambientais. 
 
Como resultado final da reunião, houve consenso quanto ao interesse na troca 
de informações entre os dois sistemas, uma vez que apesar de serem distintos os 
respectivos focos, existem pontos em comum associados ao meio ambiente de 
interesse para a gestão ambiental das rodovias federais. 
 
Participantes do CGMA Participantes do IPR 
George Adaos Regina Célia Suzano Avena 
Juliane Kavian José Antônio de Franco (Contécnica) 
Ricardo Moraes Ricardo Lisboa da Cunha (Contécnica) 
 
22..11..22.. CCoommpprraa ddooss eeqquuiippaammeennttooss:: 
22..11..22..11.. MMiiccrrooccoommppuuttaaddoorr 
Foi adquirido um microcomputador para suportar o software TransCAD®. O 
equipamento foi adquirido conforme especificado na ata de reunião 003/2007 do 
projeto, do dia 16 de outubro de 2007. A especificação do equipamento encontra-se 
abaixo relacionada: 
• Processador Intel Duo 2 Core 2.2; 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 12 
 
• Placa Intel – D965GFEKR 775; 
• Processador Intel Core 2 Duo; 
• Memória 2 GB DDR2 667; 
• HD 250GB SATA II Samsung; 
• Gravador de DVD Samsung SATA; 
• Fax Modem 56K; 
• Drive de 1.44”; 
• Kit Teclado e Mouse Wired Desktop 500 Win32 PS/2 – Microsoft; 
• Webcam Lifecam VX-3000 win USB port EN/XC/FR/ES – Microsoft; 
• Placa de video zogis GF 8600 GT 512MB PCI-E NVIDIA; 
• Gabinete ATX 450W com USB Lateral; 
22..11..22..22.. MMoonniittoorr 
O monitor adquirido para utilização junto ao Sistema TransCAD® é um LCD de 
19” da Samsung, modelo 931BW. A especificação do mesmo foi apresentada e 
aprovada em reunião do dia 16 de Outubro de 2007. Ver abaixo a especificação: 
Painel LCD 
Tipo a-si TFT/TN 
Diagonal 19" wide 
Pixel Pitch 0,285 mm 
Brilho 300 cd/m² 
Contraste 2000:1 (DC); 700:1 (Estático) 
Ângulo de visão 160º / 160º ( H / V ) 
Tempo de resposta 2 ms 
Resolução 
Máxima 1440 x 900 @ 75Hz (*) 
Modos de Resolução 
VGA 640 x 480 @ 60, 72, 75 Hz 
SVGA 800 x 600 @ 56, 60, 72, 75 Hz 
XGA 1024 x 768 @ 60, 70, 75 Hz 
SXGA 1280 x 1024 @ 60, 75 Hz 
Número de Cores 
Máxima 16,7 milhões 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 13 
 
Frequência de Varredura 
Horizontal 30 - 81 KHz 
Vertical 56 – 75 Hz 
 
22..11..22..33.. NNootteebbooookk 
O notebook adquirido para auxiliar a captura dos dados de campo tem as 
seguintes características: Notebook - marca Dell, modelo Vostro 1400 com as 
especificações abaixo relacionadas: 
 
 
Microcomputador Portátil Dell Vostro 1400 
Processador 
Intel Core 2 Duo T7100 (1.8GHz, 2MB L2 Cache, 800 
MHz) (271-4359) 
Tela de LCD 14.1 WXGA NON-TL (320-5564) 
Memória 1GB DDR2 667MHz, 2DIMM (311-7453) 
Placa de Vídeo INTEL GMA 3100, VOS 1400 (320-5562) 
Unidade de Disco Rígido Disco Rígido SATA de 80 GB 5400RPM (341-4902) 
Sistema Operacional 
Sistema Operacional Windows Vista Home Basic em 
Português com Mídia (420-7423) 
Unidade de DVD Unidade de Gravador de DVD 8X com mídia (313-5349) 
Placa de Rede INTEL 3945 802.11A/G ROW (430-2633) 
Placa de Som Placa de áudio integrada 2.0 (313-4783) 
WebCam Câmera embutida de 2.0 Mega Pixel (320-5614) 
Bateria Primária 6 células (312-0556) 
Serviço Garantia - 1º ano (916-0817) 
Serviço Dois Etiqueta Intel Dual Core Centrino (310-9348) 
Diversos Documentação e Cabos (310-9547) 
Diversos Informativo Documentação Garantia 1-1-1 (310-5594) 
Diversos Acesso ao Google Search (420-7291) 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 14 
 
22..11..22..44.. BBaatteerriiaa ddee AAlliimmeennttaaççããoo EEmmeerrggeenncciiaall ((NNoo--BBrreeaakk)) 
A bateria de alimentação emergencial escolhida e adquirida foi a Manager III 
senoidal de 1,4 kVA da SMS, cuja especificação foi apresentada e aprovada em 
reunião do dia 16 de outubro de 2007. 
• Senoidal interativo - regulação ON-LINE; 
• Estabilizador interno: com 4 estágios de regulação; 
• Filtro de linha interno; 
• Microprocessador: microprocessador RISC de alta velocidade com memória 
flash, integrando diversas funções periféricas, aumentando a confiabilidade e o 
desempenho do circuito eletrônico; 
• Função TRUE RMS: permite uma melhor regulação de tensão de saída; 
• Auto teste: ao ser ligado, o equipamento auto-executa uma rotina de testes em 
seus circuitos internos; 
• Recarga automática das baterias mesmo com o nobreak desligado; 
• Conector do tipo engate rápido para expansão de autonomia; 
• Saída para comunicação inteligente USB (acompanha cabo); 
• Forma de onda senoidal; 
• DC Start: permite ser ligado na ausência de rede elétrica; 
• Controle Remoto com fio: contém as funções liga/desliga, mute, e leds 
indicadores de carga de bateria/autonomia (bargraph) e queda de rede; 
• Alarme audiovisual intermitente para queda de rede e fim do tempo de 
autonomia e sobreaquecimento; 
• Chave Liga / Desliga temporizada: evita acionamentos acidentais ou 
involuntários; 
• Função Mute inibidor de alarme sonoro; 
• Porta fusível externo com unidade reserva; 
• Modelos bivolt transformador: entrada bivolt com seleção automática de tensão 
115-127V ou 220V e saída 115V. 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 15 
 
22..11..22..55.. IImmpprreessssoorraa MMuullttiiffuunncciioonnaall 
A impressora multifuncional adquirida para atender o projeto foi a laser marca 
Samsung, modelo CLX-3160FN. A especificação da mesma foi apresentada e 
aprovada em reunião do dia 16 de outubro de 2007. Ver abaixo a especificação da 
impressora: 
Geral 
Função Impressão colorida, Copiar, Enviar faxes, Digitalizar 
Impressão 
Velocidade (Mono) Até 16ppm em A4 (17ppm em Carta) 
Velocidade (Colorida) Até 4ppm em A4 (4ppm em Carta) 
Tempo de Saída da Primeira 
Impressão (Mono) 14seg 
Resolução Saída efetiva de até 2400 x 600dpi 
Tempo de Saída da Primeira 
Impressão (Colorida) 26seg 
Duplex Manual 
Emulação SPL-C (SAMSUNG Printer Language Color) 
Cópia 
Tempo de Saída da Primeira 
Cópia (Mono) 18seg 
Multi cópia 25 ~ 400% (platen), 25 ~ 100% (ADF) 
Padrão Zoom 1 ~ 99páginas 
Cópia Duplex Não 
Especificações Cópia Cópia de documento, Cópia Clone, Várias por página, Cópia pôster 
Resolução Até 1200 x 1200dpi 
Velocidade (Mono) Até 16ppm em A4 (17ppm em Carta) 
Velocidade (Colorida) Até 4ppm em A4 (4ppm em Carta) 
Tempo de Saída da Primeira 
Cópia (Colorida) 36seg 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 16 
 
22..11..22..66.. GGPPSS 
Foram adquiridos 2 (dois) equipamentos GPS (Geographic Positioning 
System), do tipo portátil, para os levantamentos de campo nas rodovias, fazendo a 
captura dos dados e promovendo a agilidade dos serviços. Esses equipamentos 
GPS´s, além de proporcionarem uma grande mobilidade, possuem uma precisão 
considerada adequada para o nível exigido dos trabalhos e se integram perfeitamente 
com o computador portátil e o software da Garmin (Trackmark), além do software 
Mapsource (mapas de rodovias e rotas) adquiridos. 
 
O modelo especificado dos equipamentos GPSs foi o E-Trex Legend CX da 
GARMIN. Ver abaixo os detalhes das especificações: 
 
Funções de Mapa Móvel 
Base Cartográfica 
Rodovias das Américas incluindo o Brasil, com 
oceanos, lagos, rios, cidades, rodovias interestaduais 
ou principais estradas. Fronteiras políticas e ruas. 
Banco de Dados com Pontos Marítimos carregado de 
fábrica.MapSource 
Compatível com a maioria dos produtos Garmin 
MapSource incluindo MapSource BlueChart, 
MetroGuide e Fishing Hot Spots. 
Funções de Navegação 
Waypoints/Ícones 500 com nome e símbolo gráfico. 
Trilhas 
10.000 pontos de tracklog, função TrackBack®; até 
20 trilhas podem ser salvas. 
Rotas 50 rotas reversíveis com até 250 waypoints. 
Computador de Viagem 
Velocidade média e máxima zerável, nascer/pôr do 
sol, cronômetro da viagem e distância percorrida. 
Datums Mais de 100. 
Formato da Posição 
Lat/Lon, UTM/UPS, Maidenhead, MGRS, Loran TDs, 
e outros grides. 
Desempenho do GPS 
Receptor Habilitado ao WAAS e ao DGPS, 12 canais paralelos 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 17 
 
que continuamente rastreiam e atualizam a sua 
posição. 
Tempo de Aquisição 
Quente: aproximadamente 15 segundos; 
Frio: aproximadamente 45 segundos; 
AutoLocate®: aproximadamente 5 minutos. 
Taxa de Atualização 1 segundo, contínua. 
Precisão do GPS 
Posição: <15 metros, 95% típico*; 
Velocidade: 0.05 m/s em condição estável. 
Aceleração Máxima 6 g. 
Características Físicas 
Dimensões 10.6 x 5.5 x 3.5 cm 
Peso 150 gramas com pilhas 
Tela 
4.3 x 3.3 cm, 256 cores, alta resolução, TFT (176 x 
220 pixels) com retro-iluminação 
Corpo A prova d’água, grau IPX7 
Limite de Temperatura -15°C a 70°C 
Memória Infinita; sem uso de bateria 
Memória cartão micro SD 32 MB (incluso). 
Alimentação 
Alimentação Duas pilhas “AA” (não incluídas) 
Autonomia das Pilhas Até 36 horas (com pilhas alcalinas) 
 
22..11..22..77.. SSooffttwwaarree TTrraannssCCAADD®® ((TTrraannssppoorrttaattiioonn PPllaannnniinngg SSooffttwwaarree)) 
O Standard TransCAD (first copy)® foi adquirido diretamente do fabricante 
americano Caliper (www.caliper.com). Abaixo se encontram algumas informações do 
software: 
 
O TransCAD® é o primeiro e único software desenvolvido especificamente 
para ser utilizado por profissionais da área de transporte para armazenar, apresentar, 
gerenciar e analisar as rotas de transporte. 
 
O TransCAD® combina as funcionalidades do GIS (Geographic Information 
System) e a modelagem de transportes em uma única plataforma, fornecendo mais 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 18 
 
funcionalidades do que qualquer outro software para a área de transporte. Todas as 
modalidades de transporte podem utilizar o TransCAD®. 
 
A atual versão do TransCAD® é a versão 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 19 
 
 
 
 
22..22.. PPrroodduuttoo 22 
Institucionalização junto ao Ministério dos Transportes - MT, ANTT, ABIQUIM e 
outras associações, e as distribuidoras de petróleo, com informações sobre o 
transporte de produtos perigosos para o envio sistemático de dados para a constituição 
das rotas de acordo com o artigo 10 do Decreto 96.044/88; 
22..22..11.. AAttiivviiddaaddeess eexxeeccuuttaaddaass nnoo ccuummpprriimmeennttoo ddoo pprroodduuttoo 22 
 
A institucionalização das atribuições do IPR/DNIT para recebimento dos 
fornecedores e fabricantes das informações anuais do transporte de produtos 
perigosos foi feita através de reuniões locais e encaminhamento de ofícios aos 
fornecedores solicitando os dados das rotas e informando que compete ao IPR o 
recebimento e sua divulgação no âmbito da esfera federal. 
 
Nesse sentido, anexamos (Anexo 1) alguns modelos de ofícios que foram 
encaminhados às entidades federais e organizações diretamente ligadas ao transporte 
de carga: 
 
Ofício nº 173/2007 
Foi encaminhado ofício para a Agência Nacional de Transportes Terrestres – 
ANTT, referente à Coleta Anual de Dados do Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos; 
 
Ofício nº 180/2007 
Foi encaminhado ofício para a Associação Brasileira de Distribuidores de 
Produtos Químicos e Petroquímicos, referente à Coleta Anual de Dados do Transporte 
Rodoviário de Produtos Perigosos; 
 
Ofício nº 181/2007 
Foi encaminhado ofício para a Associação Nacional de Transporte de Cargas 
e Logística, referente à Coleta Anual de Dados do Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos; 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 20 
 
 
Ofício nº 182/2007 
Foi encaminhado ofício para a AGIP DO BRASIL – Shofhia do Brasil S.A., 
referente à Coleta Anual de Dados do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos; 
 
Ofício nº 183/2007 
Foi encaminhado ofício para a Associação das Pequenas Distribuidoras – 
BRASILCOM, referente à Coleta Anual de Dados do Transporte Rodoviário de 
Produtos Perigosos; 
 
Ofício nº 237/2007 
Foi encaminhado ofício para a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal, 
referente à Coleta Anual de Dados do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos; 
 
Ofício nº 069/2008 
Foi encaminhado ofício para a PETROBRÁS Distribuidora S.A., referente à 
Coleta Anual de Dados do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos; 
 
Ofício nº 079/2008 
Foi encaminhado ofício para a Associação Brasileira de Indústria Química – 
ABIQUIM, referente à Coleta Anual de Dados do Transporte Rodoviário de Produtos 
Perigosos; 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 21 
 
22..33.. PPrroodduuttoo 33 
Especificação funcional do aplicativo SGRP2 e sua interface com o programa 
TransCAD e a identificação das rotas e produtos perigosos incluindo a classe 3 da 
ONU - produtos inflamáveis, obtidas junto ä BR Distribuidora e demais empresas 
distribuidoras de petróleo e gasolina. 
 
22..33..11.. AAttiivviiddaaddeess eexxeeccuuttaaddaass nnoo ccuummpprriimmeennttoo ddoo pprroodduuttoo 33 
 
Foram realizadas visitas à ABIQUIM, à ABICLOR, à BR Distribuidora e 
realizados contatos com as demais empresas distribuidoras de derivados de petróleo 
que transportam os produtos da classe 3. Destes contatos, obteve-se um total de 
22.001 rotas de produtos perigosos, sendo que 9.850 rotas correspondem a produtos 
classe 3 (líquidos inflamáveis). 
 
22..33..22.. IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddee rroottaass ddee pprroodduuttooss ppeerriiggoossooss 
Com recebimento das correspondências da Coleta Anual do Transporte de 
Produtos Perigosos, em atendimento ao Decreto Federal n0 96.044/88, foram digitadas 
as rotas de produtos perigosos incluído os da classe 3 (líquidos inflamáveis); esses 
dados de rotas foram codificados em Excel para a formação do banco de dados que 
alimentará o programa TransCAD, 
 
Os dados resultantes do recebimento e adequação para o banco de dados do 
TransCAD, já se encontram em formato digital nessa base de dados do IPR/DNIT. O 
detalhamento da especificação funcional do Sistema de Gerenciamento de Rotas de 
Produtos Perigosos (SGRP2) está explicado em seguida. 
 
22..33..33.. EEssppeecciiffiiccaaççããoo FFuunncciioonnaall ddoo AApplliiccaattiivvoo SSGGRRPP22 
22..33..33..11.. OObbjjeettiivvoo 
Criar um Sistema de Gerenciamento de Rotas de Produtos Perigosos 
(SGRP2), visando melhor atendimento aos eventos (incidentes e acidentes) com o 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 22 
 
transporte de produtos perigosos. 
22..33..33..22.. EEssccooppoo 
Desenvolvimento e teste de um aplicativo (SGRP2), que permita de forma 
amistosa com o usuário, a entrada ou atualização de dados proveniente do 
levantamento de campo nas rodovias federais, conforme contrato DIREX nº 0231/07. 
Além disso, este sistematransferirá para o software TransCAD os dados provenientes 
do campo. 
22..33..33..33.. RReeqquuiissiittooss ddee NNeeggóócciioo 
Desenvolver um sistema para entrada de dados coletados nas rodovias 
federais, onde será permitido que vários usuários digitem as informações provenientes 
dos levantamentos de campo simultaneamente e que estes dados possam ser 
transferidos para o software TransCAD. 
Fluxo: 
Levantamento dos dados em rodovias federais; 
Entrada dos dados no sistema; 
Transferência dos dados para o software TransCAD. 
 
22..33..33..44.. CCaammppooss 
Abaixo são apresentados os campos que serão preenchidos no formulário do 
sistema: 
Latitude Longitude Nome do Campo Observação 
 Posto de Abastecimento 
 Ausência de Acostamento 
 Acostamento Irregular 
 Área de proteção Ambiental 
 Talude Irregular 
 Aterro Sanitário 
 Balança 
 Comunidade Rebaixada 
 Cruzamento de Rodovias 
 Corpo de Bombeiros 
 Curva Acentuada CAD,CAE 
 Curva em Aclive CDA,CEA 
 Curva em Declive CDD,CED 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 23 
 
Latitude Longitude Nome do Campo Observação 
 Ausência de Proteção Vertical (muretas) 
 Posto da Defesa Civil 
 Desnível de Pista 
 Drenagem Irregular 
 Entrada e Saída de Veículo 
 Guarda Corpo Danificado 
 Hospital 
 Escola 
 Travessia de Rio 
 Ocupação Lindeira 
 Parada de Ônibus 
 Passarela 
 Pavimento Degradado 
 Posto de Pedágio 
 Perímetro Urbano 
 Polícia Rodoviária Federal 
 Polícia Rodoviária Militar 
 Ponte 
 Posto de Saúde 
 Povoado 
 Quebra Mola 
 Ausência de Sinalização ASH, ASV 
 Bota Fora 
 Posto Fiscalização Fazendária 
 Estação de Energia 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 24 
 
22..44.. PPrroodduuttoo 44 
Levantamentos de campo, identificando com o GPS a posição geográfica de 
instalações de postos da Polícia Rodoviária Federal; postos de atendimento 
emergencial, balanças, linhas de transmissão e gasodutos margeando as estradas, 
hospitais, corpo de bombeiros, Defesas Civil e passivos ambientais detectados ao 
longo das rodovias federais das Regiões Sudeste e Sul e dos principais eixos 
constituintes do MERCOSUL. Digitalização das Informações levantadas; 
22..44..11.. AAttiivviiddaaddeess eexxeeccuuttaaddaass nnoo ccuummpprriimmeennttoo ddoo pprroodduuttoo 44 
Todas as rodovias discriminadas abaixo das Regiões Sul e Sudeste, foram 
levantadas. Elas encontram-se apresentadas em Fichas de Campo e DVD’s, e serão 
localizadas em Volume anexo a este relatório. 
 
RIO DE JANEIRO 
BR - 356 Div. MG/RJ – São João da Barra; 
BR – 493 - Entr. BR – 101 (Manilha) – Entr. BR – 116 (A); 
BR – 101 – Entr. BR – 465/RJ – 095 (Campo Grande) – Divisa RJ/SP (Ubatuba). 
 
MINAS GERAIS (ALGUMAS EM DVD’s) 
BR – 135 – Entr. BR – 479 (Januária) – Entr. BR – 040 (A); 
BR – 251 – Entr. BR – 116 (B) – Entr. BR – 040 (A); 
BR – 262 - Entr. BR – 116 (B) – Entr. BR – 122 (Montes Claros); 
BR – 267 – Entr. BR – 040 – Entr. BR – 381; 
BR – 356 – Entr. BR – 040 (B) – Entr. MG 129/262 (Mariana); 
BR – 365 – Montes Claros (Entr. BR – 135) – Entr. BR – 050 (Uberlândia); 
BR – 381 – Divisa ES/MG (Mantena) – Entr. BR – 262 (A); 
BR – 383 – Entr. BR – 040 (Conselheiro Lafaiete) – Entr. BR – 494 (A) São João Del 
Rei; 
BR – 459 – Entr. BR – 146 (A) / 267(A) Poços de Caldas – Divisa MG/SP; 
BR – 040 – Entr. BR – 356 (A) – Entr. MG 353 (A) p/Juiz de Fora. 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 25 
 
ESPÍRITO SANTO – (TODAS EM DVD’s) 
BR – 259 – Entr. BR – 101 (João Neiva) – Divisa ES/MG; 
BR – 262 – Vitória – Divisa ES/MG; 
BR – 101 – Divisa BA/ES – Divisa ES/RJ. 
 
SÃO PAULO – (TODAS EM DVD’s) 
BR – 101 – Divisa RS/SP – Praia Grande; 
BR – 459 – Divisa MG/SP – Entr. BR – 116 (A) p/Lorena. 
 
PARANÁ 
BR – 153 – Entr. BR – 369 – Divisa PR/SP – Início do Perímetro Urbano de Ibaití; 
BR – 153 – Entr. BR – 476 (B) União da Vitória – Divisa PR/SC; 
BR – 158 – Entr. BR – 277 Laranjeiras do Sul – Entr. PR – 281 (A); 
BR – 163 – Entr. BR – 467 (B) p/ Marechal Candido Rondon – Entr. BR – 272 (A); 
BR – 163/467 – Entr. BR – 277 (Cascavel – Entr. PR – 1821/317/585 (Toledo); 
BR – 272 – Entr. PR – 182 (Francisco Alves) - Guaíra; 
BR – 272 – Entr. BR – 487 (B) – Entr. PR – 180 Goio Erê; 
BR – 373 – Entr. BR – 277 (B) Três Pinheiros – Entr. PR – 493; 
BR – 469 – Entr. 277 – Portal Acesso ao Parque Nacional; 
BR – 158 – Entr. PR – 562 (Coronel Vivida) – Entr. BR – 280 (A); 
BR – 376 – Entr. BR – 116 (B) Divisa PR/SC – Entr. BR – 101 (Contorno Leste de 
Curitiba); 
BR – 487 – Entr. BR – 158/369 – Entr. Anel Rodoviário Campo Mourão/Rio Murguilhão; 
BR – 280 – Entr. BR – 373 (A) PR – 180 Marmeleiro – Entr. BR – 163 (B) / 373(B) 
Barracão 
BR – 476 – Entr. PR – 506 Bocaiúva do Sul – Entr. BR – 116 Curitiba (Acesso Norte 
Atubá); 
BR – 476 – Entr. BR – 116/376 (A) Curitiba Sul/Pinheirinho - Entr. BR – 466 (A) – Ponte 
Manoel Ribas; 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 26 
 
SANTA CATARINA 
BR – 101 – Entr. BR – 282 (B) Palhoça – Divisa SC/RS. 
BR – 282 – Entr. BR – 101 (B) Palhoça – Entr. BR – 116; 
BR – 282 – São Miguel D’Oeste – Entr. BR – 283 (A) 470 (B); 
BR – 470 – Divisa SC/RS – Navegantes; 
 
RIO GRANDE DO SUL 
BR – 101 – Divisa SC/RS (Rio Manituba) – Entr. BR – 290/RS 030(A)(Osório) 
BR – 158 – Entr. BR – 285 (P/Panambi) – Entr. RS – 509 (Santa Maria) 
BR - 285 – Entr. BR – 470 (B) (Lagoa Vermelha) – Entr. RS 135 (A) Contorno Leste de 
Passo Fundo; 
BR - 285 – Entr. BR – 158 (p/Panambi) – Entr. 287 (A) / 472. 
BR - 290 – Entr. BR – 473 (B) / RS- 630 (São Gabriel) – Entr. BR – 472 (A); 
BR - 472 – Entr. BR – 285/287 (São Borja) – Front. Brasil/Uruguai; 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 27 
 
22..55.. PPrroodduuttoo 55 
Especificação Técnica do SGRP2 e do BD das rotas e montagem do banco de 
dados de PP do IPR atualizado, nele incorporando a digitalização das rotas de 
produtos perigosos classe 3 da ONU e novas rotas surgidas nos últimos três anos e os 
dados dos levantamentos de campo citados no Produto 4; 
22..55..11.. AAttiivviiddaaddeess eexxeeccuuttaaddaass nnoo ccuummpprriimmeennttoo ddoo pprroodduuttoo 55 
Foram digitalizados os dados capturados no campo e elaborada a 
especificação técnica do SGRP2. 
22..55..22.. BBaannccoo ddee DDaaddooss ddaass rroottaass ddoo IIPPRR 
Incorporação no banco de dados dos dados levantados em campo e os dados 
da coleta anual do transporte de produtos perigosos 
 
Atividades de Adequação dos Dados 
 
Está concluída a digitação dos dados provenientes dos levantamentos de 
campo realizados pelos grupos III e IV. Os dados provenientes da coleta anual vêm 
sendo digitados à medida que chega ao IPR o material recebido dos fornecedores e 
fabricantes. No caso dos vídeos registros, todos os dados já foram digitados. Os dados 
vieram de três principais fontes. Veja abaixo o esquema de adequação dos dados: 
 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 28 
 
22..55..33.. EEssppeecciiffiiccaaççããoo TTééccnniiccaa ddoo AApplliiccaattiivvoo SSGGRRPP22 ee ssuuaa iinntteerrffaaccee ccoomm oo 
pprrooggrraammaa TTrraannssCCAADD 
22..55..33..11.. IInnttrroodduuççããoo 
Propósito 
Criar um Sistema de Gerenciamento de Rotas de Produtos Perigosos 
(SGRP2), visando melhor atendimento aos eventos (incidentes e acidentes) com o 
transportede produtos perigosos. 
 
Referências 
Especificação_Funcional_SGRP2.doc 
 
22..55..33..22.. VViissããoo AArrqquuiitteettuurraall 
Descrição da Arquitetura 
 
Para auxiliar na atualização do Banco de Dados no TransCAD foi 
desenvolvido uma interface web utilizando uma base de dados em MYSQL e o 
ACCESS junto com o site de produtos perigosos. 
 
Nesta base de dados foi replicada as tabelas do TransCAD dos dados 
levantados em campo. 
 
As tabelas não possuem relacionamento entre elas, a única relação é entre a 
tabela do sítio de produtos perigosos em ACCESS e a tabela do TransCAD na 
importação de dados. 
 
Veja a figura 1 que representa a estrutura básica das tabelas. 
 
Requisitos não-funcionais 
Não existem requisitos não funcionais. 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 29 
 
 
Latitude Longitude Nome do Campo Observação 
 Posto de Abastecimento 
 Ausência de Acostamento 
 Acostamento Irregular 
 Área de proteção Ambiental 
 Talude Irregular 
 Aterro Sanitário 
 Balança 
 Comunidade Rebaixada 
 Cruzamento de Rodovias 
 Corpo de Bombeiros 
 Curva Acentuada CAD,CAE 
 Curva em Aclive CDA,CEA 
 Curva em Declive CDD,CED 
 Ausência de Proteção Vertical (muretas) 
 Posto da Defesa Civil 
 Desnível de Pista 
 Drenagem Irregular 
 Entrada e Saída de Veículo 
 Guarda Corpo Danificado 
 Hospital 
 Escola 
 Travessia de Rio 
 Ocupação Lindeira 
 Parada de Ônibus 
 Passarela 
 Pavimento Degradado 
 Posto de Pedágio 
 Perímetro Urbano 
 Polícia Rodoviária Federal 
 Polícia Rodoviária Militar 
 Ponte 
 Posto de Saúde 
 Povoado 
 Quebra Mola 
 Ausência de Sinalização ASH, ASV 
 Bota Fora 
 Posto Fiscalização Fazendária 
 Estação de Energia 
Figura 1 - Estrutura Básica das Tabelas do MySQL/Transcad 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 30 
 
22..66.. PPrroodduuttoo 66 
Desenvolvimento e teste do aplicativo do sistema de gerenciamento de rotas 
de produtos perigosos (SGRP2) e sua interface com o TransCAD e a elaboração do 
manual do usuário; 
 
22..77.. AAttiivviiddaaddeess eexxeeccuuttaaddaass nnoo ccuummpprriimmeennttoo ddoo pprroodduuttoo 66 
Desenvolvimento e teste do SGRP2 e manual de usuário. 
22..77..11.. SSGGRRPP22 
O SGRP2 é uma interface para facilitar que vários usuários possam inserir 
dados recebidos ou coletados em campo nas rodovias federais e/ou estaduais. O 
sistema TransCAD utilizado é monousuário, desta forma apenas uma pessoa poderia 
estar inserindo dados. O SGRP2 foi integrado ao sítio do IPR e desta forma vários 
usuários podem utilizar ao mesmo tempo. 
Somente usuários do IPR terão acesso ao SGRP2. O administrador do sítio de 
produtos perigosos cadastrará os usuários. Veja abaixo a tela de cadastro de usuário: 
 
 
Após o cadastramento o usuário está habilitado a inserir informações relativas 
aos produtos perigosos. 
Veja abaixo os campos que o usuário poderá preencher: 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 31 
 
 
Latitude Longitude Nome do Campo Observação 
 Posto de Abastecimento 
 Ausência de Acostamento 
 Acostamento Irregular 
 Área de proteção Ambiental 
 Talude Irregular 
 Aterro Sanitário 
 Balança 
 Comunidade Rebaixada 
 Cruzamento de Rodovias 
 Corpo de Bombeiros 
 Curva Acentuada CAD,CAE 
 Curva em Aclive CDA,CEA 
 Curva em Declive CDD,CED 
 Ausência de Proteção Vertical (muretas) 
 Posto da Defesa Civil 
 Desnível de Pista 
 Drenagem Irregular 
 Entrada e Saída de Veículo 
 Guarda Corpo Danificado 
 Hospital 
 Escola 
 Travessia de Rio 
 Ocupação Lindeira 
 Parada de Ônibus 
 Passarela 
 Pavimento Degradado 
 Posto de Pedágio 
 Perímetro Urbano 
 Polícia Rodoviária Federal 
 Polícia Rodoviária Militar 
 Ponte 
 Posto de Saúde 
 Povoado 
 Quebra Mola 
 Ausência de Sinalização ASH, ASV 
 Bota Fora 
 Posto Fiscalização Fazendária 
 Estação de Energia 
Figura 1 
Para cada informação inserida o usuário fornecerá a rodovia, latitude, 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 32 
 
longitude, nome do campo e alguma observação, se for o caso. 
Para acessar a página de entrada de dados basta clicar no link SGRP2, 
conforme mostrado abaixo: 
 
Desta forma será apresentada uma página para inserir os dados desejados. 
 
Após inserir um ou mais dados basta clicar no botão enviar dados logo abaixo 
do formulário. 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 33 
 
22..77..22.. MMaannuuaall ddoo UUssuuáárriioo 
Aqui será apresentado o manual de usuário do SGRP2 que é um sistema 
intuitivo e de fácil manuseio. 
 
22..77..22..11.. AAcceessssaannddoo aa ppáággiinnaa ddoo SSGGRRPP22 
Para acessar o SGRP2, o usuário deve digitar em qualquer browser (o IE7 e o 
Firefox 3 são os recomendados) o endereço http://www.trpp.com.br. Abaixo a 
página de entrada do sitio: 
 
Para acessar o SGRP2, basta clicar no link Produtos Perigosos e será 
apresentado o menu abaixo: 
 
E para entrar com os dados, basta clicar no link SGRP2 e será apresentado o 
formulário abaixo: 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 34 
 
 
Para entrar com os dados, informe a latitude, longitude, rodovia e escolha um 
dos campos. O sistema permite entrar com um ou mais dados, após a inserção de 
todos os dados, pressione o botão enviar dados para finalizar a operação. 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 35 
 
22..88.. PPrroodduuttoo 77 
Metodologia simplificada de análise dos Riscos de acidentes com produtos 
perigosos em segmentos rodoviários das principais rodovias federais das regiões 
sudeste e sul, baseada em estudos e levantamento de dados do TransCAD, 
disponibilizando-a à área técnica, e proposição de novas Medidas Normativas em 
função dos resultados obtidos nos estudos de risco, considerando os aspectos de 
segurança e atendimento aos usuários e operadores; 
22..88..11.. AApprreesseennttaaççããoo ddaa mmeettooddoollooggiiaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa ddee AAnnaalliissee ddee RRiissccoo ddooss 
PPoonnttooss ee ddooss SSeeggmmeennttooss CCrrííttiiccooss 
22..88..11..11.. OObbjjeettiivvoo 
Analisar os riscos ambientais dos segmentos e pontos críticos existentes em 
cada rodovia, como também propor medidas preventivas estruturais de segurança 
viária para a fase de obras de melhorias e/ou construção de novas vias. 
22..88..11..22.. JJuussttiiffiiccaattiivvaa 
Na análise de riscos no transporte de produtos perigosos em rodovias é 
essencial garantir um nível de segurança rodoviário adequado para usuários e 
população lindeira. 
 
Para o dimensionamento dos riscos e determinação de segmentos e pontos 
críticos é necessária a adoção de um sistema metodológico de análise dos riscos. 
 
A análise dos riscos tem se mostrado um instrumento valioso na identificação 
de cenários de acidentes postulados e determinação de áreas vulneráveis. O 
conhecimento das situações de riscos e áreas vulneráveis permite planejar ações de 
emergências e treinar previamente as comunidades possivelmente envolvidas no 
acidente. 
 
Não obstante, diversas lacunas e deficiências no cumprimento de leis e 
normas de segurança que, na maioria dos casos, promovem os eventos acidentais, 
podem se transformar em acidentes graves ou não, dependendo das respostas aos 
mesmos. 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de ProdutosPerigosos 
 
Relatório Final 36 
 
A prática mostra que a probabilidade de ocorrência de eventos acidentais com 
viaturas de cargas transportando produtos perigosos é relativamente baixa, mas 
quando por acaso acontecem, provocam forte impacto social, seja pelo número de 
vítimas diretas e indiretas envolvidas, seja pelo dano ambiental provocado. 
 
Como exemplo, tem-se o tombamento de uma carga de óleo combustível de 
um auto-tanque que escoa pela rede de drenagem da via e, em seguida, provoca 
impacto poluindo a bacia hidrográfica através de um rio receptor da drenagem da 
rodovia, responsável pelo abastecimento de comunidades e fazendas (gado e 
plantações), cujo impacto ainda pode chegar ao mar, baía ou lago receptor final que 
recebe toda a poluição. 
 
Nesse caso, os impactos são considerados de grande magnitude e os ônus 
decorrentes dos trabalhos de contenção do óleo com barreiras e retirada da poluição 
geralmente recai sobre o poder público (defesa civil, órgãos ambientais, bombeiros, 
etc.), com enorme repercussão nos meios de comunicação (jornais e televisão). Este 
fato degrada o meio ambiente e afeta parcela da população envolvida. Tudo porque o 
risco do acidente, no segmento considerado crítico daquela rodovia, não foi 
preventivamente levantado e estudado na sua mitigação, isto é, não era conhecido até 
o momento do acidente. 
 
Essa situação leva à necessidade de avaliar cuidadosamente o risco provável 
de ocorrência de acidentes ao longo da rodovia, considerando-se seus segmentos e 
pontos críticos e, em seguida, propor medidas coercitivas e corretivas para preveni-los 
da ocorrência de acidentes, ou ao menos reduzir o impacto sócio-ambiental a um nível 
suportável. 
 
22..88..11..33.. RRiissccoo ssoocciiaall 
O risco que a população lindeira à rodovia como um todo está submetido na 
passagem de uma viatura contendo um produto perigoso significa o chamado risco 
social, que pode ser involuntário quando as pessoas não têm noção da sua 
ocorrência e magnitude, ou voluntário, como exemplo a população interna de uma 
fábrica que manipula produtos perigosos e fornece todos os equipamentos de 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 37 
 
segurança para os indivíduos. 
Risco social = freqüência (eventos / ano) x magnitude (conseqüências por 
evento) = conseqüências /ano = fatalidades x ano-¹ 
 
Assim, o cálculo das probabilidades de ocorrência de eventos acidentais num 
determinado segmento rodoviário (futuro), depende essencialmente de observações e 
registros de acidentes ocorridos (passado) naquele mesmo segmento rodoviário 
durante o período operacional da via. Entretanto, estes dados históricos geralmente 
não são disponíveis numa rodovia ou segmento desta. Entretanto, a informação sobre 
acidentes ocorridos na Rodovia nem sempre está disponível. Neste caso isso 
inviabilizaria o cálculo através da metodologia apresentada. 
 
Devido a isso, procura-se então usar outros recursos existentes para avaliar os 
riscos de ocorrência de acidentes, tais como a obtenção de informações em bancos de 
dados históricos de acidentes, procurando-se obter informações de acidentes em 
sistemas similares, com as suas freqüências de ocorrência conhecidas. 
 
A importância do registro adequado dos acidentes ocorridos é uma peça 
fundamental no cálculo dos riscos. 
 
Somando-se a isso, o número de eventos necessários para as estimativas 
(universo de observações), que geralmente é pequeno, ocasionando pouca 
confiabilidade na obtenção das probabilidades, avaliada pelas suas freqüências de 
ocorrências, a não ser que se leve em consideração outras ocorrências em sistemas 
rodoviários similares. 
 
 Em face do desconhecimento (falta de dados) de estatísticas de acidentes 
com o tráfego de produtos perigosos nas rodovias, outra maneira prática é usar em vez 
do cálculo quantitativo de riscos, conforme exposto anteriormente, desenvolver uma 
matriz qualitativa, onde se propõe um critério de freqüências e severidades de 
acidentes, em confronto matricial com as hipóteses acidentais retiradas da pesquisa de 
riscos dos segmentos e pontos da rodovia considerada. Esta sistemática é comumente 
denominada Análise Preliminar de Riscos ou de Perigos (APR/APP). 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 38 
 
22..88..11..44.. MMeettooddoollooggiiaa 
A metodologia aplicada à determinação dos riscos ambientais dos segmentos 
e pontos críticos de riscos existentes ao longo da rodovia segue as etapas 
apresentadas abaixo: 
 
a) Primeira etapa - Levantamento de dados sobre a rodovia 
 
• Levantamento do movimento de produtos perigosos na rodovia, que 
transitam com mais freqüência na sua região de influência; 
• Conhecimento dos principais produtos perigosos que trafegam nos trechos 
da via em estudo; neste caso, com execução de avaliação do risco dos 
acidentes postulados e de suas possíveis conseqüências para cada classe de 
risco da ONU correspondente aos produtos identificados no levantamento 
anterior; 
• Conhecimento de informações estruturais da rodovia (balança de pesagem, 
posto de atendimento de emergência, hospitais, parada de ônibus, passarelas e 
travessias de pedestres, lombada e radar em zona urbana, Corpo de Bombeiro 
Militar, Defesa Civil Estadual/Municipal, OEMA, Posto da Polícia Rodoviária 
Federal/Estadual, etc) 
• Levantamento de campo de todos os principais segmentos e pontos 
críticos com alta possibilidade de ocorrência de acidentes, decorrentes de 
situações geomorfológicas (taludes perigosos, rampas, curvas fechadas, etc.), 
ambientais (climatológicas: nevoeiros, chuvas torrenciais), e operacionais da via 
(cruzamentos perigosos, desníveis de piso em pontes, obras de arte estreitas, 
etc.); dentro da abrangência geográfica definida da área de influência, 
considerando os principais produtos perigosos que trafegam na via com suas 
propriedades levantadas e conhecidas; 
 
b) Segunda etapa - Montagem da Matriz de Análise Preliminar de Riscos 
para Rodovias 
 
Análise Preliminar de Riscos (Perigos) – APR (do inglês: PHA - Preliminary 
Hazard Analysis), é um método de análise de riscos (perigos) com o propósito de 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 39 
 
rapidamente reconhecer perigos na análise de um projeto. No caso da segurança 
rodoviária fez-se uma adaptação da metodologia da APP de forma a aplicá-la, usando-
se as informações de pontos e segmentos críticos de riscos obtidos no levantamento 
de campo, em seguida aplicando-se a matriz de riscos. 
 
APP (Análise Preliminar de Perigos), também chamada análise preliminar de 
riscos (APR), consiste em identificar todos os perigos significativos de uma rodovia ou 
segmento desta, e avaliar a conseqüência dos impactos causados por acidentes 
postulados decorrentes de eventos indesejados, através de uso de escalas de 
avaliação de freqüências e severidade dos eventos acidentais possíveis, colocados em 
uma matriz comparativa. É uma análise qualitativa não envolvendo cálculos 
matemáticos de freqüências. 
 
De acordo com a metodologia, os cenários acidentais rodoviários são 
classificados em categorias de freqüência e de severidade, sejam eles riscos da via 
e/ou ambientais. Assim a metodologia se desenvolve em 4 fases, como descrito 
abaixo: 
 
Fase 1) Determinação das Categorias de Freqüências: 
 
CATEGORIAS DE FREQÜÊNCIAS DOS CENÁRIOS 
CATEGORIA DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO / CARACTERÍSTICAS 
A EXTREMAMENTE 
REMOTA 
Conceitualmente possível, mas extremamente 
improvável de ocorrer durante a vida útil da via 
B REMOTA Não esperado ocorrer durantea vida útil da via 
C IMPROVÁVEL Pouco provável de ocorrer durante a vida útil da via 
D PROVÁVEL Esperado ocorrer até uma vez durante a vida útil da 
via 
E FREQÜENTE Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil 
da via 
Quadro 2.8.1.4.1 - CATEGORIAS DE FREQÜÊNCIAS DOS CENÁRIOS 
Fonte: AICHE-1987 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 40 
 
Fase 2) Determinação das Categorias de Severidade: 
 
CATEGORIAS DE SEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DOS CENÁRIOS 
CATEGORIA DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO / CARACTERÍSTICAS 
 
 
I 
 
 
DESPREZÍVEL 
Sem danos ou danos insignificantes às viaturas, à 
propriedade e/ou ao meio ambiente; 
Não ocorrem lesões/mortes de motoristas, de 
terceiros e usuários da via) e/ou pessoas 
(comunidades); o máximo que pode ocorrer são 
casos de primeiros socorros ou tratamento médico 
menor. 
 
 
II 
 
 
MARGINAL 
Danos leves às viaturas, à propriedade e/ou ao meio 
ambiente (os danos materiais são controláveis e/ou 
de baixo custo de reparo); 
lesões leves em motoristas, terceiros e/ou em 
pessoas. 
 
III 
 
CRÍTICA 
Danos severos às viaturas, à propriedade e/ou ao 
meio ambiente; 
Lesões de gravidade moderada em motoristas, em 
terceiros e/ou em pessoas (probabilidade remota de 
morte de motoristas e/ou de terceiros); 
Exige ações corretivas imediatas para evitar seu 
desdobramento em catástrofe. 
 
IV 
 
CATASTRÓFICA 
Danos irreparáveis às viaturas, à propriedade e/ou 
ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível); 
Provoca mortes ou lesões graves em várias pessoas 
(em motoristas, em terceiros e/ou em pessoas da 
comunidade). 
Quadro 2.8.1.4.2 - Categorias de Severidade das Conseqüências dos Cenários 
Fonte: AICHE-1987 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 41 
 
Fase 3) Matriz de Riscos 
 
O produto da freqüência do evento pela severidade das ocorrências gera uma 
matriz de riscos que fornece uma indicação qualitativa do nível de risco de cada 
cenário analisado. A Matriz de Risco então é composta pelo confronto da freqüência 
de ocorrência do evento com a severidade das conseqüências. Ver quadros abaixo: 
 
MATRIZ DE RISCO = FREQÜÊNCIA X SEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS 
 
 
 
A 
 
 
B 
 
C 
 
D 
 
E 
 
IV 
 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
 
5 
 
III 
 
 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
5 
 
II 
 
 
1 
 
1 
 
2 
 
3 
 
4 
 
I 
 
1 
 
1 
 
1 
 
2 
 
3 
 
 
 
S 
E 
V 
E 
R 
I 
D 
A 
D 
E 
FREQUÊNCIA 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 42 
 
MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE PERIGOS 
SEVERIDADE FREQÜÊNCIA RISCO 
I - DESPREZÍVEL A - EXTREMAMENTE REMOTA 1 - DESPREZÍVEL 
II - MARGINAL B - REMOTA 2 - MENOR 
III - CRÍTICA C - IMPROVÁVEL 3 - MODERADO 
IV - CATASTRÓFICA D - PROVÁVEL 4 - SÉRIO 
 E - FREQÜENTE 5 - CRÍTICO 
Quadro 2.8.4.1.3 - MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE PERIGOS 
 
Fase 4) Consolidação das Hipóteses Acidentais mais Significativas 
 
Finalmente, relatam-se as hipóteses acidentais mais significativas, a partir das 
quais é mais provável a ocorrência de acidentes. Considera-se também, nesta fase, o 
estudo histórico dos acidentes encontrados em outras rodovias semelhantes (tráfego x 
características geométricas) e monta-se a matriz de riscos. Observar que o Plano de 
Ação de Emergência é desenvolvido para as hipóteses acidentais mais significativas 
(método conservativo). 
 
Avaliação dos Riscos dos Pontos e Segmentos Críticos 
 
Nas planilhas a seguir foram avaliados todos os possíveis cenários de riscos 
dos pontos e segmentos da fase de obras, com suas causas, conseqüências, 
classificação do risco em desprezível = 1/ menor = 2 / moderado = 3 / sério = 4 / crítico 
= 5 e, recomendações para mitigar a possibilidade de ocorrência dos mesmos. 
 
Exemplo: Fase de Obras 
 
Análise Preliminar de Perigos – APP 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 43 
 
 
Análise Preliminar de Perigos – APP 
Descrição: Drenagem Superficial e Subterrânea 
Classificação 
Perigo Causa Conseqüências 
Freq. 
Severi
dade. 
Risco 
Medidas 
Mitigadoras 
sobre o trecho 
1) 
Contaminação 
de igapós e 
igarapés 
próximos à 
rodovia 
Drenagem 
subterrânea 
Deficiente 
e/ou não 
existente 
Injurias na flora 
e fauna 
C III 3 
Proibir 
lançamento de 
entulho de 
obra nos 
corpos 
hídricos; 
Sinalização 
adequada 
 
22..88..11..55.. GGeerreenncciiaammeennttoo ddooss RRiissccooss 
O gerenciamento dos riscos é uma atividade altamente necessária, após o 
conhecimento dos riscos (perigos) e suas respectivas magnitudes. 
 
O gerenciamento dos riscos traduz-se por ações em níveis de melhorias 
contínuas de segurança rodoviária no período de vida útil da rodovia, previstas para 
mitigação e/ou minimização dos riscos promovedores de danos à saúde humana e ao 
meio ambiente, e são consubstanciadas no chamado Sistema de Gerenciamento dos 
Riscos, cujas medidas a serem adotadas são de caráter preventivo e corretivo. 
 
Os riscos que correm as populações lindeiras de uma rodovia são certamente 
involuntários. E estas, por desconhecerem os riscos, se expõem com facilidade. Cabe 
às autoridades sobre a via a divulgação da sua informação e prevenção destes riscos. 
 
A redução dos riscos é feita primeiramente através da sua identificação 
(conhecimento dos pontos críticos de probabilidade maior de ocorrências acidentais), e 
em seguida através da aplicação de medidas preventivas e corretivas. 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 44 
 
As medidas preventivas são apresentadas na forma de medidas estruturais 
para execução de obras em pontos e segmentos críticos; as medidas corretivas são 
traduzidas através de respostas adequadas por intermédio de planos de ação de 
emergência, de contingência, de ajuda mútua, etc. 
 
Como medidas de caráter preventivo para produtos perigosos (para serem 
adotadas antes da ocorrência do evento acidental), têm-se: 
 
• Sinalização horizontal e vertical visível (reflexiva) em áreas críticas; 
• Baias de parada, para verificação de problemas no veículo em rodovias de 
tráfego intenso; 
• Paradas e pernoites exclusivos para viaturas transportando mercadorias 
perigosas; 
• Fiscalização do tráfego de produtos perigosos de acordo com a lei, em pelo 
menos a cada 100 km de uma rodovia federal; 
• Áreas de acostamento (baias) com sinalização reflexiva, exclusiva para viaturas 
portando produtos perigosos; 
• Etc. 
 
Como medida principal de caráter corretivo está a implementação do Plano de 
Ação de Emergência para Atendimento a Sinistros Envolvendo o Transporte 
Rodoviário de Produtos Perigosos, que visa fornecer pronta resposta aos incidentes 
/ acidentes e evitar maiores conseqüências (danos) decorrentes de seus impactos. 
 
Entretanto, outras medidas complementares são também importantes para 
serem desenvolvidas, como a formação de Banco de dados de acidentes, 
programas de educação ambiental e o registro de eventos acidentais, para citar 
alguns exemplos. 
 
A minimização de riscos deve ser feita primeiramente através da identificação 
dos pontos críticos com alta probabilidade de ocorrências acidentais e, em seguida 
através da aplicação de medidas preventivas e corretivas. 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 45 
 
 
Situações de Risco na Fase de Obras 
 
Nafase de obras da rodovia são realizadas diversas atividades que envolvem 
inúmeras situações de riscos tanto para o homem quanto para o meio ambiente. 
Abaixo fornecemos alguns exemplos de obras nelas realizadas: 
 
• Abertura da via, necessitando da limpeza do trecho; 
• Regularização do solo do trecho; 
• Terraplenagem; 
• Drenagem superficial e subterrânea; 
• Compactação do solo; 
• Construção de uma base de brita graduada; 
• Confecção do Meio Fio ou “Sarjeta”; 
• Aplicação do Asfalto (CAUQ); 
• Abertura de caixas de empréstimos de material granular lindeiras à rodovia; 
• Desmatamentos marginais e de jazidas; 
• Sinalização do trecho; 
• Construção ou alargamento de pontes; 
• Aterros; 
• Construção de uma 3ª faixa; 
• Reposição de equipamentos deteriorados; 
• Colocação de equipamentos urbanos; 
• Construção de interseções e áreas de estacionamento para veículos. 
 
Outros pontos críticos que trazem situações de risco encontradas em inspeção 
de campo: 
 
• Pontes estreitas somente, dando passagem a um veículo; 
• Fumaça de queimadas; 
• Excesso de velocidade de veículos em geral; 
• Excesso de cargas em caminhões ou cargas mal acondicionadas; 
• Atropelamento de animais silvestres, deixados na rodovia; 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 46 
 
• Proximidades de ecossistemas sensíveis; 
• Invasões da Faixa de Domínio, e etc. 
 
Os riscos analisados pela metodologia exposta se apresentaram da seguinte 
forma, (ver quadros das páginas 39 à 42) . 
 
Na fase de obras na qualidade de risco desprezível (1): 
 
Os pontos e segmentos críticos nas rodovias são classificados como risco 
”desprezível”. São aqueles que não causam danos ou causam danos insignificantes 
aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente. 
 
Na fase de obras na qualidade de risco menor (2): 
 
Os pontos e segmentos críticos nas rodovias são classificados como “risco 
menor”. São aqueles que podem causar danos leves aos equipamentos, à propriedade 
e/ou ao meio ambiente (os danos materiais são controláveis e/ou de baixo custo de 
reparo). 
 
Na fase de obras na qualidade de risco moderado (3): 
 
Os pontos e segmentos críticos nas rodovias são classificados como risco 
moderado. São aqueles que podem causar danos “severos” aos equipamentos, à 
propriedade e/ou ao meio ambiente. 
 
Na fase de obras na qualidade de risco sério (4): 
 
Os pontos e segmentos críticos nas rodovias são classificados como “risco 
sério”, aqueles que podem causar danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade 
e/ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível), em eventos acidentais 
apresentando severidade “catastrófica” mas com freqüências “prováveis” (D), isto é 
possíveis de acontecer. 
 
Exemplo: 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 47 
 
 
O estreitamento de pontes em rodovias de muito tráfego apresenta risco de 
acidentes com morte em desastres de pessoas e animais, podendo o exemplo se 
enquadrar neste risco. 
Outro exemplo é o de velocidade e de cargas das viaturas portando produtos 
perigosos resultando em risco de atropelamentos e colisões, referidas às invasões da 
faixa de domínio; 
 
Na fase de obras na qualidade de risco crítico (5): 
 
Os pontos e segmentos críticos em rodovias são classificados como risco 
“crítico”. São aqueles que poderiam causar danos irreparáveis aos equipamentos, à 
propriedade e/ou ao meio ambiente (reparação lenta ou impossível), com eventos 
acidentais apresentando severidade “catastrófica” e com freqüências mais altas 
freqüentes (E), isto é, podem acontecer mais vezes. 
 
Neste caso, provocam mortes ou lesões graves em várias pessoas (em 
funcionários, em terceiros e/ou outros em pessoas). 
 
Exemplos de risco crítico (5): 
 
• Invasões da faixa de domínio: pessoas (crianças) e animais injuriados por 
causa de tombamento de caminhão–tanque, com referência à colisão ou 
atropelamento; 
• Danos aos ecossistemas sensíveis pela probabilidade de ocorrência de 
incêndios e/ou contaminação por produtos tóxicos; 
• Acidentes decorrentes da presença de nevoeiro provocado por fumaça de 
queimadas em fazendas; 
 
Situações de Riscos na Fase de Operação 
 
Na fase de operação de uma rodovia são consideradas várias situações de 
risco. Abaixo fornecemos alguns exemplos de situações nela ocorridas: 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 48 
 
• Curvas Acentuadas; 
• Ponto de Cruzamento de Animais Silvestres; 
• Diferença de altura de Pavimentos; 
• Comunidades Rebaixadas; 
• Excesso de velocidade dos usuários; 
• Excesso de carga de caminhões; 
• Danos provocados por acidentes ou incidentes em ecossistemas sensíveis 
• Invasões na Faixa de Domínio de comércio, pessoas e fazendas; 
• Fumaça de queimadas. 
 
Os riscos analisados pela metodologia exposta se apresentaram da seguinte 
forma , (ver quadros das páginas 35 à 39): 
 
Na operação da rodovia, as classificações dos riscos nos pontos e segmentos 
críticos seguem o mesmo princípio da fase de obras, porém com situações diferentes 
de perigo para o usuário da via, população lindeira e para o meio ambiente. Abaixo 
listamos alguns exemplos de classificação de risco sério e crítico específico para a fase 
de operação. 
 
Na fase de operação na qualidade de risco sério (6): 
 
Excesso de velocidade e de tombamento e colisões de viaturas portando 
produtos perigosos, resultando em atropelamentos e colisões, referidas às invasões da 
Faixa de Domínio; 
 
Na fase de operação na qualidade de risco crítico (7): 
 
Invasões da faixa de domínio: pessoas (crianças) e animais, por causa de 
tombamento de caminhão–tanque, com referência à colisão ou atropelamento em 
comunidades rebaixadas; 
 
Danos aos ecossistemas sensíveis com probabilidade de incêndios e/ou 
contaminação de produtos tóxicos; 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 49 
 
Presença de nevoeiro provocado por fumaça de queimadas produzidas em 
fazendas; 
 
Considerações Finais sobre os Riscos/Recomendações 
 
Conforme apresentado na metodologia, são identificadas diversas situações 
de perigo/risco (ver quadros das páginas 35 à 39). Entretanto, foram consideradas, 
resumidamente, situações críticas de perigo/risco e suas fases de obras e operação de 
uma rodovia. Desta forma, na análise de riscos ainda deve-se considerar 
extremamente necessário confrontar estas situações com as especificações de projeto 
de cada rodovia estudada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 50 
 
 
22..99.. PPrroodduuttoo 88 
Especificação Técnica do sitio do IPR na Internet, sobre transporte de produtos 
perigosos e a especificação funcional de um sistema de atualização “on line” dos locais 
de ocorrências de incidentes/acidentes via Superintendência Regional; 
 
22..99..11.. AAttiivviiddaaddeess eexxeeccuuttaaddaass nnoo ccuummpprriimmeennttoo ddoo pprroodduuttoo 88 
As seguintes atividades foram cumpridas para execução do produto 8: 
 
• Especificação técnica do sítio do IPR; 
• Especificação On-Line dos locais de ocorrência. 
 
22..99..22.. EEssppeecciiffiiccaaççããoo TTééccnniiccaa ddoo SSííttiioo ddoo IIPPRR nnaa IInntteerrnneett 
22..99..22..11.. IInnttrroodduuççããoo 
Propósito do documento 
Definir a tecnologia e a estrutura do sítio. 
Referências 
Especificação_tecnica_sitio_do_ipr_na_internet.doc 
22..99..22..22.. VViissããoo AArrqquuiitteettuurraallDescrição da Arquitetura 
O sítio foi desenvolvido utilizando a tecnologia PHP/MYSQL. O CGMI 
(Coordenação geral da Modernização da Informática) solicitou que para no 
desenvolvimento do sítio fossem utilizadas tecnologias livres. 
O sítio deve conter todas as informações pertinentes aos produtos perigosos 
incluindo os da classe 3 da ONU. Neste sítio também foi desenvolvido o sistema 
SGRP2 (veja a estrutura de dados na figura 1. 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 51 
 
Requisitos não-funcionais 
Não existem requisitos não funcionais. 
Padrão DNIT 
Deverá ser utilizada a mesma estrutura e cores do sítio http://www.dnit.gov.br. 
Latitude Longitude Nome do Campo Observação 
 Posto de Abastecimento 
 Ausência de Acostamento 
 Acostamento Irregular 
 Área de proteção Ambiental 
 Talude Irregular 
 Aterro Sanitário 
 Balança 
 Comunidade Rebaixada 
 Cruzamento de Rodovias 
 Corpo de Bombeiros 
 Curva Acentuada CAD,CAE 
 Curva em Aclive CDA,CEA 
 Curva em Declive CDD,CED 
 Ausência de Proteção Vertical (muretas) 
 Posto da Defesa Civil 
 Desnível de Pista 
 Drenagem Irregular 
 Entrada e Saída de Veículo 
 Guarda Corpo Danificado 
 Hospital 
 Escola 
 Travessia de Rio 
 Ocupação Lindeira 
 Parada de Ônibus 
 Passarela 
 Pavimento Degradado 
 Posto de Pedágio 
 Perímetro Urbano 
 Polícia Rodoviária Federal 
 Polícia Rodoviária Militar 
 Ponte 
 Posto de Saúde 
 Povoado 
 Quebra Mola 
 Ausência de Sinalização ASH, ASV 
 Bota Fora 
 Posto Fiscalização Fazendária 
 Estação de Energia 
Figura 1 - Estrutura Básica das Tabelas do MySQL/Transcad 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 52 
 
22..99..22..33.. PPrreemmiissssaass ee RReessttrriiççõõeess 
Premissas 
• Utilização de software livre; 
• Layout de acordo com os padrões do DNIT; 
 
Restrições 
• Nenhum tipo de patrocínio ou link patrocinado será permitido. 
 
22..99..33.. EEssppeecciiffiiccaaççããoo FFuunncciioonnaall ddee SSiisstteemmaa OOnn--LLiinnee ddee LLooccaaiiss ddee AAcciiddeenntteess 
nnaass RRooddoovviiaass 
22..99..33..11.. OObbjjeettiivvoo 
Desenvolver um sistema on-line para capturar as informações de ocorrências 
de incidentes/acidentes, utilizando plataforma web. Com a construção deste banco de 
dados, será possível identificar os pontos que possuem mais incidentes/acidentes, e 
desta forma providenciar soluções preventivas para diminuí-los ou eliminá-los. 
 
22..99..33..22.. EEssccooppoo 
O escopo do projeto consiste em: 
 
Desenvolver um sistema e implementar um processo de alimentação 
automática via web dos incidentes/acidentes, visando a criação de um banco de dados 
onde será possível extrair informações estatísticas dos mesmos. 
 
22..99..33..33.. RReeqquuiissiittooss ddee NNeeggóócciioo 
Desenvolver um sistema para entrada de dados de incidentes/acidentes 
coletados nas rodovias federais utilizando a plataforma web, o sistema além de permitir 
a entrada de dados deve também permitir a extração de relatórios por rodovia, trecho 
do PNV e por tipo de incidente/acidente. 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 53 
 
Esquema: 
 
Os usuários externos poderão acessar o sistema via internet através de 
qualquer equipamento que possua um browser. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 54 
 
22..1100.. PPrroodduuttoo 99 
Atualização do sitio de PP (http://members.tripod.com/svaop) sobre transporte 
de produtos perigosos, disponibilizando aos usuários as rotas dos principais produtos 
com opção de escolha do tráfego do produto que trafega em determinado trecho de 
rodovia, sua tonelagem, origem e destino interagindo o usuário com o sistema via 
Internet; 
 
22..1100..11.. AAttiivviiddaaddeess eexxeeccuuttaaddaass nnoo ccuummpprriimmeennttoo ddoo pprroodduuttoo 99:: 
 
Atualização do sítio de produtos perigosos, além disso, foi incorporado ao sítio 
o cadastramento da coleta anual e do sistema SGRP2. 
 
22..1100..11..11.. EEnnttrraaddaa 
 
O sítio de produtos perigosos foi inserido dentro do sítio do IPR, desta forma todas as 
informações relativas ao IPR podem ser encontradas em um mesmo local. 
22..1100..11..22.. PPrroodduuttooss PPeerriiggoossooss 
Através do menu produtos perigosos podemos acessar todas as informações, 
tanto educativas quanto proceder o cadastro das rotas de transportes de produtos 
perigosos pelas rodovias federais e estaduais. Além disso, está aberta ao público a 
pesquisa das rotas dos produtos perigosos pelas rodovias federais e estaduais. 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 55 
 
 
 
Abaixo o menu de produtos perigosos: 
 
22..1100..11..33.. CCaaddaassttrraannddoo rroottaass ddee pprroodduuttooss ppeerriiggoossooss 
O cadastramento das rotas pelas empresas ou pelo IPR pode ser feito através 
do link Cadastro de Rotas. Este cadastramento só poderá ser efetuado por pessoas 
autorizadas. Abaixo a tela de entrada para o cadastramento: 
 
Então o usuário autorizado utilizará o link para entrar no sistema e será 
apresentada a tela abaixo: 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 56 
 
 
O usuário deve então preencher os dados como empresa, data de registro, 
referente ao ano, produto, classe, subclasse, nº ONU, estado e município de origem, 
latitude e longitude de origem (estes dados são opcionais), estado e município de 
destino, latitude e longitude de destino, as rodovias transitadas, as toneladas 
transportadas e alguma observação, se for o caso. 
O usuário pode registrar uma rota ou várias rotas por vez, e ao final do 
processo basta clicar no botão enviar dados que a operação será finalizada. 
 
22..1100..11..44.. VViissuuaalliizzaaççããoo ddee rroottaass ddee pprroodduuttooss ppeerriiggoossooss 
Para visualizar as rotas cadastradas, selecione o link Pesquisa de Rotas do 
menu de Produtos Perigosos. Então aparecerá a tela abaixo: 
 
A pesquisa pode ser efetuada por ano e classe de risco ou ano e produto. 
Após a inserção dos dados desejados será apresentada a pesquisa, conforme figura 
abaixo: 
 
Caso as informações a serem apresentadas não possam ser apresentadas em 
uma única página, ao final da tabela serão apresentadas as páginas totais da pesquisa. 
Para navegar pelas páginas, basta clicar no número da mesma. 
 
DNIT/IPR Atualização das Rotas de Produtos Perigosos 
 
Relatório Final 57 
 
 
22..1111.. PPrroodduuttoo 1100 
Estudo e proposição de escopo de projeto de arquitetura telemática (ITS) para 
gerenciamento e controle de Produtos Perigosos; 
 
22..1111..11.. AAttiivviiddaaddeess eexxeeccuuttaaddaass nnoo ccuummpprriimmeennttoo ddoo pprroodduuttoo 1100:: 
Estudo e Proposição de Arquitetura Telemática – ITS para Gerência e 
Controle do Fluxo de Produtos Perigosos 
A aplicação da telemática no transporte de produtos perigosos em proposição 
através do ITS (do inglês: Intelligent Transportation System) constitui-se em uma 
tecnologia de comunicação a distância, com recursos da eletrônica e telecomunicações 
(telefonia, satélite, cabo e fibras ópticas), vem sendo, ultimamente, largamente utilizada 
no transporte rodoviário, atendendo não só aos usuários das vias, mas também para 
localização de automóveis e cargas, conferindo eficiência e segurança, baixando os 
custos na normalização do tráfego

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