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TODOS OS CASOS TRIBUT. II

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Plano de Aula: Crédito tributário. 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Crédito tributário. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
1 
Tema 
Crédito tributário. Conceito. Teorias sobre o nascimento. Lançamento tributário. Natureza jurídica. 
Modalidades e princípios. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- saber conceituar o crédito tributário, 
- identificar sua natureza e sua inseparabil idade da obrigação tributária 
- conhecer as teorias sobre o nascimento do crédito tributário 
- entender o conceito, o conteúdo e o papel do lançamento tributário; 
- aplicar os princípios que regem o lançamento; 
- identificar as modalidades de lançamento tributário e aplicá-las aos impostos; 
Estrutura do Conteúdo 
1. Crédito tributário. 
 1.1 Conceito de crédito tributário 
 1.2. Teorias sobre o nascimento do crédito tributário 
 1.3. Lançamento tributário 
 1.3.1. Conceito 
 1.3.2. Natureza do lançamento 
 1.3.3. Modalidades de lançamento 
 1.3.3. Princípios do lançamento 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
 
José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O contador lhe 
solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os dados, com base em 
possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o 
dever de recolher pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a declaração impressa 
e em versão digital, acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e 
orienta ele a recolher as demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se 
esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. 
José Manuel se habilita em um certame público para prestar serviços públicos como temporário em 
virtude de grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para 
isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita 
este documento à receita federal e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita 
pelo não pagamento de imposto de renda declarado. 
Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas 
pela declaração feita recentemente, mas ele reclama pois a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe 
notificar antes. 
Indaga-se: 
1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
 
Questão objetiva 
 
A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o ano de 1997, o 
Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à 
alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade: 
 
( ) a. Joaquim está com o entendimento correto, pois 1% era a alíquota do exercício em que ocorreram o 
lançamento e a notificação; 
( ) b. o entendimento do Fisco é correto, pois, no caso, deve prevalecer a alíquota maior; 
( ) c. a alíquota aplicável é a de 1%, por consequência do princípio in dubio pro reo; 
( ) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%; 
( ) e. a alíquota correta é a de 1,5%, por representar a média das três alíquotas, em face do princípio da 
razoabilidade. 
Plano de Aula: Suspensão do crédito tributário 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Suspensão do crédito tributário 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
2 
Tema 
Suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Conceito. Efeitos. Causas legais. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- entender a suspensão da exigibilidade do crédito tributário; 
- identificar quais são os efeitos das causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário; 
- conhecer as causas de suspensão da exigibilidade. 
Estrutura do Conteúdo 
2. Suspensão da exigibilidade do crédito tributário 
 2.1. Conceito e denominação 
 2.2. Efeitos 
 2.3. Causas 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO: 
 
Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO 
BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a 
exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 
20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o 
mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, 
acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A 
Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu 
crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e 
devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma 
deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança ainda não transitado em 
julgado. Pergunta-se: 
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de 
mérito? 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? 
Questão objetiva: 
 
O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional 
é: 
a) concedido pelo Julgador desde que o interessado preencha os requisitos legais; 
b) condição de procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de 
Lançamento; 
c)direito subjetivo da parte concedido por lei; 
d) causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário desde que, 
concomitantemente seja deferida liminar. 
 
Plano de Aula: Extinção do crédito tributário 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Extinção do crédito tributário 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
3 
Tema 
Extinção do crédito tributário. Conceito. Causas. Enfoque especial em compensação e restituição. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- conhecer as causas extintivas da obrigação e do crédito tributários previstas ou não expressamente no 
CTN 
- identificar os requisitos e efeitos gerais de cada uma das causas de extinção previstas no Código, 
exceto a decadência e a prescrição. 
- conhecer os requisitos e controvérsias acerca da compensação de créditos tributários 
- identificar os requisitos e restrições à repetição de indébito tributário, como a restituição de tributos 
indiretos e de tributos objeto de substituição tributária. 
Estrutura do Conteúdo 
3. Extinção do crédito tributário 
 3.1. Visão geral. 
 3.1.1. Conceito e efeitos. 
 3.1.2. Extinção de crédito x extinção de obrigação. 
 3.1.3. Causas de extinção não expressas no art. 156 do CTN 
 3.2. Causas legais. 
 3.2.1. Visão geral sobre os requisitos e efeitos das causas extinção exceto decadência 
e prescrição. 
 3.2.2. Compensação de crédito tributários. 
 3.2.2.1. Conceito 
 3.2.2.2. Requisitos e restrições 
 3.2.2. Repetição de indébito tributário 
 3.2.2.1. Relação de indébito 
 3.2.2.2. Restrições 
Aplicação Prática Teórica 
 
Caso Concreto 
 
Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC (Departamento de Aviação 
Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas cobrariam dos passageiros, e na 
composição daquele preço o ICMS não foi incluído. Não obstante, os Estados cobravam das Cias aéreas 
uma vultosa quantia a título de ICMS. Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado 
inconstitucional, sendo possível, em tese, o pedido de restituição. Imediatamente a CIA AÉREA VOE 
BEM - tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição de indébito, em dobro, doICMS 
indevidamente recolhido. A Fazenda Estadual, no entanto, contestou o pedido alegando, em preliminar, a 
ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art. 166 do CTN, uma vez que o ICMS é imposto 
indireto, no qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como ocorreu a prescrição. No mérito, 
sustenta a impossibilidade de devolução do valor pago em dobro. 
Enfrente todos os argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na doutrina, na legislação 
e na jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações apresentadas. 
 
Questão objetiva 
 
João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo consultado o 
valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor pago 
a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu 
Estado a utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste 
lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta: 
 
a. ( ) João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a 
maior. 
b. ( ) João poderá compensar o IPVA/2007 com o IPVA devido em 2008. 
c. ( ) O pedido de compensação deverá ficar sobrestado até que sobrevenha lei estadual específica. 
d. ( ) O pedido de compensação será indeferido porque o IPVA/2007 pago a maior só pode ser utilizado 
na compensação de débitos de exercícios anteriores. 
 
Plano de Aula: Decadência e prescrição tributárias 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Decadência e prescrição tributárias 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
4 
Tema 
Decadência e prescrição do crédito tributário. Distinção. Características e peculiaridades. Modalidades de 
prescrição. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- distinguir decadência de prescrição do crédito tributário; 
- identificar o termo inicial e final de cada um dos prazos; 
- conhecer as causas de impedimento, suspensão e interrupção dos créditos tributários; 
- identificar o momento de ocorrência da prescrição intercorrente. 
Estrutura do Conteúdo 
4. Decadência e Prescrição do crédito tributário 
 4.1. Decadência. 
 4.1.1. Conceito e função 
 4.1.2. Termo inicial da decadência em cada um dos tipos de lançamento 
 4.1.3. Interrupção do prazo decadencial 
 4.2. Prescrição. 
 4.2.1. Conceito e função 
 4.2.2. Termo inicial da prescrição 
 4.2.3. Suspensão ou impedimento da prescrição 
 4.2.4. Interrupção da prescrição 
 4.2.5. Prescrição intercorrente 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa 
COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS 
relativo a fatos geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo 
deveria ter sido recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente 
à data da ocorrência do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e 
recorreu tempestivamente ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. 
Em face da sobrecarga de processos na 2a. instância administrativa, o recurso restou 
paralisado, sem qualquer despacho nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a ser 
julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a 
decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, esgotando-
se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. 
Não advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito 
em dívida ativa, em 22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada 
somente em 29/11/2016. Citada, a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, 
efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad 
argumentandum, a prescrição. 
Pergunta-se: 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
 b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
 c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da 
ação de cobrança do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
 d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
 e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? 
Respostas fundamentadas. 
Questão objetiva 
(FGV-2016) Em dezembro de 2015, a pessoa jurídica X efetuou a entrega da declaração 
do imposto sobre a renda pessoa jurídica (IRPJ), relativo a fatos geradores ocorridos no 
mês de julho de 2015, na qual reconheceu o débito fiscal, na sua integralidade. 
No entanto, a pessoa jurídica X não realizou o pagamento do IRPJ, vencido em 
dezembro de 2015. 
Sobre a hipótese, é correto afirmar que a União Federal deverá 
A ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até julho de 2020. 
B ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até janeiro de 2021. 
C ( ) inscrever o crédito em dívida ativa, até julho de 2020. 
D ( ) ajuizar execução fiscal, até julho de 2020. 
E ( ) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020. 
 
Plano de Aula: Exclusão do crédito tributário 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Exclusão do crédito tributário 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Exclusão do crédito tributário. Visão geral. Isenção – conceito, institutos afins, classificação e revogação. 
Anistia: conceito, institutos afins e classificação. 
 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- compreender a complexidade do instituto da exclusão do crédito tributário; 
- identificar o conceito e natureza da isenção; 
- distinguir a isenção de institutos afins que também resultam no não pagamento de tributos; 
- conhecer as classificações de anistia e os efeitos sobre sua revogação; 
- identificar o conceito e a natureza da anistia; 
- distinguir a anistia de institutos afins que possam conceder perdão e/ou atingir sanções; 
- conhecer a classificação da anistia. 
Estrutura do Conteúdo 
5. Exclusão do crédito tributário 
 5.1. Críticas à denominação e inclusão de institutos distintos em um mesmo 
grupo 
 5.2. Isenção 
 5.2.1. Conceito e função 
 5.2.2. Institutos afins 
 5.2.3. Classificações 
 5.2.4. Revogação 
 5.3. Anistia 
 5.3.1. Conceito e função 
 5.3.2. Institutos afins 
 5.3.3. Classificações 
Aplicação Prática Teórica 
 
Caso Concreto 
Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas 
prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte 
e cinco) empregos diretos. 
Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, surgiu 
uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN. 
Responda: 
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? 
b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)? 
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso 
concreto? Caso positivo, qual(is)? 
 
Questão objetiva 
O Tribunal de Contas 
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de 
receitas. 
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. 
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional. 
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou 
imputação de débito tem a natureza detítulo executivo. 
 
Plano de Aula: Privilégios, Administração e Sigilo 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Privilégios, Administração e Sigilo 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
6 
Tema 
Garantias e privilégios do crédito tributário. Preferências do crédito tributário. Sigilo. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- identificar a distinção entre garantias, privilégios e preferencias; 
- conhecer as garantias, privilégios e preferências do crédito tributário 
- conceituar a administração tributária e sua função - reconhecer os sigilos a que tem direito o cidadão 
diante do fisco 
Estrutura do Conteúdo 
6. Privilégios. Administração Tributária. Sigilos. 
 6.1. Garantias, privilégios e preferências 
 6.1.1. Conceito e legislação 
 6.1.2. Hipóteses legais 
 6.2. Administração tributária 
 6.2.1. Conceito 
 6.2.2. Legislação e função 
 6.3. Sigilo 
 6.3.1. Legislação 
 6.3.2. Espécies 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & 
Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e 
obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram 
não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em consequência procedido 
ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio -gerente, deixou de defender-
se administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição 
do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu antigo 
contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se: 
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? 
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? 
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da 
sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização 
judicial? 
 
Questão objetiva 
 
Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito tributário constituído antes da decretação da 
falência de determinado contribuinte que deve também créditos trabalhistas anteriores à quebra, 
equivalentes a vinte mil reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, cedidos a terceiros, equivalentes a 
quinze mil reais; crédito garantido com hipoteca até o limite do valor do bem gravado; remuner ação 
devida ao administrador judicial equivalente a cinco mil reais, corresponderá ao 
 
A ( ) primeiro pagamento. 
B ( ) segundo pagamento. 
C ( ) terceiro pagamento. 
D ( ) quarto pagamento. 
E ( ) quinto pagamento. 
Plano de Aula: Dívida ativa 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Dívida ativa 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
7 
Tema 
Dívida ativa. Execução Fiscal. Medida Cautelar Fiscal. Arrolamento Administrativo. Defesas do executado 
e de terceiros. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- compreender o conceito e a função da dívida ativa 
- identificar as espécies de certidão de situação fiscal 
- conhecer o procedimento da execução fiscal 
- identificar os mecanismos de garantia processual e administrativa de garantia do crédito tributário 
- compreender as defesas do executado e de terceiros. 
Estrutura do Conteúdo 
7. Dívida ativa 
 7.1. A dívida ativa 
 7.1.1. Conceito 
 7.1.2. Espécies de certidão 
 7.2. Medida cautelar fiscal 
 7.2.1. Função 
 7.2.2. Procedimento 
 7.3. Arrolamento administrativo 
 7.3.1. Conceito e função 
 7.3.2. Críticas 
 7.4. Execução fiscal 
 7.4.1. Conceito e função 
 7.4.2. Procedimento 
 7.5. Defesas do executado 
 7.5.1. Espécies 
 7.5.2. Procedimento 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
 
João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe uma citação em 
execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o redirecionamento da execução 
fiscal por haver identificado que o que levou ao não pagamento do tributo foi escrituração fiscal irregular 
atribuída ao sócio gerente, responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido o juízo, oferece 
embargos alegando a indispensabilidade de incidente de desconsideração da personalidade jurídica para 
redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 135 do CTN. É necessário o incidente de 
desconsideração da personalidade jurídica? 
Questão objetiva 
Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem efetuado o pagamento conforme 
deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos 
embargos de devedor, o executado poderá alegar: 
( ) a. a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a natureza tributária 
pelo parcelamento. 
( ) b. a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exequendo, em face de parte da dívida já 
estar paga. 
( ) c. o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face da 
existência de saldo devedor do parcelamento. 
( ) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
Plano de Aula: Processo Administrativo Tributário 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Processo Administrativo Tributário 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
Processo administrativo tributário. Princípios constitucionais aplicáveis. Legislação. Procedimento e 
órgãos julgadores. Processo de consulta. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- ter visão panorâmica ordenada sobre os princípios constitucionais e infraconstitucionais aplicáveis; 
- conhecer o procedimento contencioso tributário 
- ter noção do procedimento de consulta em matéria tributária. 
Estrutura do Conteúdo 
8. Processo administrativo tributário 
 8.1 Princípios constitucionais 
 8.2 Legislação aplicável 
8.3. Procedimento do processo administrativo contencioso tributário 
 8.3.2 Os órgãos julgadores 
 8.4 O processo de consulta. 
Aplicação Prática Teórica 
 
CASO CONCRETO 
 
 Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada em novembro/2008 
pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes do imposto durante os anos de 2005 e 2006, 
tendo o auto de infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária) no 
valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser mantido, em 
fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre voluntariamente a empresa para o 
Conselho de Contribuintes, deixando contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em d iscussão, bem 
assim de, alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para 
“garantia de instância”. 
O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do Conselho de Contribuintes, que detém 
o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será distribuído a uma das 
Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade. 
Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o mencionado depósito 
prévio administrativo? Responda de acordo com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda, apresenta sua declaração anual de ajuste, 
entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. Processada a declaração pela Secretaria da Receita 
Federal durante quase três anos, é finalmente intimado o contribuinte,por via postal, de que suas 
deduções foram glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento do imposto pela 
autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco que as despesas 
eram indedutíveis, sendo, consequentemente, indeferida sua restituição. O contribuinte, dois dias depois 
de haver recebido a intimação pelo Correio, busca assis tência profissional de um advogado. Indique a 
providência INCORRETA e que não seria tomada pelo advogado: 
( ) a. Aguardar a inscrição do crédito tributário em dívida da União e o ajuizamento da execução para, 
garantido o Juízo, opor embargos de devedor 
( ) b. Solicitar à autoridade administrativa que calcule o alegado débito do cliente. Em sequência, propor 
ação anulatória do ato declarativo da dívida precedida do depósito do montante integral do alegado 
crédito da Fazenda Pública, com penalidades, acréscimos legais e demais encargos, tal como calculados 
pela autoridade administrativa, a fim de elidir sua inscrição em Dívida Ativa da União e o ajuizamento da 
execução fiscal, ficando a exigibilidade do crédito tributário suspensa pelo depósito 
( ) c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 (sessenta) dias depois da 
data em que tiver sido feita a intimação da exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo 
cliente, da intimação por via postal 
( ) d. Depois de examinar os fatos e a legislação aplicável, dar parecer escrito ao cliente no sentido de 
que efetivamente não fazia jus à restituição que pleiteou, sendo, portanto, procedentes a glosa das 
despesas e o lançamento; informar ao cliente, ainda, que o seu débito poderá ser pago à vista, ou ser 
parcelado, havendo nessas duas hipóteses possibilidade de redução da multa até o fim do prazo de 
impugnação 
 
Plano de Aula: Processo judicial tributário I 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Processo judicial tributário I 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
9 
Tema 
Processo judicial tributário I. Ação Declaratória de inexistência da obrigação tributária. Ação anulatória em 
matéria tributária. Mandado de segurança em matéria tributária. Momentos para propositura de cada 
demanda. Peculiaridades no processo tributário. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- identificar as hipóteses de cabimento das medidas judiciais de defesa do contribuinte; 
- compreender a função e o procedimento da Ação declaratória 
- conhecer a função e o procedimento da ação anulatória 
- distinguir as peculiaridades do procedimento do mandado de segurança em matéria tributária 
Estrutura do Conteúdo 
9. Processo judicial tributário I. 
 9.1. Ação Declaratória de inexistência da obrigação tributária. 
 9.1.1. Objeto 
 9.1.2. Natureza 
 9.1.3. Procedimento 
 9.1.3. Medidas de urgência 
 9.2. Ação anulatória em matéria tributária. 
 9.2.1. Objeto 
 9.2.2. Natureza 
 9.2.3. Procedimento 
 9.2.3. Cumulação com execução fiscal 
 9.3. Mandado de segurança em matéria tributária 
 9.3.1. Objeto 
 9.3.2. Natureza 
 9.3.3. Liminares 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
 
Em março de 2014, o Estado A instituiu, por meio de decreto, taxa de serviço de segurança devida pelas 
pessoas jurídicas com sede naquele Estado, com base de cálculo correspondente a 3% (três por cento) 
do seu faturamento líquido mensal. A taxa, devida trimestralmente por seus sujeitos passivos, foi criada 
com o objetivo de remunerar o serviço de segurança pública prestado na região. A taxa passou a ser 
exigível a partir da data da publicação do decreto que a instituiu. 
Dez dias após a publicação do decreto (antes, portanto, da data de recolhimento da taxa), a pessoa 
jurídica PJ Ltda. decide impugnar o novo tributo, desde que sem o risco de suportar os custos de 
honorários advocatícios na eventualidade de insucesso na demanda, tendo em vista que pretende 
participar de processo licitatório em data próxima, para o qual é indispensável a apresentação de certidão 
de regularidade fiscal, a qual será obstada caso a pessoa jurídica deixe de pagar o tributo sem o amparo 
de uma medida judicial. 
Considerando a situação econômica do contribuinte, indique a medida judicial adequada para a 
impugnação do novo tributo e a garantia da certidão de regularidade fiscal necessária à sua participação 
na licitação, considerando a desnecessidade de dilação probatória e indicando todos os fundamentos 
jurídicos aplicáveis ao caso. 
 
Questão objetiva 
O Tribunal de Contas 
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúnci a de 
receitas. 
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. 
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusu la pétrea constitucional. 
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou 
imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
Plano de Aula: Processo judicial tributário II 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Processo judicial tributário II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
10 
Tema 
Processo Judicial tributário II. Ação de consignação em pagamento. Ação de repetição de indébito 
tributário. Compensação de créditos judiciais. Execução contra a Fazenda Pública. 
 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- conhecer a Ação de consignação em pagamento e suas hipóteses de cabimento 
- identificar o procedimento e os requisitos específicos da ação de repetição de indébito tributário 
- compreender o procedimento para a compensação de créditos judiciais ou execução contra a Fazenda 
Pública. 
Estrutura do Conteúdo 
10. Processo judicial tributário II 
 10.1. Ação de consignação em pagamento 
 10.1.1. Hipóteses 
 10.1.2. Procedimento 
 10.1.3. Efeitos 
 10.2. Ação de repetição de indébito tributário 
 10.2.1. Objeto 
 10.2.2. Requisitos 
 10.2.3. Tributos indiretos e substituição tributária 
 10.3. Compensação de créditos judiciais 
 10.3.1. Objeto 
 10.3.2. Procedimento 
 10.4. Execução contra a Fazenda Pública. 
 10.4.1. Objeto 
 10.4.2. Procedimento 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO 
A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e 
de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de janeiro 
de 2014, empréstimo compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a propriedade de 
imóveis rurais e o tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014. 
Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após receber a notificação do lançamento do 
crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de maio a dezembro de 2014, realiza o 
pagamento do tributo cobrado. 
Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a respeito da possibilidade desse pagamento ter sido 
indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a restituição dos valores pagos 
indevidamente. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Um contribuinte do Município, inconformado com a imposição de um auto de infração do ISS, decide 
discutir em juízo a incidência ou não do tributo, ingressa com a ação judicial qu e considera oportuna e 
efetua o depósito integral e em dinheiro do valor do crédito tributário em discussão. Nesse caso: 
A ( ) o depósito judicial é condição inafastável para o regular processamento da ação; 
B ( ) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia depositada deverá ser 
convertida em renda da Fazenda, suspendendo a exigibilidade do crédito tributário; 
C ( ) o depósito da quantia questionada,integral ou parcial, suspende a exigibilidade do crédito tributário; 
D ( ) com a decisão definitiva do processo contrária ao contribuinte, a quantia depositada deverá ser 
convertida em renda da Fazenda, extinguindo o crédito tributário; 
E ( ) o depósito judicial é desnecessário, pois o mero ajuizamento da ação suspende a exigib ilidade do 
crédito tributário. 
Plano de Aula: Impostos no comércio exterior 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Impostos no comércio exterior 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
11 
Tema 
Impostos no comércio exterior. Imposto sobre a importação. Impostos sobre a exportação. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- compreender a tributação sobre o comércio exterior; 
- conhecer os princípios específicos e a competência do imposto sobre a importação e a exportação; 
- apreender os elementos da obrigação tributária relativos aos impostos sobre a importação e a 
exportação. 
Estrutura do Conteúdo 
11. Impostos sobre o comércio exterior 
 11.1. Princípios constitucionais 
 11.1.1. Extrafiscalidade 
 11.1.2. Exceções a princípios constitucionais 
 11.2. Imposto sobre a importação 
 11.2.1. Competência 
 11.2.2. Elementos da obrigação tributária 
 11.2.3. Lançamento 
 11.3. Imposto sobre a exportação 
 11.3.1. Competência 
 11.3.2. Elementos da obrigação tributária 
 11.3.3. Lançamento 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante de aço, publicou, em 15 de 
fevereiro do ano de 2015, um decreto que aumentava de 15% para 20% a alíquota do imposto sobre a 
importação de produtos siderúrgicos, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei formal. O 
decreto previu que o aumento já valeria para aquele mesmo exercício financeiro. Face a essas alterações 
a Importadora Siderúrgica Ltda. havia adquirido em janeiro de 2015 alguns produtos siderúrgicos de uma 
indústria chinesa. Os produtos tiveram seu registro de importação realizado em 14 de fevereiro de 2015 e 
ingressaram no território nacional em 20 de fevereiro do mesmo ano, tendo sido desembaraçados no dia 
25 de fevereiro. 
Considerando a hipótese acima, responda aos itens a seguir. 
 
A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder 
Executivo? 
B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de importação no mesmo 
exercício financeiro? 
C) Neste caso concreto, qual seria a alíquota aplicável? Indique sempre todos os fundamentos. 
 
Questão objetiva 
 
Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar que: 
A ( ) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, 
acidentalmente destruída. 
B ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera- se ocorrido o fato gerador na data do registro da 
declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo. 
C ( ) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da 
declaração de importação, inclusive no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime 
suspensivo de tributação e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por 
viajante, sujeita ao regime de importação comum. 
D ( ) são contribuintes do imposto o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a 
entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional, o destinatário de remessa postal internacional 
indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada. 
E ( ) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável subsidiário pelo impos to. 
Plano de Aula: Impostos na produção e na circulação I 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Impostos na produção e na circulação I 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
12 
Tema 
Impostos na produção na circulação. Impostos sobre produtos industrializados. Imposto sobre a 
circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços. 
Objetivos 
 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- compreender a tributação sobre a produção e a circulação; 
- conhecer os princípios específicos e a competência do impostos sobre produtos industrializados e do 
imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços; 
- apreender os elementos da obrigação tributária relativos aos impostos sobre produtos industrializados e 
do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços. 
Estrutura do Conteúdo 
12. Impostos sobre a produção e a circulação I 
 11.1. Princípios constitucionais 
 11.1.1. Extrafiscalidade 
 11.1.2. Exceções a princípios constitucionais 
 11.1.3. Não-cumulatividade 
 11.1.4. Seletividade 
 11.2. Imposto sobre produtos industrializados 
 11.2.1. Competência 
 11.2.2. Elementos da obrigação tributária 
 11.2.3. Lançamento 
 11.3. Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços 
 11.3.1. Competência 
 11.3.2. Elementos da obrigação tributária 
 11.3.3. Lançamento 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem de peças metálicas 
utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua atividade, 
usualmente necessita transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes 
municípios do Estado de São Paulo. 
Apesar de nessas operações não haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu 
deslocamento físico entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do Estado de São Paulo entende que há 
incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS nesse 
remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o fisco já reteve por mais de uma vez, por 
seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas entre as filiais, buscando, 
assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade empresária. 
Considere que, entre a primeira retenção e a sua constituição como advogado, passaram -se menos de 
dois meses. Considere, ainda, que todas as provas necessárias já estão disponíveis e que o efetivo 
pagamento do tributo, ou o depósito integral deste, obstaria a continuidade das operações da empresa 
que, ademais, não quer se expor ao risco de eventual condenação em honorários, no caso de insucesso 
na medida judicial a ser proposta. 
Com receio de sofrer outras cobranças do ICMS e novas retenções, e também pretendendo a rápida 
liberação das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas são essenciais para a continuidade de suas 
atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na qualidade de advogado, indicar a petição 
cabível, ciente de que, entre a retenção e a constituição do advogado, há período inferior a 120 (cento e 
vinte) dias, e que, para a demonstração dos fatos, há a necessidade, apenas, de prova documental que 
lhe foi entregue. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas Ltda., empresa com sede no município do 
Rio de Janeiro, auferiu receita de vendas das mercadorias que produziu no total de R$ 500.000,00. No 
mesmo mês de julho/2007, recebeu em seu estabelecimento matérias -primas e novas máquinas para a 
produção de lâmpadas, ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na etapa anterior. A energia elétrica 
consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de R$ 18.000,00. 
Em face da situação hipotética acima e considerando que a concessionária de energia elétrica seja isenta 
do ICMS, assinale a opção correta. 
 
( ) a. Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida, mas poderá haver 
creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias -primas adquiridas; 
( ) b. O IPI e o ICMS decorrentes da aquisição de novas máquinaspoderão ser integralmente 
compensados e de uma só vez na apuração dos mesmos tributos devidos em relação aos fatos 
geradores ocorridos naquele mês de julho. 
( ) c. Poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida e apenas do IPI sob re as 
matérias-primas adquiridas. 
( ) d. Não poderá haver compensação do IPI nem do ICMS sobre as aquisições de matérias-primas, mas 
o ICMS decorrente da aquisição das novas máquinas poderá ser compensado à razão de 1/48 por mês. 
Plano de Aula: Impostos na produção e na circulação II 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Impostos na produção e na circulação II 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
13 
Tema 
 Impostos na produção e na circulação. Imposto sobre a prestação de serviços de qualquer natureza. 
Imposto sobre as operações de crédito, câmbio, seguro e relativas a títulos e valores mobiliários. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- aprofundar o estudo sobre a tributação sobre a produção e a circulação; 
- conhecer os princípios específicos e a competência do impostos a prestação de serviços de qualquer 
natureza e sobre as operações de crédito, câmbio, seguro e relativas a títulos e valores mobili ários; 
- apreender os elementos da obrigação tributária relativos aos impostos a prestação de serviços de 
qualquer natureza e sobre as operações de crédito, câmbio, seguro e relativas a títulos e valores 
mobiliários. 
Estrutura do Conteúdo 
13. Impostos sobre a produção e a circulação II 
 13.1. Princípios constitucionais 
 13.1.1. Extrafiscalidade 
 13.1.2. Exceções a princípios constitucionais 
 13.2. Imposto sobre a prestação de serviços de qualquer natureza 
 13.2.1. Competência 
 13.2.2. Elementos da obrigação tributária 
 13.2.3. Lançamento 
 13.3. Imposto sobre as operações de crédito, câmbio, seguro e relativas a 
títulos e valores mobiliários 
 13.3.1. Competência 
 13.3.2. Elementos da obrigação tributária 
 13.3.3. Lançamento 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
 
O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de Goiânia para obter a 
declaração de nulidade de auto de infração, lavrado pelo não recolhimento do ISSQN, sobre serviços 
bancários não incluídos na lista anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a 
impossibilidade de aplicação de analogia para exigir pagamento de tributo não previsto na lei, consoante 
previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em sede de contestação, resiste à pretens ão 
autoral sob a justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e não de analogia. Com quem 
está a razão? Resposta fundamentada. 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
Com relação à competência para estabelecer normas gerais de direito tributário, julgue os seguintes itens: 
I - A lei complementar tributária pode fixar alíquotas específicas para tributos da competência estadual ou 
municipal. 
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias, consideradas estas 
como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e balizas normativas, dentro das quais o ente 
tributante deverá exercer sua competência tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de 
incidência, respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária dos entes 
integrantes da República Federativa do Brasil. 
III - As obrigações acessórias em relação a tributos de competência de estados e municípios podem ser 
especificadas em lei complementar tributária federal. 
IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar tributária nacional do 
ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não poderão os municípios cobrar o referido 
imposto em seus territórios. 
Estão certos apenas os itens: 
( ) a. I e II; 
( ) b. I e III; 
( ) c. II e III; 
( ) d. II e IV 
Plano de Aula: Imposto sobre a renda e proventos 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Imposto sobre a renda e proventos 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
14 
Tema 
Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. Imposto sobre grandes fortunas. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- aprofundar o estudo sobre a tributação sobre a renda e o patrimônio; 
- conhecer os princípios específicos e a competência dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer 
natureza e sobre grandes fortunas; 
- apreender os elementos da obrigação tributária relativos aos impostos sobre a renda e proventos de 
qualquer natureza e imposto sobre grandes fortunas. 
 
Estrutura do Conteúdo 
14. Impostos sobre a renda e proventos 
 14.1. Princípios constitucionais 
 14.1.1. Generalidade e universalidade 
 14.1.2. Progressividade 
 14.2. Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza 
 14.2.1. Competência 
 14.2.2. Elementos da obrigação tributária 
 14.2.3. Lançamento 
 14.3. Imposto sobre grandes fortunas 
 14.3.1. Competência 
 14.3.2. Propostas 
 14.3.3.Elementos da obrigação tributária 
Aplicação Prática Teórica 
 Caso Concreto 
Agenor é motorista de táxi e teve seu veículo abalroado por ônibus da Companhia Rio 
de Lata que avançou o sinal vermelho após o horário das 22h acreditando que tal 
conduta, por não ser infração de trânsito, o legitimava a sequer verificar se outro veículo 
vinha na outra via. Havia câmera de uma relojoaria gravando a rua no momento - o que 
foi utilizado como prova em ação indenizatória promovida por Agenor. Havia também 
muitas pessoas na frente de um bar movimentado que imediatamente prestaram socorro 
a Agenor e exigiram que o motorista o fizesse - o que não ocorreu. Agenor, 
surpreendentemente ficou ileso, mas terrivelmente assustado, em pânico. Na demanda 
indenizatória ele foi vencedor recebendo indenização no valor de seu veículo - em 
virtude de perda total deste; lucros cessantes - em virtude dos dias em que esteve sem 
trabalhar pela falta do veículo; e dano moral - em virtude do reconhecido sofrimento 
causado pelo drástico acidente. 
A Companhia Rio da Lata apresentou cálculos para depósito da indenização total 
fazendo incidir imposto de renda sobre o valor total e manifestando-se pelo seu dever de 
fazer o recolhimento, por determinação legal. 
Neste caso concreto, responda às seguintes perguntas: 
a) possui a Companhia o dever de recolher o imposto? 
b) incide imposto de renda sobre todas estas verbas? 
Questão objetiva 
(FGV-2016) José ajuizou ação trabalhista contra a sociedade empresária Gama, sua 
antiga empregadora, visando à cobrança de salários atrasados, horas-extras trabalhadas, 
13º salário, e, ainda, licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço. 
O juiz deu provimento aos pedidos e José recebeu todas as verbas com o desconto do 
Imposto sobre Renda Pessoa Física – IRPF. 
Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta. 
a) Está correta a retenção do IRPF, uma vez que todas as verbas são produto do trabalho 
de José. 
b) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de horas-extras e do 13º 
salário, por serem verbas de caráter indenizatório. 
c) Está incorreta a retenção do IRPF no que se refere às verbas de horas-extras e de 
licença-prêmio não gozadas por necessidade do serviço, por serem verbas de caráter 
indenizatório. 
d) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de licença-prêmio 
não gozadas por necessidade do serviço, por ter caráter indenizatório. 
e) Está incorreta a retenção do IRPF apenas no que se refere à verba de horas-extras, por 
ter caráter indenizatório. 
Plano de Aula: Impostos sobre a propriedade 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Impostos sobre a propriedade 
Número deAulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
15 
Tema 
Imposto sobre a propriedade. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana. Imposto sobre a 
propriedade territorial rural. Imposto sobre a propriedade de veículo automotor. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- compreender o estudo sobre a tributação sobre a propriedade; 
- conhecer os princípios específicos e a competência dos impostos sobre a propriedade predial e territorial 
urbana, a propriedade territorial rural e a propriedade de veículo automotor; 
- apreender os elementos da obrigação tributária relativos aos impostos sobre a propriedade predial e 
territorial urbana, a propriedade territorial rural e a propriedade de veículo automotor. 
Estrutura do Conteúdo 
15. Impostos sobre a propriedade 
 15.1. Princípios constitucionais 
 15.1.1. Noventena 
 15.1.2. Progressividade 
 15.1.3. Seletividade 
 15.2. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
 15.2.1. Competência 
 15.2.2. Elementos da obrigação tributária 
 15.2.3. Lançamento 
 15.3 Imposto sobre a propriedade territorial rural 
 15.3.1. Competência 
 15.3.2. Elementos da obrigação tributária 
 15.3.3. Lançamento 
 15.4. Imposto sobre a propriedade de veículo automotor 
 15.4.1. Competência 
 15.4.2. Elementos da obrigação tributária 
 15.4.3. Lançamento 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO 
Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória 
de lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da 
CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do IPVA. 
Entende o proprietário do veículo automotor que os Estados não podem inovar a ordem 
jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o tributo em exame, já que a tributação 
não teria suporte constitucional. 
A liminar pleiteada foi indeferida. 
O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a tributação em comento, 
já que a ausência da Lei Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA. 
Decida a questão, declinando os fundamentos jurídicos pertinentes. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade pelo pagamento 
dos encargos referentes à locação. Por mais de um ano o administrador indicado pelo 
proprietário recebeu os valores correspondentes ao aluguel, quotas de condomínio e 
tributos, fazendo pressupor o recolhimento regular dos tributos. Em certo momento, 
porém, verificou-se que o IPTU deixou de ser recolhido ao fisco municipal. De posse da 
intimação do município, o proprietário exigiu que o locatário efetuasse o pagamento do 
imposto em atraso. Nesse caso, o locatário: 
( ) a. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a obrigação de pagar compete ao 
administrador do imóvel, na qualidade de responsável por substituição; 
( ) b. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo 
pagamento do tributo remanesce com o proprietário, apesar do contrato; 
( ) c. está obrigado a pagar o tributo, tendo em vista que a responsabilidade assumida 
por contrato lhe transfere a responsabilidade pelo pagamento; 
( ) d. está obrigado ao pagamento do tributo, tendo em vista o princípio geral do direito 
das obrigações, segundo o qual quem paga mal, paga duas vezes. 
 
 
Plano de Aula: Impostos sobre a transmissão 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título 
Impostos sobre a transmissão 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
16 
Tema 
Impostos sobre a transmissão Imposto sobre a transmissão causa mortis e doação. Imposto sobre a 
transmissão de bens imóveis. 
Objetivos 
Ao final da aula, o Aluno deverá: 
- compreender o estudo sobre a tributação sobre a transmissão da propriedade; 
- conhecer os princípios específicos e a competência dos impostos sobre a transmissão causa mortis e 
doação e sobre a transmissão de bens imóveis; 
- apreender os elementos da obrigação tributária relativos aos impostos sobre a transmissão causa mortis 
e doação e sobre a transmissão de bens imóveis. 
Estrutura do Conteúdo 
16. Impostos sobre a transmissão da propriedade 
 16.1. Princípios constitucionais 
 16.2. Imposto sobre a transmissão causa mortis e doação 
 16.2.1. Competência 
 16.2.2. Elementos da obrigação tributária 
 16.2.3. Lançamento 
 16.3 Imposto sobre a transmissão de bens imóveis 
 16.3.1. Competência 
 16.3.2. Elementos da obrigação tributária 
 16.3.3. Lançamento 
Aplicação Prática Teórica 
Caso Concreto 
João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade de comprar um maço de 
cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, Maria, estranhou a situação, mas não questionou a 
vontade do marido. O seu estranhamento somente se manifestou horas mais tarde ao não ver o marido 
retornar. Dirigiu-se ao bar e não o encontrou. Disseram -lhe, contudo que ele havia entrado em um 
veículo, onde se podia ver a figura de uma loura. Buscou ajuda dos filhos para encontrar João Manuel. 
Nenhum sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a partilha dos bens e, assim, a decretação da 
morte presumida de João, nos termos da lei civil. Seguindo-se o rito processual, é decretada a morte 
presumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após esta última decisão, João Manuel 
regressa de sua longa lua-de-mel com a loura e requer a devolução de seu patrimônio - o que é 
imediatamente deferido pelo juízo competente. 
Indaga-se: 
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória? 
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel? 
Questão objetiva 
O ITCMD 
A ( ) é devido em favor do Estado do domicílio do donatário, no caso de doações de bens móveis. 
B ( ) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa autorizando a 
progressividade das alíquotas do ITCMD no texto constitucional. 
C ( ) é devido em favor do Estado do donatário para o caso de doações de imóveis localizados no 
exterior, desde que o donatário seja domiciliado no Brasil. 
D ( ) é devido em partes iguais aos Estados envolvidos, sempre que haja plurali dade de domicílios civis. 
E ( ) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de transmissão de bens móveis.

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