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Tratados continuação .... Extinção Ab rogação; Expiração do termo pactuado; Execução integral do objeto do tratado; Tratado posterior; Condição resolutiva; Suspensão da Execução de um tratado; Denúncia dos Tratados; Impossibilidade Superveniente e mudança fundamental das circunstâncias; Rompimento das relações diplomáticas; Violação do tratado; Ab rogação: a) conformidade com as disposições do tratado; b) A qualquer momento, pelo consentimento de todas as demais partes; Expiração do Termo pactuado: » Previsão expressa no Tratado. Execução integral do objeto do tratado: » Objetivo plenamente realizado; Tratado posterior: » novo instrumento tratando extinguindo o anterior; » partes iguais. Condição resolutiva: » acontecimento futuro, previsto no TI, o extingue. Suspensão da Execução de um TI: » Em virtude de suas disposições ou de consentimento das partes. Denúncia: » Ato unilateral pelo qual um partícipe em dado tratado internacional exprime firmemente sua vontade de deixar de ser parte no acordo anteriormente firmado. * Qdo. bilateral: extingue; basta uma parte comunicar a outra. * Qdo. multilateral: - deixa de surtir efeito para o denunciante; comunica a todas as partes ou ao depositante. Impossibilidade superveniente e mudança fundamental das circunstâncias: - impossibilidade definitiva; - não se presta em caso de violação de obrigação decorrente do tratado, quer de qualquer outra obrigação internacional em relação a qualquer parte do tratado Rompimento das relações diplomáticas e consulares: - Não afeta as relações jurídicas estabelecidas entre elas pelo Tratado, sal na medida em que a existência de relações diplomáticas ou consulares for indispensável à correta aplicação do TI. Violação do tratado: Qdo. um dos Estados-partes deixa de cumprir dispositivos do acordo. - Não extingue o tratado de imediato, apenas conferindo à parte prejudicada certos direito, dentre os quais o de extingui-lo. Estado de guerra: * Regra geral é que provoca a extinção dos tratados bilaterais entre os conflitantes; * Tratados Multilaterais: entendimento é que não se extingue, mas se suspende entre os beligerantes,mas fica valendo entre as demais partes. Relações do Direito Internacional com o Direito Interno O Problema: Após a ratificação do Tratado, seria necessária a edição de ato com força de lei materializando internamente o conteúdo do instrumento ratificado, ou seria dispensável a sistemática da incorporação legislativa para a efetiva execução interna do tratado internacional? Três teorias: Dualista; Monista; e Conciliatória. Teoria Dualista O direito interno e o direito internacional são sistemas independentes e distintos, não se interceptam, embora sejam igualmente válidos. Os TI representam apenas compromisso exteriores do Governo, na sua representação, sem que isso possa influir no ordenamento interno; O Pacto deverá ser materializado em forma de diploma normativo interno. Teoria Monista: Os dois ordenamentos coexistem, mas se superpõem, formando uma escala hierárquica onde o direito internacional subordina o direito interno ou vice-versa. Se o Estado assinou se compromete com o TI; Não exige a edição de um novo diploma que transforme a norma internacional em regra a ser aplicada no direito interno. Contudo:Que ordem deve prevalecer em caso de conflito? Monismo Internacionalista; e Monismo Nacionalista. Monismo Internacionalista Direito Internacional é hierarquicamente superior ao Direito Interno; Encontra-se no ápice da pirâmide; Em caso de conflito: Inexistência de conflito com norma interna, pois sendo contrária estaria nula (radicais); ou Em caso de conflito a lei posterior revoga a anterior (moderados); Monismo Nacionalista Aceita a integração do produto externo convencional ao direito interno, mas sob o ponto de vista do primado da ordem jurídica estatal, valendo tal integração somente na medida que o Estado reconhece como vinculante em relação a si a obrigação contraída, mas não em grau hierarquicamente superior. Teses: A inexistência, no cenário internacional, de uma autoridade supra-estatal capaz de obrigar o Estado ao cumprimento de seus mandamentos, sendo em cada Estado o competente para determinar as obrigações internacionais; O fundamento puramente constitucional dos poderes constituídos para celebrar tratados em nome do Estado, capazes de obrigá-lo no plano internacional Diferença das sub-correntes O ponto de referência Doutrina conciliatória Nunca vingou. Sustenta a coordenação de ambos os sistemas a partir de normas superiores, a exemplo do direito natural. Conflito entre tratados internacionais “comuns” e normas da Constituição Observar a solução na Carta Magna; “Se” a CF trouxer disposição de primazia dos TI em relação a Lei Interna, o primeiro deverá ser observado. Casos de conflitos: Tratado anterior a Constituição: Prevalece o TI até que seja denunciado; O Poder Constituinte originário: “limitações decorrentes do Direito Natural, da existência de outros Estados, na ordem jurídica internacional e, conseqüentemente, dos compromissos assumidos.” (Mirtô Fraga por Mazuoli) Entre TI e CF posterior: *O TI haverá que respeitar o ordenamento constitucional interno para ser ratificado; *Não deverá prevalecer internamente, apesar de internacionalmente válido; *Deverá ser denunciado para não ser responsabilizado internacionalmente; * Não se admite reforma constitucional por TI (exceto tratando-se de Direitos Humanos).