Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
28/11/13 Artigo 2º: O sistema jurídico Common Law no Brasil artigosegundo.blogspot.com.br/2011/09/o-sistema-juridico-common-law-no-brasil_20.html 1/3 Antonelli & Associados Advogados Este site nao pode ser acessado favor entrar em contato com a equipe de suporte da Antonelli & Associados Advogados pelo ramal 134 ou pelo email orlandi@antonelliadv.com.br Generated Thu, 28 Nov 2013 20:37:00 GMT by antonelligw.antonelli-adv.local (squid/2.7.STABLE3) Artigo 2º "O homem sensato não necessita de leis" Jean Jacques Rouseau O sistema jurídico Common Law no Brasil por Éder de Barros. Antes de verificarmos a aplicação do sistema Common Law no Brasil, importante é a tentativa singela em conceituar os dois principais sistemas jurídicos hoje existentes no direito mundial, quais sejam, o Civil low e o Common Law. Assim, temos que o Civil Law é o sistema jurídico que tem como fundamento o texto legal, ou seja, estamos diante do sistema que é 28/11/13 Artigo 2º: O sistema jurídico Common Law no Brasil artigosegundo.blogspot.com.br/2011/09/o-sistema-juridico-common-law-no-brasil_20.html 2/3 Postado por Éder de Barros Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Recomende isto no Google adotado oficialmente no Brasil, onde a legislação, representa a principal fonte do Direito. Os juízes e tribunais fundamentam suas decisões nas disposições de códigos e leis. Na verdade, esse sistema inicia-se quando o Imperador Justiniano reúne todas as leis do continente europeu, consolidando-as em um único código, batizado de Corpus Juris Civilis, posteriormente conhecido como Civil Law, base de nossa historia com relação as codificação das leis. Já o Common Law, é o sistema no qual o costume prevalece sobre o direito escrito. Os casos de direito (case law) são as principais fontes do Direito, ou seja, a base da criação das regras de conduta. Nos países que adotam o sistemas de common law, (ex. Canada, Inglaterra, E.U.A) o direito é criado ou aperfeiçoado pelos juízes, assim, uma decisão a ser tomada num caso depende das decisões adotadas para casos semelhantes anteriores e afeta o direito a ser aplicado a casos futuros. Nesse sistema, quando não existe um precedente, os juízes possuem a autoridade para criar o direito, estabelecendo um precedente, fato esse defeso em nosso país. Como anteriormente mencionado, o sistema jurídico oficialmente adotado pelo Brasil é o Civil Low, pois o nosso pais tem como fonte primária do Direito a lei; o julgador/Juiz é um mero executor da lei, lhe faltando a liberdade na decisão como nos casos do sitema Common Law. No entanto, levando em consideração a forte mutação social a qual somos todos partícipes, e que o direito cada vez mais se torna refém, o sistema oficial vem dando espaço a utilização do Common Law, senão vejamos: O artigo 4º da LICC – Lei de Introdução do Código Civil, além de expor a preponderância do sistema Civil Law dispõe o seguinte: Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. veja, “quando a lei for omissa”, o legislador deixou claro ao juiz que somente este terá liberdade na decisão quando a lei silenciar sobre o caso, e mesmo assim, deverá o julgador observar os chamados princípios secundários do direito; analogia, os costumes e os princípios gerais do direito. Ocorre que costumeiramente, não só no exercício da advocacia cotidiana bem como nas fundamentações de diversas sentenças e acórdão proferidos em nossos tribunais, cada vez mais nos utilizamos de outras decisões que servem como base das argumentações jurídicas. A jurisprudência, cada vez mais vem se tornando indispensável para análise de um caso a ser julgado e assim sendo, os julgados anteriores levam em consideração as decisões adotadas para casos semelhantes anteriores e afeta sim o direito a ser aplicado a casos futuros, ou seja, estamos diante da Common Law. Não raro nos deparamos em situações que o julgador em detrimento do texto legal se utiliza dos princípios secundários do direito, como por exemplo, a dignidade da pessoa humana, a equidade, e por que não listarmos o bom senso. Agindo desta forma, pouco a pouco o julgador se desvincula do sistema oficial e adere ao Common Law, mesmo que a lei não tenha silenciado ao caso concreto. Por fim, não podemos desconhecer que é a lei que prevalece em nosso país, mas entendemos que esta deve ser interpretada sob a égide dos princípios secundários do direito bem como o entendimento dos tribunais quanto ao caso concreto, pois é no caso concreto que buscamos o que a letra fria da Lei não conseguiu prever de forma concreta. 28/11/13 Artigo 2º: O sistema jurídico Common Law no Brasil artigosegundo.blogspot.com.br/2011/09/o-sistema-juridico-common-law-no-brasil_20.html 3/3 Nenhum comentário: Postar um comentário Postagem mais recente Início Assinar: Postar comentários (Atom) Arquivo do blog 2011 (5) Setembro (5) A Atuação Preventiva do Advogado na Solução dos Co... O Inicio e o Fim da Vida - Da aquisição e perda da... NAMORO OU UNIÃO ESTÁVEL? Impossibilidade de exoneração ou revisão de pensão... O sistema jurídico Common Law no Brasil Modelo Simple. Imagens de modelo por luoman. Tecnologia do Blogger.
Compartilhar