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relatório de embriologia

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SERVIÇO PÚBLICO DO PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: EMBRIOLOGIA
DOCENTE: Prof. Drª ROSEMAR LUZ
DISCENTE: MARIA DAYANNE DA SILVA LIMA
RELATÓRIO DE EMBRIOLOGIA
 DOS SISTEMAS HUMANOS
ATLTAMIRA- PARÁ
2010
�
SUMÁRIO:
Introdução .................................................................3
Embriologia do sistema nervoso ...............................4
Embriologia do sistema cardiovascular.....................5
Embriologia do sistema urogenital.............................7
Embriologia do sistema muscular,
 esquelético e articular	.....................................8
Embriologia do sistema digestivo...............................9
Conclusão .................................................................11
Bibliografia .................................................................12
	
�
Introdução
O seguinte relatório irá abordar temas que envolvem a formação dos sistemas humanos a partir da embriologia. Grupos ficaram responsáveis para apresentar temas distintos, como a embriologia dos sistemas nervoso, cardiovascular, urogenital, digestivo, muscular, esquelético e articular.
Para explicar esses temas os grupos utilizaram recursos didáticos como jogos, vídeos e outros.
No decorrer deste relatório esses temas serão mais explanados e melhor explicados. �
Embriologia do Sistema Nervoso
O sistema Nervoso consiste em três partes: o sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico (SNP) e sistema nervoso autônomo (SNA).
	O sistema nervoso deriva da placa neural. A notocorda e o mesoderma paraxial induzem o ectoderma embrionário a se diferenciar na placa neural, na qual formará as pregas neurais, tubo neural e a crista neural.
No termino da 3ª semana as placas neurais se unem dando origem ao tubo neural, que irá se diferenciar no SNC (encéfalo e medula espinhal). A crista neural originará as células formadoras da maior parte do SNP e SNA (glândulas cranianas, espinhais e autônomos).
Na neurulação os dois terços cefálicos da placa e do tubo neural, caudalmente, até o quarto par de somitos representam o futuro encéfalo, enquanto o terço caudal da placa e do tubo neural representa a futura medula espinhal. A abertura cefálica, o neuroporo rostral se fecha em torno do 25ª dia, enquanto o neuroporo caudal se fecha dois dias mais tarde. O fechamento dos neuroporos coincide com o estabelecimento de uma circulação vascular sanguínea no tubo neural.
O canal neural do tubo neural converte-se no sistema de ventrículos do encéfalo e no canal central da medula espinhal.
A parte caudal do tubo neural forma a medula espinhal, as paredes do tubo neural são constituídas por um neuroepitélio que vão constituir uma camada chamada de zona ventricular que dará origem a todos os neurônios e células macrogliais da medula espinhal. Algumas células da zona ventricular se diferenciam em neurônios primários – neuroblastos.
A partir da proliferação e a diferenciação das células neuroepiteliais as paredes da medula se espessam e formam um sulco longitudinal de cada lado – sulco limitante- que separa a parte dorsal (placa alar) da ventral (placa basal). Corpos celulares de ambas placas formaram a coluna cinzenta dorsal (placa alar) e a coluna cinzenta ventral e lateral (placa basal).
Os gânglios espinhais provem de células da crista neural. Os prolongamentos periféricos das células dos gânglios seguem pelos nervos espinhais com terminações sensitivas em estruturas somáticas ou vísceras, os prolongamentos centrais penetram na medula espinhal e constituem as raízes dorsais dos nervos espinhais.
O mesênquima se circunda o tubo neural forma a meninge primitiva. A camada externa dessa membrana, de origem mesodérmica, da origem a dura-máter e a camada interna a pia - aracnóide composta pela pia-máter e pela aracnóide, que juntas constituem as leptomeninges.
Na quinta semana forma-se o fluido cérebro-espinhal, que pode constituir um meio nutritivo para células epiteliais dos tecidos neurais.
A maioria das anomalias da medula espinhal deriva do fechamento defeituoso do tubo neural na quarta semana. As anomalias que envolvem os arcos vertebrais recebem o nome de espinha bífida, o termo denota a ausência de fusão da metade embrionária dos arcos vertebrais. Os tipos de espinha bífida mais comum são: espinha bífida oculta, cística e com mielosquise.
A espinha bífida oculta não apresenta sinais clínicos, tendo como localização a vértebra L5 ou S1. A única evidencia dessa anomalia é uma pequena depressão com um tufo de pêlos. A espinha bífida cística pode se apresentar em duas formas: meningocele (saco contendo meninges e FCS) e meningomielocele (medulha espinhal e/ou raízes nervosas estão incluída no saco).
Porém, o caso mais grave de espinha bífida é a com mielosquise, pois neste caso a medula espinhal da área afetada esta aberto devido uma não fusão das pregas neurais.
A extremidade cefálica do tubo neural forma o encéfalo, tendo como primórdios os encéfalos anterior, médio e posterior.
Encéfalo anterior: origina os hemisférios cerebrais e o diencéfalo;
Encéfalo médio: torna-se o encéfalo médio do adulto;
Encéfalo posterior: a ponte, cerebelo e bulbo.
O hipotálamo originxa-se da proliferação de neuroblastos da zona intermediaria das paredes do diencéfalo.
A hipófise tem origem ectodérmica, deriva de duas partes totalmente distintas:
Uma evaginação ectodérmica do estomodeu – a bolsa hipofisária – forma a adenoipofise.
Uma invaginação neuroectodermica do diencéfalo- o broto neuroipofisário- forma a neuroipófise.
Com relação a anomalias do encéfalo podem ser citadas as: crânio bífido, exencefalia e meroanencefalia, microcefalia, hidrocefalia, holoprosencefalia, retardo mental, etc.
A maioria das anomalias do SNC é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Desenvolvimento do SNP
O SNP é constituído pelos nervos espinhais, cranianos e vísceras, e pelos gânglios cranianos, espinhais e autônomos. O SNP se origina principalmente de células da crista neural, todas as células sensitivas do SNP derivam da crista neural.
As células de Schwann, que mielinizam os axônios externos a medula espinhal, também se originam da crista neural.
Neste sistema estão incluídos os nervos espinhais e os nervos cranianos, onde o ultimo se classifica em cranianos eferentes somáticos (nervo hipoglosso, abdutor, troclear e oculomotor), nervos dos arcos faríngeos (nervo trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago e acessório) e nervos sensoriais (nervo olfativo, óptico e vestibulococlear).
Desenvolvimento do SNA
Pode ser dividido em simpático e parassimpático. Parte desse sistema é formada a partir de células da crista neural e todo cromafim, inclusive a medula da adrenal.
Células da crista neural, durante a quinta semana, migram para formar o sistema nervoso simpático. Já o sistema nervoso parassimpático, origina-se de neurônios situados nos núcleos do tronco encefálico e na região do sacro da medula espinhal.
Embriologia do Sistema cardiovascular
O primeiro dos grandes sistemas que começa a funcionar no embrião é o sistema cardiovascular. No qual inicia seu desenvolvimento no final da terceira semana, e os batimentos do coração iniciam na quarta semana.
Células mesênquimatosas derivam do mesoderma esplâncnico e começam a se proliferar e formarem aglomerados celulares delimitados, por conseguinte, estes logo formam tubos endoteliais, formando assim o sistema vascular primitivo.
O coração origina-se a partir do mesênquima esplâncnico na área cardiogênica. Forma-se um par de tubos endoteliais, nos quais se funde em um único tubo endocardíacos do coração, estes formam o coração tubular no final da terceira semana. O mesoderma esplâncnico que circunda o tubo cardíacoforma o miocárdio primitivo.
O primórdio do coração é constituído por quatro câmaras:
Bulbo cardíaco
Ventrículo
Átrio
Seio venoso.
O primórdio da aorta ascendente e do tronco pulmonar (tronco arterioso) tem sua continuidade caudalmente com o bulbo cardíaco que acaba por se tornar parte dos ventrículos. Ao crescer o coração se dobra para a direita adquirindo a forma externa de um coração adulto.
Entre a quarta e a sétima semana o coração é constituído de quatro câmaras. Três sistemas de pares de veias drenam para o coração primitivo:
As veias vitelinas transportam sangue pobre em oxigênio do saco vitelino; se transforma no sistema porta.
As veias umbilicais transportam sangue rico em oxigênio das vilosidades coriônicas da placenta; apenas a veia umbilical esquerda persiste no embrião.
As veias cardinais comum transportam sangue pobre em oxigênio do corpo do embrião; formam o sistema das veias cavas.
Com a formação dos arcos faríngeos, durante a quarta e a quinta semana, os mesmos são penetrados por artérias – arcos aórticos- que tem sua origem do arco aórtico. Durante o período entre a sexta e oitava semanas, os arcos aórticos se transformam no arranjo arterial adulto das artérias carótidas, subclávias e pulmonares.
O período considerado mais critico do desenvolvimento do coração é entre 20 ao dia 50 após a fertilização. Pois inúmeros eventos ocorrem neste período, e se caso houver um desvio do padrão normal, muitos defeitos cardíacos congênitos podem ocorrer. Os defeitos dos septos cardíacos são comuns, pelo fato da septação do coração primitivo ser muito complexa, como é o caso do DSVs (defeitos do septo ventricular) que ocorre com maior frequência no sexo masculino e da DSAs (defeitos do septo atrial) ocorre mais no sexo feminino.
Algumas anomalias congênitas também podem resultar da transformação anormal dos arcos aórticos para o padrão arterial adulto, como por exemplo, a croça da aorta direita.
Como no período pré-natal os pulmões não funcionam, o sistema cardiovascular fetal é projetado especialmente para oxigenar o sangue da placenta e com isso desviar-se em grande parte dos pulmões. As modificações que ocorrem no pós-natal, não modificações abruptas, mas se prolongam ate a primeira infância.
A falta de ocorrência destas modificações no sistema circulatório após o nascimento, pode resultar em duas anomalias mais comuns do coração e dos grandes vasos: forâmen oval permeável e ducto arterioso permeável.
E por fim tem-se o desenvolvimento linfático, no qual começa a se desenvolver no final da sexta semana em intima associação com o sistema venoso. Nesse período formam-se seis sacos linfáticos primários, que mais tarde serão interligados por vasos linfáticos.
Os linfonodos formam-se ao longo da rede de vasos linfáticos; os nódulos linfáticos só irão aparecer antes ou depois do nascimento. Pode ocorrer que uma parte do9 saco linfático jugular se destaca dando origem a uma massa de espaços linfáticos dilatados, um higroma cístico.
Embriologia do Sistema urogenital
O sistema urogenital se desenvolve a partir do mesoderma intermediário, do mesotélio que reveste a cavidade abdominal e do endoderma do seio urogenital.
O sistema urogenital começa seu desenvolvimento cerca de três semanas antes do sistema genital se tornar evidente. Há o desenvolvimento de três sistemas sucessivos de rins:
o pronefro, que não é funcional;
o mesonefro, que serve como órgão excretor temporário;
o metanefro, que se torna o sistema de rins permanentes.
O rim permanente ou metanefro, deriva de duas fontes: do divertículo metanéfrico, ou broto uretral, no qual da origem ao ureter, à pelve renal, aos cálices e aos túbulos coletores; a massa metanéfrica do mesoderma, que origina aos néfrons.
O desenvolvimento desproporcional das regiões lombar e sacro fetais, resultam numa migração gradual dos rins, que anteriormente estavam localizados na pelve, para o adomem. As anormalidades provenientes do desenvolvimento dos rins e dos ureteres são comuns, se por acaso houver uma divisão incompleta do divertículo metanéfrico resultará em um ureter duplo e um rim supranumerário. Assim como a falta de “ascensão” do rim de sua posição embrionária na pelve, resulta em um rim ectópico e com rotação anormal.
A bexiga se desenvolve a partir do seio urogenital e do mesênquima esplâncnico que o circunda. A uretra feminina e quase toda a uretra masculina têm origem semelhante. Assim como em outros órgãos a bexiga também pode apresentar anomalias, como a extrofia da bexiga, que resulta em um defeito raro da parede ventral do corpo através do qual a parede posterior da bexiga faz protusão pela parede abdominal. No sexo masculino, a epispádia é uma anomalia comumente associada.
Paralelo ao sistema urinário, o sistema genital ou reprodutor se desenvolve intimamente ligado a ele. Apesar do sexo genético ser determinado no momento da fertilização, as gonadas só começam a adquirir características sexuais na sétima semana. As células germinativas primitivas se formam na parede do saco vitelino, durante a quarta semana e migram para as gonadas em desenvolvimento, onde se diferencia me celulas germinativas (ovogônias/espermatogônias).
A genitália externa só ira adquiri características femininas ou masculinas distintas na 12° semana. Os órgãos reprodutores se desenvolvem de primórdios, que são idênticos em ambos os sexos. Durante este estágio indiferenciado, o embrião tem o potencial de se desenvolver quer como masculino, quer como feminino.
O sexo gonadal e determinado pelo fator determinante do testículo do testículo do cromossoma Y. O fator determinante do testículo se localiza na região determinante do sexo do braço curto do cromossoma Y e dirige a formação testicular. As células de Leydig produzem testosterona, que estimula a transformação dos ductos mesonéfricos em ductos genitais masculinos. Estes andrógenos estimulam o desenvolvimento da genitália externa indiferenciada em pênis e em bolsa escrotal. As celulas de Sertoli dos testículos, produzem uma substância inibidora müllerina que inibem o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos.
Na ausência de cromossoma Y e na presença de dois cromossomas X, desenvolve-se os ovários, os ductos mesonéfricos regridem, os ductos paramesonéfricos se desenvolvem em útero e tubas uterinas, a vagina se desenvolve a partir da placa da vagina derivada do seio urogenital e a genitália externa indiferenciada da origem ao clítoris e aos lábios(grandes e pequenos).
Há também anomalias no sistema genital, tais como o hermafroditismo verdadeiro (ambos os tecidos: ovariano e testicular), pseudo-hermafroditismo-masculino e o pseudo-hermafroditismo-feminino.
A maioria das anomalias do trato genital feminino, como o útero duplo, resulta da fusão incompleta dos ductos paramesonéfricos.
Embriologia dos Sistemas muscular, articular e esquelético
A maior parte dos músculos esqueléticos deriva das regiões do miótomos dos somitos. Alguns músculos da cabeça do pescoço derivam do mesoderma dos arcos faríngeos. Os músculos dos membros originam-se de células precursoras miogênicas, derivada dos somitos. O músculo cardíaco e a maior parte do músculo liso derivam do mesoderma esplâncnico.
A ausência ou a variação de alguns músculos ocorrem comumente, usualmente com poucas conseqüências.
O sistema esquelético origina-se do mesênquima, derivado do mesoderma e da crista neural.
Na maioria dos ossos, tais como os ossos longos dos membros, 	o mesênquima condensado torna-se em cartilagem,formando os moldes cartilaginosos dos ossos. Ao final do período embrionário, centro de ossificação aparecem nestes moldes, fazendo com que os ossos apresentem mais tarde ossificação endocondral. Alguns ossos como os ossos chatos do crânio, se desenvolvem por ossificação intramembranosa.
A coluna vertebral e as costelas se formam de células mesenquimatosas dos esclerótomos dos somitos. As vértebras são formadas pela fusão de umacondensação da metade caudal de um par de esclerótomos com a metade cefálica do par de esclerótomos subjacente.
O crânio em desenvolvimento é composto pelo neurocrânio e um viscerocrânio, cada um constituído por componentes membranosos e cartilaginosos. O neurocrânio forma a calvária (caixa protetora do encéfalo) e o viscerocrânio forma o esqueleto da face.
O esqueleto apendicular se desenvolve por ossificação endocondral nos moldes cartilaginosos dos ossos, que se originam do mesênquima nos membros em desenvolvimento.
As articulações podem ser classificadas em articulações fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. As articulações originam-se do mesênquima interzonal entre os primórdios dos ossos.
Em uma articulação fibrosa, o mesênquima interposto diferencia-se em tecido conjuntivo fibroso denso. Nas articulações cartilaginosas, o mesênquima entre os ossos diferenciam-se em cartilagem. Já nas articulações sinoviais, dentro do mesênquima interposto forma-se uma cavidade sinovial por degeneração das células.
O mesênquima também da origem a membrana sinovial e ao ligamento capsular e outros ligamentos da articulação.
Apesar de existirem varias anomalias esqueléticas, mas a maioria destas é incomum, exceto a espinha bífida oculta e as costelas acessórias.
Desenvolvimento dos Membros
Os membros começam aparecer por volta do final da quarta semana como elevações na parede corporal ventrolateral. Os brotos dos membros superiores começam a desenvolver-se cerca de dois dias antes dos brotos dos membros inferiores. O tecido dos brotos deriva de duas fontes principais, o mesoderma e ectoderma.
Os brotos dos membros alongam-se pela proliferação do mesênquima no seu interior. A morte celular programada é um mecanismo importante no desenvolvimento dos membros, tal como a formação dos dedos.
Os músculos dos membros derivam do mesênquima originário dos somitos, as células formadoras de músculos constituem as massas musculares dorsal e ventral. Após a formação das massas musculares os nervos penetram nos brotos dos membros. A maioria dos vasos sanguíneos dos brotos dos membros surge da aorta e das veias cardinais.
Embriologia do Sistema digestivo
Durante a quarta semana, o intestino primitivo se forma da parte do saco vitelino que é incorporada pelo embrião. O endoderma do intestino primitivo da origem ao revestimento epitelial da maior parte do trato digestivo e das vias biliares, juntamente com o parênquima das glândulas, inclusive o fígado e o pâncreas. O epitélio da extremidade cefálica do trato digestivo deriva do ectoderma do estomodeu e da extremidade caudal do ectoderma do proctodeu.
Os componentes do tecido conjuntivo e muscular do trato digestivo derivam do mesênquima esplâncnico, que circunda o intestino primitivo.
O intestino anterior da origem a faringe, ao sistema respiratório inferior, ao esôfago, estômago e duodeno, ao fígado, ao pâncreas e ao aparelho biliar.
O divertículo hepático, primórdio do fígado, da vesícula biliar e dos sistemas de ductos biliares, é uma evaginação do revestimento epitelial do intestino anterior. Os cordões epiteliais hepáticos e os primórdios do sistema biliar, que se originam do divertículo hepático, crescem para dentro do septo transverso. Entre as camadas do mesentério ventral, derivada do septo transverso, estas células primordiais se diferenciam no parênquima do fígado e no revestimento dos ductos do sistema biliar.
Anomalias podem vim a ocorrer no duodeno com a atresia duodenal congênita, que resulta da falta de vacuolização e do processo de recanalização, após o estagio compacto normal do duodeno. A obstrução do duodeno também pode ser causada por um pâncreas anular.
O pâncreas se desenvolve dos brotos pancreático dorsal e ventral, que tem originam-se do revestimento endodérmico do intestino anterior. Esses brotos só irão se unir para formar o pâncreas após a rotação do duodeno para direita, só ai que o broto pancreático ventral se deslocará dorsalmente e se fundirá com o broto pancreático dorsal. O broto ventral forma a maior parte da cabeça do pâncreas, inclusive o processo uncinado, já o broto dorsal forma o resto do pâncreas.
Em alguns casos o sistema de ductos dos dois brotos não se funde e forma um ducto pancreático acessório.
O intestino médio da origem ao duodeno, ao jejuno, íleo, ceco, apêndice vermiforme, cólon ascendente e cólon transverso, da sua metade direita até os dois terços. O intestino médio forma uma alça intestinal em forma de U, que durante a sexta semana, faz uma hérnia dentro do cordão umbilical por falta de espaço no abdômen. Enquanto esta no cordão umbilical a alça gira 90º graus no sentido anti-horário, durante a 10ª semana o intestino volta para a cavidade abdominal com um giro de 180° graus.
Pode haver falhas resultantes da má rotação ou fixação anormal do intestino, em seu retorno ao abdômen (onfaloceles).
O intestino posterior da origem ao terço esquerdo até a metade do cólon transverso, ao cólon descendente e sigmóide, ao reto e a parte superior do canal anal. A parte inferior do canal anal desenvolve-se a partir do proctodeu. A parte caudal do intestino posterior, conhecida como cloaca, é divida pelo septo urorretal no seio urogenital e no reto. O seio urogenital da origem principalmente a bexiga e à uretra. O reto e a parte superior do canal anal, inicialmente estão separados pela membrana anal, que normalmente se rompe no final da oitava semana.
A maioria das anomalias anorretais resulta da compartimentação defeituosa da cloaca pelo septo urorretal no reto e canal anal, posteriormente, e na bexiga e uretra, anteriormente. A interrupção do crescimento e/ou desvio do septo urorretal em direção dorsal causam a maioria das anormalidades anorretais, como a atresia retal e as conexões anormais entre o reto, e a uretra, bexiga ou vagina.
Conclusão
Conclui-se que a formação de todos os sistemas humanos segue uma linha natural de desenvolvimento, tanto para o crescimento como para o amadurecimento desses sistemas. Sendo que a formação e o dessenvolvimento anormal de um desses sistemas podem ocasionar anomalias congênitas, que trarão problemas para o embrião e/ou feto.
Bibliografia
MOORE, Keith L., PERSAUD, T.V.N: Embriologia Básica. 5ª edição.
Editora: Guanabara koogan, 1995, Rio de Janeiro - RJ
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