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GESTÃO & ANALISE DE CUSTO 2017 2 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM UNIDADE I – conhecer conceitos básicos da contabilidade de custos; conceituar e diferenciar custo e despesa; compreender o surgimento da contabilidade de custos; entender a classificação de custos e suas terminologias; Diferenciar custos diretos e indiretos; analisar centros de custos. UNIDADE II – compreender o conceito de sistema de custeio; conhecer as características dos principais sistemas de custeio; compreender os métodos de custeio; realizar a comparação do sistema ABC x GECON. UNIDADE III – tomar decisões com base em custos; compreender o processo de formação de preços; realizar análises gerencias; identificar custos nas áreas comerciais e de serviços. GESTÃO & ANALISE DE CUSTO 3 QUESTÕES PARA DISCUSSÃO EM GRUPO 1 – QUAL A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS PARA AS EMPRESAS APÓS A ABERTURA DO MERCADO? 2 – DENTRO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, QUAL O LOCAL IDEAL DO TRABALHO DO RESPONSÁVEL PELOS CUSTOS? 3 – QUAL A IMPORTÂNCIA DO ALMOXARIFADO PARA O SETOR DE CUSTOS? 4 – QUAIS OS FATORES QUE INFLUENCIAM A APURAÇÃO DE CUSTOS? 5 – AS DESPESAS OPERACIONAIS INFLUENCIAM NA APURAÇÃO DOS CUSTOS GESTÃO & ANALISE DE CUSTO 4 Introdução Custos ... afinal, o que é isto ? 5 Definição de Custos São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos 6 GESTÃO DE CUSTOS UM ENFOQUE A COMPETITIVIDADE Antes as empresas definiam seus preços através da fórmula: Durante esse período não controlavam seus custos e os incorporavam ao valor do produto. GESTÃO & ANALISE DE CUSTO PREÇO DE VENDA = CUSTO + LUCRO 7 GESTÃO DE CUSTOS UM ENFOQUE A COMPETITIVIDADE Com a globalização e consequentemente o aumento da competitividade a fórmula utilizada passou a ser: Portanto, as empresas começaram a fazer esforços para diminuirem seus custos, ganhando competitividade. GESTÃO & ANALISE DE CUSTO LUCRO = PREÇO DE VENDA - CUSTO 8 Existem várias formas de conceituar Custo, dentre elas as mais simples e de fácil compreensão são as seguintes: “Despesas com Matéria-Prima” ou “Custo de Matéria-Prima”? “Gastos” ou “Despesas de Fabricação”? “Gastos” ou “Custos de Materiais Diretos”? “Despesas” ou “Gastos com Imobilização”? “Custos” ou “Despesas de Depreciação”? Todos esses conceitos dizem a mesma coisa? . CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTO 9 Terminologia contábil • Algumas das terminologias mais usuais : – gastos : sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer – investimento : gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos – custos : gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços – despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas – desembolso : pagamento do bem ou serviço – perda : bem ou serviços consumidos de forma anormal 10 Existem várias formas de conceituar Custo, dentre elas as mais simples e de fácil compreensão são as seguintes: ➢ Custo é o valor, expresso em moeda corrente, de atividades e materiais efetivamente consumidos e aplicados na fabricação dos produtos. ➢ Custo é o valor a ser recuperado pela venda dos produtos e serviços, dos recursos financeiros, humanos e materiais consumidos na sua fabricação ➢ Custo é o preço pelo qual se obtém um produto ou serviço. ➢ Custo – gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTO 11 Definição genérica de custos Custos Despesas Produtos ou Serviços Elaborados Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Consumo associado ao período Investimentos Gastos Balanço Patrimonial Demonstrativo de Resultado do Exercício 12 Cuidados na separação entre Custo e Despesa a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade); b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo); c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período. d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos : como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente. 13 Existem várias formas de conceituar Custo, dentre elas as mais simples e de fácil compreensão são as seguintes: ➢ Custo é o valor, expresso em moeda corrente, de atividades e materiais efetivamente consumidos e aplicados na fabricação dos produtos. ➢ Custo é o valor a ser recuperado pela venda dos produtos e serviços, dos recursos financeiros, humanos e materiais consumidos na sua fabricação ➢ Custo é o preço pelo qual se obtém um produto ou serviço. ➢ Custo – gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTO 14 CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS • Diretos : diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. • Indiretos : necessitam de aproximações, rateio • Primários : apenas incluem a matéria prima e a mão-de-obra direta. • De transformação : Igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos : mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. 15 Em relação à apropriação aos produtos fabricados Custos Diretos São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo na fabricação. Exemplos: Matéria-Prima Material de Embalagem Mão-de-Obra Direta Depreciação de equipamento Energia elétrica consumida pelas maquinas CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS 16 Custos Indiretos São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos diferentes produtos, portanto, são os custos apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio. Exemplos: Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto. Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção. Aluguel da fábrica Material de limpeza consumido na fábrica Energia elétrica da iluminação da fábrica CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS 17 Classificações : Volume • Fixos • Variáveis • Semi-fixos • Semi-variáveis Custos Semivariáveis Exemplo : Copiadora Quantidade Produzida Valor $ Custos Semifixos Exemplo : Conta de Água Quantidade Produzida Valor $ Quantidade Produzida Valor $ Custos Fixos Exemplo : Aluguel Custos Variáveis Exemplo : Mat Diretos Quantidade Produzida Valor $ Em Relação aos Níveis de Produção 18 As despesas também podem ser classificadas como despesas fixas e despesas variáveis, porém são definidas como tal em relação ao volume de vendas. Exemplo: as comissões de vendas são despesas variáveis, pois, seu valor varia com o volume das vendas. Já o aluguel do escritório da administração é uma despesa fixa porque não depende do volume de produção. DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS OUTRAS TERMINOLOGIAS Custo de produção do período São os custos incorridos no processo produtivo num determinado período de tempo. Custo de Produçãodo Período = Material + MOD + CIF Custo de primário Custo de Primário = Material direto + MOD Custo de Conversão ou transformação Custo de Transformação = MOD + CIF 20 MATERIAL DIRETO O material direto, ou, simplesmente, MD, é formado pelas matérias- primas, embalagens, componentes adquiridos prontos e outros materiais utilizados no processo de fabricação. 21 TRÊS PROBLEMAS BÁSICOS DE MD a) avaliação : qual o montante a atribuir quando várias unidades são compradas por preços diferentes, como contabilizar sucatas; etc. b) controle : como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso, como inspecionar para verificar o efetivo consumo; c) programação : quanto comprar, como comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança, etc. 22 AVALIAÇÃO DE MD • Sistema de inventário periódico : quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques. Consumo de material direto = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final • Sistema de inventário permanente : existe o controle contínuo da movimentação do estoque 23 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO • UEPS : último a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, LIFO, last in, first out. (legislação fiscal brasileira não permite) • PEPS : primeiro a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, FIFO, first in, first out. • Custo Médio Ponderado : pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição. 24 COMPARAÇÃO ENTRE CRITÉRIOS Método Estoque Lucro Imposto de Renda UEPS Menos estoque Menos lucro Menos Imp de Renda Custo Médio Equilíbrio entre UEPS e PEPS Equilíbrio entre UEPS e PEPS Equilíbrio entre UEPS e PEPS PEPS Mais estoque Mais lucro Mais Imp de Renda MÃO–DE–OBRA Mão-de-Obra Direta (MOD) Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, "desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio" (Martins, 1998:143). No cálculo da MOD é importante considerar: > restrições e imposições da legislação > encargos sociais > “No Brasil o trabalhador custa caro mas ganha pouco” MÃO–DE–OBRA Mão-de-Obra Indireta (MOI) Os gastos relativos ao pessoal da produção que necessitam de algum critério de rateio para a sua apropriação ao produto são classificados como Mão-de-Obra indireta (MOI). Como por exemplo, o salário do Supervisor da fábrica ou do pessoal da manutenção, da limpeza e etc. que dentro dos elementos de custo classifica-se como Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 27 Cálculos da MOD Número de horas à disposição por anoNúmero de dias por ano 365 (-) Repousos semanais remunerados -48 (-) Férias -30 (-) Feriados (em média) -12 (=) Número máximo de dias à disposição 275 (x) Jornada diária 7,3333 (=) Número máximo de horas à disposição 2.016,67 28 Cálculos da MOD - Subtotais a) Salários d) Adicional constitucional de férias Número máximo de horas à disposição 2.016,67 Percentual constitucional 33,33% Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00 Total de salários 201.666,67 Total de adicional de férias 7.333,33 b) Repousos semanais remunerados e) 13o Salário Número de repousos em dias 48 13o em dias 30 Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333 Número de repousos em horas 352 13o em horas 220 Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100 Total de repousos semanais remunerados 35.200,00 Total de férias 22.000,00 c) Férias f) Feriados Férias em dias 30 Feriados em dias 12 Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333 Férias em horas 220 13o em horas 88 Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00 Total de feriados 8.800,00 29 Cálculos da MOD - Contribuições Contribuições percentuais Previdência Social 20,00% Fundo de Garantia 8,00% Seguro - acidentes de trabalho 3,00% Salário - educação 2,50% SESI ou SESC 1,50% SENAI ou SENAC 1,00% INCRA 0,20% SEBRAE 0,60% Total 36,80% 30 Cálculos da MOD - Resumo Subtotal $ a) Salários 201.666,67 b) Repousos semanais remunerados 35.200,00 c) Férias 22.000,00 d) Adicional constitucional de férias 7.333,33 e) 13o Salário 22.000,00 f) Feriados 8.800,00 Subtotal 297.000,00 Acréscimo legal outras contribuições 36,80% Total com contribuições 406.296,00 Número de horas trabalhadas por ano 2.016,67 Total Geral por hora 201,47 Cálculo do custo da Mão-de-Obra Exemplo 2: Sobre o valor do salário pago aos funcionários da empresa incidem encargos sociais como INSS, SAT, FGTS e, também, os direitos trabalhistas como 13º salário, Férias, adicional de Férias, etc. O 13º Salário e as Férias devem ser calculados proporcionalmente ao mês trabalhado, pois, embora o 13º salário ser pago no final do ano e as férias no período em que o funcionário completar 12 meses de serviço, o direito sobre eles ocorrem a cada mês trabalhado e, também, devem ser calculados e provisionados mês a mês, em obediência ao regime de competência. Os encargos sociais pagos sobre o valor do salário percebido pelos funcionários são: INSS ................................................................................ 20,0% Terceiros(SENAI, SESI, Sal. Educação, INCRA, Sebrae) 5,8% Seguro Acidente de Trabalho (Varia c/ grau de risco). 1,0% FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço....... 8,0% Os direitos trabalhistas básicos, adquiridos mensalmente são: Salário mensal Hora Extra (se trabalhada) 1/12 de 13º Salário 1/12 de Férias 1/3 de adicional de Férias calculado s/ as Férias Exemplo: Supõe-se que uma empresa tenha uma folha de pagamento do pessoal da produção (MOD) com valor base de R$ 10.000,00. Nesse período foram trabalhadas 100 horas extras. Pede-se: Calcule o valor do custo dessa mão-de-obra que será agregada ao custo de produção de um determinado produto. CÁLCULOS: Elementos Cálculo Valor • Salários (220 hs) • Horas Extras (100hs) Base de cálculo • INSS e 3ºs • SAT • FGTS Sub total (1) PROVISÕES • Para 13º Salário • INSS s/13º Salário • SAT s/ 13º Salário • FGTS s/ 13º Salário • Para Férias • INSS s/ Férias • SAT s/ Férias • FGTS s/ Férias Sub total (2) 10.000,00/220=45,45x1,5=68,17x100 16.817,00 x 25,8%……………….… 16.817,00 x 1%………………….…. 16.817,00 x 8%…………………….. 16.817,00 / 12………………………. 1.401,41 x 25,8%…………………... 1.401,41 x 1%……………..……... 1.401,41 x 8%……………….....… 16.817,00 /12 =1.401,41+1/3(1401,41)= 1.868,55 x 25,8%………………………. 1.868,55 x 1%…………………………. 1.868,55 x 8%…………………………. 10.000,00 6.817,00 16.817,00 4.338,78 168,17 1.345,36 22.669,31 1.401,41 361,56 14,01 112,11 1.868,55 482,08 18,68 149,48 4.407,88 • Custo da MOD Sub total 1 + sub total 2 27.077,19 Seu preço de venda teria uma alta de 140,45% (135,85/56,50) só pelo fato de a empresa não ter levado em conta o Regime de Competência, isto é, desconsiderando o fato de que o direito as férias e ao 13º salário são conquistados pelos funcionários a cada mês trabalhado, devendo ser computados no custo do produto mês a mês e não na época de seu pagamento. Por outro lado, se a empresa considerar o Regime de Competência seus custo se manteriam no mesmo patamar durante todo o ano, ou seja: · Matéria-Prima..…………….........10.000,00 · MOD…………………..…...….…. 27.077,19 · CIF......................………...... …... 5.000,00 Custo Total de produção…............. 42.077,19 Divido por ………………………….. 10000un Custo unitário..........................R$ 42,08 E seu preço de venda se manteria em R$ 63,12 (42,08 + 50%). A não observação desse fator, leva a empresa vender seus produtos abaixo do seu custo real de produção de Janeiro a Novembro e em Dezembro poderá perder o mercado pela elevação exagerada no seu preço de venda. Supõe-se que a empresa produza somente um tipo de produto e que incorreu nos seguintes custos, além da MOD calculada acima, para uma produção de 10.000 unidades Matéria-Prima...............10.000,00 CIF................................. 5.000,00 Se a empresa não considerasse como custo as férias e o 13º salário proporcional, o custo unitário de seu produto seria: · Matéria-Prima..…………….........10.000,00 · MOD…………………..…...….…...22.669,31 · CIF......................………...... …... 5.000,00 Custo Total de produção….... 37.669,31 Divido por ………..……………....10000un Custo unitário............................ R$ 37,67 Vamos considerar que a empresa adote a política de dar férias coletiva ao seu pessoal no final do ano e que nesse período fossem pagos as férias e o 13º salário e que os componentes do custo se mantivessem sem alteração nesse período Então, a empresa apresentaria um custo unitário de seu produto de R$ 37,67 de Janeiro a Novembro. Suponha ainda, que a empresa trabalhe com uma margem de lucro sobre o custo de 50%, então seu preço de venda seria de R$ 56,50 (37,67 + 50%) No mês de Dezembro a empresa teria que recalcular seu custo de produção em virtude das Férias e do 13º salário, então seu custo passaria a ser: • Matéria-Prima..…………….........10.000,00 • MOD • - Custo da folha Normal 22.669,31 • - 13º Salário.................... 22.669,31 • - Férias + 1/3................. 30.225,74 • CIF......................………...... …... 5.000,00 Custo Total de produção…............. 90.564,36 Divido por …………………………... 10000un Custo unitário................................. R$ 90,57 Então, a empresa apresentaria um custo unitário de seu produto de R$ 90,57 em Dezembro. E seu preço de venda passaria a ser de R$ 135,85 (90,57 + 50%) CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF) Todos os gastos em que a empresa incorre para a produção e que não estejam enquadrados como gastos com Material Direto ou Mão-de-obra Direta são denominados Custos Indiretos de Fabricação (CIF). Por exemplo: Material Indireto, Salários da Supervisão (MOI), Seguros da fábrica, Energia Elétrica gasta na iluminação da fábrica ou nas máquinas que não tenham medidor, aluguel da fábrica, etc. Para calcular os custos dos CIFs, o procedimento é o mesmo usado nos itens anteriores, observando sempre se a impostos a serem aproveitados, e no caso da Mão-de-obra os encargos sobre a folha. Suponha que a Fatura de Energia Elétrica da Fábrica tenha o valor de R$ 1.000,00, onde dentro desse valor está embutido o ICMS de 25% e a taxa de Iluminação publica no Valor de R$ 100,00. o ICMS destacado na fatura é de R$250,00, valor que a empresa poderá recuperar compensando no ICMS devido sobre as vendas. Valor a ser considerado como custo da Energia elétrica: Valor da fatura de Energia Elétrica ..........R$ 1.000,00 (-) ICMs a recuperar...................................(R$ 225,00) (-) Pis a compensar (1,65%)......................(R$ 14,85) (-) Cofins a compensar (7,6%)..................(R$ 68,40) Valor a ser considerado como custo R$ 691,75 Outro fator que se poderia levar em conta dentro desse item, seria o método de se calcular a depreciação dos equipamentos. EXEMPLO REFERÊNCIAS BRUNI, A.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços. São Paulo. Editora Atlas S.A. 2002 BRUNI, A.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. GONÇALVES, Constantino de Gaspar. Gestão de Custos. Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:PqX3ygHJJQMJ:www.unisalesiano.edu.br /~notas/apostilas/Pos_Graduacao/MBA%2520em%2520Gest%25E3o%2520Financeira%2520e%2 520Cont%25E1bil/An%25E1lise%2520Gerancial%2520e%2520Cont%25E1bil%2520de%2520Cust os/1-%2520Custos%2520Teoria%2520e%2520Pr%25E1tica.ppt+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br MARTINS, E. Contabilidade de custos. 5. ed. São Paulo: Atlas; 1995. MARTINS, E. Contabilidade de custos. 6. ed. São Paulo: Atlas; 1998. STRUTZ, E. Gestão de custos. Indaial :UNIASSELVI, 2016.
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