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Filosofia parte 3

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17/08/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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MÓDULO II ­ TEXTO 3
 
PERÍODO SISTEMÁTICO
Esse  período  tem  como  principal  nome  o  filósofo  Aristóteles  de  Estagira,
discípulo de Platão.
 
1. PLATÃO
Platão, cujo nome verdadeiro era Aristócles, nasceu em Atenas, em 428 ou
427 a.C., em uma família de aristocratas abastados.
Dotado  de  temperamento  artístico  e  dialético.  Aos  vinte  anos,  Platão
começou a conviver com Sócrates que era quarenta anos mais mais velho do
que ele. Durante oito anos, privou de seus ensinamentos e amizade. Depois
de  sua  morte,  Platão  retirou­se  com  outros  socráticos  para  Euclides,  em
Mégara.
Em Atenas, pelo ano de 387,  Platão  fundou a  sua  célebre escola,  que, dos
jardins  de  Academo,  recebeu  o  nome  de  Academia.  Seguindo  uma  veia
familiar, Platão interessou­se política e pela filosofia política. Tinha aspirações
políticas, sob uma perspectiva utopista. Para ele, uma cidade­modelo deveria
distribuir  os  seus  habitantes  em  três  segmentos:  os  sábios  deveriam
pertencem à ordem dos governantes, os corajosos, que deveriam zelar pela
segurança,  à  ordem  dos  guardiões,  e  os  demais,  responsáveis  pela
agricultura e comércio, fariam parte da ordem dos produtores.
Em  Atenas,  Platão  dedicou­se  inteiramente  à  especulação  metafísica,  ao
ensino  filosófico e à  redação de suas obras, atividade que manteve até sua
morte. Morreu em 348 ou 347 a.C., com oitenta anos de idade.
Platão foi o primeiro filósofo antigo a deixar obras completas.
 
2. A GNOSIOLOGIA
Desde Sócrates, a filosofia tinha um fim prático – moral e Platão inscreveu­se
na mesma  linha.  Esse  fim  prático  realiza­se,  no  entanto,  intelectualmente,
através  da  especulação,  do  conhecimento  da  ciência.  Enquanto  Sócrates
debruçou­se  sobre  o  campo  antropológico  e  moral,  Platão  dedicou­se  à
indagação no campo metafísico e cosmológico, ou seja, à própria realidade. 
O caráter humano em Platão acentua­se por sua viva sensibilidade em face
do universal vir­a­ser, nascer e perecer de todas as coisas; em face do mal,
da  desordem  que  se  manifesta  em  especial  no  homem,  onde  o  corpo  é
inimigo do espírito, o sentido se opõe ao intelecto, a paixão contrasta com a
razão. 
Para Platão, o espírito humano é um mero prisioneiro na caverna do corpo.
Será preciso transpor este mundo e  libertar­se do corpo para realizar o seu
fim, isto é, chegar à contemplação do inteligível, para o qual é atraído por um
amor nostálgico, pelo eros platônico.
A gnosiologia platônica tem o caráter científico e filosófico. Segundo Platão, o
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conhecimento  humano  integral  fica  nitidamente  dividido  em  dois  graus:  o
conhecimento  sensível,  particular,  mutável  e  relativo,  e  o  conhecimento
intelectual,  universal,  imutável,  absoluto,  que  ilumina  o  primeiro
conhecimento, mas que dele não se pode derivar.
Para  o  pensador,  o  conhecimento  sensível,  embora  verdadeiro,  não  sabe
que é, donde pode passar indiferentemente o conhecimento diverso, cair no
erro  sem o  saber; ao passo que o  segundo, além de  ser um conhecimento
verdadeiro, sabe que é, não podendo de modo algum ser substituído por um
conhecimento diverso, errôneo.
Poder­se­ia  também  dizer  que  o  primeiro  sabe  que  as  coisas  estão  assim,
sem  saber  porque  o  estão,  ao  passo  que  o  segundo  sabe  que  as  coisas
devem  estar  necessariamente  assim  como  estão,  precisamente  porque  é
ciência, isto é, conhecimento das coisas pelas causas.
Platão não admite que da sensação ­ particular, mutável, relativa ­ se possa
de  algum  modo  tirar  o  conceito  universal,  imutável,  absoluto;
e  desenvolvendo,  exagerando,  exasperando  a  doutrina  da  maiêutica
socrática, diz que os conceitos são a priori, inatos no espírito humano, donde
têm  de  ser  oportunamente  tirados,  e  sustenta  que  as  sensações
correspondentes aos conceitos não lhes constituem a origem, e sim a ocasião
para fazê­los reviver, relembrar conforme a lei da associação.
Platão dá ao conhecimento racional, conceptual, científico, uma base real, um
objeto  próprio:  as  ideias  eternas  e  universais,  que  são  os  conceitos,  ou
alguns  conceitos  da  mente,  personalizados.  Do  mesmo  modo,  dá  ao
conhecimento  empírico,  sensível,  à  opinião  verdadeira,  uma  base  e  um
fundamento  reais,  um  objeto  próprio:  as  coisas  particulares  e  mutáveis,
como eram pensadas pelos sofistas.
Deste mundo material  e  contigente, portanto, não há  ciência, devido à  sua
natureza  inferior,  mas  apenas  é  possível,  no  máximo,  um  conhecimento
sensível  verdadeiro  ­  opinião  verdadeira  ­  que  é  precisamente  o
conhecimento  adequado  à  sua  natureza  inferior.  Pode  haver  conhecimento
apenas do mundo imaterial e racional das ideias pela sua natureza superior.
Esse mundo  ideal, racional ­ no dizer de Platão ­ transcende  inteiramente o
mundo empírico, material, em que vivemos.
 
3. A METAFÍSICA
­ AS ALMAS
Platão  dá  à  alma  humana  um  lugar  e  um  tratamento  à  parte,  de
superioridade,  em  vista  dos  seus  impelentes  interesses morais  e  ascéticos,
religiosos e místicos. Considera a alma humana como um ser eterno. Deve,
portanto,  a  alma  humana  libertar­se  do  corpo,  como  de  um  cárcere;  essa
libertação,  durante  a  vida  terrena,  começa  e  progride mediante  a  filosofia,
que  é  separação  espiritual  da  alma  do  corpo,  e  se  realiza  com  a  morte,
separando­se, então, na realidade, a alma do corpo.
A  faculdade  principal,  essencial  da  alma  é  a  de  conhecer  o  mundo  ideal,
transcendental:  contemplação  em  que  se  realiza  a  natureza  humana  e  da
qual depende totalmente a ação moral. Entretanto, sendo que a alma racional
é,  de  fato,  unida  a  um  corpo,  dotado  de  atividade  sensitiva  e  vegetativa,
deve existir um princípio de uma e outra. 
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A  alma  não  encontra  no  corpo  o  seu  complemento,  o  seu  instrumento
adequado,  mas  a  alma  está  no  corpo  como  num  cárcere,  o  intelecto  é
impedido pelo  sentido da visão das  ideias, que devem ser  trabalhosamente
relembradas  e  apenas  mediante  uma  disciplina  ascética  do  corpo,  que  o
mortifica inteiramente e mediante a morte libertadora, que desvencilha para
sempre  a  alma  do  corpo,  o  homem  realiza  a  sua  verdadeira  natureza:  a
contemplação intuitiva do mundo ideal.
 
­ O MUNDO
O mundo material, o cosmos platônico, resulta da síntese de dois princípios
opostos,  as  ideias  e  a matéria.  O  dualismo  dos  elementos  constitutivos  do
mundo material  resulta  do  ser  e  do não  ser,  da  ordem e da desordem, do
bem e do mal, que aparecem no mundo. Da  ideia ­ ser, verdade, bondade,
beleza  ­  depende  tudo  quanto  há  de  positivo,  de  racional  no  vir­a­ser  da
experiência.  Da  matéria  ­  indeterminada,  uniforme,  mutável,  irracional,
passiva,  espacial  ­  depende,  ao  contrário,  tudo  que  há  de  negativo  na
experiência.
 
4. A TEORIA DO CONHECIMENTO DE PLATÃO
Platão  deixou­nos  uma  vasta  obra  filosófica  que  trata  de  temas  diversos
dentre  os  quais  a  questão  do  conhecimento  merece  especial  atenção,
sobretudo  em  função  da  influência  que  seu  pensamento  exerce  ainda  na
atualidade,  a despeito da  significativa  contribuição que deixou  como  legado
no  tocante  a  questões  que  versam  sobre  democracia,  o  valor  da  arte,  as
virtudes, o bem e a metafísica.
Sua  buscaé  movida  pela  necessidade  de  alcançar  o  conhecimento  da
verdadeira natureza das coisas. Platão devota­se à busca da compreensão da
essência  das  coisas.  Vale  a  ressalva  que  não  se  trata  de  compreender  as
coisas sensíveis, mas sim a realidade abstrata e essencial.
Para o pensador, o homem entre dois mundos, o da aparente realidade e o
da realidade verdadeira. É no mundo da realidade aparente que o homem lida
com  as  coisas  sensíveis,  perpassado  pelas  opiniões,  crença  que  geram  a
imperfeição  e  a  imprecisão.  O mundo  sensível  é  imperfeito.  É  somente  no
mundo das ideias ou formas abstratas que o homem entra em contato com a
verdade, sendo a alma o veículo para acessar o conhecimento verdadeiro.
Em  sua  obra,  a  "República",  Platão  complementa  sua  teoria  da  alma
(psyché), conferindo­lhe funções cognitivas, intelectuais e morais.
A Academia de Platão em Atenas “operou”, por assim dizer, de 387 a.C até
529  d.C.;  porém,  com  a  decadência  de  Atenas,  a  emergência  de  inúmeras
escolas  filosóficas e as conquistas de Alexandre, a cultura grega se espalha
num movimento que hoje chamamos de Helenismo.
 
4.1. A razão: inata ou adquirida? Inatismo ou empirismo?
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Qual  é  a  origem  dos  princípios  racionais  (identidade,  não  contradição,
terceiro­excluído  e  razão  suficiente)?  De  onde  veio  a  capacidade  para  a
intuição  (razão  intuitiva)  e  para  o  raciocínio  (razão  discursiva)?  Inatos  ou
adquiridos  pela  educação  e  pelo  costume?  Seriam  algo  próprio  dos  seres
humanos ou adquiridos através da experiência?
Durante  séculos,  a  Filosofia  ofereceu  duas  respostas  a  essas  perguntas.  A
primeira ficou conhecida como inatismo e a segunda, como empirismo.
O inatismo afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência não só
os princípios racionais, mas também algumas ideias verdadeiras, que,
por isso, são ideias inatas.
O empirismo afirma que a razão, com seus princípios, seus
procedimentos e suas ideias, é adquirida por nós através da experiência.
Em grego, experiência = empeiria. Assim, conhecimento empírico, isto
é, conhecimento adquirido por meio da experiência.
 
­ INATISMO
Vamos  falar  do  inatismo  tomando  dois  filósofos  como  exemplo:  o  filósofo
grego Platão (século IV a.C.) e o filósofo francês Descartes (século XVII).
 
­ INATISMO PLATÔNICO
Platão  defende  a  tese  do  inatismo  da  razão  ou  das  ideias  verdadeiras  em
várias de suas obras, mas as passagens mais conhecidas se encontram nos
diálogos "Mênon" e "A República". Em "Mênon", Sócrates, ao fazer perguntas
a um jovem escravo analfabeto, observa que ele demonstra sozinho um difícil
teorema  de  Pitágoras.  Verdades  matemáticas  surgem  em  reposta  às
perguntas de Sócrates que vai raciocinando com ele.
Para  Platão,  se  o  escravo  não  houvesse  nascido  com  a  razão  e  com  os
princípios da racionalidade isso não teria acontecido? O escravo não poderia
ter adquirido esse conhecimento por experiência, pois jamais ouvira falar de
geometria.
Em  "A  República",  Platão  desenvolve  a  teoria  à  qual  se  mencionara  em
"Mênon":  a  teoria  da  reminiscência.  Nascemos  com  a  razão  e  as  ideias
verdadeiras e a Filosofia nada mais faz do que nos relembrar essas ideias.
 
­ TEORIA DA REMINISCÊNCIA
O MITO DE ER
O  pastor  Er,  da  região  da  Panfília,  morreu  e  foi  levado  para  o  Reino  dos
Mortos. Ali chegando, encontra as almas dos heróis gregos, de governantes,
de  artistas,  de  seus  antepassados  e  amigos.  Ali,  as  almas  contemplam  a
verdade e possuem o conhecimento verdadeiro.
Er  fica  sabendo  que  todas  as  almas  renascem  em  outras  vidas  para  se
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purificarem de seus erros passados até que não precisem mais voltar à Terra,
permanecendo  na  eternidade.  No  caminho  de  retorno  à  Terra,  as  almas
atravessam  uma  grande  planície  por  onde  corre  um  rio,  o  Lethé  (que,  em
grego,  quer  dizer  esquecimento),  e  bebem  de  suas  águas.  As  que  bebem
muito esquecem toda a verdade que contemplaram; as bebem pouco quase
não se esquecem do que conheceram.
Aqueles que escolheram vidas de rei, de guerreiro ou de comerciante rico são
as que mais bebem das águas do esquecimento; outros,  que escolheram a
sabedoria,  são  as  que  menos  bebem.  Assim,  as  primeiras  dificilmente  se
lembrarão,  na  nova  vida,  da  verdade  que  conheceram,  enquanto  as  outras
serão capazes de lembrar e ter sabedoria, usando a razão.
­ Conhecer é recordar a verdade que já existe em nós; é despertar a razão
para que ela se exerça por si mesma, segundo Platão.
Sócrates fazia perguntas às pessoas para que elas pudessem lembrar­se da
verdade e do uso da razão.
Platão considerava que o fato de nascermos com a razão e com a verdade é
essencial  para  distinguirmos  se  nos  encontramos  diante  de  uma  ideia
verdadeira ao encontrá­la.
 
O INATISMO CARTASIANO
Descartes discute a teoria das ideias inatas em várias de suas obras, mas as
exposições mais  conhecidas  encontram­se  em  duas  delas:  no  "Discurso  do
método" e nas "Meditações metafísicas". Nelas, Descartes mostra que nosso
espírito possui três tipos de ideias que se diferenciam segundo sua origem e
qualidade:
1.  Ideias  adventícias:  vindas  de  fora  –  têm  origem  em  nossas  sensações,
percepções,  lembranças;  em  nossa  experiência  sensorial  ou  sensível  das
coisas  a  que  se  referem.  São  nossas  ideias  cotidianas  e  costumeiras,
geralmente  enganosas  ou  falsas,  isso  não  corresponde  à  realidade  das
próprias coisas.
Ex.:  O  galho  da  árvore,  à  luz  da  luz,  refletido  na  parede  do  quarto,  a  um
primeiro olhar, dá origem a imagem de um branco muito comprido que entra
pala janela para furtar a caixa de joias sobre uma mesa.
2. Ideias fictícias: são aquelas que criamos em nossa fantasia e imaginação,
compondo  seres  inexistentes  com  pedaços  ou  partes  de  ideias  adventícias
que estão em nossa memória.
Ex.: cavalo alado, fadas, elfos, duendes, dragões, Super­Homem etc. São as
fabulações  das  artes,  da  literatura,  dos  contos  infantis,  dos  mitos,  das
superstições.
Nunca  são  verdadeiras,  não  correspondem  a  nada  que  exista  realmente  e
sabemos  que  foram  inventadas  por  nós,  mesmo  quando  as  recebemos  já
prontas de outros que as inventaram.
3.  Ideias  inatas:  são  aquelas  que  não  poderiam  vir  de  nossa  experiência
sensorial  porque  não  há  objetos  sensoriais  ou  sensíveis  para  elas,  nem
poderiam vir de nossa fantasia, pois não tivemos experiência sensorial para
compô­las a partir de nossa memória. São inteiramente racionais e só podem
existir porque já nascemos com elas. Ex.: a ideia de infinito (pois não temos
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qualquer experiência do infinito)
Sobre as ideias inatas, Descartes afirma que:
são “a assinatura do Criador” no espírito das criaturas racionais e a
razão é a luz natural inata que nos permite conhecer a verdade.
são colocadas em nosso espírito por Deus, serão sempre verdadeiras,
isto é, sempre corresponderão integralmente às coisas a que se referem,
e, graças a elas, podemos julgar quando uma ideia adventícia é
verdadeira ou falsa e saber que as ideias fictícias são sempre falsas (ou
seja, não correspondem a nada fora de nós), segundo Descartes.
são as mais simples que possuímos (simples não quer dizer “fáceis”, e
sim não compostas de outras ideias).
a mais famosa das ideiasinatas cartesianas é o “Penso, logo existo”. Por
serem simples, as ideias inatas são conhecidas por intuição e são elas o
ponto de partida da dedução racional e da indução, que conhecem as
ideias complexas ou compostas.
 
A TESE CENTRAL DOS INATISTAS
Se  não  possuirmos  em nosso  espírito  a  razão  e  a  verdade,  nunca  teremos
como  saber  se  um  conhecimento  é  verdadeiro  ou  falso,  isto  é,  nunca
saberemos se uma ideia corresponde ou não à realidade a que ela se refere.
Não teremos um critério seguro para avaliar nossos conhecimentos.
 
O EMPIRISMO
Contrariamente  aos  defensores  do  inatismo,  os  defensores  do  empirismo
afirmam que a razão, a verdade e as ideias racionais são adquiridas por nós
através da experiência. Antes da experiência, dizem eles, nossa razão é como
uma “folha em branco”, onde nada foi escrito; uma “tábula rasa”, onde nada
foi  gravado. Somos  como uma  cera  sem  forma e  sem nada  impresso nela,
até que a experiência venha escrever na folha, gravar na tábula, dar forma à
cera.
 
QUE DIZEM OS EMPIRISTAS?
Nossos conhecimentos começam com a experiência dos sentidos, isto é, com
as  sensações.  Os  objetos  exteriores  excitam  nossos  órgãos  dos  sentidos  e
vemos cores, sentimos sabores e odores, ouvimos sons, sentimos a diferença
entre o áspero e o liso, o quente e o frio etc.
 
AS SENSAÇÕES SE REÚNEM E FORMAM UMA PERCEPÇÃO
As percepções, por sua vez, se combinam ou se associam. A associação pode
se dar  por  três motivos:  por  semelhança,  por  proximidade  ou  contiguidade
espacial e por sucessão temporal. A causa da associação das percepções é a
repetição, ou seja, de tanto algumas sensações se repetirem por semelhança,
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ou de  tanto  se  repetirem no mesmo espaço ou próximas umas das outras,
ou, enfim, de tanto se repetirem sucessivamente no tempo, criamos o hábito
de associá­las. Essas associações são as ideias.
As  ideias,  trazidas pela experiência,  isto é, pela sensação, pela percepção e
pelo hábito, são levadas à memória e, de lá, a razão as apanha para formar
os pensamentos.
A  experiência  escreve  e  grava  em  nosso  espírito  as  ideias  e  a  razão  irá
associá­las,  combiná­las  ou  separá­las,  formando  todos  os  nossos
pensamentos. Por isso, David Hume dirá que a razão é o hábito de associar
ideias, seja por semelhança, seja por diferença.
 
PROBLEMAS DO INATISMO
Platão  afirmava  que  a  ideia  de  justiça  era  inata,  vinha  da  contemplação
intelectual do justo em si ou do conhecimento racional das coisas justas em
si. Sendo inata, era universal e necessária.
Dizia que os seres humanos variam muito nas suas opiniões sobre o justo e a
justiça, pois essas opiniões se formam por experiência e esta varia de pessoa
para pessoa, de época para época, de lugar para lugar. Por isso mesmo, são
simples opiniões.
Uma  ideia verdadeira, ao contrário, por  ser verdadeira, é  inata, universal e
necessária,  não  sofrendo  as  variações  das  opiniões,  que,  além  de  serem
variáveis, são, no mais das vezes, falsas, pois nossa experiência tende a ser
enganosa ou enganada.
 
A IDEIA PLATÔNICA DA JUSTIÇA ­ MORAL OU POLÍTICA
Moralmente, uma pessoa é justa (pratica a ideia universal da justiça) quando
faz com que o intelecto ou a razão domine e controle inteira e completamente
seus impulsos passionais, seus sentimentos e suas emoções irracionais. Isso
se  justifica  porque  o  intelecto  ou  a  razão  é  a  parte  melhor  e  superior  de
nossa  alma  ou  espírito  e  deve  dominar  a  parte  inferior  e  pior,  ligada  aos
desejos irracionais do nosso corpo.
Politicamente, uma sociedade é justa (isto é, pratica a ideia inata e universal
de justiça) quando nela as classes sociais se relacionam como na moral. Em
outras palavras, quando as classes inferiores forem dominadas e controladas
pelas classes superiores. Em outras palavras, a organização social deve ser
estabelecida  de  tal modo  a  propiciar  a  prática  da  justiça.  O  exemplo mais
singular dessa questão é o livro "A República".
A sociedade justa cria uma hierarquia ou uma escala de classes sociais e de
poderes, nas quais a  classe econômica, mais  inferior, deve ser dominada e
controlada  pela  classe  militar,  para  que  as  riquezas  não  provoquem
desigualdades,  egoísmos,  guerras,  violências;  a  classe militar,  por  sua  vez,
deve  ser  dominada  e  controlada  pela  classe  política  para  impedir  que  os
militares  queiram  usar  a  força  e  a  violência  contra  a  sociedade  e  fazer
guerras  absurdas.  Enfim,  a  classe  política  deve  ser  dominada  e  controlada
pelos sábios (a razão), que não deixarão que os políticos abusem do poder e
prejudiquem toda a sociedade.
Justiça, portanto, é o domínio da inteligência sobre os instintos, os interesses
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e as paixões, tanto no indivíduo quanto na sociedade.
 
A JUSTIÇA MORAL PLATÔNICA
Freud, o pai da psicanálise, mostrou que não  temos esse poder, que nossa
consciência,  nossa  vontade  e  nossa  razão  podem  menos  que  o  nosso
inconsciente, isto é, do que o desejo. Como uma ideia inata, afinal, perdeu a
verdade?
O que acontece com a  justiça política platônica quando alguns  filósofos que
estudaram a formação das sociedades e da política mostraram a igualdade de
todos os cidadãos e afirmaram que nenhuma classe tem o direito de dominar
e controlar outras, e que  tal domínio e controle é, exatamente, a  injustiça?
Como uma ideia inata, afinal, perdeu a verdade?
Como  uma  ideia  inata  que  deveria  ter  validade  universal,  ou  seja,  ser  a
mesma  em  todo  lugar  e  em  todos  os  tempos,  pode  mudar?  Se  era
necessária,  indispensável  e  única,  como  pôde  haver  outra  capaz  de
questioná­la?
O avanço no processo do questionamento comprometeu a tese de Platão que
definiu a ideia de justiça como inata. O inatismo platônico não se sustentou
frente a novos questionamentos.
Tomemos, agora, um outro exemplo, vindo da filosofia de Descartes.
Descartes  considera  que  a  realidade  natural  é  regida  por  leis  universais  e
necessárias do movimento, isto é, que a natureza é uma realidade mecânica.
Considera  também que  as  leis mecânicas  ou  leis  do movimento  elaboradas
por  sua  filosofia  ou  por  sua  física  são  ideias  racionais  deduzidas  de  ideias
inatas simples e verdadeiras.
Quando  comparamos  a  física  de Descartes  com  a  de Galileu,  elaborada  na
mesma época, verificamos que a física galileana é oposta à cartesiana e é a
que  será  provada  e  demonstrada  verdadeira,  a  de  Descartes  sendo  falsa.
Como poderia isso acontecer, se as ideias da física cartesiana eram inatas?
 
OS DOIS GRANDES PROBLEMAS DO INATISMO:
1. A própria razão pode mudar o conteúdo de ideias que eram consideradas
universais e verdadeiras (é o caso da ideia platônica de justiça);
2. A própria razão pode provar que ideias racionais também podem ser falsas
(é o caso da física cartesiana).
Se as ideias são racionais e verdadeiras, é porque correspondem à realidade.
A realidade permanece a mesma e, no entanto, as  ideias que a explicavam
perderam a validade.
O  inatismo  se  depara  com  o  problema  da  mudança  das  ideias,  feita  pela
própria  razão  e  com o  problema da  falsidade  das  ideias,  demonstrada  pela
própria razão.
 
PROBLEMAS DO EMPIRISMO
PROBLEMA INSOLÚVEL DO EMPIRISMO
Se  as  ciências  são  apenas  hábitos  psicológicos  de  associar  percepções  e
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ideias  porsemelhança  e  diferença,  bem  como por  contiguidade  espacial  ou
sucessão temporal.
ENTÃO
As  ciências  não  possuem  verdade  alguma,  não  explicam  realidade  alguma,
não alcançam os objetos e não possuem nenhuma objetividade.
O  ideal  racional  da  objetividade  afirma  que  uma  verdade  é  uma  verdade
porque  corresponde  à  realidade  das  coisas  e,  portanto,  não  depende  de
nossos  gostos,  opiniões,  preferências,  preconceitos,  fantasias,  costumes  e
hábitos.  Logo,  não  é  subjetiva,  não  depende  de  nossa  vida  pessoal  e
psicológica. Essa objetividade, porém, para o empirista,  a  ciência não pode
oferecer nem garantir.
A ciência, mero hábito psicológico ou subjetivo, torna­se afinal uma ilusão. A
realidade  tal  como  é  em  si  mesma  (isto  é,  a  realidade  objetiva)  jamais
poderá ser conhecida por nossa razão.
O  problema  que  questiona  o  empirismo  é  o  da  impossibilidade  do
conhecimento objetivo da realidade.
 
RESUMINDO
Do lado do INATISMO, o problema pode ser formulado da seguinte maneira:
Como são inatos, as ideias e os princípios da razão são verdades intemporais
que nenhuma experiência nova poderá modificar.
Por definição, uma ideia inata é sempre verdadeira e não pode ser substituída
por outra. 
A história (social, política, científica e filosófica) mostra que ideias tidas como
verdadeiras e universais não possuíam essa validade e foram substituídas por
outras. 
Se for substituída, então, não era uma ideia verdadeira e, não sendo uma
ideia verdadeira, não era inata.
Do lado do EMPIRISMO, o problema pode ser formulado da seguinte maneira:
A racionalidade ocidental só foi possível porque a Filosofia e as ciências
demonstraram que a razão é capaz de alcançar a universalidade e a
necessidade que governam a própria realidade, isto é, as leis racionais que
governam a natureza, a sociedade, a moral, a política.
A marca própria da experiência é a de ser sempre individual, particular e
subjetiva.
Se o conhecimento racional for apenas a generalização e a repetição para
todos os seres humanos de seus estados psicológicos, derivados de suas
experiências.
 
ENTÃO
O que chamamos de Filosofia, de ciência, de ética etc. são nomes gerais para
hábitos  psíquicos  e  não  um  conhecimento  racional  verdadeiro  de  toda  a
realidade, tanto a realidade natural quanto a humana.
Problemas  dessa  natureza,  frequentes  na  história  da  Filosofia,  suscitam,
periodicamente,  o  aparecimento  de  uma  corrente  filosófica  conhecida  como
CETICISMO, para o qual a razão humana é incapaz de conhecer a realidade e
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por isso deve renunciar à verdade. O cético sempre manifesta explicitamente
dúvidas  toda vez que a  razão  tenha pretensão ao conhecimento verdadeiro
do real.
 
EMPIRISMO NA CIÊNCIA
Um conceito  capital  na  ciência  e  no método  científico  é  que  toda  evidência
deve  ser  empírica,  isto  é,  depende  da  comprovação  feita  pelos  sentidos.
Geralmente,  são  empregados  termos  que  o  diferenciam  do  empirismo
filósofico,  como  o  adjetivo  empírico,  que  aparece  em  termos  como método
empírico  ou  pesquisa  empírica,  usado  nas  ciências  sociais  e  humanas  para
denominar métodos de pesquisa que são realizados através da observação e
da experiência (por exemplo, o funcionalismo).
 
EMPIRISMO NA FILOSOFIA
A  doutrina  do  empirismo  foi  definida  explicitamente  pela  primeira  vez  pelo
filósofo  inglês  John  Locke  no  século  XVII.  Locke  argumentou  que  a mente
seria,  originalmente,  um  "quadro  em branco"  (tábula  rasa),  sobre  o  qual  é
gravado o conhecimento, cuja base é a sensação; ou seja, todas as pessoas,
ao  nascerem,  o  fazem  sem  saber  de  absolutamente  nada,  sem  impressão
nenhuma, sem conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber
e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
Historicamente, o empirismo se opõe a escola conhecida como racionalismo,
segundo a qual  o homem nasceria  com certas  ideias  inatas,  as quais  iriam
"aflorando" à consciência e constituiriam as verdades acerca do universo. A
partir  dessas  ideias,  o  homem  poderia  entender  os  fenômenos  particulares
apresentados  pelos  sentidos.  O  conhecimento  da  verdade,  portanto,
independeria dos sentidos físico.
 
 
Exercício 1:
Para Platão:
I) a razão e as ideias são inatas e afloram a partir da reminiscência, levando à verdade que, por sua vez, tem caráter de
validade universal.
II) o espírito humano é um mero prisioneiro na caverna do corpo. Somente quando deixar esse mundo poderá libertar­se
do corpo para realizar o seu fim, isto é, chegar à contemplação do inteligível.
III) o conhecimento humano integral está dividido em dois graus: o conhecimento sensível, particular, mutável e relativo;
e o conhecimento intelectual, universal, imutável, absoluto que o homem somente compreende pelas experiências, mas
percebe apenas pela razão.
IV) no mundo material e contigente, não há ciência, devido à sua natureza inferior. É somente no mundo imaterial e
racional das ideias que pode haver conhecimento pela sua natureza superior. Esse mundo ideal, racional transcende
inteiramente o mundo empírico, imaterial, em que vivemos.
Assinale a alternativa correta:
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A ­   Apenas I é correta. 
B ­   Apenas I e II são corretas. 
C ­   Apenas II e III são corretas. 
D ­   Apenas II e IV são corretas. 
E ­ Todas são corretas. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não fez comentários
Exercício 2:
 
Assinale a alternativa incorreta:
A ­ O conhecimento sensível, embora verdadeiro, não sabe que é, donde pode passar indiferentemente o
conhecimento diverso, cair no erro sem saber. 
B ­ Platão não admite que da sensação ­ particular, mutável, relativa ­ se possa de algum modo tirar o
conceito universal, imutável, absoluto. 
C ­ Platão não dá ao conhecimento racional, conceitual, científico, uma base real, um objeto próprio. 
D ­ Deste mundo material e contingente não há ciência, devido à sua natureza inferior, mas apenas é
possível, no máximo, um conhecimento sensível verdadeiro ­ opinião verdadeira ­ que é precisamente o
conhecimento adequado à sua natureza inferior. 
Comentários:
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Exercício 3:
Platão dissera que não é possível ensinar o que são as coisas, mas apenas ensinar a procurá­las. Isso
significa que:
I. o conhecimento filosófico e o científico dependem do método.
II. o conhecimento científico reside apenas em ideias sobre as coisas.
III. o conhecimento filosófico é inacessível e inatingível, porque não é sobre as coisas.
IV. o conhecimento científico sobre as coisas é falso.
 
Assinale a alternativa correta:
 
 
 
 
A ­ Apenas II, III e IV são corretas. 
B ­ Apenas II é correta. 
C ­ Apenas I e III são corretas. 
D ­ Apenas I é correta. 
E ­ Todas são corretas. 
Comentários:
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Exercício 4:
"Na  mocidade,  Platão  conheceu  primeiro  Crátilo  e  as  doutrinas  heraclíticas  –  segundo  as
quais o mundo sensível está sempre fluindo e não existe dele um conhecimento científico – e
mais tarde ainda conservava essas opiniões. Quando Sócrates, desprezando o universo físico
e  limitando  seu  estudo  a  questões  morais,  procurou  o  universal  nesse  campo  e  foi  o
primeiro a se concentrar nas definições, Platão segui­o e supôs que o problema da definição
não se refere a coisa alguma sensível, mas a entidades de outro tipo, pela razão de que não
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pode haver definição geral de coisas sensíveis, que estão sempre mudando. Chamou essas
entidades de 'Ideias' e afirmou que todas as coisas sensíveis são nomeadas segundo elas e
em virtude de sua relação com elas." (Aristóteles, Metafísica. In: MARCONDES, 2000).
Assinale a alternativa correta. Pode­se afirmar que Sócrates:
A ­ Procurou o universal, desprezando o estudo das questões morais. 
B ­ Procurou o universal no campo físico, concentrando­se nas definições. 
C ­ Limitou seu estudo a questões morais e procurou o universal nesse campo. 
D ­ Procurou o universal no universo físico e no campo moral. 
E ­ Concentrou­se nas definições do universo físico e do campo moral.   
Comentários:
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Exercício 5:
Garcia  e  Sanford  (2003),  no  livro Matrix:  bem  vindo  ao  deserto  do  real,  ao  analisarem  o
filme Matrix, escrevem um artigo nominado "A metafísica de Matrix". Leia o trecho do artigo
e, em seguida, escolha a ideia filosófica que melhor se aplica ao trecho citado aqui:
"A pergunta é: o que é a matrix? E a busca pela  resposta acaba  tirando Neo (personagem
principal) da prisão e levando­o ao mundo real. A saída de Neo da Matriz não é diferente da
subida  do  prisioneiro  da  caverna,  mas  a  realidade  que  Neo  descobre  não  é  um  reino
abençoado de formas, puras e reluzentes em beleza. Em vez disso, ele se depara com uma
realidade que é  feia, um mundo destroçado por guerra entre humanos e máquinas, onde a
existência  é  dosada  somente  com  os  meios  mais  parcos  e  a  vida  é  vivida  com  uma
constante ameaça de morte. É uma realidade descrita como um deserto." (p. 89)
A ­ Esse trecho retrata a visão platônica entre o mundo das ideias e o mundo do sensível. 
B ­ Esse trecho retrata a visão de homem e política de Aristóteles. 
C ­ Esse trecho retrata a dicotomia entre alma racional e corpo cartesiano. 
D ­ Esse trecho retrata a visão do homem em movimento de Heráclito. 
E ­ Esse trecho retrata a permanência do ser em Parmênides.     
Comentários:
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Exercício 6:
“Um conceito ou uma ideia é uma rede de significações que nos oferece: o sentido interno e
essencial daquilo a que se refere; os nexos causais ou as relações necessárias entre seus
elementos, de sorte que por eles conhecemos a origem, os princípios, as consequências, as
causas e os efeitos daquilo a que se refere. O conceito ou ideia nos oferece a essência­
significação necessária de alguma coisa, sua origem ou causa, suas consequências ou seus
efeitos, seu modo de ser e de agir.” (CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. Unidades 4­6).
Portanto, os conceitos NÃO nos oferecem:
A ­ As causas e os efeitos que originam aquilo que é concebido (pelo conceito). 
B ­ A significação necessária do que é concebido (pelo conceito). 
C ­ A experiência sensível do que é concebido (pelo conceito). 
D ­ A ideia do que é essencial àquilo a que o conceito se refere. 
E ­ As outras alternativas não respondem corretamente à questão. 
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