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Historia do pensamento filosofico - NP2

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Resumo NP2 - história do pensamento filosófico.
Módulo 5
● A alegoria ou mito da caverna (onde prisioneiros acorrentados no interior de
uma caverna e condenados a contemplarem as sombras projetadas no seu
interior). O que aconteceria se um prisioneiro conseguisse sair?
- Platão: definição das coisas condicionadas a identidade e permanência, Ou
seja, uma coisa é aquilo que é e não outra e deve ser sempre do mesmo
modo. No mundo sensível isso não é possível, já que ele é múltiplo e em
constante mutação. ( as sombras são meras cópias do mundo real).
- Necessário sair da caverna para sair do senso comum.
- Aristóteles: Discípulo de Platão, discordou de seu mestre em relação ao
processo de conhecimento. Não concorda com o DUALISMO platônico. A
divisão do mundo entre o mundo das sombras e o das ideias (ou formas), a
realidade sensível e a inteligível. A VERDADE só existe no mundo inteligível,
o sensível é imperfeito.
● Platão escreveu a alegoria da caverna com o objetivo de nos fazer
pensar que somos os prisioneiros. Confundimos a sombra com a
realidade supondo que estamos vendo o mundo real, é necessário sair
do senso comum e da opinião e buscar o verdadeiro conhecimento.
Exercícios:
1 - Na alegoria do mito da caverna Platão apresenta metaforicamente fases ou
níveis de conhecimento da realidade e seu significado nos remete a questões de
teoria do conhecimento e epistemologia. Segundo o mito, o significado dos
elementos: caverna remete ao mundo de aparências, a sombra das coisas que
percebemos, e a luz do sol, a luz da verdade.
2 - Está incorreta essa afirmação: O mundo sensível é uma cópia imperfeita do
mundo das ideias.
3 - A filosofia de aristóteles se caracterizava pela aliança de dois métodos: a
capacidade de síntese de organizar ideias que se completava com analise rigorosa
e a definição de terminologia, com isso podemos afirmar que: na idade média o
aristotelismo foi uma das principais fontes de inspiração e orientação
ESCOLÁSTICA, particularmente na elaborada por tomás de aquino.
4 - Teoria das 4 causas de aristóteles ( imagem das esculturas mal acabadas de
michelangelo): a-) Causa material: corresponde àquilo de que a coisa é feita. b-)
Causa eficiente corresponde a como a coisa é feita. c-) Causa formal corresponde
àquilo que a coisa vai ser. d-) Causa final corresponde à finalidade para a qual a
coisa é feita.
5 - Sobre a Alegoria da Caverna, parte do livro VII da República, é correto afirmar
que ilustra o modo pelo qual Platão concebe e estrutura o conhecimento, e
manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à
caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras
os antigos companheiros.
6 - Para Aristóteles quatro tipos de causas interessam à Ciência, sendo elas: I –
Material - do que é feito?; II – Eficiente - quem gerou? ; III – Formal - o que é?; IV –
Final - qual a finalidade?.
7 - Não há ser incausado, tudo que existe foi criado por uma ação anterior a esse
ser, mesmo Deus é causado pelo homem que o criou. Essa afirmação está
INCORRETA.
Módulo 6
3 distinções fundamentais - Substância, essência, acidente, ato, potencia, forma,
matéria, - servem para compreender a teoria das quatro causas.
● Substância - essencial: se falta-se a substância não seria o que é.
● Acidente: ter ou não, sem deixar de ser o que é.
ex: Pessoa, tem como característica individual atributos da humanidade
(racionalidade essência do ser humano). Ser gordo, velho, ou belo - São
características acidentais pois não muda o que o ser humano é, sua
essência.
➔ Matéria: mundo físico, é composto. Aquilo que é feito de algo.
➔ Forma: Aquilo que faz uma coisa ser o que é.
➔ Potência: Tornar-se alguma coisa poderá vir a ser
➔ Ato: essência ( a forma) a coisa como é aqui e agora.
Todo ser é uma substância constituída de matéria e forma, a matéria é potência, o
que tende a ser, a forma é o ato. O movimento portanto a forma atualizando a
matéria, é a passagem da potência ao ato, do possível real.
● Filosofia dos padres - PATRÍSTICA
● Filosofia cristã que atinge o seu apogeu - razão considerada “serva da
teologia” - ESCOLÁSTICA.
Exercícios:
1 - Santos Tomás de Aquino foi influenciado por Aristóteles.
2 - Santo Agostinho retoma a dicotomia mundo sensível versus mundo das ideias,
mas substituiu este último pelo mundo das ideias divinas. Assim, Agostinho retoma
e reinterpreta as ideias do pensador Platão.
3 - I - Conhecida como a filosofia dos Padres da Igreja, surgiu a partir do século II,
com a decadência do Império Romano, que permitiu ao cristianismo se expandir. -
Patrística.
II Entre suas obras, o Discurso do Método e Meditações Metafísicas expressaram a
tendência de preocupação com o problema do conhecimento (racionalismo
cartesiano). - Descartes
III Filosofia cristã que utilizou a razão para fundamentar as verdades da teologia,
tendo alcançado seu apogeu no século XIII, com São Tomás de Aquino.-
Escolástica.
4 - A escolástica teve seu início no século IX e atingiu seu apogeu no século XIII,
com as ideias de São Tomás de Aquino.
Em relação a este período, podemos afirmar que, nele foi estabelecida uma aliança
entre a razão e a fé, na qual a razão era considerada “serva da teologia”, São
Tomás de Aquino se configurou como um de seus maiores expoentes, ao efetuar
uma releitura da filosofia de Aristóteles à luz do cristianismo, na Suma Teológica,
considerada a principal obra de Tomás de Aquino, o autor realizou uma síntese da
escolástica, que ficou conhecida como filosofia aristotélico-tomista.
5 - A filosofia medieval foi uma continuidade da filosofia platônica e aristotélica, que
ao serem assimiladas e remodeladas pelo cristianismo, desenvolveram o que se
denominou como filosofia cristã. Neste período, os temas mais debatidos e expostos
foram a razão e a fé.
6 - A Patrística, filosofia cristã dos primeiros séculos, poderia ser definida como
retomada do pensamento de Platão, em conformidade com os modelos teológicos
da época, estabelecendo estreita relação entre filosofia e religião.
7 - Para São Tomás a Filosofia e a Teologia são conhecimentos distintos, porque a
Filosofia se fundamenta no exercício da razão humana e a Teologia na revelação
divina.
8 - Agostinho, bispo de Hipona, viveu na Alta Idade Média, momento no qual havia
grande influência dos padres da Igreja, integrando o movimento denominado de
Patrística. Está INCORRETA a seguinte afirmação: Os autores desse período não
fizeram uso dos filósofos gregos, colocando no lugar do estudo da filosofia o estudo
das Escrituras Sagradas, substituindo os escritos gregos pela Bíblia.
Módulo 7
Racionalismo: Razão - Rene descartes ( pai da filosofia moderna)
Empirismo: Sentido - Francis Bacon
4 regras de Descartes:
1- Evidência: acolher apenas o que aparece ao espírito como ideia clara e distinta.
2- Análise: dividir cada dificuldade em parcelas menores para resolvê-las por parte.
3- Ordem: Conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais
fáceis, e simples, para os mais difíceis.
4- Enumeração: Fazer revisões gerais para ter certeza de que nada foi omitido.
3 tipos de ideias:
Inatas: parecem ter nascido comigo.
Adventícias: as que vieram de fora.
Fictícias: feitas e inventadas por mim mesma.
● Bacon inicia seu trabalho pela denúncia dos preconceitos e das noções
falsas que dificultam a apreensão da realidade, aos quais chama de ídolos.
Os ídolos da tribo: "estão fundados na própria natureza humana, na própria tribo
ou espécie humana". São os preconceitos que circulam na comunidade em que se
vive. Trata-se da comodidade das verdades dadas e não questionadas, o que é o
contrário do espírito científico, cujas hipóteses devem ser confirmadas pelos fatos.
Por exemplo, é o caso das generalizações da astrologia, para ele uma falsa
"ciência''.
Esses ídolos também levam a explicações antropomórficas ao se atribuir à natureza
características propriamente humanas. Por exemplo, os antigos diziam que"a
natureza tem horror ao vácuo'' ou então que "os corpos caem porque eles tendem
para baixo". Os alquimistas identificam a natureza bruta com o comportamento
humano ao se referir à simpatia e à antipatia de certos fenômenos.
Os ídolos do teatro: são os "ídolos que imigraram para o espírito dos homens por
meio das diversas doutrinas filosóficas e também pelas regras viciosas da
demonstração''. Por isso compara os sistemas filosóficos a fábulas que poderiam
ser representadas no palco. Muitas vezes essas doutrinas mesclam-se com a
teologia, o saber comum ou as superstições arraigadas. Por isso, mais do que
teorias, valeria pesquisar as leis da natureza.
Os ídolos da caverna: são os provenientes de cada pessoa como indivíduo.
Os ídolos do mercado (ou do foro): são os que decorrem das relações
comerciais, nas quais as pessoas se comunicam por meio das palavras, sem
perceberem que a linguagem tem um efeito perturbador, distorce a realidade e nos
arrasta para inúteis controvérsias e fantasias. Por exemplo, palavras como "sorte"
ou "primeiro motor" referem-se a coisas inexistentes.
John Locke: Entendimento humano com o objetivo de saber qual é a essência,
qual a origem, qual o alcance do conhecimento humano.
sensação - estímulo externo, resulta da modificação feita na mente por meio dos
sentidos.
Qualidades primárias: Objetivas.
Qualidades secundárias: Variam de sujeito para sujeito.
Reflexão: processa internamente é a percepção que a alma tem daquilo que nela
ocorre. Fica reduzido a experiência externa produzida pela sensação.
Para Locke não existe ideia INATA. O conhecimento começa após a *experiência
sensível.*
*É uma experiência empírica, na qual você se coloca no meio para provar através
das sensações (racionais ou não) o que se passa. Por exemplo: Para saber o que é
sentir fome, você deve ficar sem comer, e passando por esta experiência sensível,
você descobrirá as sensações da fome.*
David Hume: Impressões- percepções originárias que se apresentam à
consciência com maior vivacidade, tais como as sensações ( OUVIR, VER, SENTIR
DOR OU PRAZER)
Ideais: Percepções derivadas cópias pálidas das impressões e portanto, mais
fracas.
Exercícios:
1 - As ideias claras e distintas são ideias gerais que não derivam do particular, mas
já se encontram no espírito, como instrumentos de fundamentação para apreensão
de outras verdades. São as ideias inatas, verdadeiras, não sujeitas a erro, pois vêm
da razão, independentes das ideias que ‘vem de fora’, formadas pela ação dos
sentidos, e das outras que formamos pela imaginação (ARANHA; MARTINS, 2003).
Essa citação corresponde ao Racionalismo, pensador Descartes.
2 - O filósofo John Locke afirma que a alma é como uma tábula rasa (uma tábua na
qual não há inscrições), como uma folha em branco na qual não houve qualquer
impressão, e onde todo o conhecimento ocorre a partir da experiência sensível.
Corresponde ao Empirismo.
3 - O pai da filosofia moderna abordou o problema do conhecimento em sua obra O
Discurso do Método, buscando encontrar um procedimento para obtenção de uma
verdade que não pudesse ser colocada em dúvida, convertendo assim, a dúvida em
um método. Estamos se referindo ao Descartes.
4 - O argumento do cogito foi adotado por Descartes na fundamentação de sua
teoria do conhecimento. Seus objetivos eram os de: estabelecer os fundamentos do
conhecimento e assim, a possibilidade de instituição do saber científico chegar a
uma verdade primeira que não pudesse ser colocada em dúvida, apontando aos
sujeitos a necessidade de um método para obtenção do conhecimento verdadeiro.
5 - E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que
todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a
abalar. DESCARTES, R. Discurso do Método. Tradução de J. Guinsburg e Bento
Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 46. Com isso Descartes
estabelece que a alma tem uma natureza puramente intelectual.
6 - Ao estabelecer o primado do espírito, Descartes faz dele algo completamente
separado do corpo. Surge a tese de que a alma é uma substância completamente
distinta do corpo, denominada como DUALISMO.
7 - Tendo por base o método cartesiano da dúvida este método visa a remover os
preconceitos e opiniões preconcebidas e encontrar uma verdade indubitável.
8 - Segundo Francis Bacon, "são de quatro gêneros os ídolos que bloqueiam a
mente humana. Para melhor apresentá-los, lhes assinamos nomes, a saber: Ídolos
da Tribo; Ídolos da Caverna; Ídolos do Foro e Ídolos do Teatro". BACON, F. Novum
Organum. Tradução de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Nova Cultural,
1988, p. 21. íDOLOS DA TRIBO SÃO: fundados na própria natureza humana.
Módulo 8
Kant: Pretendia superar a dicotomia racionalismo - empirismo: condenou os
empiristas (tudo que conhecemos vem dos sentidos) e não concordava com os
racionalistas (tudo que pensamos vem de nós mesmo)
Kant explica que conhecimento é constituído de algo que recebemos fora da
experiência.
- o que vem de fora é a matéria do nosso conhecimento nisso concorda com os
empiristas.
- o que vem de nós é a forma do conhecimento, com os racionalistas admitindo que
a razão não é uma folha em branco.
Sensibilidade - faculdade receptiva.
Entendimento - Categorias - faculdade de julgar. - Substância, causalidade e a
existência.
Ideia de liberdade - argumentos a favor ou contra ( determinismo)
O Mundo teve um início é LIMITADO.
O Mundo não teve um início é ILIMITADO.
Argumento que o mundo existe a parte de uma causa necessária, que é Deus, ou
que não exista um ser que seja a causa do mundo.
● Os objetos que se adaptam ao conhecimento.
→ Nenhum conceito é examinado por si mesmo, mas sempre em relação ao seu
contrário: SER - NADA; CORPO - MENTE; LIBERDADE - DETERMINISMO;
UNIVERSAL - PARTICULAR; ESTADO - INDIVÍDUO; O ser está em constante
mudança.
3 etapas da dialética ( desenvolvimento da planta)
Botão - Afirmação.
Flor - contradição - negação do botão.
Fruto - Categoria superior a superação - contradição entre botão e flor.
Parte da natureza/ matéria/ ideia:
Ideia: Desenvolve cria um objeto oposto a si, a natureza.
Natureza: Ideia alienada, o mundo privado de consciência, da luta desses 2
princípios opostos surge o espírito.
Espírito: Ao mesmo tempo pensamento e matéria, isto é, a ideia que toma
consciência de si por meio da natureza.
Idealismo
Espírito subjetivo: individual, encerrado na sua subjetividade ( como ser de
emoção, desejo, imaginação.)
Espírito objetivo: oposto do “subjetivo” exterior como expressão de vontade
coletiva por meio da moral, do direito da política. Mundo da cultura.
Espírito absoluto: supera o espírito objetivo. Síntese final. término do trabalho
compreende como realização sua. Saber todos os saberes. AUTOCONSCIÊNCIA -
ARTE E RELIGIÃO.
Exercícios:
1 - Criticismo, o conhecimento é constituído de matéria e forma. Para termos
conhecimento das coisas, temos de organizá-las a partir da forma a priori do espaço
e do tempo.
2 -
I - Suponhamos que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida
de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como será suprida? (...) De onde
apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa
palavra: experiência. - Locke
II E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que
todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a
abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da
Filosofia que procurava. - Descartes
III Não são os sujeitos que se conformam aos objetos, mas sim, que são os objetos
que se conformam às faculdades do sujeito. Para ele, o conhecimento é constituído
de forma e matéria. A forma do conhecimento é dada pela razão (...). Já seus
conteúdos são empíricos, ou seja, a matéria do conhecimento depende da
experiência que temos com os objetos. - Kant
3 - Esse pensador teve a sua filosofia dialética inspirada no pré-socráticoHeráclito.
Em sua principal obra, Fenomenologia do Espírito, o termo fenomenologia remete à
noção de fenômeno como aquilo que nos aparece, que se manifesta, na medida em
que é um objeto distinto de si, porque nele descobrimos a contradição, que por sua
vez será superada em um terceiro momento. Vamos exemplificar as três etapas da
dialética com o desenvolvimento da planta, que passa pelo botão, flor e fruto:
O botão: é a afirmação;
A flor: é a contradição, e a negação do botão;
O fruto: é uma categoria superior, a superação da contradição entre botão e flor.
(ARANHA; MARTINS, 2009, p.185) O texto acima refere-se às ideias de Friedrich
Hegel
4 - A dialética, noção defendida por Hegel, caracteriza-se pela oposição entre a
afirmação e a negação, que produzem uma superação.
5 - Hegel, prosseguindo na árdua tarefa de unificar o dualismo de Kant, substituiu o
eu de Fichte e o absoluto de Schelling por outra entidade: a ideia. A ideia, para
Hegel, deve ser submetida necessariamente a um processo de evolução dialética,
regido pela marcha triádica da tese, da antítese e da síntese.
6 - Duas formas básicas do ato de conhecer, que são: o conhecimento empírico e
o conhecimento puro.
7 - Segundo Kant, o conhecimento só poderá surgir da reunião das seguintes
capacidades ou faculdades: sensibilidade e entendimento.
8 - O apriorismo é a concepção segundo a qual o conhecimento resulta da aplicação
de uma forma a priori (conceitos puros, entendimento) a uma matéria a posteriori
(as intuições sensíveis). Kant afirma, a certa altura do prefácio para a segunda
edição da Crítica da Razão Pura, que pretende escrever um tratado do método, e
não um sistema da ciência em si. Seu objetivo, contudo, não era tão humilde quanto
pode parecer, pois ele pretendia fazer o método até então usado na metafísica
passar por uma "completa revolução". Esta revolução está relacionada ao fato de
Kant afirmar que no conhecimento a priori não se pode acrescentar aos objetos
nada a não ser o que o sujeito pensante retira de si mesmo.

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