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Trabalho 2 ERU (1º 17) Respondido

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TRABALHO* II DE ECONOMIA REGIONAL E URBANA (2017 / 1)
Prof.: Ademir Machado de Oliveira 						 Nota:__________
Aluno(a): Gerson de Melo Pereira / Paulo Cezar Kerber Junior
Entrega: 06 / 07 / 17
*Orientações:
		Atividade a ser desenvolvida de forma individual ( ) ou em dupla (x)
	Peso/Valor: 10,00
	O trabalho consiste em: a partir da leitura dos textos obrigatórios da disciplina e complementares (a critério do aluno) e notas das aulas responder as questões a seguir de forma sintética de acordo com o seu enunciado, tangenciando os seguintes aspectos: 
			Demonstrar raciocínio analítico lógico na aplicação dos conceitos e teorias da Economia Regional;
	Demonstrar visão sistêmica e integrada para vincular aspectos locacionais com os econômicos através do:
	Estabelecimento de causa-efeito de mudanças das condições regionais (quantidade e qualidade do/da(s): i. mercado consumidor; ii. dotações de recursos naturais; iii. mercado fornecedor de insumos; iv. mercado de trabalho; e v. infraestruturas econômica e social) sobre as condições econômicas relevantes, como variação do crescimento econômico (renda, emprego, empresas, etc) e/ou variação do desenvolvimento socioeconômico (bem-estar, qualidade de vida, etc).
		Tipos de perguntas: em sua maioria as perguntas são do tipo que a) questionam a aplicação/relação de determinada teoria; e b) estabelecem um problema e questionam uma solução ou causas-efeitos deste problema.
	Elementos de uma Resposta (corpo do texto da resposta): 
O Corpo do Texto de uma resposta deve ter necessariamente: introdução, desenvolvimento e conclusão, sendo que cada uma destas partes se integra as demais de forma harmônica, ou seja, é a forma como é escrita é que denota que se está em cada parte da resposta. Assim sendo, a escrita em cada parte deve conter, respectivamente na:
- Introdução: ir direto a resposta (sem repetir a pergunta, sem enrolação... ) estabelecendo elementos mais básicos ou essenciais da aplicação/relação da teoria (relaciona o quê com o quê) ou do problema (consiste em quê) que a pergunta está questionando;
- Desenvolvimento: caso a pergunta questione a aplicação/relação de determinada teoria deve então discorrer sobre esta aplicação/relação; ou caso a pergunta baseia-se em um problema deve então estabelecer as causas-efeitos deste problema.
- Conclusão: caso a pergunta questione a aplicação/relação de determinada teoria pode-se encerrar a resposta apresentando alguma exceção à teoria ou reafirmar a aplicação com algum exemplo prático; ou no caso da pergunta basear-se em um problema pode-se apresentar alguma exceção ao problema ou reafirmar o desenvolvimento apresentado com algum exemplo prático.
		Bibliografia: caso se tenha utilizados outros textos além do material obrigatório e das notas de aula da disciplina é interessante cita-los, caso contrário não se faz necessário apresentar bibliografia.
	Apresentação/impressão: manuscrito ou digitalizado e impresso, adotar o seguinte formato de impressão: em papel A4, contendo: capa (com informações institucionais e acadêmicas); espaçamento 1,0 (simples); texto em letra times new roman (ou arial), tamanho 11 ou 12; margens das folhas 2,5 cm. Obs.: Não se faz necessário entregar cópia das questões junto ao trabalho, nem mesmo uma folha em branco como contracapa.
	Trabalhos com a mesma linguagem verbal escrita serão invalidados, em outras palavras: trabalhos em que as perguntas têm as mesmas respostas terão estas perguntas invalidadas, logo cuidado ao ficar repassando suas respostas para os outros colegas “darem uma copiada”! Ops! Quis dizer “darem uma conferida”!
Tema 4 – Nova Geografia Econômica & Economia Espacial (Fujita, Krugman e Venables)
		Comente como agem as forças centrípetas e as forças centrífugas em relação à distribuição espacial da firma/ indústria em uma área geográfica:
As forças centrifugas geram desaglomeração e as forças centrípetas geram aglomeração.
	Em relação às forças centrípetas e centrífugas, comente a dinâmica econômica pela qual a fonte: “altos/baixos índices de concentração espacial industrial” afeta: i) a aglomeração, ii) a dispersão; de indústrias e trabalhadores em uma área geográfica:
As forças centrípetas geram aglomeração das industrias e dos trabalhadores em uma área geográfica e a força centrifuga gera uma desaglomeração dos trabalhadores e das industrias nas áreas menos desenvolvidas.
	Em relação às forças centrípetas e centrífugas, comente a dinâmica econômica pela qual a fonte: “baixos/altos custos de transporte” afeta: i) a aglomeração, ii) a dispersão; de indústrias e trabalhadores em uma área geográfica:
As forças centrípetas com aumento de custos de transporte geram uma desaglomeração das industrias e dos trabalhadores enquanto as forças centrípetas em relação ao baixo custo de transporte geram uma aglomeração das industrias e dos trabalhadores com mão de obra qualificada.
	Em relação às forças centrípetas e centrífugas, comente a dinâmica econômica pela qual a fonte: “altos/baixos salários reais”, afeta: a) a aglomeração, b) a dispersão; de indústrias e trabalhadores em uma área geográfica:
Os altos salários reais atraem as industrias e os trabalhadores pois estão em regiões mais desenvolvidas, já os baixos salários reais estão nas áreas periféricas o que faz com que tenha uma dispersão das industrias e dos trabalhadores.
	Em relação às forças centrípetas e centrífugas, comente a dinâmica econômica pela qual a fonte: “mobilidade da mão-de-obra” e suas “preferências locacionais”, afetam: i) a aglomeração, ii) a dispersão; de indústrias e trabalhadores em uma área geográfica:
A mobilidade da mão de obra tem o efeito de aglomeração das industrias e dispersão dos trabalhadores 
	Em relação às forças centrípetas e centrífugas, comente a dinâmica econômica pela qual a fonte: “existência de mercados periféricos”, afetam: i) a aglomeração, ii) a dispersão; de indústrias e trabalhadores em uma área geográfica:
Os mercados periféricos faz com que haja uma dispersão das empresas e dos trabalhadores, onde as empresas de produção de bens final vão se localizar nas áreas mais industrializadas e as empresas de bens meios irão se localizar nas áreas periféricas, gerando aglomeração das empresas nas áreas mais industrializadas.
	Defina o que é um “Padrão Centro-Periferia” (C-P) em um “Sistema Urbano Hierárquico” (SUH) se utilizando da figura a seguir:
Os agentes tentam maximizar suas rendas e minimizar seus gastos em consideração a localização dos demais agentes, os trabalhadores e consumidores migram livremente, sempre buscando os melhores salários reais; as grandes cidades tem maior força centrifuga e as cidades menores tem maior força centripeta.
		Comente: como a existência de cidades do tipo 3 (pequenas cidades) comportam indústrias (viabilidade técnico-econômico) de nível 3 (micro e pequenas empresas) e cidades de nível 2 (médias cidades) comportam indústrias de nível 2 (médias empresas), e cidades de nível 1 (grandes cidades) comportam indústrias de nível 1 (grandes empresas), conforme figura anterior, coexistindo em um Sistema Urbano (SU) formam uma “hierarquia urbana” entre as cidades de forma a estabelecer um “Sistema Urbano Hierárquico” (SUH) em que o padrão Centro-Periferia vigora:
Nas regiões industrializadas (nível 1) que são as cidades maiores, importam produtos agricolas das regiões menores, e exportam para as regiões de nível menor produtos com maior valor agregado, pois nela encontramos maiores salários médios e amenidades recebendo muitas pessoas que ofertam mão de obra. As cidades de nível médio tem salários médios mais altos que as de nivel 3 por isso comportam industrias médias, já as de nível 3 comportam pequenas empresas pois terá uma população menor, assim menores possibilidades.
	Quais as relações entre as externalidades positivas, E(+), e externalidades negativas, E(–), e suas relações com os aumentos da população (N) e do espaço urbano (r):
As externalidades
positivas são o que atraem famílias e mão de obra, fazendo assim que as cidades/regiões aumente, causando externalidades negativas, uma cidade/região continuará crescendo quanto maior for as externalidades positivas sobre as negativas.
	Explique porque pode-se ter cidades com a mesma densidade populacional (N) e espraiamento urbano (r), em que uma atingiu um tamanho populacional crítico () e um espaço urbano crítico () e a outra não?
Como explicado na resposta anterior, uma cidade alcança seu tamanho populacional crítico quando as externalidades positivas são menores que as negativas causando centripidação.
	Porque após seu surgimento cada cidade de fronteira é tão pequena que necessita de efeito lock-in (efeito interno) para se manter ou então depende da cidade que a originou (cidade central) para se manter?
Essas cidades necessitam de proteção para poder se desenvolver, ou será apenas uma importadora de produtos das cidades maiores, logo irá minguar, o lock-in são os incentivos internos, ou seja, aquilo que a cidade faz para conseguir crescer (incentivo a industria), além disso, dependente da cidade que a originou para supri algumas de suas necessidades.
	Assim como as empresas as cidades competem por espaço econômico, assim uma pequena cidade para sobreviver deve ter qual postura entre: especialização x diversificação, produtiva/industrial?
Uma pequena cidade necessita se especializar naquilo que ela tem mais afinidade, industrializando-se e se tornando mais produtiva, podendo assim competir com as outras cidades por mão de obra e industrias.
	Use a figura a seguir para explicar como as variações na população (N) e no espaço urbano (r) afetam o potencial de mercado ():
A figura mostra diferentes cidades com diferentes externalidades (positivas/negativas), a variação da população no espaço usbano altera o potêncial do merdado devido ao fato da livre mobilidade, caso as economias chegue a estado crítico de população, as cidades perdem potencial de mercad.
		Comente a seguinte assertiva: “Como proposta de política regional [coerente], os sistemas de transporte [na NGE] devem integrar inicialmente regiões que são complementares e não substitutas, ou integrar regiões periféricas depois que suas indústrias locais já estejam em condições de concorrer com as indústrias centrais”.
Na NGE a relação entre custo de transporte e desenvolvimento não se verifica, um sistema de transporte mais eficiente, consegue ligar as regiões, mas não necessáriamente estimula o desenvolvimento regional, podendo fazer o contrário, aumentando a concentração regional e levar regiões a regressão econômica.
	Comente a seguinte assertiva: Para as regiões periféricas crescerem as políticas regionais teriam que ampliar os estímulos à migração do capital e a difusão de tecnologias das regiões centrais para as periféricas.
É necessário a clássica proteção a industria nascente, na fase de maturação a integração pode prejudicar o desenvolvimento local. Para minimizar as forças centripetas representada pela inovação derivada da diversidade local de fatores de produção, as regiões periféricas teriam que reduzir seus salários nominais, enquanto que as políticas regionais teriam que ampliar os estimulos à migração de capital das regiões centrais para as periferias.
		Comente a seguinte assertiva: uma política regional que favoreça os sistemas de transportes inter-regionais estimula a concentração nas regiões centrais (centros industriais nacionais), ao terem acesso aos vários mercados regionais, e reduz a indústria nas regiões periféricas. O resultado desse processo é um aumento das diferenças regionais no que tange as estruturas industriais, mas sem necessariamente levar a um aumento das disparidades de renda per capita.
Devido ao fato de favorecer os sistemas de transportes inter-regionais as industrias localizadas na periferia semi-industrializada poderiam agora realocar suas fábricas para o centro industrial nacional sem que isso resultasse em perca de mercado.
	Comente a seguinte assertiva: “sistemas de transporte intra-regionais estimulam o surgimento de economias regionais mais simétricas, mas podem reduzir as taxas de crescimento da economia nacional. Os sistemas de transporte inter-regionais maximizam a taxa de crescimento da economia, mas criam estruturas regionais mais assimétricas. Nesse caso, se o governo central pretende acelerar a taxa de crescimento da economia, os sistemas de transporte inter-regionais devem ser priorizados. Caso o objetivo seja a redução das desigualdades regionais, a opção seria os sistemas de transporte intra-regionais”.
Sobre o crscimento, como é determinado pelos transbordamentos regionais e locais, verifica-se um aumento da taca de crescimento agregada da economia, dado que haveria maiores concentrações industriais regionais sem uma proporcional redução da oferta de insumos produzidos em regiões específicas.
	Comente a seguinte assertiva: “políticas que promovem uma convergência de capacitações tecnológicas locais [ampliar a educação profissional nas regiões periféricas] são mais apropriadas [para redução das desigualdades regionais] que políticas de transporte e tenderiam a ser uma inquestionável força descentralizadora”.
Essa assestiva fala sobre a equidade espacial, eficiêcia e crescimento, pois as aglomerações industriais geram as diferencças regionais. Politicas que objetivam a redução dos custos de transporte podem levar à desindustrialização de certas regiões já empobrecidas ou semi-industriais.
	Comente a seguinte assertiva: “os governos deveriam desestimular políticas salariais nacionais e estimular a mobilidade da mão-de-obra. Assim, a convergência de renda regional seria mais rápida e os mecanismos aglomerativos não seriam distorcidos”.
Pois foi observado que os sindicatos europeus têm sido particularmente criticados por dificulktar políticas de desenvolvimento regional. Na espanha, acordos recentes colocaram na mesa de negociação a possibilidade de políticas salariais centralizadas e coordenadas em escala nacional. Na alemanha e Itália, os sindicatos tem pressionado pelo aumento salárial nas regiões atrasadas, o que acelerou o processo de convergência salaria a nível nascional, mas não solucionou o problema do desemprego regional.
	Comente a seguinte assertiva: uma política de subsídios tributários (“Guerra Fiscal”) descentralizada e generalizada atraem empresas já propensas a se relocalizar em regiões periféricas, sendo que os setores mais propensos à desconcentração seriam aqueles menos verticalizados (fracos encadeamentos intra e interssetoriais), indústrias intensivas em mão-de-obra e produtoras de bens homogêneos (elevada elasticidade de substituição).
As empresas que optam por se localizar em regiões periféricas é por que as mesmas não suportam mais competir em regiõe mais industrializadas, ou seja, ela iria para lá de qualquer maneira.
Bibliografia Básica:
FUJITA, Masahisa; KRUGMAN, Paul; VENABLES, Anthony J. Economia Espacial: Cidades, regiões, e comércio internacional, São Paulo: Futura, 2002.
RUIZ, Ricaro M. Políticas Regionais na Nova Geografia Econômica. In.: DINIZ, Clélio C. ; CROCCO, Marco. Economia Regional e Urbana: Contribuições Recentes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
Resumo de capítulos da obra: FUJITA, Masahisa; KRUGMAN, Paul; VENABLES, Anthony J. Economia Espacial: Cidades, regiões, e comércio internacional, São Paulo: Futura, 2002.
Tema 5 – A Contribuição Neoschumpeteriana ao Desenvolvimento Regional
		A análise Neoschumpeteriana tem como pressuposto a existência de um princípio econômico dinâmico associado a inovação tecnológica que conduz à evolução do sistema econômico; esse princípio associa-se ao que Schumpeter chamou de “destruição criadora”, comonte como o mesmo funciona:
Esse princípio é a tecnologia, as revoluções que ela promove e os impactos daí decorrentes referentes a novos padrões produtivos e de consumo, exigindo mudanças institucionais que possibilitem o efeito aproveitamento
de uma nova fase. Assim, os desequilíbrios são intrínsecos ao sistema econômico, e as inovações promovem assimetrias entre firmas de um mesmo setor, bem como entre os setores da atividade econômica.
	Comente a importância que Schumpeter dá ao sistema de crédito para o processo de inovação tecnológica nas empresas:
Há muitos fatores externos à firma que influenciam a introdução de inovação, tais como: a ação e natureza do Estado, a situação da área científica em cada país, as capacitações tecnológicas disponíveis, qualificações, condições ocupacionais, o financiamento das inovações e as tendências macroeconômicas. 
	Diferencie “inovação incremental” de “inovação radical”, e comente qual delas é mais dependente de Pesquisa Básica (ou pesquisa de base):
Inovação incremental, está relacionada a uma evolução nas características de um bem ou serviço já existente. Inovação radical, é aquela onde um produto completamente novo foi criado e é disponibilizado. A inovação radical vai ser mais dependente da pesquisa de Base, pois para se criar um produto novo necessita de uma pesquisa de base muito forte com uma base de dados forte.
	Comente em que consiste cada uma das fases/ciclos da Inovação tecnológica: geração (P&D), difusão (transferência de tecnologia) e adoção (utilização nos meios sociais de produção e consumo), e qual a importância da capacidade institucional pública e privada como promotora das inovações em uma economia.
1° geração consiste na pesquisa de base que depende de pesquisadores com elevado conhecimento técnico, é a fase mais demandada. Existe também a pesquisa aplicada normalmente se da após a pesquisa de base ou sobe bens e processos já existentes. 2° difusão envolve a transferência de tecnologia aos agentes sociais de interesse: firmas, governos, consumidores, etc. 3° adoção envolve a utilização social da tecnologia no dia-a-dia dos agentes. A importância das capacidade publica é que as universidades publicas fazem as pesquisas financiadas pelo setor privado para o inovação de determinados setores.
	Dentro da concepção Neoschumpeteriana do desenvolvimento regional o que é uma “janela de oportunidade” e como o seu aproveitamento ou não por uma economia/sociedade condiciona o desenvolvimento regional:
Se refere ao momento inicial no qual uma nova tecnologia está sendo desenvolvida, em que aqueles que entram na janela podem se tornar detentores da tecnologia que foi criada e os demais são compradores ou importadores de tecnologia.
	Dentre os vários elementos citados por Cooke (1997) como importantes para a existência e eficácia de um Sistema Nacional de Inovação (SNI), comente os três que em sua concepção são os mais relevantes:
A organização das firmas e de seus sistemas de PeD, pois com uma pesquisa de base forte pode-se virar o criador de tecnologia assim importar para outros países, o sistema educacional e de treinamento também é relevante pois um país que tem uma mão de obra qualifica pode produzir com mais qualidade e ter uma melhor eficiência em diferentes setores da economia e por ultimo a atuação do governo regional e nacional, pois ele tem que manter o controle e promover politicas de distribuição de recursos para a sociedade de forma eficiente. 
	Qual o papel dos Sistemas Regionais de Inovação (SRI) para tornar o processo inovativo sistêmico nas regiões e explicar a atração de indústrias de alta tecnologia e o desenvolvimento de parques tecnológicos nas regiões:
É necessário construir ou lançar mão de uma rede de geração de conhecimento e informações(universidades, laboratórios, centros de treinamento) voltada para as necessidades das firmas e do sistema produtivo regional com o objetivo de promover inovação voltadas não só para a ampliação da competitividade, mas também compromissada com o preenchimento de elos faltantes nas diferentes cadeias produtivas e, assim, garantir um adensamento produtivo com geração de postos de trabalho de qualidade.
	Sobre a estrutura de governança de um SRI, comente sobre a importância da coordenação (ou governaça geral) dos SRI estarem situados no âmbito do governo federal:
Os sistemas regional de inovação estão situados no âmbito do governo federal porque assim o governo pode controlar o desenvolvimento tecnológico nas regiões onde é mais precária a produção de tecnologia situar os parques tecnológicos aonde se faz mais necessários para o desenvolvimento de tecnologias na região.
	Sobre quais princípios operam ou funcionam (ou ao menos deveriam funcionar) os sistemas produtivos locais/regionais quando se baseiam nos princípios dos Arranjos Produtivos Locais (APL’s)
Eles parecem ser uma solução simples para estimular a atuação dos municípios e seus prefeitos, e até mesmo governadores, em busca de visibilidade para a sua atuação no acesso às políticas públicas.
	Comente porque no caso brasileiro o desenvolvimento dos sistemas produtivos locais/regionais não se basearam na concepão dos Sistemas Regionais de Inovação (SRI) e em contrapartida se desenvolveram (ou estão se desenvolvendo) com base nos Arranjos Produtivos Locais (APL’s)
Do ponto de vista da política pública, a política voltada para os APLs desgasta uma experiência de coordenação territorial, envolvendo atores locais, exigindo também uma coordenação ministerial cujos resultados concretos são discutíveis. Essa ação também fragmenta o território, adota uma visão a partir de cada estado federado, perdendo assim a dimensão regional.
		Cite três aspectos favoravéis e três desfavoravéis sobre a política de desenvolvimetno regional brasileira ser baseada tão somente no desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APL’s)? E, porque muitos dos chamados APL’s na prática não deveriam, pois não atendem a um princípio básico dos APL’s que é:
O primeiro ponto a ser abordado é a ausência de uma visão regional que enxergue as diferentes cadeias produtivas presentes na região e como se articulam os chamados APLs. O segundo ponto que nos parece negativo dessa política estadualizada é a negligência com as políticas setoriais que também poderiam auxiliar na melhoria do desempenho de determinadas aglomerações produtivas. O terceiro ponto negativo visível na política pública voltada para os APLs é a ausência de mecanismos de monitoramento e aferição dos resultados. A qualificação da força de trabalho, entendendo que há uma questão federativa aqui envolvida, não poderá ser resolvida apenas no âmbito do próprio município onde se localiza o APL. 
	Explique em que consistem os “efeitos de transbordamentos” (ou spillover tecnológicos) das inovações para uma região:
O transbordamento tecnológico ou de produtividade ocorre quando a entrada ou a presença de uma empresa transnacional implica ganhos de produtividade ou eficiência de firmas locais do país hospedeiro.
Bibliografia Básica:
CARDEAL, Liana. Capítulo 4 - A contribuição Neoschumpeteriana e o Desenvolvimento Regional. In: COSTA, J. S.; et al. Compêndio de economia regional: métodos e técnicas de análise regional. v. 2. Cascais (Portugal): Principia, 2011. 
Bibliografia Complementar:
COSTA, J. S.; et al. Compêndio de economia regional: métodos e técnicas de análise regional. v. 2. Cascais (Portugal): Principia, 2011. 
SOUZA, Nali de J. de. Desenvolvimento Regional. São Paulo: Atlas, 2009.
CRUZ, B. de O.; et al. Economia regional e urbana: teorias e métodos com ênfase no Brasil. Brasília: IPEA, 2011.
DINIZ, Clélio C. ; CROCCO, Marco. Economia Regional e Urbana: Contribuições Recentes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
Tema 6 – Introdução à Economia Urbana & Planejamento e Gestão do Território
		Comente a seguinte assertiva: A economia urbana explora as decisões locacionais das famílias (maximizadoras de utilidade), das firmas (maximizadoras de lucro) e trabalhadores/consumidores (maximizadores de renda) e mostra como essas decisões determinam a formação de cidades em diferentes tamanhos e formas.
As pessoas são atraídas pelas oportunidades oferecidas na cidade. Os grandes centros urbanos,
ao contrario dos menores e das zonas rurais, tendem a oferecer a seus residentes atrações culturais, proporcionando acessos á oferta de serviços específicos e são grandes polos de emprego. Já a concentração de atividade econômica nas cidades se justifica principalmente pelas economias de aglomeração provenientes de externalidade positivas geradas pela proximidade geográfica dos agentes econômicos, que favorecem a elevação da produtividade das firmas, contrapondo-se aos efeitos negativos do próprio crescimento das cidades. 
	Diferencie (e exemplifique): (a) decisões locacionais intra-urbanas de (b) decisões locacionais inter urbanas a serem tomadas por: (i) famílias e (ii) firmas:
As decisões locacionais interurbanas são as que vão gerar os diferentes tamanho de cidades e sua base econômica, decisões essas tomadas pelas firmar e famílias. A intraurbana são as decisões locacionais tomadas pelas firmas e famílias, nas cidades para o uso da terra. 
	Considerando o conceito de "cidade econômica" como "uma área com uma densidade populacional relativamente alta que contém um conjunto de atividades estreitamente relacionadas", sendo que a “cidade econômica” é composta por: a) cidade, b) área urbana, e c) área metropolitana. Defina estes três elementos:
Cidade é uma área densamente povoada onde agrupam zonas residenciais, comerciais e industriais. Área urbana é área geográfica densamente povoada com uma população mínima de 2500 pessoas e uma densidade mínima de 500 pessoas por quilometro quadrado. Área metropolitana uma área central com um núcleo populacional substancial, juntamente com as comunidades adjacentes que são integradas, em um sentido econômico, com área central. Para se qualificar como uma área metropolitana, a população mínima é de 50000 pessoas.
	Comente o fato de que: para Beckmann (1972) a origem das cidades se deve ao “trade-off entre o desejo de um indivíduo interagir com outros [necessidades psicossociais] e a sua necessidade de consumir uma extensa porção de terra [indivíduo não é auto-suficiente na produção de todos os bens que necessita para subsistir e satisfazer suas preferências de consumo]”: 
As pessoas precisam de terra para produzir alimentos e outros recursos, e de viver em cidades densas e separar da área rural onde o alimento é produzido. As cidades existem porque a tecnologia humana criou sistemas de produção e de troca que parecem desafiar a ordem natural.
	Comente os três fatores que explicam o êxodo rural em que as sociedades se tornarem mais urbanas do que ruais: a) do crescimento dos excedentes agrícolas; b) do aumento da produtividade dos trabalhadores urbanos; e c) do aumento da eficiência dos sistemas de transportes e de comercialização.
Excedente agrícola os agricultores, residentes fora das cidades, são autossuficientes e seu excedente de produção rural é comercializado na cidade. Produção urbana os moradores da cidade devem produzir bens ou serviços para facilitar o intercâmbio de alimentos e produtos urbanos. Transporte para troca deve haver um sistema de transporte eficaz para facilitar o intercâmbio entre produtos alimentares e urbanos.
	Comente o axioma 1 da Economia Urbana: "Os preços se ajustam para atingir o equilíbrio locacional"
Um equilíbrio locacional ocorre quando ninguém tem um incentivo para se mover. Suponha que você e João estão competindo por duas casas de aluguel, uma ao longo de uma bela praia e outra ao longo de uma estrada barulhenta. Se as duas casas têm o mesmo preço você preferiria a casa de praia, assim como João. O equilíbrio locacional requer um preço mais elevado para a casa de praia. Para eliminar o incentivo de se mover, o preço da casa de praia deve ser alto o suficiente para totalmente compensar o melhor ambiente. O preço da terra também ajusta para garantir o equilíbrio locacional entre firmas.
	Comente o axioma 2 da Economia Urbana: "Efeitos de auto reforço geram resultados extremos"
Um efeito de auto reforço é uma mudança de algo que leva a alterações adicionais no mesmo sentido. Considere uma cidade onde os vendedores de automóveis são inicialmente distribuídos uniformemente por toda a cidade. Se um vendedor se transfere ao lado de outro vendedor em uma estrada, o que acontece ? Consumidores de automóveis comparam marcas antes de comprar, e o par de vendedores nessa estrada irão facilitar compras pela comparação, que devem atrair mais clientes. O aumento do trafego de consumidores na estrada irá tornar a área atrativa para os vendedores de automóveis, de odo que eles também irão se transferir para a estrada. 
	Comente o axioma 3 da Economia Urbana: "Externalidades causam ineficiências"
Em contrate, uma externalidade ocorre quando alguns dos custos ou benefícios de uma transação são experimentados por alguém que não seja o comprador ou vendedor, isto é, alguém externo à transação.
	Comente o axioma 4 da Economia Urbana: "A Produção está sujeita a economias de escala"
Economias de escala ocorrem quando o custo médio de produção diminui à medida que a produção aumenta. Quando a curva de custo médio de longo prazo é negativamente inclinada, diz-se que há economias de escala na produção. A economia de escala pode ocorrer por dois motivos; 1° Insumos indivisíveis, alguns insumos de capital são irregulares e não podem ser requeridos para pequenas escalas de operações produtivas. 2° Especialização do fator, uma pequena escala de produção, um trabalhador realiza uma grande variedade de tarefas de produção. Já em uma operação maior, com mais trabalhadores, cada trabalhador especializa em algumas tarefas, levando a uma maior produtividade por causa da continuidade e proeficiência.
	Comente o axioma 5 da Economia Urbana: "Concorrência gera lucro econômico zero"
Quando não há restrições à entrada de firmas em um mercado, esperam-se que novas firmas entrem no mercado até que o lucro econômico das firmas seja nulo. Cabe ressaltar que o lucro econômico engloba também os custos de oportunidade de um empreendimento.
	Em relação as grandes linhas de orientação e mudança que conduzem/induzem atualmente o processo de desenvolvimento regional e urbano, comente respectivo a linha: “a importância das unidades territoriais”, o que vem a ser “capital territorial”e como este se associa aos conceitos de: “capital humano”, “capital natural” e “capital cultural”:
Capital territorial é tudo aquilo que um território tem a oferecer aos agentes econômicos (firmas, trabalhadores e governo, etc.) e que lhe determina a sua atratividade aos agentes e suas vocações e potencialidade, em termos de; mercado consumidor, mercado de insumos e RN, infra estrutura, etc. Capital humano decorre do grau de qualificação das pessoas que residem em um território, ou seja, os anos de estudo ou tipo de formação são proxis para se determinar o CH. Capital natural decorre da quantidade e qualidade dos recursos naturais que uma região possui como os recursos; hídricos, florestais, climáticos, etc. Capital cultural decorre da cultura( tradições, gastronomia, estilo de vida, etc.) que influencia o modo de viver, produzir, consumir, etc. Em um território que afeta principalmente o turismo.
	Em relação as grandes linhas de orientação e mudança que conduzem/induzem atualmente o processo de desenvolvimento regional e urbano, comente respectivo a linha: “o movimento simultâneo para a globalização, descentralização e integração”, como se dá a relação "Pensar globalmente e agir localmente" dado que a competição agora é global mas a producao é local:
A partir do “consumo de Washington” em que se tem maior abertura comercial(comercio exterior, financeiro e produtivo e com aumento do uso da TIC’s(Tecnologia informação e comunicação) a competição passa a ser global. 
	Em relação as grandes linhas de orientação e mudança que conduzem/induzem atualmente o processo de desenvolvimento regional e urbano, comente respectivo a linha: “o movimento simultâneo para a globalização, descentralização e integração”, porque cada vez mais as regiões exigem autonomia
para as políticas regionais através da descentralização/desconcentração:
Com a concorrência entre firmas e regiões é cada vez maior, cada região quer ter maior autonomia para decidir sobre politicas de crescimento regional; Politica fiscal de atração de firmas/ investimentos, politicas de qualificação de trabalhadores, politicas de oferta de infraestrutura, etc. 
	Em relação as grandes linhas de orientação e mudança que conduzem/induzem atualmente o processo de desenvolvimento regional e urbano, comente respectivo a linha: “a emergência das cidades-regiões como novos agentes da competitividade”, o que vem a ser “cidade-região”, e dê tres exemplos de cidades-região do Brasil:
Cidade-regiões são grandes cidades metrópoles ou região metropolitana que diante da autonomia econômica que possuem agem como se fossem um território independente do território nacional. Temos o Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília como exemplos.
	Considerando que o Brasil aplica (a Europa aplica em menor grau atualmente) a décadas o princípio da “redução das desigualdades regionais e sociais”, como princípio de orientação das políticas regionais, em que as regiões mais atrasadas tendem a receber, proporcionalmente a renda e população que possuem, mais recursos financeiros do Estado, no entanto, estas regiões continuam a possuir maior pobreza, este fato tem levado gestores de política regional e orgãos como a OCDE a questionar se vale a pena continuar com este modelo de política. Em sua concepcão: o Brasil deve ou não continuar usando este princípio como forma de orientacão da “Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR”?
Se o estado esta recebendo mais recursos que os outros por ser atrasado e mesmo assim não mudou nada acredito que deveria ser cortado a regalia que este estado recebe, pois se ele mesmo recebendo mais recursos que outros estados e mesmo assim continua ineficiente dar mais recursos só ira torná-lo mais ineficiente.
	Considerando o exposto na questao anterior, comente os três eixos básicos sob os quais um novo pincípio (ou paradigma ou quadro de atuação) vem surgimento como nova orientação das políticas regionais:
Desenvolvimento sustentavel: Viabilidade econômica as empresas tem que ter lucros. Viabilidade social produzir, consumir, viver com equidade social. Viabilidade ambiental os aspectos econômicos e sociais tem que ser conciliados com o uso racional dos RN.
	Diferencie em termos de entes envolvidos: cidade(s) e espaco(s)-urbano(s), uma política urbana ser: intra-urbana ou interurbana:
Bens Públicos não-exclusivos bens que estão disponíveis a todos os cidadães. Bens Públicos individuais bens públicos que devam ser consumidos de forma integral pela sociedade. Bens públicos rivais o consumo do bem por indivíduo não permite que outros o consumam ao mesmo tempo. Boa governança pública o gestão eficiente eficas e efetiva dos bens públicos a fim de aumentar o bens estar social.
	Defina: o que é governança (ou governação) do território? E, como os governos centrais a têm usado na reforma de instituições estatais e de novas fontes e formas de financiamento Parcerias Público Privadas - PPP’s) como maneira de promoção do desenvolvimento regional:
Eficiente pública é o efeito de bens públicos com economicidade (boa relação custo-benefício) referência é o custo privado do mesmo bem. Eficacia pública é a oferta de bens públicos de forma a atender plenamente as necessidades sociais. Efetividade pública e a oferta de bens públicos de modo que as vontades sociais estão sendo satisfeitas.
	Como a tecnologia de informação e comunicação emergentes permitem através do governo eletrônico (e-government) estabelecer uma nova estrutura organizacional do Estado e, consequentemente, de oferta de bens e serviços a sociedade.
“E-Governamento” reduz custos operacionais e aumenta a oferta e produtividade dos serviços públicos. Permite maior planejamento, controle e avaliação dos serviços publicos.
	Comente como uma cidade criativa, humana e sustentável, uma “SmartCity” (Cidade Inteligente) utiliza novas tecnologias (TICs) e inovação, para encontrar soluções inteligentes para os problemas que afetam a cidade e a qualidade de vida de seus cidadãos, proporcionando uma cidade com mais qualidade de vida, mais moderna e, consequentemente, mais inteligente. 
Uma smartcity poderia ser uma cidade que criou tecnologias para melhor atender seus cidadoes, exemplo uma cidade que cria um aplicativo para as pessoas poderem agendar uma consulta no posto de saudê com um especialista, agendar a consulta ainda em casa.
	Apresente tes programas/projetos no mundo ou no Brasil existentes em cidades consideradas “SmartCity”:
Tem a cidade de Songdo, na Coreia do Sul, ela foi projetada para 40 mil habitantes e pretende ser controlada por computadores, através de um sistema de rende sem fio. Tem também Masdar é uma smartcity localizada em Abu Dhabi, foi criada em 2006 com o objetivo de ser uma cidade inteligente que não emita nenhuma quantidade de gás carbônico e ser referência na gestão sustentável no Oriente Médio. Buenos Aires também é considerada uma smartcity, a capital argentina modernizou a polícia e seus protocolos operacionais.
Bibliografia Básica:
BETARELLI Jr., Admir A. Aula 1 - Introdução à economia urbana, conceitos e axiomas (Notas de Aula). In: Economia Urbana, Curso de Economia/Universidade Federal de juiz de Fora (UFJF), 2016.
MAFRA, Francisco; SILVA, J. Amado da. Planeamento e gestão do território. Colecção Inovação e governação nas autarquias. SSPI – Sociedade Portuguesa de Inovação.
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS / CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

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