Buscar

O DIREITO DE APRENDER DOS ALUNOS COM DEFICIENCIA (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

O DIREITO DE APRENDER DOS ALUNOS COM DEFICIENCIA
 		“Toda pessoa é capaz de aprender, seja quais forem as suas limitações intelectuais, sensoriais ou físicas.” 
É a concepção de deficiência não está ligada a nenhuma insuficiência ou incapacidade, não indicam necessariamente patologias ou existência de doenças.
A legislação brasileira delibera 20% das vagas em concursos públicos para as pessoas com deficiência sendo assim, importante que estas pessoas se preparem para concorrer a determinadas vagas. 
Números e desafios
Dados mostram o aumento significativo do número de deficientes em sala de aula. As matrículas de pessoas com deficiência em escolas regulares aumentou drasticamente nos últimos 12 anos, passando de 145mil, em 2003, para 698mil, em 2014. Entretanto temos apenas os dados referentes ao número de matrículas e não ao número de alunos que permaneceram no processo até sua conclusão. 
Muitas vezes ocorre a recusa da matrícula, pois o processo de inclusão possui um custo elevado e diversas escolas não querem e/ou não podem arcar o investimento necessário para acolhê-los. Os investimentos abrangem adaptações arquitetônicas, salas com determinados equipamentos, materiais e jogos pedagógicos, tecnologia assistiva e principalmente em profissionais qualificados e na contratação de auxiliares.
Pedagogia do acolhimento
	Precisa-se que o estudante seja acolhido independente de suas especificidades. A equipe gestora é capaz de motivar toda comunidade escolar, para que todos entendam e participem do processo de inclusão.
“Em qualquer processo de educação, o afeto, as emoções são os elos entre equipe e aluno.”
Cabe ao diretor atento trazer o assunto da educação inclusiva de forma aberta e clara para toda comunidade escolar, sendo ela, alunos, professores, funcionários em geral, família. 
A família tem muito a contribuir neste processo. Compete a ela esclarecer o quadro clinico da criança e as dúvidas que os profissionais da escola possam ter, o histórico escolar (sendo elas positivas ou negativas) e suas habilidades e limitações. Estes relatos ajudam a entender o aluno e a conhecer suas vivências, seu contexto social e educacional. Lembrando que a família não deve ter responsabilidade dentro da instituição.
Ações pedagógicas
É importante que o aluno com deficiência tenha um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) feito pela equipe pedagógica especialmente para cada aluno, levando em consideração que seus métodos de aprendizagem tendem a se diferenciar dos alunos sem deficiência. Afirma-se a necessidade de adaptações nas avaliações de acordo com a especificidade de cada deficiente (podendo ser prova oral, prova feita no computador ao invés do papel, ou troca da forma com que se aborda o aluno, questões com mais imagens ou múltipla escolha ou modificação da fonte utilizada e seu tamanho).
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) trás importantes contribuições para a inclusão escolar. Ele dá o direito dos responsáveis pelo deficiente de matriculá-lo na rede regular de ensino, onde deve se ter um atendimento especializado. O estatuto enfatiza que toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades em relação às demais pessoas e não deve sofrer nenhuma espécie de discriminação, portanto o professor deve propor atividades que despertem nos demais consciência que a sociedade como um todo deve ter para tornar acessíveis, a todos, a escola, a cidade e o País. 
Inclusão através da arte
O texto inicia contando a história de uma professora que foi desafiada a repensar sua prática pedagógica. Nas turmas de 6° e 9° ano ela encontrou alunos com diversos tipos de deficiências.
Ela se aproximou de cada um com o intuito de conhecê-los, e mediante a isso elaborou um projeto pratica criativa onde pudesse incluir todos eles.
Ela propôs várias atividades onde todos aprendessem juntos a conviver com as diversidades; respeitando e valorizando cada potencialidade. Alem disso, realizou várias atividades na sala de artes onde conseguiu trabalhar a coordenação motora, lateralidade, entre outro.
Durante outro momento do projeto, a professora estimula o controle das mãos e o uso de força na colagem e na construção de pontos. A mesma envolve os movimentos finos de pressão, encaixe e recorte, estimulando a organização espacial e desenvolvendo a destreza dos alunos. Durante o projeto as crianças utilizam um furador de papel para poderem usar as bolinhas no contorno do seu nome. Como n havia furadores para todos, Luciana aproveita e conversa com a turma sobre a importância de compartilhar as matérias respeitando o tempo de cada um. Também propôs outra atividade para estimular o uso dos dois hemisférios do cérebro (razão e emoção) através do desenho.
 Ela considera a arte "a ponta da lança do desenvolvimento humana, social é individual" ela tem um papel essencial na educação do ser humano para que o aluno desenvolva e expresse a sua emoção e potencial criativo. No decorrer do projeto ela percebe uma conquista importante: a melhora da auto estima dos alunos.

Continue navegando