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“CASOS” Material de Aula PROF. RICARDO SERRA Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra M4 (mais “guiado”)I Exercício M4 Estimar, por fluxo de caixa descontado: Valor da empresa (firm value)1 Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 2 Valor do acionista na empresa (equity value)2 Custo de Capital Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 3 � Beta: 1,3 � Prêmio de Mercado: 4,9% Outras Informações � Custo da Dívida: US$ + 8,0% � Imposto de Renda: 34% � D/(D+E): 20% Fonte: Valor Econômico, 2013 Premissas DRE Receita Bruta � Volume � Vende 100 unidades no primeiro ano de projeção e cresce com o PIB � Preço � Vende a R$ 10,0 no primeiro ano de projeção e cresce com IPCA Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 4 � Deduções � Alíquota de 25% � CPV � Margem Bruta constante em 36% � Despesa Operacional � R$ 100 no primeiro ano de projeção e cresce com IPCA Operacional Premissas DRE Capex � Considerar R$ 12,5 MM para o primeiro ano da projeção e 1,1x a depreciação do ano anterior para os demais anos da projeção � O imobilizado bruto inicial é R$ 250 MM Depreciação � Alíquota de 5,0% a.a. � Imobilizado bruto inicial deprecia o equivalente a 1 ano cheio Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 5 � Capex do ano deprecia o equivalente a ½ ano Capital de Giro � Considerar as lógicas apresentadas na planilha Outras � Dados macroeconômicos apresentados na planilha � Dívida líquida de R$ 275 � Crescimento na perpetuidade: definir, com coerência � Câmbio no Ano 0: R$ 2,00/US$ NAT (mais “solto”)II Exercício NAT Estimar, por fluxo de caixa descontado: Valor da empresa (firm value)1 Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 7 Valor do acionista na empresa (equity value)2 Premissas Estrutura de Capital � Prêmio de Mercado Americano (1928 a 2007): 4,8% � Beta alavancado: 0,46 (calculado para um período de 3 anos da Natura; período em que a Natura teve aproximadamente 3,5% de dívida – considerando o equity value a valor de mercado) Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 8 � Estrutura de Capital Alvo (D/(D+E)): 30,0% (baseado em empresas comparáveis) � Custo da dívida: será calculado com um spread de 0,68% a.a. sobre a dívida em US$ da República do Brasil, considerando um rating AAA para a dívida da Natura, uma dívida de 10 anos e 30% de dívida � Alíquota de IR: 34% � Inflação Americana: 2,1% � Inflação Brasileira: 4,5% DRE Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 9 Balanço Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 10 Imobilizado Bruto - Abertura Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 11 Demais Premissas � Considere, nas suas projeções: � A receita do setor (nominal) evolui com o PIB do país de acordo com a equação: "receita = -1,9868 + 0,008 x PIB; sendo que a receita de 2010 foi de R$ 27,3 bilhões e o PIB para 2011 a 2015 projetado é de R$ 4.050 bilhões, R$ 4.400 bilhões, R$ 4.790 bilhões, R$ 5.230 bilhões e R$ 5.710 bilhões. Suponha que a receita líquida nominal da Natura evolua com os mesmos percentuais do setor (o market share será constante). Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 12 � Projeção de IPCA para 2011 a 2015: 5,3%, 5,0%, 4,8%, 4,6% e 4,5% (IPCA 2010 = 5,5%). � Número de ações da empresa: 431.169,614 mil (equivalendo a um preço de R$ 45,5 por ação em 31 de dezembro de 2010). � A empresa não tem capacidade ociosa. Premissa: Receita PIB (real) HPPC 1996 844,0 4,9 1997 939,1 5,5 1998 979,3 5,9 1999 1.065,0 6,6 2000 1.179,5 7,5 y = 0,008x - 1,9868 R² = 0,997 25 30 F a t u r a m e n t o s e t o r H P P C e m R $ b i l h õ e s Regressão linear: PIB Brasil x Faturamento setor HPPC de 1996 a 2010 NATURA Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 13 2001 1.302,1 8,3 2002 1.477,8 9,7 2003 1.699,9 11,5 2004 1.941,5 13,5 2005 2.147,2 15,4 2006 2.369,5 17,5 2007 2.661,3 19,6 2008 3.031,9 21,3 2009 3.185,1 24,4 2010 3.675,0 27,3 HPPC: Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Valores nominais Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, September 2011 R² = 0,997 0 5 10 15 20 - 500,0 1.000,0 1.500,0 2.000,0 2.500,0 3.000,0 3.500,0 4.000,0 F a t u r a m e n t o s e t o r H P P C e m R $ b i l h õ e s PIB Brasileiro em R$ Bilhões � De um lado, quer-se que o imobilizado líquido cresça na mesma razão que o crescimento de vendas: Projeção do Capex e da Depreciação ( ) ΔImobLInvLiq ImobLΔ1ImobLInvLiq ImobLImobLInvLiq 1t 1t1t 1tt ×= −+×= −= − −− − AliqImobBAliq1CAPEXInvLiq 2 AliqCAPEXAliqImobBCAPEXInvLiq DeprecCAPEXInvLiq 1t ×− −×= ×+×−= −= − � Mas, de outro lado, o investimento líquido é: Prof. Dr. Ricardo Goulart Serra | p. 14 AliqImobB 2 Aliq1CAPEXInvLiq 1t ×− −×= − − ×+× = ×− −×=× −− −− 2 Aliq1 AliqImobBΔImobLCAPEX AliqImobB 2 Aliq1CAPEXΔImobL 1t1t 1t1t � Juntando tudo, tem-se: Obs.: Em um modelo nominal, para o giro do ativo ficar constante, o imob líquido deve ter o mesmo crescimento que o crescimento nominal das vendas. Mas será!?!
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