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ABORDAGENS HOSPITALAR EM PACIENTES ESPECIAIS

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Abordagem Hospitalar em Pacientes Especiais
Bárbara Santos¹
Luana Conceição¹
Mohaby Salles¹
Vanessa Lopes¹
Daniel Galvão²
¹Discente
²Docente
Governador Mangabeira- BA
2017
INTRODUÇÃO
Grande dificuldade, devido a ausência de disciplina específica;
(Haddad, Tagle, Passos, 2013)
A OMS afirma que uma sociedade inclusiva garante espaço à todos;
Convenção Internacional sobre os direitos das pessoas com deficiência da ONU aponta que as PESI;
(Andrade, Eleutéio, 2015) 
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INTRODUÇÃO
OMS afirma que 1 a cada 10 pessoas possui alguma deficiência e mais de 2/3 não recebe atendimento odontológico;
Com base no cenário atual da odontologia hospitalar no Brasil é importante que as IES se adequem;
(Lucas et al., 2017)
Definição de Odontologia Hospitalar segundo Wayama em 2014.
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OBJETIVO
Geral:
O objetivo deste trabalho é mostrar a conduta, adequada ao cirurgião-dentista (CD), dentro do ambiente hospitalar frente à pacientes portadores de necessidades especiais (PPNE).
Específicos:
Higiene oral básica;
Cuidados medicamentosos.
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METODOLOGIA
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Dualibi & Dualibi (1989) classificam como pacientes especiais aqueles que apresentam as seguintes condições: 
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MANEJO DE PPNE
(Tomita, Fagote, 2009)
Proposta de protocolo de atendimento odontológico ao paciente hospitalizado, de acordo com o nível de dependência do paciente.
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MANEJO DE PPNE
Nível de Dependência do Paciente
Capacidade Motora
Recursospara Higienização
Independente
Paciente que pode deambular
Deslocar-se até uma pia e realizar a própria higiene;
Estimular e orientar quanto às técnicas corretas de higiene oral.
Parcialmente Dependente
Pacientes que não podem se deslocar
Pacientescom dificuldades motoras
Oferecer uma cuba para higiene no leito;
Recursos auxiliares com escovas com cabo adaptado, escovas elétricas
Proposta de protocolo de atendimento odontológico ao paciente hospitalizado, de acordo com o nível de dependência do paciente.
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MANEJO DE PPNE
Nível de Dependência do Paciente
Capacidade Motora
Recursospara Higienização
Dependente
Paciente com impossibilidades motoras
Paciente intubado
Higiene realizada por um cuidador ou pela enfermagem com escovas comuns ou escovas elétricas;
Escovação e higiene com gaze eanti-sépticodo tipoclorexidina0,12%
(Gaetti-Jardim, 2013)
Proposta de protocolo das orientações a serem transmitidas ao paciente e seus cuidadores, para o correto procedimento de higienização do paciente internado.
12/12 horas;
Cabeceira elevada 30° (Confirmar a possibilidade da mudança de decúbito);
Lavar as mãos e utilizar EPIS;
Explicar o que será realizado e utilizado;
Pacientes edêntulos: gaze em vez de escova extramacia;
Paciente dentado: escovação com dentifrício fluoretado 2x/dia;
Lançar mão de dispositivo para abertura bucal, caso haja necessidade;
Aspirar secreções e soluções utilizadas, simultaneamente;
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MANEJO DE PPNE
(Gaetti-Jardim, 2013)
Proposta de protocolo das orientações a serem transmitidas ao paciente e seus cuidadores, para o correto procedimento de higienização do paciente internado.
	Pacientes Entubados:
Verificação da pressão do cuff antes da realização do procedimento (que deve estar entre 25 e 30cm H2O);
Injetar 10ml da solução de clorexidina 0,12% na cavidade oral e aspirar o conteúdo ora e supra-cuff após 30s;
Aplicar lubrificante labial; 
Acondicionar a escova adequadamente após sua limpeza.
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MANEJO DE PPNE
(Gaetti-Jardim, 2013)
Cuidados Medicamentosos:
A American Society of Anesthesiologists (ASA) indica que: 
“... Os procedimentos dentais eletivos devem ser postergardos até que a condição médica do paciente (ASA IV) permita enquadrá-lo na categoria ASA III”	
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MANEJO DE PPNE
(Andrade, 2014)
Cuidados Medicamentosos:
Último trimestre de gestação;
Diabético tipo I;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Hipertensão arterial;
Hemofilia;
Etc.
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MANEJO DE PPNE
Causas mais comuns das deficiências:
	
A abordagem dos indivíduos hospitalizados deve ser multiprofissional, considerando a complexidade do ser humano, principalmente do indivíduo hospitalizado.
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DISCUSSÃO
Congênita
Genética
Infecciosa
Mecânica
Física
Tóxica
Nutricional
Teratogênica
(Sara, 2011)
Há uma relutância para o atendimento de PPNEs, podendo ser atribuída a diversos aspectos;
Esses aspectos são agravados quando associados à:
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DISCUSSÃO
(Sara, 2011)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fica evidente a importância do conhecimento da conduta adequada ao CD, no que diz respeito ao PPNE, desde a graduação, visto que odontologia hospitalar é uma das áreas de atuação do CD, além disso, o PPNE está presente no dia-a-dia clínico, seja em ambiente hospitalar ou não.
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REFERÊNCIAS
Haddad AS, Tagle EL, Passos VAB. Momento atual da Odontologia para Pessoas com Deficiência na América Latina: situação do Chile e Brasil. REV ASSOC PAUL CIR DEN, [S.L], v. 70, n. 2, p. 132-40, 201./out. 2017.
Andrade APP, Eleutéio ASL. Pacientes portadores de necessidades especiais: abordagem odontológica e anestesia geral. Rev. Bras. Odontol., Rio de Janeiro, v. 72, n. 1, jan./jun. 2015.
Lucas, B. B. et al. Ensino da Odontologia Hospitalar no Sul do Brasil. Rev. ABENO, Londrina, v. 17, n. 2, abr./jun. 2017.
Sara NM. Programa de assistência odontológica ao paciente especial: uma experiência de 13 ano. RGO, Rev. gaúch. odontol. (Online) vol.59 no.3 Porto Alegre Jul./Set. 2011
Wayama MT, et al. Grau de conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre Odontologia Hospitalar. Rev. Bras. Odontol. vol.71 no.1 Rio de Janeiro Jan./Jun. 2014
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Tomita NE, Fagote BF. Programa Educativo em Saúde Bucal para Pacientes Especiais. Odontologia e Sociedade, vol. 1, n. 1/2, 45-50, 1999.
Gaetti-Jardim E, et al. ATENÇÃO ODONTOLÓGICA A PACIENTES HOSPITALIZADOS: REVISÃO DA LITERATURA E PROPOSTA DE PROTOCOLO DE HIGIENE ORAL. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 11, nº 35, jan/mar 2013.
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REFERÊNCIAS

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