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9 tendências mundiais que afetam profissionais estratégicos 
www.exame.com.br /carreiras – acesso: 11/04/2015 
 
São Paulo – Quem trabalha em setores mais globais - como indústria automotiva, por exemplo - 
já sente transformações nos cenários macroeconômico, social, tecnológico e de negócios. 
Outros setores, mais regionalizados, talvez levem mais tempo para perceber algumas tendências, 
como é o caso da indústria de alimentos. 
Mas, é certo, segundo o presidente da BMI, Daniel Motta, que, em algum momento nos próximos 
5 anos, será preciso levar em conta as mudanças em curso antes de desenhar a estratégia de 
negócios de uma empresa. E isso em qualquer setor da economia. 
“De forma geral, são tendências de influência nas empresas do ponto de vista econômico, social e 
tecnológico”, diz Motta. Por isso, é bom que executivos em cargos de liderança se preparem para 
as transformações globais descritas a seguir, se a intenção é continuar trazendo resultados. 
Confira: 
1. Transição da ética social 
Se a conduta de ordem antigamente era cumprir deveres impostos, hoje a satisfação individual vem 
em primeiro lugar. E é o que molda escolhas profissionais. A transição é de uma ética ancorada no 
dever para a ética com foco no prazer, na satisfação. 
As pessoas querem trabalhar em empresas que compartilhem seus valores e proporcionem 
atividades que façam sentido para elas. 
Na prática, as organizações são postas em xeque quanto à sua capacidade de reter profissionais. 
“Missão e visão estratégicas não são mais suficientes. As empresas precisam ter um propósito 
inspirador que acesse a dimensão emocional de colaboradores e clientes”, explica. 
2. Novas configurações familiares 
O modelo de família tradicional - com pai, mãe e filhos - dá espaço a novos formatos: casais 
homossexuais, casais sem filhos, casais em que o bicho de estimação é como um “filho”, idosos, 
solteiros morando sozinhos ou com os pais etc. 
Essa mudança tem impacto visível na economia, segundo Motta, sobretudo em mercados como o 
imobiliário, automotivo, de alimentos e serviços. 
“Antes as empresas classificavam seus consumidores por fatores sociais como renda, faixa etária 
e estado civil. Hoje, a vanguarda é segmentar mercados por comportamento de consumo”, diz o 
especialista. 
3. Urbanização descentralizada 
“Um terço do crescimento mundial até 2020 será nas cidades médias de países emergentes”, diz 
Daniel Motta. Com isso, novos espaços de trabalho surgem para profissionais. Do ponto de vista 
das empresas, o desafio é a capilaridade da cadeia de produção. 
“Estamos falando de municípios com até 250 mil habitantes, o que, de muitas vezes, inviabilizava 
uma estratégia eficiente de varejo”, diz Motta. 
Cidades médias pedem estratégias adequadas ao seu tamanho. Um exemplo de erro de estratégia 
é visível no setor de shoppings, segundo Motta. “Empresas construíram shoppings enormes em 
cidades menores”, diz. Resultado: espaço para locação vazio e prejuízo à vista. 
 
4. Big Data 
A capacidade de trabalhar com grande volume de dados externos variados e que chegam em 
grande velocidade já é uma realidade tecnológica. “As grandes empresas já estão usando”, diz 
Motta. 
O Big Data, explica, é fundamental para quem quer apresentar serviços e produtos adequados à 
necessidade do consumidor. 
5. Arena competitiva digital 
Em tempos de convergência tecnológica, ganha quem estiver com sua plataforma digital acessível 
24 horas por dia. “E, melhor do que lançar o produto perfeito, é lançar logo”, diz Daniel Motta. 
6. Terceira Revolução Industrial 
Descrita pela revista The Economist, a Terceira Revolução Industrial, que começou nos anos 2000, 
marca a capacidade de personalização dos produtos, graças a novas tecnologias, insumos e 
processos. 
“Se as revoluções de 1760 e 1830 criaram o paradigma da produção massificada, a terceira 
revolução industrial traz outro modelo mental: o da customização massificada”, explica Motta. 
Assim, é possível continuar tendo grande escala de produção mesmo fazendo produtos diferentes. 
7. Ecossistemas produtivos 
As relações de produção são complexas e cruzadas. “Hoje em dia, é possível encontrar uma joint 
venture entre dois concorrentes, por exemplo”, explica Motta. 
Neste cenário distante da tradicional cadeia linear de produção, é preciso ter capacidade para 
gerenciar estas redes que envolvem parceiros, fornecedores, distribuidores, consumidores, 
concorrentes, institutos e indivíduos. 
Conceitos como o de co-criação de produtos surgem neste cenário, como nova alternativa de 
inovação, com clientes e fornecedores participando do processo desde o seu início. 
8. Retomada oriental 
Responsáveis por mais 50% do PIB mundial até 1800, potências orientais voltam a assumir papel 
de destaque. China e Índia despontam como protagonistas na economia mundial. 
Há um impacto de natureza comercial importante, segundo Motta. “Em algum momento da cadeia 
há, ou haverá, um parceiro de negócios chinês ou indiano”, diz. 
Ele também cita a mudança na maneira de se fazer negócios. “Nas relações contratuais, as regras 
mudam porque são jeitos diferentes de lidar com a relação comercial”, diz. 
 
9. Capitalismo Estatal 
“Em países como Brasil, Rússia, Índia, México, Tailândia, Cingapura, o Estado não é um mero 
regulador do mercado, é um agente econômico que investe pesado”, explica Motta. 
BNDES, fundos de pensão estatais, empresas estatais são exemplos brasileiros. “No Brasil não dá 
para pensar em empresa sem olhar para o governo”, diz ele. 
O lado positivo, diz, é que a visão é de longo prazo com projetos de 20, 30 anos. “Já a parte negativa 
e perigosa ocorre quando estatais e fundos começam a desenvolver relações corruptas ou agem 
para inibir a atividade privada. Aí, ninguém consegue competir com eles”, diz. 
 
 
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/9-tendencias-mundiais-que-afetam-profissionais-estrategicos

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