Buscar

estadoislamico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Apostila 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estado Islâmico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Material de uso exclusivo do aluno. Proibida a Distribuição desse material de acordo com Lei n° 9610/98. 
www.CONCURSEIROSDAENFERMAGEM.com.br 
O Estado Islâmico (EI) faz parte dos noticiários internacionais desde meados de 2014, 
principalmente após o anúncio da criação de um califado nas regiões conquistadas na Síria e no 
Iraque. No início do ano de 2015, as ações do EI se intensificaram e não saíram das manchetes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entenda a expansão do Estado Islâmico 
Com um vasto território que extrapola fronteiras, abrangendo áreas do Iraque e da Síria, ativos 
estimados em 2 bilhões de dólares e um contingente de 31 mil combatentes, o Estado Islâmico (EI) 
consolida-se como a mais poderosa organização extremista islâmica, a ponto de forçar o 
reengajamento militar dos EUA na região. 
Sua ascensão é surpreendente quando se considera que, até pouco tempo atrás, o EI era uma filial 
da Al Qaeda entre tantas outras atuando na Ásia e na África. Criado no Iraque em 2003, com o 
nome Al Qaeda no Iraque (AQI), o grupo espalhou terror contra as forças de ocupação e os xiitas, 
até ser praticamente aniquilado após a morte de seu comandante, Abu Musab al Zarqawi, em 2006. 
O grupo renasceu a partir de 2010, já com um novo nome (Estado Islâmico do Iraque – EII) e outro 
líder. Em 2011, os EUA encerram a controversa ocupação militar de quase nove anos na região. O 
vácuo de segurança criado pela retirada militar dos EUA, o clima de revolta dos sunitas com o 
governo pró-xiita do primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, e o caos da guerra civil na Síria 
criam condições para que o EII prosperasse. 
Eles então expandiram suas atividades para o território sírio, onde infiltram militantes que saqueiam 
dinheiro e armas, além de recrutarem guerrilheiros e instalarem bases. Com o avanço para outro 
país, mudaram de nome novamente (Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). E, após 
dominar territórios do norte da Síria e do Iraque, o grupo anunciou a criação de um califado (uma 
referência aos antigos impérios islâmicos surgidos após a morte de Maomé, que seguiam 
rigorosamente a lei islâmica – sharia – dos quais o mais notório foi o Império Árabe), em junho de 
2014 autodenominaram-se Estado Islâmico (EI). Apesar de o EI ser condenado por todas as 
organizações e nações islâmicas do mundo, o anúncio do califado dá uma dimensão das ambições 
do grupo, que surpreende por sua organização institucional. O EI instalou governos próprios sob 
uma versão radical da lei islâmica nas áreas ocupadas e se financia principalmente com o 
contrabando de petróleo e o resgate de sequestros. Também chamam a atenção os métodos brutais 
utilizados para submeter os povos sob seu domínio. A partir de agosto de 2014, o EI passaou a usar 
como estratégia de terror a divulgação de vídeos de reféns sendo decapitados. As táticas de 
barbárie adotadas pelo grupo somadas às ameaças de genocídio sofridas pelas comunidades 
 
2 
Material de uso exclusivo do aluno. Proibida a Distribuição desse material de acordo com Lei n° 9610/98. 
www.CONCURSEIROSDAENFERMAGEM.com.br 
yazidis e curdas no Iraque levaram os Estados Unidos a anunciar em setembro do ano passado a 
formação de uma ampla coalizão internacional para bombardear bases do EI no Oriente Médio. 
 
EUA preparam a reconquista da capital do Estado Islâmico no Iraque 
No dia 19 de fevereiro de 2015, pela primeira vez, o Exército dos EUA detalhou sua estratégia para 
reconquistar Mosul, a segunda maior cidade do Iraque e agora capital do EI no país. O plano é que 
forças militares iraquianas e curdas iniciem ataques terrestres na cidade com o apoio aéreo norte-
americano e dos países ocidentais. 
Desde que assumiu o governo dos EUA, Obama tem privilegiado o uso de drones, tropas de elite e 
trabalhos de inteligência contra o terrorismo. Recuperar Mosul será decisivo para enfraquecer o 
domínio do EI na região, já que esse é o domínio mais importante e povoado do califado. 
 
Estado Islâmico planeja avançar para Europa 
A pressa em recuperar a cidade de Mosul e enfraquecer o EI com rapidez está ligada à preocupação 
do avanço do grupo pelo mundo, a começar pela Europa. Segundo relatório britânico divulgado pelo 
portal The Telegraph, no dia 18 de fevereiro, o Estado Islâmico planeja avançar pela Itália usando 
o território da Líbia, país que fica ao norte do continente africano. O plano prevê que os combatentes 
do EI se aproveitem da instabilidade política da Líbia para avançar até a região litorânea do Mar 
Mediterrâneo. Em um dos vídeos divulgados pelo grupo, um dos integrantes diz: “Nós vamos 
conquistar Roma com a permissão de Alá”. Uma das formas de infiltrar terroristas no solo italiano 
seria por meio de imigração ilegal. A ilha italiana de Lampedusa está a menos de 200 km do país e 
é acessada com frequência de barco por imigrantes. E não seria difícil encontrar pessoas 
interessadas na missão. O grupo, que faz o recrutamento de novos membros pela internet, reúne 
grande número de seguidores pelo mundo nas redes sociais. 
 
Mascarado de vídeos de decapitações era de classe média e instruído 
Um dos traços marcantes do EI é o emprego de táticas extremamente bárbaras. São execuções, 
amputações e açoitamentos em massa, às vezes contra comunidades inteiras, e mortes coletivas 
por crucificação, decapitação e enforcamento. 
O extremista de sotaque britânico que apareceu em alguns dos vídeos de decapitações do EI foi 
identificado por investigadores no Reino Unido como Mohammed Emwazi. Mascarado, ele vinha 
sendo chamado até agora de “John Jihadista”. A primeira aparição em vídeo do extremista ocorreu 
em agosto do ano passado, quando ele aparentemente assassinou o jornalista americano James 
Foley. Em fevereiro, Emwazi apareceu no vídeo da decapitação do jornalista japonês Kenji Goto. 
Conhecidos da família de Emwazi disseram ao jornal Washington Post que ele cresceu em uma 
família de classe média no oeste londrino e estudou informática na Universidade de Westminster. 
Um especialista disse à BBC que o fato de Emwazi ser de classe média e instruído mostra que a 
radicalização não é motivada principalmente pela pobreza ou pela privação social. 
 
Para financiar conflito, Estado Islâmico vende em Londres obras de arte roubadas 
Além de capital humano para executar suas ações, o grupo também necessita de muito dinheiro 
para se financiar. Foi divulgado pelo Times que uma das formas de arrecadar dinheiro é por meio 
da venda de obras de arte, roubadas da Síria, para ricaços de Londres. Esses itens vão desde 
 
3 
Material de uso exclusivo do aluno. Proibida a Distribuição desse material de acordo com Lei n° 9610/98. 
www.CONCURSEIROSDAENFERMAGEM.com.br 
moedas do Império Bizantino feitas de ouro e de prata até potes, vasos e vidros datados da época 
do Império Romano que, juntos, valem milhões de dólares. Essa, no entanto, não é a única fonte 
de renda do grupo. O Estado Islâmico ainda fatura cerca de US$ 2 mi (RS 4,95 mi) por dia com a 
venda de petróleo no mercado negro e com sequestros e extorsões. 
 
Estado Islâmico destrói milhares de livros raros em bibliotecas iraquianas e vídeo é 
divulgado pelo grupo destruindo estátuas milenares em Mosul 
Aparentemente, o que o EI não vende, ele destrói e isso porque o grupo segue uma versão radical 
da sharia, termo árabe que significa “caminho para a fonte de água” e é um sistema de lei e/ou um 
código de conduta para os seguidores do Islã que deriva do Alcorão e dos ensinamentos do profeta 
Maomé. O vídeo da destruição de estátuas milenares que começou a circular pela internet no início 
de março e que teve seu conteúdo confirmado pela UNESCO, chocou muitas pessoas. 
Armadocom grandes martelos e brocas, seguidores do Estado Islâmico (EI) em Mosul destruíram 
o que chamaram de “ídolos pagãos” e que arqueólogos de todo o mundo temem que sejam peças 
assírias e acádias. As relíquias destruídas pela facção já existiam quando Maomé, segundo a 
tradição, destruiu os ídolos de Meca. Mas, segundo o EI, esses artefatos não eram visíveis àquela 
época e foram posteriormente escavados por “adoradores do demônio”. No final de fevereiro o EI 
destruiu a biblioteca central da cidade de Meca, situada no norte do Iraque, 100 mil livros e 
manuscritos, incluindo exemplares otomanos. Ao jornal Folha de S. Paulo, o pesquisador Barah 
Mikail, do think-tank europeu Fride, com base na Espanha, disse: “O Estado Islâmico quer aniquilar 
tudo que se refira a antigas civilizações, já que para eles tudo o que veio antes do islã é nulo”. 
 
Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/cinco-fatos-recentes-sobre-
o-estado-islamico-ei-que-voce-precisa-saber-para-ficar-por-dentro-do-assunto/ (27/02/2015)

Continue navegando

Outros materiais