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1 - PSICOLOGIA HUMANISTA 3 Prof Stephanye Bazolli Crp 08-21676 stephanyebazolli@gmail.com Heidegger nasceu em 26 de setembro de 1889, no frio vilarejo de Mersskirch, interior da Alemanha. Por volta de 1916, o encontro com Husserl acontece e, em pouco tempo, o mestre passa a tratá-lo como seu discípulo; como um “iniciado” na fenomenologia, capaz e considerado seu auxiliar na edificação dessa nova filosofia. Ao conduzir prosseguimento deste trabalho para os meados dos anos 20, propõe-se um salto cronológico de quase 10 anos, apenas por razões didáticas, tendo em vista alçar o prelúdio de Ser e Tempo, sem desprezo à evolução e à maturação das idéias do filósofo no tempo transposto. Ao criticar Husserl de ser intelectualista e cartesiano, abandonou os termos consciência e intencionalidade, centrais na fenomenologia transcendental de Husserl O movimento natural que envolve a vida e o pensamento de Heidegger entre os anos de 1923 e 1927 faz nascer [i]Ser e Tempo[/i]. (Safranski, 2005) Esta obra abre as portas para a inserção fenomenológica na psicologia e, mais tarde, na clinica A contribuição do pensamento de Heidegger é inquestionável e inaugura – via fenomenologia do Dasein - a assim chamada fenomenologia existencial, base de escolas e linhas de pensamento contemporâneas em psicologia, psiquiatria, psicoterapia e psicopatologia, ainda que ele mesmo não se definisse como existencialista, no sentido de não pertencer ao Existencialismo enquanto movimento. O termo “Dasein” é originário da língua alemã e significa “ser-aí”. Foi citado pela primeira vez pelo filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) em sua obra “Ser e Tempo” (1927), que tinha como objetivo explicitar as características ontológicas constituintes do existir humano e compreender o sentido do Ser enquanto tal. O termo Dasein, nesta perspectiva, refere-se ao existir humano que se dá como um acontecer (sein) que se realiza aí (Da), no mundo, sendo o próprio existir que constitui o aí em que se dá a existência. Para Heidegger, o ser-aí existe em função de si mesmo, posto que é o guardião de seu próprio ser; o cuidado e sua própria existência Dasein é a relação do ente humano com seu ser, com sua essência, a própria existência de fato Daseinsanalyse O psicólogo suíço Ludwig Binswanger (1881- 1966) atentou-se para o quanto a concepção de Heidegger sobre o existir humano e o sentido do Ser poderiam ser úteis para uma nova compreensão de fenômenos psiquiátricos. Então, o conceito de Dasein, até então puramente restrito ao âmbito filosófico e ontológico, passou a ser aplicado por Binswanger para a compreensão e descrição dos quadros clínicos psiquiátricos, surgindo então a Daseinsanalyse, ou seja, a aplicação dos fundamentos filosóficos de Heidegger na psicoterapia clínica. Daseinsanalyse não é considerada como mais uma escola ou teoria cujas origens remontam à ciência Psicologia. Pelo contrário, é uma abordagem de origem estritamente filosófica, para a compreensão dos fenômenos, normais ou patológicos, do existir humano. A Daseinsanalyse é, portanto, um novo olhar sobre os motivos pelos quais alguém procura um psicólogo, uma nova aplicação para a psicologia clínica baseada nos conceitos filosóficos heideggerianos. Não tem como aplicação prática apenas o tratamento de indivíduos doentes, “loucos”, mas abre caminho para uma prática preventiva na psicologia, que pode ser de grande ajuda para qualquer um que busque usufruir de seus benefícios, estando a serviço daquele que sente que a sua vida está restrita por sofrimentos, problemas e crises, os quais demandam ajuda, zelo e compreensão por parte do terapeuta. O principal mentor da Gestalt terapia foi Frederick Perls nasceu em Berlim no ano de 1939, filho de pais judeus, se descrevia como “ovelha negra” da família. Foi psicanalista durante 20 anos. Fritz fazia críticas ao método freudiano, muito voltado para o passado e muito interpretativo, e propunha uma terapia centrada no aqui-agora e na experiência concreta do sujeito englobando a sua totalidade: corpo, sensações, emoções, sentimentos, pensamentos, fantasias, sonhos, enfim tudo que está presente naquele momento, tudo que constitui o campo de experiência único daquela pessoa, com todos os seus valores e significados. “Gestalt" é uma palavra alemã que significa "configuração" a maneira peculiar como cada sujeito estrutura a percepção de si mesmo e do mundo. A Gestalt-Terapia apresenta-se como uma abordagem fenomenológico-existencial, ou seja, uma psicoterapia vivencial que ressalta a consciência do aqui -e-agora, através do foco de como o fenômeno nos é apresentado, muito mais do que no por quê. Uma terapia de contato, que é feita no "aqui- agora", dentro de uma relação dialógica que se estabelece entre o terapeuta e o cliente, que visa uma ampliação da conscientização, integração da personalidade aumentando o auto-apoio (auto- aceitação, auto-valorização, auto-confiança) Desenvolvendo a própria individualidade e aprendendo a confiar em seus próprios recursos e utilizá-los a pessoa poderá chegar a estabelecer uma relação mais saudável e construtiva consigo mesma e com as outras pessoas significativas. - Formado psicólogo, começa a lecionar na Universidade de Rochester na década de 1930. - Terapia não-diretiva é o nome do seu modo terapêutico - Afirmação da experiência pessoal como legitimadora das suas propostas Cabe ao psicólogo uma postura de escuta interessada e compreensiva, mas do que apoio em uma técnica ou uma teoria. Psicólogo um facilitador do processo e não o condutor Termo usado é Cliente e não paciente. Aceitação Incondicional: uma atitude de verdadeiro interesse por parte do terapeuta de que o cliente expresse o que esta pensando e sentindo. O terapeuta esta aberto para receber essa expressão e não julga nem deixa de aceita-lo, pois entende que esse modo de ser é aquele que esta sendo possível em função dos meios em que essa pessoa tem vivido. Captar com precisão os sentimentos e significados pessoais que o cliente esta vivendo e comunicar essa compressão ao cliente. Vivencia a situação como se estivesse no lugar do cliente. Para o psicólogo ser empático precisar estar atento e confiar nas suas próprias experiências, ser congruente consigo mesmo. Necessária para mudança psicológica Experiência terapêutica de aceitar compreender empaticamente, facilita o cliente a comunicar e aceitar suas próprias experiências, tornando-se congruente. Congruência é definida como o grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de consciência. Viktor Frankl (1905 -1997) foi um psiquiatra judeu e austríaco perseguido pelos Nazistas na Segunda Guerra Mundial e que passou cerca de 2 anos em um campo de concentração em Dachau, na Alemanha, e Auschwitz, na Polônia. Psicoterapia existencial Para a Logoterapia, a busca do sentido na vida da pessoa é a principal força motivadora no ser humano. A Logoterapia é considerada e desenhada como uma terapia centrada no sentido. Vê o homem como um ser orientado para o sentido. Busca "restituir a imagem do homem superando reducionismos. Faz uma proposta que não se limita à Psicologia, mas abrange todas as áreas da atividade humana, e busca resgatar aquilo que é especificamente humano na pessoa". Em 1889 nasceu Jacob Levy Moreno, na cidade de Bucareste, na Romênia. Era de origem judaica . Sua família veio da península ibérica e radicou-se na Romênia na época da Inquisição. O origem do psicodrama se deve a Jacob Levy Moreno (1889-1974) que foi um psiquiatra romeno, de origem judaica, que estudou Medicina em Viena entre os anos de 1909 a 1917, ano em que completara 28 anos. Em 1931 introduziu o termo Psicoterapia de Grupo e este ficou sendo considerado o ano verdadeiro do início da Psicoterapia de Grupo científica, embora as fundamentações e experiências tenham iniciado em Viena. Moreno morreu em Beacon, em 1974, aos 85 anos de idade e pediu que em sua sepultura fossem gravadas as seguintes palavras: "Aqui jaz aquele que abriu as portas da Psiquiatria à alegria". De acordo com Moreno (2003, p. 47), “o psicodrama procura, com a colaboração do paciente, transferir a mente “para fora” do indivíduo e objetivá-la dentro de um universo tangível e controlável”. O autor esclarece que é um método de diagnóstico, bem como de tratamento. Entende que o homem é um ser social e precisa pertencer a um grupo para atender suas necessidades básicas, precisa do outro para nascer, ou seja, necessita de uma ajuda externa para se adaptar ao seu novo mundo. Portanto, a utilização de técnicas psicodramáticas, estimulam a criatividade e o desempenho de papeis na sociedade. , A teoria psicodramática encontra-se pautada em três pilares básicos, situados como técnicas e recursos terapêuticos: teoria de papéis, teoria da espontaneidade/criatividade e matriz de identidade. A matriz de identidade é, para seu criador, a placenta social do indivíduo, o lócus onde a criança se insere, proporcionando-lhe segurança, orientação e guiando-a rumo ao desenvolvimento de uma autonomia Segundo Moreno (2003), a espontaneidade e a criatividade são recursos inatos, fundamentais para o desenvolvimento saudável do homem. O autor explica que a espontaneidade habilita o indivíduo a superar situações como se carregasse o organismo, estimulando e excitando seus órgãos para modificar suas estruturas, a fim de que possam enfrentar suas novas responsabilidades. Os vários papéis que os indivíduos podem desempenhar não existem isolados uns dos outros, apresentam semelhanças em suas estruturas e tendem a se aglutinar, formando um conglomerado ou cachos de papéis, os quais mantêm uma relação funcional entre si. Assim, se um papel de autoridade como a relação professor-aluno adquire uma maior dose de espontaneidade, outros papéis do mesmo cacho como patrão-empregado, pai-filho, podem receber uma transferência de espontaneidade e também se transformarem (GONÇALVEZ, WOLFF E ALMEIDA, 1988)
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