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Campo Eletrico

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Física III – Campo Elétrico
__________________________________
ENGENHARIA de COMPUTAÇÃO e ELÉTRICA
PROFESSORA – Ingrid Maria Dittert
Conteúdo
1. Campo Elétrico
➢ Carga Elétrica
➢ Quantização e Conservação de Carga
➢ Condutores e Isolantes
➢ Lei Coulomb
➢ Campo Elétrico
➢ Linhas de Campo Elétrico
➢ Movimento de Cargas Puntiformes em Campos Elétricos
2
Carga Elétrica
➢ No ano de 600 a.C, os gregos descobriram, que ao provocar o atrito de uma barra de
âmbar em lã, a barra adquiria a capacidade de atrair objetos leves.
➢ Podemos afirmar que o âmbar adquiria cargas elétricas, ou seja, estava carregado.
➢ O termo elétrico (a) deriva da palavra grega elektron, que significa âmbar.
➢ Ao arrastar seus sapatos em um carpete de náilon, você fica com cargas elétricas e é
capaz de carregar eletricamente um pente, atraindo-o com o cabelo seco.
➢ Esse fenômeno é tratado pela eletrostática, que descreve o estudo das interações
entre cargas elétricas em repouso.
3
Carga Elétrica
4
➢ Inúmeras experiências simples demonstram a existência de forças eletrostáticas.
Carga Elétrica
5
Carga Elétrica
6
➢ A matéria é constituída por átomos que são estruturados basicamente a partir de
três partículas subatômicas que são, nesse momento, de nosso interesse.
➢ Prótons, nêutrons e elétrons.
➢ Em um átomo, há uma parte muito densa no centro, chamada de núcleo,
onde estão os prótons e os nêutrons.
Carga Elétrica
7
Carga elétrica
8
Carga elétrica
9
Lei de Du Fay (Charles François de Cisternay Du Fay)
‘corpos com cargas de mesmo sinal repelem-se e corpos de cargas de sinais 
contrários atraem-se’’ 
Carga Elétrica
10
➢ próton repele próton;
➢ elétron repele elétron;
➢ para os nêutrons, não se constatou nenhuma manifestação de interação,
qualquer que seja a partícula que dele se aproxima;
➢ mas entre prótons e elétrons verificou-se que ocorria atração.
Por convenção,
o próton ficou com carga elétrica positiva (+) e
o elétron com carga elétrica negativa (-).
Carga Elétrica
➢ Quando os materiais se comportam dessa maneira, diz-se que estão
carregados eletricamente.
➢ Quando dois corpos inicialmente neutros são carregados ao serem
esfregados entre si, não é criada carga no processo.
➢ Os corpos tornam-se carregados porque os elétrons são transferidos
de um corpo para o outro.
11
Um corpo ganha uma quantidade de carga negativa dos elétrons
transferidos para ele enquanto o outro perde uma quantidade
igual de carga negativa e consequentemente, fica com carga
positiva.
Quantização de cargas e conservação de cargas
12
➢ No século XVIII, a carga elétrica era considerada como um fluido contínuo.
➢ Entretanto, no início do século XX, Robert Millikan (1868-1953) descobriu
que o fluido elétrico não era contínuo e, sim, que a carga elétrica era
constituída por um múltiplo inteiro de uma carga fundamental e, ou seja, a
carga q de um certo objeto pode ser escrita como:
❖ Onde: n é o número de portadores de carga, ou seja, o número de elétrons em excesso
(corpo eletrizado negativamente) ou em falta (corpo eletrizado positivamente).
❖ e = carga elementar = 1,6.10-19 C → menor quantidade de carga livre encontrada na
natureza.
➢ Carga do próton = +1,6.10-19 C 
➢ Carga do elétron = -1,6.10-19 C 
neQ 
Quantização de cargas e conservação de cargas
13
➢ Princípio da conservação de cargas, primeiro princípio:
➢ A soma algébrica de todas as cargas elétricas existentes em um sistema isolado permanece
sempre constante.
➢ Princípio da conservação de cargas, segundo princípio:
➢ O módulo da carga elétrica do elétron ou do próton é uma unidade de carga natural.
Acredita-se que a lei da conservação da carga elétrica seja uma lei de conservação
universal.
Não existindo nenhuma experiência que viole esse princípio.
Qualquer quantidade de carga elétrica observada é sempre um múltiplo inteiro
dessa unidade básica.
Dizemos que a carga elétrica é quantizada. 
Condutores e isolantes
14
➢ Quanto a capacidade de conduzirem cargas elétricas, as substâncias podem ser
caracterizadas como isolantes e condutores.
➢ Isolantes são substâncias nas quais as cargas elétricas não podem se mover
livremente com facilidade.
➢ Exemplos: a borracha, o vidro, o plástico, a água pura.
➢ Condutores são materiais nos quais a movimentação das cargas (negativas, em
geral) pode ocorrer livremente.
➢ Exemplos: metais, água e o corpo humano.
Alguns materiais possibilitam a migração da carga elétrica de uma região para
outra, enquanto outros impedem o movimento das cargas elétricas. 
Condutores e isolantes
15
➢ Somos mais coerentes se classificarmos as substâncias por bons e maus
condutores.
➢ Na realidade, todas as substâncias da natureza têm a propriedade de anular a
eletrificação. Podemos verificar que os metais são os melhores condutores e
substâncias tais como; óleos, graxas, vidro, borracha são péssimas condutoras
elétricas.
Condutores e isolantes
16
➢ O corpo humano é conhecido ser do tipo condutor. Isto significa que se tocamos, em
uma bola eletrificada com a mão, por apenas um bilionésimo de segundo, verificamos
que esta ainda retém uma certa quantidade de carga.
➢ Ao arrastar seu sapados em um carpete de náilon, você fica com cargas elétricas e
fica com eletricidade estática.
Condutores e isolantes
17
➢ Em particular água destilada é um isolante mas torna-se condutora se introduzirmos
impurezas.
➢ Devemos ressaltar que mesmo os isolantes podem conduzir eletricidade, só que muito
lentamente.
➢ Existem outros materiais, como o silício, o germânio e o carbono que estão em uma
terceira categoria denominada por semicondutores.
Condutores e isolantes
18
Condutores e isolantes: Eletricidade estática
19
Três maneiras de se fazer um objeto adquirir carga elétrica líquida:
➢ Atrito:
➢ fricção entre dois objetos;
➢ Contato:
➢ Objeto carregado toca um condutor;
➢ Indução:
➢ Aproxima-se um objeto carregado de um condutor, sem tocá-lo.
Condutores e isolantes
20
➢ A madeira é um material isolante não há transferência de carga pelo contato da madeira.
➢ O Metal é um material condutor. Neste caso, há transferência de cargas devido o contato 
do metal com as esferas.
Carga por indução
21
Carregando uma esfera metálica por indução 
Força elétrica sobre objetos descarregados
22
➢ Notamos que um corpo carregado pode exercer força até mesmo sobre
objetos descarregados;
➢ Se atritarmos uma bexiga cheia de ar com um tapete e a seguir segurá-la
contra o teto, ela ficará grudada no teto, embora este não possua nenhuma
carga elétrica líquida.
➢ Depois de fazer um pente adquirir carga atritando-o com o seu cabelo, p. ex.,
o pente pode atrair pedacinhos de papel ou plástico descarregados.
Força elétrica sobre objetos descarregados
23
Cargas elétricas: raios durante uma tempestade
24
➢ Raios são grandes movimentos de cargas elétricas da Terra para a nuvem
ou das nuvens para a Terra.
➢ Essas descargas atmosféricas são ricas em corrente e tensão e têm uma
grande capacidade destrutiva, podendo atingir as edificações e instalações
elétricas.
➢ Essas grandes quantidades de carga nas nuvens são produzidas por atrito
das gotículas de água com o ar.
Cargas elétricas: raios durante uma tempestade
25
Cargas elétricas: raios durante uma tempestade
26
➢ As nuvens são eletricamente carregadas, tanto com
cargas negativas quanto positivas, as quais se mantém
equilibradas.
➢ Com o acúmulo de partículas de água, há um
desequilíbrio elétrico e há um aumento das cargas
negativas que se deslocam gradativamente para a parte
inferiorda nuvem (2) e as positivas (1)
consequentemente para a parte superior.
➢ Ao mesmo tempo as cargas positivas da terra se deslocam para a superfície, sendo atraídas pelas cargas
negativas da nuvem.
➢ As cargas negativas da nuvem geram um traçador descendente (5) e as cargas positivas (6) da terra
geram um traçador ascendente, quando eles se encontram quebram o isolamento do ar, e as cargas
negativas são drenadas para a terra, esse encontro é chamado de RAIO (7).
Cargas elétricas: Curiosidade
27
➢ O raio, uma descarga natural, para ser produzido é necessário que haja entre 2 pontos da
atmosfera uma tensão média da ordem de 2,5.107 V.
➢ Neste caso a corrente fica na ordem de 2.105 A.
➢ Supondo que o intervalo que aconteça a descarga seja de, aproximadamente 10-3 s. 
➢ Calcule a energia liberada durante a produção de um raio e compare com o valor da 
energia consumida mensalmente em sua casa que é em média 350 kWh.
➢ Essa energia pode abastecer quantas casas? 
Cargas elétricas: Curiosidade
➢ E como se proteger contra descargas elétricas?
➢ De acordo com a norma ABNT 5419 item 3.5 o Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas é composto de um sistema externo (SPDA) e um sistema interno (DPS).
➢ O SPDA é popularmente chamado de Para-Raios, sendo responsável pela proteção
das edificações.
➢ O DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) é responsável pela proteção da
instalação elétrica e dos equipamentos.
28
29
Impressora a Laser
Cargas elétricas: Curiosidade
Lei de Coulomb
30
A Lei de Coulomb é uma lei que descreve a interação eletrostática entre partículas 
eletricamente carregadas
➢ Expressa a força eletrostática entre duas cargas pequenas (pontuais) q1 e q2 em
repouso (ou quase em repouso) separadas por uma distânica r.
➢ Esta lei estabelece que o módulo da força entre duas cargas elétricas puntiformes (q1
e q2) é diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos (módulos) das duas
cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância r entre eles.
➢ em que é o vetor unitário na direção da reta que liga as duas partículas.
r
r
qq
F ˆ
4
1
2
21
0


rˆ
Lei de Coulomb
31
➢ Esta força pode ser atrativa ou repulsiva dependendo do sinal das cargas.
➢ É atrativa se as cargas tiverem sinais opostos.
➢ É repulsiva se as cargas tiverem o mesmo sinal.
)(
4
1
2
21
0
N
r
qq
F 

Lei de Coulomb
32
➢ A unidade de carga no SI é o coulomb (C);
➢ A constante K é chamada de constante eletrostática e tem o valor:
2
2
9
0
1099,8
4
1
C
Nm
xK 

2
2
12
0 1085,8
Nm
C
x 
A constante 0 é chamada de constante de permissividade e tem o valor:
➢ Em um sistema de n partículas carregadas, as partículas interagem
independentemente aos pares e a força que age sobre uma das partículas,
é dada pela soma vetorial
Em que, por exemplo, é a força que age sobre a partícula 1 devido à
presença da partícula 4.
33
Lei de Coulomb
ntot FFFFFF 115141312,1 ...


14F

Campo Elétrico
34
 Quando ocorre uma interação no vácuo entre duas partículas que
possuem cargas elétricas, como é possível uma delas perceber a
existência da outra?
 O que existe no espaço entre as cargas para que a interação seja
comunicada de uma carga para a outra?
Campo elétrico
35
 Se as partículas não se tocam, como explicar a força que está sujeita
uma partícula 1 (q1) quando é colocada nas proximidades de uma
partícula 2 de carga (q2).
Campo Elétrico
 A partícula 2 afeta a partícula 1, não através de um contato direto, mas
através do campo elétrico produzido pela partícula 2.
Campo elétrico
36
 O campo elétrico pode ser definido como a região de perturbação do
espaço devido a presença de uma carga ou de um corpo carregado,
onde ocorrem interações elétricas.
 Podemos dizer que o campo elétrico existe numa região do espaço
quando, ao colocarmos uma carga elétrica (q) nessa região, tal carga é
submetida a uma força elétrica F.
Campo Elétrico
37
➢ Para introduzirmos esse conceito, vamos examinar a repulsão mútua entre
dois corpos A e B com cargas positivas.
➢ Suponha que B possua uma carga q0 e seja a força elétrica que A exerce
sobre B.
0F

 Inicialmente consideremos apenas o corpo A:
 Dizemos que o corpo A produz um campo elétrico no ponto P (e em todos os
pontos nas vizinhanças).
 Esse campo elétrico está em P mesmo que não exista nenhuma carga em P;
isso decorre somente da existência da carga sobre o corpo A.
Campo Elétrico
38
 Quando uma carga q0 é colocada no ponto P, ela sofre a ação da força
elétrica ;
 Adotamos o ponto de vista de que essa força é exercida sobre a carga q0 pelo
campo elétrico no ponto P.
Campo Elétrico
39
0F

 O campo elétrico serve de intermediário para comunicar a força que A
exerce sobre q0.
 Visto que a carga puntiforme q0 sofre a ação da força em qualquer ponto nas
vizinhanças de A, o campo elétrico produzido por A está presente em todos os
pontos ao redor de A.
Campo Elétrico
40
Campo Elétrico
41
 Definimos o campo elétrico em um ponto como a força elétrica que atua
sobre uma carga q0 nesse ponto, dividida pela carga q0;
 Ou seja, o campo elétrico em um dado ponto é igual à força elétrica por
unidade de carga que atua sobre uma carga situada nesse ponto:
0F

0q
F
E



E

Campo Elétrico: Carga Pontual
42
Substituindo 1 em 2 temos:
Equação 1 Equação 2 
0q
F
E



2
0
04
1
r
qq
F


2
04
1
r
q
E


43
Campo Elétrico: Carga Pontual
r
r
q
E ˆ
4
1
2
0


❖ Usando um vetor unitário , podemos escrever uma equação vetorial que
fornece o módulo, a direção e o sentido do campo elétrico :E
rˆ
Campo Elétrico produzido por uma carga puntiforme
44
Campo Elétrico produzido por uma carga puntiforme
45
Linhas de força do campo elétrico
46
Linhas de força do campo elétrico
47
Campo elétrico uniforme
48
 Chama-se campo elétrico uniforme àquele em que o vetor campo tem mesma
intensidade, mesma direção e mesmo sentido em todos os pontos.
 Como as linhas de força de um campo são sempre tangentes ao vetor campo,
concluímos que num campo uniforme as linhas de força são retas e paralelas.
❖ Exemplo: Suponhamos dois condutores planos, paralelos e próximos. Se eles forem
carregados com cargas de mesmo valor absoluto e sinais opostos, o campo elétrico
que se formará entre eles será uniforme. As linhas de força são paralelas entre si e
perpendiculares aos planos; apenas nos bordos o campo deixa de ser uniforme: as
linhas de força se curvam.
Superposição de campos elétricos
49
✓ Para determinarmos o campo elétrico produzido por uma distribuição de cargas,
imaginemos a distribuição como um conjunto de cargas puntiformes q1, q2, q3, ...
✓ Essa hipótese é efetivamente bastante realista, porque, conforme vimos, as cargas
elétricas são oriundas de elétrons e prótons, que são partículas tão pequenas que
podem ser consideradas puntiformes.
✓ Para qualquer ponto P, cada carga puntiforme produz seu respectivo campo elétrico E1,
E2, E3, ....de modo que uma carga de teste q0 colocada em P sofre a ação de uma força
✓ exercida pela carga q1, uma força exercida pela carga q2
101 EqF

 202 EqF


Superposição de campos elétricos
50
...... 3020103210  EqEqEqFFFF

...321
0
0  EEE
q
F
E



Superposição de campos elétricos
51
Exemplo: Cálculo do campo elétrico devido a duas cargas
Uma carga q1 = 7,0 C está localizadana origem, e uma segunda carga q2 = -5,0 C
está localizada no eixo x, 0,30 m da origem. Encontre o campo elétrico no ponto P na
qual tem as coordenadas (0;0,40) m.
Campo Elétrico Produzido por um Dipolo Elétrico
52
Campo Elétrico Produzido por um Dipolo Elétrico
53
A figura (a) mostra duas partículas
carregadas de módulo q e sinais opostos,
separadas por uma distância d.
Esta configuração recebe o nome de 
dipolo elétrico.
Vamos calcular o campo elétrico produzido pelo
dipolo elétrico da Figura a no ponto P, situado a
uma distância z do centro do dipolo sobre a reta
que liga as duas partículas, conhecida como eixo
do dipolo.
Por simetria, o campo elétrico E no ponto P (e
também os campos E(+) e E(-) produzidos
pelas partículas que formam o dipolo) deve ser
paralelo ao eixo do dipolo, que foi tomado como
sendo o eixo z.
Campo Elétrico Produzido por um Dipolo Elétrico
54
 Aplicando o princípio de superposição para campos elétricos, vemos que o módulo 
E do campo elétrico no ponto P é dado por:
O produto qd, que envolve os dois parâmetros q e d que definem o 
dipolo, é o módulo p de uma grandeza conhecida como momento 
dipolar elétrico p do dipolo.
Algumas medidas de cargas elétricas
55
Quando lidamos com distribuições contínuas de cargas, é conveniente expressar a carga
de um objeto em termos de uma densidade de cargas em vez da carga total.
No caso de uma linha de cargas, por exemplo, usamos a densidade linear de cargas (ou
carga por unidade de comprimento) À, cuja unidade no SI é o coulomb por metro.
A Tabela mostra outras densidades de cargas também usadas.
Campo Elétrico Produzido por uma Linha de Cargas
56
 A Fig. abaixo mostra um anel delgado de raio R com uma densidade linear de cargas
positivas A.
 Vamos supor que o anel é feito de plástico ou outro material não condutor de modo
que as cargas permanecem imóveis. Qual é o campo elétrico E no ponto P sobre o
eixo central, a uma distância z do plano anel?
Campo Elétrico Produzido por uma Linha de Cargas
57
 Seja ds o comprimento de um dos elementos de carga do anel. Como  é a carga por unidade de
comprimento, a carga do elemento é dada por
 Este elemento de carga (dq) produz um campo elétrico dE no ponto P que está
a uma distância r do elemento. Tratando o elemento como uma carga pontual e
usando a equação acima, o módulo de dE é dado por
Campo Elétrico Produzido por uma Linha de Cargas
58
• dE faz um ângulo  com o eixo central (que foi tomado como eixo z) e possui uma componente
perpendicular e uma componente paralela a esse eixo.
• Cada elemento de carga do anel produz um campo elementar dE no ponto P.
• As componentes paralelas ao eixo central os campos dE são todas iguais e, portanto, se somam; as
componentes perpendiculares têm o mesmo módulo, mas orientações diferentes e, portanto, se
cancelam e não precisam ser consideradas.
• O módulo da componente paralela de dE que aparece na figura é dEcos  .
• Multiplicando esta equação pela eq. de dE, obtemos:
Campo Elétrico Produzido por uma Linha de Cargas
59
 Como  é a carga por unidade de comprimento do anel, o termo (2πR) da Eq. acima é
igual a q, a carga total do anel. Assim, a equação pode ser escrita na forma:
 Para somar as componentes paralelas dEcos  produzidas por todos os elementos, 
basta integrar a eq. anterior ao longo da circunferência do anel, de s = 0 a s = 2πR.
Movimento de cargas puntiformes em campos elétricos
60
 Elétron se movendo paralelamente a um Campo Elétrico Uniforme
 Aceleração (segunda Lei de Newton):
Força= m.a=q.E= força elétrica
 O espaço percorrido pela carga elétrica até parar, é igual a:
Movimento de cargas puntiformes em campos elétricos
61
 carga elétrica lançada perpendicularmente a direção do campo elétrico com velocidade.
Ruptura Dielétrica e Centelhamento
62
 Quando o módulo do campo elétrico no ar excede um certo valor crítico Ec, o ar sofre
uma ruptura dielétrica.
 Processo no qual o campo arranca elétrons de átomos do ar. Com isso o ar se torna
um condutor de corrente elétrica, já que os elétrons arrancados são postos em
movimento pelo campo.
 Ao se moverem, esses elétrons colidem com outros átomos do ar, fazendo com que
emitam luz.
 Podemos ver o caminho percorrido pelos elétrons graças à luz emitida, que recebe o
nome de centelha.
63

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