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Poder Judiciário – Tribunais e Juízes do Trabalho 
DIREITO CONSTITUCIONAL
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TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO
Poder Judiciário – Tribunais e Juízes do Trabalho 
 Dentro da estrutura do Poder Judiciário, tem-se uma justiça especializada do 
trabalho que será tema desta aula. Os comentários serão direcionados aos arts. 
111 a 116, já que o art. 117 foi revogado. 
1. Órgãos da Justiça do Trabalho
O art. 111, juntamente com a EC n. 24/1999 e a EC n. 45/2004, dispõe que a 
justiça possui três órgãos: 
• Superior Tribunal do Trabalho (TST) – junto ao TST, a Emenda Constitucio-
nal 45 adicionou dois outros órgãos: a Escola Nacional de Formação e Aper-
feiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENFAMT) e o Conselho Superior 
da Justiça do Trabalho (CSJT) – Instância Superior – há colegiados que deci-
dem por meio de um acórdão.
• Tribunais Regionais do Trabalho – 2º de Jurisdição – há colegiados que 
decidem por meio de um acórdão.
• Juízes do trabalho (varas do trabalho) – 1º de Jurisdição – há a sentença 
do Juiz. 
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não 
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o 
respectivo Tribunal Regional do Trabalho. (Redação da EC n. 45/2004).
Atenção!
As varas da justiça do trabalho compõem a 1ª instância ou 1º grau de jurisdição. 
Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, 
garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho. (Redação 
da EC n. 24/1999) 
 Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. 
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1.1. TST 
 Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, 
escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e 
cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria 
absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
n. 92, de 2016) 
 I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade pro-
fissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de 
efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; 
Atenção!
Se surgir uma vaga no Tribunal e for destinada à OAB ou ao Ministério Público, 
o Tribunal comunica a existência da vaga a esses órgãos, que enviarão de 
volta uma lista propondo seis nomes. O Tribunal então reduz a quantidade 
de nomes para três e envia para o Presidente da República, que escolhe um 
nome e encaminha sua escolha para o Senado Federal para ser aprovado. 
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da ma-
gistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 
§1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: 
I – Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, 
cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingres-
so e promoção na carreira; 
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da 
lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça 
do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas 
decisões terão efeito vinculante. 
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, 
a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de 
suas decisões. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 92, de 2016).
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Atenção!
O TST já havia inserido em seu regimento interno a competência para julgar o 
Instituto da Reclamação, que tem como principal papel levar ao conhecimento 
do Tribunal que uma decisão sua não está sendo cumprida. 
1.2. TRT
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete 
juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Pre-
sidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e 
cinco anos, sendo: (Redação da EC n. 45/2004) 
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade pro-
fissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de 
efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; 
II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e mere-
cimento, alternadamente. 
Decisão do Supremo Tribunal Federal: 
 “O presidente da República é parte legítima para figurar como autoridade coa-
tora em mandado de segurança preventivo contra ato de nomeação de juiz para 
o TRT, na qualidade de litisconsorte necessário com o presidente do Tribunal. A 
nomeação de juiz para os cargos de desembargador dos Tribunais Federais, pelo 
critério de merecimento, é ato administrativo complexo, para o qual concorrem 
atos de vontade dos membros do tribunal de origem – que compõem a lista trí-
plice a partir da quinta parte dos juízes com dois anos de judicatura 3 Poder Judi-
ciário – Tribunais e Juízes do Trabalho – na mesma entrância – e do presidente 
da República, que procede à escolha a partir do rol previamente determinado. A 
lista tríplice elaborada pelo tribunal deve obedecer aos dois requisitos previstos 
no art. 93, II, b, da CB (redação anterior à EC n. 45/2004) (...).” (MS n. 24.575, 
Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 15-12-2004, Plenário, DJ de 4-3-2005). 
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1.2.1. TRT – Justiça Itinerante e Câmaras Regionais (art. 115)
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a re-
alização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites 
territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comu-
nitários. 
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, 
constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicio-
nado à justiça em todas as fases do processo. 
1.3. Justiça do Trabalho – Principais Competências (art. 114)
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação da EC n. 
45/2004) 
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito públi-
co externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela EC n. 45/2004).
Atenção!
Supondo que um funcionário público queira entrar com uma ação contra a 
União para discutir algum benefício ou vantagem, a princípio, seria pela Justiça 
do Trabalho; porém, o Supremo Tribunal Federal entende que o servidor que 
mantém com o ente federativo uma relação estatutária não se submete à 
Justiça do Trabalho. 
 “Servidores públicos. Regime temporário. Justiça do Trabalho. Incompetên-
cia. No julgamento da ADI n. 3.395-MC/DF, este Supremo Tribunal suspendeu 
toda e qualquer interpretação do inciso I do art. 114 da CF (na redação da EC 
n. 45/2004) que inserisse, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação 
de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vincula-
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dos por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo. 
As contratações temporárias para suprir os serviços públicos estão no âmbito 
de relação jurídico-administrativa, sendo competente para dirimir os conflitos a 
Justiça comum e não a Justiça especializada.” (Rcl n. 4.872) 
Atenção!
 A Justiça do Trabalho não tem competência para julgar causas que envolvam 
servidor público estatutário e o ente federativo, inclusive o servidor temporário. 
 “A questão central neste recurso é a definição da competência entre a Jus-
tiça Laboral e a comum. Essa definição de competência da Justiça comum ou do 
Trabalho para julgar causas que tratem da complementação de aposentadoria 
paga por entidade fechada de previdência privada tem gerado grandes divergên-
cias na jurisprudência deste Supremo Tribunal. (...) No presente caso, a comple-
mentação de aposentadoria teve como origem um contrato de trabalho já extinto. 
Embora a instituição ex-empregadora seja garantidora da entidade fechada de 
previdência, o beneficiário não mais mantém com ela relação de emprego. E, 
muito menos, com o fundo de previdência. A relação entre o associado e a enti-
dade de previdência privada não é trabalhista. Ela está disciplinada no regula-
mento das instituições. (...) Desse modo, a competência não pode ser definida 
levando-se em consideração o contrato de trabalho já extinto com a ex-empre-
gadora. Assim, entendo que compete à Justiça comum o julgamento da presente 
causa, tendo em vista a inexistência de relação trabalhista entre o beneficiário e 
a entidade fechada de previdência complementar.” (RE n. 586.453)
 “Competência criminal. Justiça do Trabalho. Ações penais. Processo e julga-
mento. Jurisdição penal genérica. Inexistência. Interpretação conforme dada ao 
art. 114, I, IV e IX, da CF, acrescidos pela EC 45/2004. Ação direta de inconsti-
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tucionalidade. Liminar deferida, com efeito ex tunc. O disposto no art. 114, I, IV 
e IX, da CF, acrescidos pela EC 45, não atribui à Justiça do Trabalho competên-
cia para processar e julgar ações penais.” (ADI n. 3.684–MC, Rel. Min. Cezar 
Peluso, julgamento em 1–2–2007, Plenário, DJE de 3–8–2007) 
 VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da rela-
ção de trabalho; (Incluído pela EC n. 45/2004) 
 
 “A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de 
indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de traba-
lho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda 
não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da 
EC 45/2004.” (Súmula Vinculante n. 22) 
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. 
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, 
é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza 
econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as dis-
posições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas 
anteriormente. 
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do in-
teresse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, 
competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. 
Atenção!
Segundo parcela da doutrina, o dispositivo dos §§ 1º e 2º traz uma espécie 
de exceção ao livre acesso ao Poder Judiciário, dispondo que, havendo uma 
divergência decorrente da relação de trabalho, em tese, deve-se tentar uma 
negociação coletiva; caso não haja sucesso, instaura-se um dissídio coletivo. 
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 “No inciso XXXV do art. 5º, previu-se que ‘a lei não excluirá da apreciação do 
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito’. (...) O próprio legislador constituinte 
de 1988 limitou a condição de ter-se o exaurimento da fase administrativa, para 
chegar-se à formalização de pleito no Judiciário. Fê-lo no tocante ao desporto, 
(...) no § 1º do art. 217 (...). Também tem-se aberta exceção ao princípio do livre 
acesso no campo das questões trabalhistas. Entrementes, a norma que versa 
sobre o tema está limitada aos chamados dissídios coletivos, às ações coletivas, 
no que se previu, no § 2º do art. 114 da CF (...). Constata-se, no entanto, que não 
se chegou a exigir, em si, a tentativa de solução da pendência, contentando-se 
a norma com a simples recusa de participação em negociação ou envolvimento 
em arbitragem.” (ADI n. 2.139-MC e ADI n. 2.160-MC, voto do Rel. p/ o ac. Min. 
Marco Aurélio, julgamento em 13-5-2009, Plenário, DJE de 23-10-2009).
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Wellington Antunes.

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