Psicanálise Conceitos Chave

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Psicanálise - Estudo em Casa
Não pretendia formar convicções e sim estimular o pensamento
Pode ser resumida no estudo do inconsciente
Freud ousou colocar os “pensamentos obscuros” sonhos, fantasias e esquecimentos como um problema científico
 O termo psicanálise é usado para se referir a um(a):
Teoria: Conjunto de conhecimentos sistematizados sobre a mente humana
Método Investigativo: Se refere ao método investigativo, que busca o significado oculto manifestado em sonhos, ações, associações livres e atos falhos.
Análise: Forma de tratamento que se dê por meio desse método investigativo.
Também é usada para compreender fenômenos sociais relevantes como: violência, individualismo e etc
Grande parte de sua produção foi baseada em experiências pessoais em consultório
O principal instrumento de trabalho no início das atividades de Freud foi a Sugestão Hipnótica
Ana.O: Paciente importante na história de Freud
Apresentava
Paralisia com Conjuntura Muscular
Inibições
Dificuldades de pensamento
Sintomas iniciaram na mesma época em que ela cuidava do pai enfermo
Freud reparou que nesse mesmo período ela havia tido pensamentos e afeto que se referiam a um desejo reprimido que o pai morresse
Esse desejo reprimido foi substituído pelos sintomas
Ana.O revelou isso em uma sessão de hipnose
Método Catártico: Tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligados a acontecimentos traumáticos, que não foram expressos no momento do acontecimento. Essa liberação de afetos, leva à eliminação dos sintomas.
Técnica de Concentração: Por meio de associação livre o paciente vai falando do problema e fazendo uma rememoração sistemática.
Resistência: Força psíquica que se opõe a tornar consciente questões inconscientes.
Repressão: Processo psíquico que visa encobrir ou fazer desaparecer da consciência uma representação dolorosa.
Teoria sobre o aparelho psíquico:
Inconsciente: 
Atemporal, não existe noções de passado e presente.(Por isso o tereupeuta não tem hora programada para terminar o atendimento)
Tem leis próprias de funcionamento
Guarda conteúdos que já foram conscientes em algum momento, mas foram reprimidos.
Pode ser que esses conteúdos sejam reprimidos mesmo antes de chegar no consciente.
Pré-Consciente: Onde está conteúdos que podem ser acessados pelo consciente, mas não a todo momento.
Consciente: Percepção de mundo exterior, interior e raciocínio. 
Descoberta da Sexualidade Infantil:
Em suas consultas clínicas Freud percebeu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos se referem a conflitos de ordem sexual.
Isso causou repercussão na sociedade puritana da época que achava que a sexualidade se iniciava no período da puberdade
O que poucos entendem é que a erotização na sexualidade infantil, se refere a criança com o próprio corpo da criança, na puberdade que a erotização passa a ser o corpo do outro.
Libído: Para Freud era a energia dos instintos sexuais, só deles.
O Processo:
Nos primeiros tempos de vida o indivíduo tem seus instintos sexuais voltados para a sobrevivência, por isso a relação entre encontrar prazer no próprio corpo.
Fase oral: 
Bebê começa a perceber sua boca como a parte mais sensível
Seu primeiro objeto de ligação afetiva é o seio
Nessa fase as crianças costumam botar tudo na boca
Fase Anal: 2 anos
Quando a criança aprende a controlar seu esfíncter
Sua ligação afetiva se dá pelo produto, existe um valor simbólico nas fezes
Fase Fálica: 3 anos
Quando a criança descobre a diferença entre menino e menina
Nessa fase se dá a organização de diferenciar os sexos e organizam-se os modelos relacionais
Fase do complexo de Édipo
 Período de Latência: Canalização da libído para a fase genital
Fase Genital: Objeto de erotização não é mais si mesmo e sim o outro.
Complexo de Édipo: 
Acontece entre 3 e 5 anos
Acontece inconscientemente
A mãe é o objeto de desejo e o pai é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado
Ele procura então ser o pai e ter a mãe
Escolhendo o pai como modelo de comportamento e passando a internalizar regras impostas pela autoridade paterna
Posteriormente por medo da perda do amor do pai o menino desiste da mãe e ela é trocada pela riqueza do mundo social e cultural
Assim, ele pode participar do mundo social e cultural, pois internalizou as regras do pai
Existe também o édipo feminino
Realidade Psíquica: Podem existir fatos ou acontecimentos relatados em terapia que não aconteceram de fato, mas para o indivíduo curiosamente aquilo assume valor de realidade. A realidade psíquica é o que realmente importa, mesmo que não tenha acontecido de fato
Pulsão: Estado de tensão que busca por meio de um objeto a supressão desse estado.
Eros: Pulsão de vida que abrange as pulsões sexuais de autopreservação. A partir do momento que vc tem uma tensão, ela procura descarregar a tensão.
Tânatos: Pulsão de morte que pode ser autodestrutiva ou se manifestar exteriormente em forma de agressão.
Sintoma: Produção de um comportamento ou pensamento resultante de um conflito psíquico entre os desejos e os mecanismos de defesa.
Ao mesmo tempo que sinaliza busca encobrir a satisfação do desejo.
Teoria do Aparelho Psíquico: Três sistemas de personalidade
Id: 
Onde estão localizadas as pulsões de vida e de morte
Princípio do prazer
Comportamentos extintivos
Super Ego:
Internalização dos limites e proibições da autoridade
 Exigências Sociais e Culturais
Origina-se o Édipo a partir da culpa
Ego:
Equilibra as exigências do superego com as ordens do ego.
É regido pelo princípio da realidade
A busca do prazer vira a busca por evitar o desprazer
Sentimento de Culpa: Princípio que norteia o ego
O indivíduo se sente culpado por algo que fez ou desejou fazer
A culpa se dá pelo juízo de valor do pai que pode culpá-lo com a falta de amor
Por medo dessa perda o indivíduo deixa de fazer mas não deixa de desejar
Origina-se na passagem pelo Complexo de Édipo
Depois disso o indivíduo internaliza o pai no superego, assim uma voz interior nele sempre o dirá o que está errado.
Acontece que o desejo pelo errado não acaba, e assim, se instala o mal estar na civilização.
O id é inconsciente, mas o ego e o superego também tem partes inconscientes.
Essas estruturas são construídas pela história pessoal do indivíduo na sua relação com o outro.
A percepção de um acontecimento da realidade pode ser muito constrangedor ou desorganizador e para evitar este desprazer o ego pode deformar a realidade ou mesmo suprimi-la. Essa deformação pode ser para a própria proteção do aparelho psíquico.
Mecanismos de Defesa: São os processos inconscientes realizados pelo ego para tal.
Essa dissimulação do perigo interno se dá por:
RECALQUE: 
O mais radical dos mecanismos de defesa
O Recalque ignora parte do que foi falado, alterando o sentido do todo
Como quando levamos uma proibição como uma permissão e ignoramos o “não”.
FORMAÇÃO REATIVA:
 Quando o ego inverte o desejo para não ver ele:
Ex: Quando a mãe tem ternura excessiva pelo o filho e o super-protege em excesso quando na verdade sente uma raiva inconsciente dele por atribuir ao menino o motivo do seu insucesso.
REGRESSÃO:
Quando o indivíduo volta para parte anterior do seu desenvolvimento, regride.
Ex: Quando um adulto bem formado vê uma barata, regride sobe na cadeira. Com certeza não é só uma barata que ele está vendo.
PROJEÇÃO: 
É o mais usado frequentemente pelas pessoas
Quando o indivíduo não quer ver algo do seu próprio interior o localiza no outro.
Ex: Quando um aluno critica seus colegas por ser competitivo quando ele mesmo não vê que é o mais competitivo da sala.
RACIONALIZAÇÃO:
Quando o indivíduo para fugir do sentimento de culpa, racionaliza o que fez transferindo a culpa para outrem
Papel da Psicanálise
Trazer os conteúdos do inconsciente para o consciente
São esses conteúdos que definem em grande parte a conduta das pessoas e dos grupos
São esses conteúdos que contribuem para o mal estar e o sofrimento